Arritmias , Síncope e PCR Flashcards

(91 cards)

1
Q

Bloqueio de Ramo

Achado no ECG

A

Alargamento do QRS

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2
Q

Bloqueio de Ramo

Esquerdo, achados no ECG

A
  1. rS em V1
  2. Torre de xadrez da R em V6
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3
Q

Bloqueio de Ramo

Direito, no ECG

A
  1. rsR’ em V1 (orelha de coelho)
  2. Onda S alargada e empastada em V6
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4
Q

ECG

Cálculo da FC (2)

A
  1. Se RR regular: 300/n° de quadradões
  2. Se RR irregular: Quantidade de QRS x 6 (D2 longo)
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5
Q

Taquiarritmias

Taquicardia com onda p sinusal (positiva em D1, D2 e aVF e precede QRS)

A

Taquicardia sinusal

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6
Q

Taquiarritmias

Taquicardia com onda p não sinusal com morfologia única

A

Taquicardia atrial unifocal

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7
Q

Taquiarritmias

Taquicardia atrial multifocal, lembrar de (doença)

A

DPOC Descompensado

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8
Q

Taquiarritmias

Taquicardia com onda F

A

Flutter atrial

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9
Q

Taquiarritmias

V OU F: Flutter atrial é uma taquiarritmia com onda F e RR regular

A

Falso
Pode ser irregular

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10
Q

Taquiarritmias

Taquiarritmias sem onda p, com QRS estreito e RR regular

A

Taqui supra

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11
Q

Taquiarritmias

Taquuicardia sem onda p, com QRS estreito e RR irregular

A

FA

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12
Q

Taquiarritmias

O que pensar em uma FA no paciente com QRS alargado?

A

FA + bloqueio de ramo

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13
Q

Taquiarritmias

Taquicardia sem onda p, sem onda f, com QRS alargado

A

TV

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14
Q

Taquiarritmias

2 tipos de TV

A
  1. Monomórfica
  2. Polimórfica (Torsades de Pointes)
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15
Q

Taquiarritmias

Critérios de instabilidade (4)

A
  1. Dor torácica
  2. Desmaio
  3. Dispneia
  4. Diminuição da PA

4 Ds súbitos

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16
Q

Taquiarritmias

Conduta nas taquis com instabilidade (3)

A

CVE sincronizada
1. 50-100 J no Flutter ou TSV
2. 100 J na TV com pulso
3. 120-200 J na FA

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17
Q

Taquiarritmias

Excessao nas taquis com instabilidade no último ACLS

A

Na TSV: considerar adenosina antes da CVE

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18
Q

Taquicardia Atrial Multifocal

Principal causa

A

DPOC

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19
Q

Taquicardia Atrial Multifocal

Tratamento (2)

A
  1. Tratar causa base
  2. Se instabilidade: verapamil ou beta bloq
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20
Q

Flutter Atrial

Fisiopato

A

Macroreentrada no istmo cavo-tricuspídeo em sentido anti-horário

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21
Q

Flutter Atrial

Tratamento

A

CVE 50-100 J

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22
Q

Taquicardia supraventricular

Fisiopato

A

Circuito de reentrada nodal no NAV

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23
Q

Taquicardia supraventricular

Achados específicos no ECG (2)

