Aula_13 Flashcards
(119 cards)
(CEBRASPE / TC-DF – 2021) A respeito de mandado de segurança, ação popular e ação civil pública,
julgue o item a seguir.
De acordo com o STF, é lícito ao Poder Judiciário, em situações excepcionais, determinar que a
administração pública adote medidas assecuratórias de direitos constitucionalmente reconhecidos como
essenciais.
A questão vai ao encontro do entendimento do STF exarado quando do julgamento do RE 669.635 AgR (Rel.
Min. Dias Toffoli, j. 17.03.2015), conforme o trecho transcrito a seguir:
O Poder Judiciário, em situações excepcionais, pode determinar que a administração pública adote medidas
assecuratórias de direitos constitucionalmente reconhecidos como essenciais, sem que isso configure
violação do princípio da separação dos poderes, inserto no art. 2o da CF.
Com isso, em se tratando de situações excepcionais atinentes a direitos essenciais, a ingerência do Poder
Judiciário na Administração Pública não afronta o princípio constitucional da separação dos Poderes.
Questão correta.
(CEBRASPE / TCE-RJ - 2021) Com relação a aspectos constitucionais, legais, doutrinários e
jurisprudenciais do direito financeiro, julgue o item subsequente.
Caso o Poder Executivo estadual discorde de proposta orçamentária encaminhada pelo Tribunal de Justiça
do Estado do Rio de Janeiro que obedece aos limites estipulados na lei de diretrizes orçamentárias, o
governador não poderá alterar essa proposta ao encaminhar o projeto de lei orçamentária anual à
Assembleia Legislativa.
O art. 99 da CF/88 assegura ao Poder Judiciário a autonomia administrativa e financeira. Com isso, o Poder
Executivo não pode realizar qualquer tipo de ingerência ou alteração na proposta orçamentária elaborada
pelo Judiciário. Contudo, é bom frisar que os tribunais devem elaborar suas propostas orçamentárias dentro
dos limites estipulados na Lei de Diretrizes Orçamentárias (art. 99, § 1o, CF/88). Questão correta.
(CESPE / PGE-PE – 2019) São órgãos do Poder Judiciário, entre outros, os tribunais militares, o
Tribunal Superior do Trabalho e os juízes eleitorais.
O art. 92 da Carta Magna arrola os órgãos do Poder Judiciário, dentre os quais encontram-se os previstos no
enunciado:
Art. 92. São órgãos do Poder Judiciário:
I - o Supremo Tribunal Federal;
I- A o Conselho Nacional de Justiça; (Incluído pela Emenda Constitucional no 45, de 2004)
II - o Superior Tribunal de Justiça;
II-A - o Tribunal Superior do Trabalho; (Incluído pela Emenda Constitucional no 92, de
2016)
III - os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais;
IV - os Tribunais e Juízes do Trabalho;
V - os Tribunais e Juízes Eleitorais;
VI - os Tribunais e Juízes Militares;
VII - os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios.
Questão correta.
(CESPE / TJDFT – 2019) No Poder Judiciário, composto majoritariamente por juízes de carreira, há
um instituto que visa à oxigenação de ideias, ao ampliar sua representatividade. Todavia, alega-se que o
referido instituto pode ser um meio de perpetrar a prática de nepotismo, porque os seus critérios legais
para a assunção ao cargo da magistratura são formais, não prevendo requisitos qualitativos. Logo, critérios
subjetivos e discricionários podem privilegiar candidatos que detenham heranças de capitais simbólicos.
Willian Carneiro Bianeck. A porta dos fundos do Judiciário: o quinto constitucional e o nepotismo. Internet:
(com adaptações).
É correto afirmar que o quinto constitucional, referido no texto, será composto por membros do Ministério
Público e da advocacia que
a) tenham, pelo menos, dez anos de carreira, para atuar em todos os tribunais superiores.
b) tenham, pelo menos, cinco anos de efetiva atividade profissional e reputação ilibada.
c) sejam indicados em lista tríplice pelos respectivos órgãos de classe.
d) serão nomeados após escolha, pelo Poder Executivo, a partir de lista tríplice enviada pelo respectivo
tribunal.
e) serão nomeados após escolha, pelo STJ, a partir de lista sêxtupla indicada pelos órgãos de representação
das respectivas classes.
A questão cobra o conhecimento do “quinto constitucional”, que, como diz o enunciado, tem como objetivo
“oxigenar”o Poder Judiciário, ao permitir o ingresso de membros da advocacia e do Ministério Público nos
tribunais. Analisaremos, a seguir, cada uma das assertivas.
