Neurointensivismo e Ética Médica Flashcards

(47 cards)

1
Q

Morte Encefálica

V OU F: No Brasil, é necessário de morte de todo o cérebro para abrir protocolo de ME

A

Verdadeiro

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2
Q

Morte Encefálica

O protocolo Brasileiro é mais _ (sensível/específico)

A

Específico

O mais seguro

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3
Q

Morte Encefálica

V OU F: No Brasil, a ME é pré-requisito para doação de órgãos

A

Verdadeiro

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4
Q

Morte Encefálica

Horário da ME é dado através do horário do _

A

Último exame feito

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Q

Morte Encefálica

Critérios para abrir protocolo de ME (7)

A
  1. Coma não responsivo
  2. Ausência de reatividade supraespinhal
  3. Apneia persistente
  4. Presença de lesão encefálica de causa conhecida, irreversível e capaz de causar morte encefálica (catástrofe neurológica na imagem)
  5. Ausência de fatores confundidores tratáveis
  6. Observação hospitalar de pelo menos 6 horas
    Se causa hipóxico-isquemica, 24h
  7. Estabilidade clínica (T> 35°C, PAM >= 65, SpO2> 94%)
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6
Q

Morte Encefálica

Fatores confundidores (4)

A
  1. DHE ou ácido-básico (Obs: Hipernatremia pode ser causa ou consequência)
  2. Distúrbio endocrinológico
  3. Intoxicação (esperar 12h após sedativos)
  4. Hipotermia central (< 35°C)
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7
Q

Obs: Hipernatremia pode ser

Tempo para esperar após suspender sedativos (2)

A
  1. 12 Horas
  2. Tiopental: 60 horas
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8
Q

Morte Encefálica

Exames do protocolo (4)

A
  1. Exame clínico
  2. Novo exame clínico
  3. Exame complementar
  4. Teste de Apneia

Em qualquer ordem

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9
Q

Morte Encefálica

Exames clínicos condições (5)

A
  1. 2 médicos diferentes
  2. Não envolvidos com transplante
  3. Capacitados (1 ano de experiencia com comatosos + 10 protocolos de ME ou curso de capacitação)
  4. Um deles, preferencialmente: neuro, med intensiva ou med emergência
  5. Intervalo entre eles de 1 hora acima de 2 anos (2 meses a 2 anos: 12 horas; 7 dias a 2 meses: 24h)
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10
Q

Morte Encefálica

No que consiste o exame clínico (6)

A
  1. Verificar coma aperceptivo (Glasgow 3T após estímulo doloroso 4 membros + axial)
  2. Reflexo vestíbulo calórico (se presente, olho vai se dirigir ou fugir do soro no tímpano)
  3. Reflexo fotomotor
  4. Reflexo córneo-palpebral
  5. Reflexo óculo-cefálico (ausência são os olhos de boneca, olho acompanha a rotação passiva
  6. Reflexo de tosse (aspiração traqueal)
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11
Q

Morte Encefálica

Só é permitido fazer o reflexo vestíbulo calórico em 1 dos ouvidos quando

A

Lesão que impeça em 1 dos ouvidos

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12
Q

Morte Encefálica

V OU F: Não é permitido prosseguir com o exame quando o reflexo vestíbulo-calórico não pode ser testado

A

Verdadeiro

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13
Q

Morte Encefálica

NC não testados no protocolo de ME (2)

A
  1. Olfatório
  2. Hipoglosso
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14
Q

Morte Encefálica

Teste de Apneia positivo

A

Ausência de mov respiratórios com pCO2 > 55 mmHg

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15
Q

Morte Encefálica

Teste de Apneia (5)

A
  1. Ventilar e oxigenar adequadamente
  2. Gaso com PCO2 35-45
  3. Desligar ventilador
  4. Observar em 10 minutos se há incursões
  5. Se necessário interromper antes por instabilidade, colher gaso e reconectar ventildor, e ver se nessa gaso já chegou em 55
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16
Q

Morte Encefálica

Exame Complementar, objetivo é mostrar ausência de atividade cerebral, através da (3)

A
  1. Ausência de fluxo sanguíneo
  2. Ausência de atividade eletrica
  3. Ausência de metabolismo/perfusão
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17
Q

Morte Encefálica

Exames possíveis para o exame complementar (4)

A

1. Angiografia cerebral
2. Doppler transcraniano

3. Eletroencefalograma
4. Cintilografia

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18
Q

Morte Encefálica

Horário do Óbito

A

Horário da última prova realizada

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19
Q

Hipertensão Intracraniana

Definição

A

PIC Acima de 22 mmHg por 5 minutos sem interferência de causas externas

20
Q

Hipertensão Intracraniana

Etiologias (3)

A
  1. Aumento de volume de líquor (hidrocefalia)
  2. Aumento do volume cerebral (edema citotóxico/vasogênico)
  3. Lesões intracranianas com efeito de massa (TCE, tumores primários ou secundários, hemorragia intraparenquimatosa
21
Q

Hipertensão Intracraniana

Clínica precoce (6)

A
  1. Cefaleia
  2. Rebaixamento
  3. Vômitos incoercíveis
  4. Papiledema
  5. Alterações visuais
  6. Posturas de descerebração/decorticação
22
Q

Hipertensão Intracraniana

Tríade Clássica (3)

A

TRÍADE DE CUSHING
1. HAS
2. Bradicardia
3. Bradipneia

23
Q

Hipertensão Intracraniana

Pilares do tratamento (3)

A
  1. Monitorização
  2. Prevenção de lesões secundarias
  3. Ação frente a piora de lesão
24
Q