A
  1. Pseudo-S em inferiores (D2, D3 e aVF)
  2. Pseudo-R em V1

Pequena onda após o QRS pelo estímulo invertido da reentrada nodal

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24
Q

Taquicardi supraventricular

Epidemiologia

A
  1. Mulher jovem
  2. Desencadeado por drogas
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25
# Taquicardia supraventricular Clínica (2)
1. Palpitações 2. Abuso de cafeína, álcool, anfetamina
26
# Taquicardia supraventricular Conduta
1. Manobras vagais 2. Adenosina EV em flush 6 mg, não resolveu, mais 2 doses de 12 mg (dividir pela metade se acesso central)
27
# Taquicardi supraventricular Tratamento no ambulatório (3)
1. Betabloqueador ou 2. Verapamil Refratário: propafenona, sotalol, ablação cirúrgica
28
# Wolff-Parkinson-White no ECG (2)
1. Onda delta 2. pR curto
29
# Wolff-Parkinson-White Tratamento
Ablação cirúrgica
30
# Fibrilação Atrial Fisiopatologia
Múltiplas microreentradas no átrio Foco na inserção das veias pulmonares (mais comum)
31
# Fibrilação Atrial Holiday Heart Syndrome
Libação alcoólica, que leva a liberação de acetaldeído, que causa FA
32
# Fibrilação Atrial Classificação pela FC (2)
1. Alta resposta (> 100) 2. Baixa resposta (< 60)
33
# Fibrilação Atrial Classificação temporal (4)
1. Paroxística (< 7 dias) 2. Persistente curta (< 1 ano) 3. Persistente long (>= 1 ano) 4. Permanente (optado por manter em FA)
34
# Fibrilação Atrial Classificação anatômica (2)
1. Não valvar 2. Valvar (associada a estenose)
35
# Fibrilação Atrial Classificação ACC + AHA 2023
Estágio 1: Apenas Fatores de Risco Estágio 2: Evidência estrutural ou elétrica que leva a FA (por exemplo: AE aumentado no ECOTT) Estágio 3a: FA Paroxística (< 7 dias) Estágio 3b: Persistente (> 7 dias) Estágio 3c: Persistente de longa duração (>= 1 ano) Estágio 3d: FA após ablação (persiste após o procedimento) Estágio 4: Permanente
36
# Fibrilação Atrial Tratamento ambulatorial (Tripé)
1. Anticoagulação crônica 2. Controle dos fatores de risco 3. Controle da arritmia (ritmo ou frequência)
37
# Fibrilação Atrial V OU F: Há redução da mortalidade ao controlar o ritmo da FA em relação à frequência
Falso
38
# Fibrilação Atrial Perfil de paciente para controlar frequência
FRÁGIL Idoso, assintomático, múltiplas comorbidades, FA recorrente
39
# Fibrilação Atrial Perfil de paciente para controlar ritmo
HÍGIDO Jovem, sintomático, poucas comorbidades, primeira tentativa
40
# Fibrilação Atrial Dois perfis de paciente em que é objetivamente melhor controlar RITMO
1. FA recente 2. ICFEr
41
# Fibrilação Atrial Terapias para controle de ritmo (3)
1. Com cardiopatia estrutural: Amiodarona ou Propafenona 2. Sem cardiopatia: Sotalol e propafenona 3. Opção não farmacológica: ablação
42
# Fibrilação Atrial Alvo na FC para controle de frequência
110 bpm
43
# Fibrilação Atrial Tratamento ambulatorial com controle de frequência (4)
1. Betabloq 2. BCC 3. Digoxina 4. Amiodarona (se contraindicada as outras)
44
# Fibrilação Atrial TTO ambulatorial, sempre anticoagular, sem olhar CHA2DS2VASC se: (4)
**1. FA valvar** 2. Prótese em valva aórtica 3. Cardiomiopatia 4. Hipertireoidismo descompensado
45
# Fibrilação Atrial CHA2DS2VASC
Congestive Heart Disease - IC (1 pt) Hipertesão (1 pt) Age >= 75 a (2 pts) Diabetes (1 pt) Stroke - AVE (2 pts) Vascular DIsease - IAM, DAOP, Placa na aorta (1 pt) Age 65-75 a (1 pt) Sexo feminino
46
# Fibrilação Atrial Pontuação do CHADSVASC para anticoagular (2)
2 PONTOS | Considerar com 1
47
# Fibrilação Atrial V OU F: HASBLED alterado não contraindica anticoagulação
Verdadeiro
48
# Fibrilação Atrial Anticoagular independentemente do CHADSVASC se (3):
1. FA Valvar 2. Amiloidose 3. Cardiomiopatia Hipertrófica (CMH)
49
# Fibrilação Atrial Contraindicaçoes para os novos anticoagulantes (3)
1. FA valvar 2. FA + SAAF Triplo positivo 3. FA + DRC com TFG < 30
50
# Fibrilação Atrial Tratamento no PS, pct instável, após CVE (2)
Anticoagular com CHADSVASC Avaliar controle de ritmo x frequencia
51
# Fibrilação Atrial No PS, se estável (5)
1. Tratar causa base se houver 2. Se < 48h de FA: cardioverão farmacológica ou elétrica 3. >= 48h ou desconhecido: ECO TE 4. Se há trombo ou ECO TE não disponível: controle da FC + Anticoagular por 3 semanas 5. Sem trombo = CVE
52
# Taquicardias Ventriculares Classificação (2)
1. Sustentada (> 30 s ou instabilidade) 2. Não sustentada
53
# Taquicardias Ventriculares Conduta na TV estável (3)
1. Procainamida 2. Amiodarona 3. Sotalol | PAS
54
