Audiologia E Triagem Auditiva Neonatal Flashcards

1
Q

Consequências de deficiência auditiva na infância

A

Prejuízos no desenvolvimento da criança.
Dificuldades de comunicação, cognição, comportamento, desenvolvimento sócio emocional , escolar e redução de oportunidades vocacionais

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2
Q

Triagem auditiva neonatal universal (TANU) (teste da orelhinha)

A

Sua realização permite diagnóstico e intervenção precoces, mas não garante audição normal por toda a infância.
A intervenção exige ação multidisciplinar, com a participação de fonoaudiólogos, psicólogos, pediatras, neurologistas e otorrinolaringologistas

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3
Q

Quais são os objetivos da avaliação audiológica?

A

1) Obter o limiar auditivo (mínima intensidade percebida pelo paciente)
2) Avaliar quantitativa e qualitativamente a audição
3) Realizar topo diagnóstico da lesão auditiva
4) Realizar exames de monitorização de perda auditiva
5) Detectar deficiência auditiva (D.A) precocemente
6) Auxiliar na indicação de aparelhos de amplificação sonora individual (AASI)
Possibilidade de realização de algum dos testes para avaliação da audição em qualquer faixa etária em qualquer condição que o paciente se encontra

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4
Q

Quais são as vantagens dos exames de uma avaliação audiológica?

A

1) Cada exame avalia uma porção auditiva, com objetivos diversos e se complementam
2) Indolores
3) Não invasivos
4) Sem efeitos colaterais
5) Sem necessidade de dieta
6) Poucas contraindicações

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5
Q

O que é necessário para se realizar uma audiometria tonal?

A

1) Local de teste
2) Cabina acústica
3) Audiômetro (equipamento eletrônico produtor de tons puros)
4) Examinador (fonoaudiólogo ou otorrino)

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6
Q

Por que é importante realizar programas de triagem?

A

1) Separar pessoas aparentemente normais das provavelmente doentes
2) Simples, barato, confiável e válido
3) Positivos ou suspeitos: médico para diagnóstico e tratamento
Obs: Os programas não fazem diagnóstico e o problema deve ser importante para justificar o custo

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7
Q

Indicadores de risco para deficiência auditiva ( JCIH e COMUSA)

A

1) Queixa familiar: alteração na audição, fala ou atraso de desenvolvimento
2) História familiar de DA sensorioneural congênita
3) UTI neonatal 5 dias, exposição a ototóxicos ou diuréticos de alça e hiperbilirrubinemia
4) Infecções intra-uterinas (ex:herpes)
5) Anomalias craniofaciais
6) Síndromes que incluam DA sensorioneural ou condutiva permanente
7) Síndromes associadas com DA progressiva ou tardia (ex: neurofibromatose)
8) Doenças neurodegenerativas (ex: Síndrome de Hunter)
9) Infecções pós-natais associadas com DA sensorioneural (ex: meningite)
10) Traumatismo craniano (ex: fratura do osso temporal)
11) Quimioterapia

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8
Q

Outros fatores que também podem indicar risco de deficiência auditiva

A

1) Otite média com efusão recorrente ou persistente até pelo menos 3 meses
2) Consanguinidade dos pais
3) Uso de drogas ou álcool pelos pais, especialmente na fase de concepção e gestação

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9
Q

Emissões Otoacústicas (EOA)

A

1) Detecta alterações nas CCE da cóclea
Interferência: Orelha externa, orelha média, mielinização de vias auditivas

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10
Q

PEATE / BERA

A

1) Qualquer faixa etária em
qualquer estado de vigília
ou consciência
2) Método objetivo e não
invasivo
3) Eletrodos de superfície
captam potenciais
auditivos, após sequência
de estímulos sonoros
4) Registra atividade
eletrofisiológica do nervo
coclear ao colículo
inferior, em 7 ondas

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11
Q

Quando suspeitar de deficiência auditiva (DA)?

A

1) 0 a 6 meses:
a) Não acorda com sons intensos
b) Não acalma com a voz da mãe
c) Não fica atenta a sons
d) Não procura fonte sonora lateralmente (a partir de
3 meses)

2) Cessa BALBUCIO aos 6 meses
3)Não desenvolve linguagem oral
4) Alterações na fala ou na voz

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12
Q

Dificuldades na suspeita de deficiência auditiva (DA)

A

1) Perdas auditivas unilaterais:
a) Desenvolvimento de linguagem oral e reações comportamentais nos padrões normais
b) Nem sempre percebida pelos pais
2) Perdas auditivas leves e moderadas:
a) Não detectadas pela avaliação comportamental
b) Há reação a estímulos sonoros de média intensidade

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13
Q

Interpretação do audiograma da audiometria tonal

A

1) Frequências (Hz): abscissa
2) Intensidade (dB): ordenada
3) Orelha direita e orelha esquerda separadamente

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14
Q

Interpretação dos resultados de uma audiometria tonal

A

Grau de perda: (Davis e Silverman, 1978)
a) NORMAL: de 0 a 20 dB
b) LEVE: de 25 a 40 dB
c) MODERADA: de 41 a 70 dB
d) SEVERA: de 71 a 90 dB
e) PROFUNDA: superior a 91 dB
Obs: Em crianças, o normal é até 15dB

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15
Q

Tipos de perda Auditiva

A

1) Condutiva: VA (via aérea) alterada e VO (via óssea) normal
a) Orelha Externa ou Média comprometida

2) Sensorioneural: VA e VO alteradas, na mesma intensidade
a) Coclear: orelha interna
ou
b) Retrococlear: nervo auditivo ou vias auditivas centrais)

3) Mista: VA alterada e VO alterada com diferença superior a 15 dB entre as duas
a) comprometimento de Orelha MÉDIA e Interna

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16
Q

Como prosseguir com uma criança com suspeita de deficiência auditiva?

A

1) Posicionamento anterior na sala de aula, distante de portas e
janelas (ruído competitivo)
2) Investigar perda auditiva sempre que observar distração
3) Procurar tratamento sempre que estiver em crise para evitar
perda de informações auditivas
4) Casos de permanência da perda, sugerir AASI mesmo para
perdas leves

17
Q

Próteses osteoancoradas

A

DA condutiva ou mista bilateral por:
1) Infecção crônica
2) Meato acústico externo ausente ou estreito por:
a) Mal formação congênita
b) Infecção
c) Cirurgia

18
Q

Quando é necessário o implante coclear?

A

Deficiência auditiva sensorioneural profunda

19
Q

Tratamentos médicos e fonoaudiológicos disponíveis para DA

A

1) Depende do tipo, local da lesão e faixa etária
a) Medicamentos
b) Cirúrgico
c) Dispositivos de Amplificação Sonora
2) Aparelho de Amplificação Sonora Individual
3) Estimuladores Osteoancorados
4) Implantes semi ou completamente
implantáveis

5) Libras
6) Terapia Fonoaudiológica

20
Q

Implante de Tronco Encefálico

A

DASN por tumor de nervo auditivo bilateral (neurofibromatose)

Agenesia ou mal formação coclear