Letra A: errada. Alguns tribunais superiores não obedecem à regra do quinto constitucional: STF, STM e TSE.
O STJ também não obedece a essa regra. Um terço dos seus membros é selecionado conforme o dispositivo
a seguir:
Art. 104, Parágrafo único. Os Ministros do Superior Tribunal de Justiça serão nomeados
pelo Presidente da República, dentre brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de
sessenta e cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, depois de aprovada a
escolha pela maioria absoluta do Senado Federal, sendo:
I - um terço dentre juízes dos Tribunais Regionais Federais e um terço dentre
desembargadores dos Tribunais de Justiça, indicados em lista tríplice elaborada pelo
próprio Tribunal;
II - um terço, em partes iguais, dentre advogados e membros do Ministério Público Federal,
Estadual, do Distrito Federal e Territórios, alternadamente, indicados na forma do art. 94.
Letras B e C: erradas. O art. 94, que trata do “quinto constitucional”, prevê que “um quinto dos lugares dos
Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais dos Estados, e do Distrito Federal e Territórios será composto de
membros, do Ministério Público, com mais de dez anos de carreira, e de advogados de notório saber jurídico
e de reputação ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade profissional, indicados em lista sêxtupla
pelos órgãos de representação das respectivas classes”.
Letra D: correta. De fato, o parágrafo único do art. 94 da Carta Magna prevê que “recebidas as indicações,
o tribunal formará lista tríplice, enviando-a ao Poder Executivo, que, nos vinte dias subsequentes,
escolherá um de seus integrantes para nomeação”.
Letra E: errada. Os membros do quinto constitucional serão nomeados após escolha, pelo Presidente da
República, a partir de lista tríplice indicada pelo próprio tribunal. Essa lista tríplice, por sua vez, é elaborada
a partir da lista sêxtupla encaminhada pelos órgãos de representação das classes dos membros do Ministério
Público e dos advogados.
O gabarito é a letra D.
(CESPE / EMAP – 2018) A inamovibilidade dos juízes é uma garantia não absoluta.
A inamovibilidade é uma garantia conferida aos juízes pelo art. 95, II, da Constituição. Pode ser excepcionada
em caso de interesse público. Nesse caso, o ato de remoção do magistrado fundar-se-á em decisão por voto
da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa
(art. 93, VIII, CF). Questão correta.
(CESPE / EMAP – 2018) Aos juízes, ainda que em disponibilidade, é vedado o exercício de qualquer
outro cargo ou função pública.
Em regra, aos juízes é vedado o exercício de qualquer outro cargo ou função pública, ainda que em
disponibilidade. Todavia, a Carta Magna admite uma exceção: permite aos magistrados o exercício de uma
função de magistério (art. 95, I, CF). Questão errada.
(CESPE / TRT 7
a Região – 2017) A CF dispõe que um quinto (regra do quinto constitucional) ou um
terço (regra de um terço) dos membros de alguns tribunais serão, obrigatoriamente, oriundos do
Ministério Público e da advocacia.
A partir dessa informação, assinale a opção em que o primeiro tribunal deve respeitar a regra do quinto
constitucional para a sua composição, e o segundo, deve respeitar a regra de um terço.
a) tribunal regional federal / tribunal de justiça de estado
b) STJ / TSE
c) tribunal regional federal / STF
d) Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios / STJ
O quinto constitucional deverá ser observado pelos TRFs, TJs, TRTs e TST. Isso significa que um quinto (1/5)
das vagas desses Tribunais será reservada para advogados e membros do Ministério Público.
No STJ, observa-se a regra do terço constitucional, uma vez que um terço (1/3) das vagas nesse Tribunal está
reservada para advogados e membros do Ministério Público.
O gabarito é a letra D.
(CESPE / TRE-BA – 2017) O corregedor de um tribunal regional eleitoral (TRE), ao analisar o
regimento interno desse órgão, verificou que diversos dispositivos estavam em desacordo com as normas
estabelecidas pela Constituição Federal de 1988 (CF) e que, por essa razão, seria necessário elaborar um
novo regimento.
Tendo em vista os preceitos estabelecidos na CF, nessa situação hipotética, a competência privativa para
a elaboração do novo regimento interno do TRE será do:
a) Supremo Tribunal Federal, em razão de sua hierarquia constitucional sobre o TRE.
b) Superior Tribunal de Justiça, tendo em vista que o Supremo Tribunal Federal cuida exclusivamente de
questões constitucionais.
c) Congresso Nacional, por ser o órgão responsável pelo processo legislativo, que cria e edita normativas.
d) Tribunal Superior Eleitoral, em decorrência da hierarquia constitucional sobre o TRE.
e) referido TRE, que deverá observar as normas de processo e as garantias processuais das partes ao elaborar
a referida peça normativa.