# Taquicardias Ventriculares Se Torsades de Pointes, conduta além da PAS
Sulfato de magnésio Se não der certo: lidocaína
55
# Taquicardias Ventriculares Risco do QT longo
Levar a Torsades de Pointes e morte súbita
56
# Taquicardias Ventriculares Causas adquiridas de QT longo (3)
1. Hipocalemia 2. Hipomagnesemia 3. Medicamentos
57
# Taquicardias Ventriculares Medicamentos que levam a aumento do QT (8)
1. Azitromicina 2. Levofloxacino 3. Sotalol 4. Propafenona 5. Haloperidol 6. Risperidona 7. Amitriptilina 8. Hidroxicloroquina
58
# Bradiarritmias Definição
FC < 50-60 bpm
59
# Bradiarritmias Causas de bradi sinusal
1. Fisiológicas (atleta, sono) 2. IAM de coronária direita 3. Hipotireoidismo 4. Medicamentoso
60
# Bradiarritmias Tratamento das benignas
Tratar causa base +- atropina
61
# Bradiarritmias Classificação BAV (6)
1. BAV 1° grau 2. BAV 2° Grau mobitz I 3. BAV de 2° grau mobitz II 4. BAV 2° grau 2:1 5. BAV avançado 6. BAVT | Malignos a partir de mobitz II
62
# Bradiarritmias BAV de 1° grau definição
Alargamento de pR constante sem nunca bloquear
63
# Bradiarritmias BAV de 1° ou de 2° mobitz I, TTO (2)
1. Assintomático: nada 2. Sintomático: Atropina
64
# Bradiarritmias BAV 2° grau mobitz I, definiçao
pR alargando progressivamente, até bloquear
65
# Bradiarritmias BAV de 2° grau mobitz II definição
pR constante, que bloqueia do nada
66
# Bradiarritmias Causas de mobitz II (5)
DANO ESTRUTURAL AO FEIXE DE HISS 1. Isquemia 2. Chagas 3. DHE 4. Cardiopatia estrutural 5. Doença degenerativa
67
# Bradiarritmias Tratamento dos BAVs malignos
Marca-passo
68
# Bradiarritmias BAV de 2° 2:1, definição
1 onda p normal, outra bloqueada
69
# Bradiarritmias Como diferenciar BAV mob 1 de BAV 2° 2:1
Estudo eletrofisiológico
70
# Bradiarritmias Se bloqueios >= 3:1, nome
BAV avançado
71
# Bradiarritmias BAVT definição
Dissociação entre onda p e complexo QRS
72
# Bradiarritmias Causas de BAVT (7)
1. Congênito 2. Isquemia 3. Crdiopatia estrutural 4. DHE 5. Degeneração do NAV 6. Chagas 7. Medicamentos (ex: tricíclicos)
73
# Bradiarritmias Pelo ACLS, se bradi instável (3)
1. Atropina EV 1 mg a cada 3-5 min (máx 3 mg) 2. Se ineficaz, Marca-passo transcutaneo (depois transvenoso) ou dopamina ou adrenalina 3. MP definitivo programado
74
# Síncopes Definição
Perda súbita de consciência e tônus não traumática com recuperação espontânea e completa
75
# Síncopes Diferença com convulsão (2)
Síncope não pode ter: 1. Mordedura de língua 2. Movimento tônico, repetitivo, simétrico
76
# Síncopes Classificação (3)
1. Neuromediada 2. Ortostática 3. Cardiogênica
77
# Síncopes Fisiopatologia Síncope neuromediada
Exacerbação parassimpática
78
# Síncopes Clínica da neuromediada (5)
1. Mulher < 40 anos 2. Episódios recorrentes 3. Fator desencadeante define o subtipo 4. Com pródromo 5. Melhora rápida após decúbito
79
# Síncopes Síncope neuromediada vasovagal (2)
1. Ortostática 2. Emocional
80
# Síncopes Subtipos da neuromediada (3)
1. Vasovagal 2. Situacional (tosse, espirro, micção) 3. Hiperssensibilidade do seio carotídeo
81
# Síncopes Diagnóstico Síncope Neuromediada
Clínico Tilt test se profissoes de risco (ex: piloto de aviao)
82
# Síncopes TTO síncope neuromediada (4)
1. Ajustar medicações anti-HAS 2. Educação do paciente: elevação de pernas + decúbito durante crises 2. Dieta com ekevada hidratação e liberação de ingesta salina 3. Meias elásticas 4. Refratários: Fludrocortisona, Midodrina
83
# Síncopes Síncope Ortostática: Fisiopatologia
Vasoconstrição periférica insuficiente à mudança posicional
84
# Síncopes Desencadeantes síncope ortostática (4)
1. Pós prandial 2. Ex. Físico 3. Iatrogenia (HCTZ, vasodil.) 4. Neropatia periferica (DM, álcool, desnutrição, etc)
85
# Síncopes Diagnóstico Síncope ortostática
PA em decúbito dorsal e em 3 a 5 minutos de ortostase + se queda da PAS >= 20 ou da PAD >= 10 ou PAS < 90 com sintomas
86
# Síncopes Tratamento síntope ortostática (
Passo a passo Mesmos passos do tratamento da neuromediada
87
# Síncopes Síncope Cardíaca etiologias (2)
1. Jovens: Cardiomiopatia hipertrófica, WPW, QT longo 2. Idosos: IAM, estenose aórtica, BAVT
88
# Síncopes Clínica síncope cardíaca (3)
1. Sem pródromos 2. Durante ex. físico ou posição supina 3. Precedida por palpitação
89
# Síncopes Tratamento síncope cardíaca
Tratar causa de base
90
# Síncopes Abordagem no PS (2)
1. TODOS: ECG 2. ECOTT se suspeita de doença cardíaca estrtural
91
# Síncopes Critérios de internação (3)
1. Sintomas sugestivos de DDx de dor torácica 2. IC descompensada 3. Alterações de ECG