Hipertensão Intracraniana

Monitorização, meio

A

Cateter de PIC (Alvo PIC < 22 mmHg)
- Associado a DVE
- TCE grave com lesão em TC

25
# Hipertensão Intracraniana Prevenção de lesões secundárias - Soft Package (11)
1. Cabeceira elevada 2. Posicionar adequadamente colar cervical e TOT 3. Preferir cateter central femoral em fase aguda 4. Evitar hipotensão com PAS > 110 e PAM 80-90 5. PPC = PAM-PIC (alvo 60-70) 6. SpO2 >= 94 7. Sedoanalgesia leve 8. Normocapnia 9. Evitar hiponatremia (limite superior) 10. Normotermia 11. Euglicemia (140-180)
26
# Hipertensão Intracraniana Primeira linha terapêutica (3) | Medidas básicas de prevenção insuficientes
1. Terapia osmótica (salgadão ou manitol) 2. IOT + Sedação com RASS-5 3. Normocapnia
27
# Hipertensão Intracraniana Se linhas de tratamento não efetivas
Avaliar abordagem cirúrgica | Neurocir
28
# Hipertensão Intracraniana Segunda linha de TTO (5) | Refratário a primeira
1. Rever medidas de 1ª 2. Repetir TC 3. Considerar monitorização invasiva 4. DVE e drenagem liquórica 5. Hiperventilação se eminência de herniação
29
# Hipertensão Intracraniana Terceira linha TTO (8)
1. Rever medidas 1ª e 2ª linha 2. Repetir TC 3. Monitorização invasiva 4. Hiperventilação moderada 5. Coma barbitúrico 6. Hipotermia terapêutica 7. Avaliar craniectoia descompressiva 8. Avaliar indicação de paliativos
30
# Cuidados Paliativos V OU F: Cuidados paliativos são estabelecidos exclusivamente na ausência de cuidados curativos
FALSO!!
31
# Cuidados Paliativos V OU F: Cuidados paliativos são estabelecidos exclusivamente na ausência de cuidados curativos
FALSO!!
32
# Cuidados Paliativos Indicações (4)
1. Melhorar qualidade de vida 3. Prevenção e alívio do sofrimento 4. Tratamento de sintomas físicos, emocionais, espirituais respeitando valores do paciente e familiares 5. Todo paciente no momento do diagnóstio de uma condição incurável com potencal ameaçador a vida
33
# Cuidados Paliativos Decisão compartilhada
Conversar sobre prognóstico com a família, instrumentalizar com informação sobre a evolução da doença, informar sobre o planejamento terapêutico. Decidir sobre medidas invasivas e suporte avançado de vida | NÃO É DELEGAR PRA FAMÍLIA A DECISÃO
34
# Cuidados Paliativos Levar em consideração ao tomar a decisão de cuidados paliativos exclusivos (3)
1. Diretivas antecipadas de vontade do paciente 2. Irreversibilidade da doença 3. Sinais gerais de mau prognóstico com escalas de funcionalidade (ECOG, KPS, PPI)
35
# Cuidados Paliativos Escala de performance ECOG (5)
ECOG 0: Atv. normal ECOG 1: Sintomas de doença, mas realiza atividades basais ECOG 2: Fora do leito mais de 50% do tempo ECOG 3: No leito a maioria do tempo ECOG 4: Restrito ao leito
36
# Cuidados Paliativos Manter dieta ou não? (2)
1. Evoluindo para fase ativa de morte = suspender 2. Dieta não está trazendo benefícios = suspender
37
# Comunicação de Más Noticias Protocolo SPIKES
Setting-up (preparar a reunião) Perception (ouvir a percepção dos familiares) Invitation (Perguntar o quanto os familiares querem ouvir) Knowledge (deixar os familiares cientes da má noticia) Emotion (acolher) Strategy and Summary (Negociar, programar os próximos passos e esclarecer dúvidas)
38
# Comunicação de Más Noticias Cerco do silêncio por parte da família, o que fazer (5)
1. Entender a motivação da família 2. Cuidado para não haver quebra de vínculo 3. É direito do paciente de saber sobre o diagnóstico 4. Oferecer equipe multi 5. Planejar o momento de contar
39
# Aspectos Médicos-Legais Eutnásia
Provocação da morte de paciente terminal ou incurável
40
# Aspectos Médicos-Legais Distanásia
Prolongmento artificial da vida causando sofrimento sem benefício
41
# Aspectos Médicos-Legais Ortotanásia
Morte como desfecho natural da vida, grantindo bem estar e dignidade
42
# Aspectos Médicos-Legais Mistanásia
Morte por falta de assistência
43
# Aspectos Médicos-Legais Princípios a serem respeitados nos cuidados de um paciente (4)
1. Beneficiência 2. Não-Maleficência 3. Justiça 4. Autonomia
44
# Cuidado Paliativo - Controle de Sintomas Dor total
Fatores psicológicos, espirituais e físicos da dor
45
# Cuidado Paliativo - Controle de Sintomas Manejo da dor (5)
1. Associar opioides a analgésicos simples 2. Evitar anti-inflamatório de longa data 3. Outros fármacos 4. Radioterapia anti-álgica 5. Cirurgia com proposta paliativa 6. Manejo de efeitos colaterais dos opioides
46
# Cuidado Paliativo - Controle de Sintomas Manejo de Dispneia (6)
1. Primeira linha: opioides em doses baixas 2. Oxigenoterapia 3. Ansiolíticos 4. Medidas para controe de secreção farmacológias e ambientais 5. Refratários: sedação com benzo 6. Extubação paliativa é uma possibilidade | Buscar e tratar causa base se houver!!
47
# Cuidado Paliativo - Controle de Sintomas V OU F: Sedação paliativa abrevia o tempo de vida
Falso