Segundo o art. 96, I, alínea “a”, CF/88, compete privativamente aos tribunais do Poder Judiciário “elaborar
seus regimentos internos, com observância das normas de processo e das garantias processuais das partes,
dispondo sobre a competência e o funcionamento dos respectivos órgãos jurisdicionais e administrativos”.
Assim, cada tribunal deve elaborar seu próprio regimento interno. Na situação apresentada, o próprio TRE é
que irá elaborar o seu regimento interno.
O gabarito é a letra E.
(CESPE / TRE-PE – 2017) De acordo com a CF, ao juiz
a) é permitido dedicar-se à atividade político-partidária, desde que ele esteja em disponibilidade;
b) que esteja em disponibilidade é permitido exercer qualquer outro cargo público;
c) é permitido receber custas em processo judicial, desde que ele esteja em disponibilidade.
d) é garantida a vitaliciedade, que, no primeiro grau, será adquirida após dois anos de exercício.
e) é garantida a inamovibilidade, ainda que haja motivo de interesse público que recomende sua remoção.
A questão cobra as garantias e as vedações aos juízes previstas pela CF/88.
Letra A: errada. A Carta Magna veda, aos juízes, dedicar-se à atividade político-partidária (art. 95, parágrafo
único, III, CF).
Letra B: errada. É vedado aos juízes exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma
de magistério (art. 95, parágrafo único, I, CF).
Letra C: errada. A vedação ao recebimento de custas é aplicável a todos os juízes, inclusive àqueles que
estejam em disponibilidade.
Letra D: correta. Os juízes gozam das seguintes garantias (art. 95, CF):
I - vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após dois anos de exercício,
dependendo a perda do cargo, nesse período, de deliberação do tribunal a que o juiz estiver
vinculado, e, nos demais casos, de sentença judicial transitada em julgado;
II - inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, na forma do art. 93, VIII, CF;
III - irredutibilidade de subsídio, ressalvadas as exceções previstas pela Constituição
Federal.
Letra D: errada. Caso haja interesse público, o juiz poderá ser removido, por voto da maioria absoluta do
respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa (art. 93, VIII, c/c art. 95, II,
CF).
O gabarito é a letra D.
(CESPE / ANVISA – 2016) Apesar de não possuírem sua própria Constituição, os municípios, em
simetria com os estados, desempenham as funções dos Poderes Executivo, Judiciário e Legislativo, em
razão da autonomia administrativa estabelecida no texto da CF.
No âmbito municipal, não há Poder Judiciário. Questão errada.
(CESPE / TCE-PR – 2016) De acordo com a jurisprudência do STF, assinale a opção correta acerca da
regra do quinto constitucional.
a) Não afrontará o princípio da simetria a norma que, presente em Constituição estadual, imponha a
sabatina, pela assembleia legislativa do estado, do candidato escolhido pelo Poder Executivo a partir de lista
tríplice para preenchimento de vaga em tribunal de justiça destinada ao quinto constitucional.
b) A inobservância, pelo tribunal, da regra do quinto constitucional para preenchimento de sua composição
provoca a nulidade de seus julgamentos, por força do princípio do juiz natural.
c) O juiz de tribunal regional eleitoral ocupante de vaga destinada à advocacia estará impedido de concorrer
ao quinto constitucional para preenchimento de vaga no tribunal de justiça de estado também destinada à
advocacia.
d) Os tribunais de justiça possuem a prerrogativa de, fundamentada e objetivamente, devolver a lista
sêxtupla encaminhada pela Ordem dos Advogados do Brasil para preenchimento de vaga destinada à
advocacia quando faltar a algum dos indicados requisito constitucional para a investidura.
e) O quinto constitucional que destina parcela das vagas de um tribunal à advocacia não se estende aos
tribunais regionais do trabalho.
Letra A: errada. Na ADI no 4150, o STF decidiu que o processo de escolha dos membros dos Tribunais de
Justiça oriundos do “quinto constitucional” é exaustivamente descrito pelo art. 94, CF/88.1 Nesse sentido,
não pode a Constituição Estadual impor a aprovação pela Assembleia Legislativa daquele que foi escolhido
pelo Poder Executivo a partir de lista tríplice para preenchimento de vaga no Tribunal de Justiça.
Letra B: errada. Segundo o STF, a não observância da regra do “quinto constitucional” para o provimento dos
cargos do Tribunal não gera nulidade dos seus julgamentos.
Letra C: errada. De acordo com o STF, não há, na legislação vigente, nenhum impedimento a que ocupante
do cargo de juiz no TRE na vaga destinada aos advogados concorra ao cargo de desembargador pelo “quinto
constitucional” em Tribunal de Justiça
Letra D: correta. É esse o entendimento do STF. Os Tribunais de Justiça têm a prerrogativa de devolver a lista
sêxtupla encaminhada pela OAB, desde que falte a algum dos indicados requisito constitucional para a
investidura, fundada a recusa em razões objetivas
Letra E: errada. O quinto constitucional é regra que se estende, sim, aos Tribunais Regionais do Trabalho,
desde a promulgação da EC no 45/20045
O gabarito é a letra D.
(CESPE / TCE-PA – 2016) O interesse público pode motivar a remoção de juiz de tribunal de justiça.
Os juízes gozam da garantia da inamovibilidade, que, todavia, não é absoluta. É possível a remoção de
magistrado em virtude de interesse público, por decisão da maioria absoluta do Tribunal ao qual está
vinculado ou maioria absoluta do CNJ. Questão correta.
(CESPE / TRT 8a Região – 2016) Com referência à estrutura e ao funcionamento do Poder Judiciário,
assinale a opção correta.
a) Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) são nomeados pelo presidente da República após
aprovação do Congresso Nacional.
b) É permitido aos servidores do Poder Judiciário cumprir atos de expediente, sendo-lhes vedado realizar
atos administrativos.
c) O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) é órgão do Poder Executivo, embora atue como instância correcional
do Poder Judiciário.
d) São garantias da magistratura a inamovibilidade, a irredutibilidade de subsídios e a vitaliciedade.
e) O Tribunal de Contas da União é órgão superior do Poder Judiciário.
Letra A: errada. Os Ministros do STF são nomeados pelo Presidente da República após aprovação pelo
Senado Federal.
Letra B: errada. Segundo o art. 93, XIV, CF/88, os servidores do Poder Judiciário receberão delegação para a prática de atos de administração e atos de mero expediente sem caráter decisório.
Letra C: errada. O CNJ integra a estrutura do Poder Judiciário, na condição de órgão de controle interno.
Letra D: correta. São garantias da magistratura: a vitaliciedade, a inamovibilidade e a irredutibilidade de
subsídios.
Letra E: errada. O TCU não integra o Poder Judiciário. Trata-se de órgão autônomo e independente.
O gabarito é a letra D.
(CESPE / TJDFT – 2014) O juiz de primeiro grau adquire vitaliciedade após dois anos de exercício no
cargo; depois disso, ele só perderá o cargo mediante deliberação da maioria simples do tribunal a que
estiver vinculado ou por sentença judicial transitada em julgado.
Uma vez adquirida a vitaliciedade (após 2 anos de exercício), o juiz somente perderá o cargo em virtude de
sentença judicial transitada em julgado. Questão errada.
(CESPE / TJDFT – 2014) Somente depois de decorridos dois anos do afastamento do cargo por
exoneração ou aposentadoria, poderá o juiz exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou.
O período de “quarentena” é de 3 anos. Assim, após 3 anos do afastamento, o juiz poderá exercer a
advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou. Questão errada.
(CESPE / TJ-SE – 2014) Um desembargador do TJ-SE que se tenha afastado do cargo por
aposentadoria ou exoneração não poderá exercer a advocacia antes de decorridos três anos desse fato.
Os juízes podem exercer a advocacia imediatamente após se afastarem do cargo. O que não é autorizado é
que o juiz exerça a advocacia no juízo ou tribunal do qual tenha se afastado. Para isso, ele precisa aguardar
3 anos do afastamento.
Na situação apresentada pela banca, o desembargador do TJ-SE poderá exercer a advocacia imediatamente
após ter deixado o cargo. Perceba que a questão está apenas dizendo que ele irá advogar (e não que ele irá
advogar no tribunal do qual se afastou!). Questão errada.
(CESPE / ANTAQ – 2014) O estatuto da magistratura deve ser regulado por lei complementar, cuja
proposição é de iniciativa do Supremo Tribunal Federal.
Segundo o art. 93, CF/88, lei complementar, de iniciativa do STF, disporá sobre o Estatuto da Magistratura.
Questão correta.
(CESPE / TJ-CE – 2014) A CF estabelece vedação absoluta a que os juízes exerçam a advocacia
perante o juízo ou tribunal do qual se tenham afastado em virtude de aposentadoria ou exoneração.
Após 3 (três) anos de afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração, poderá o juiz exercer a
advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou. Não cabe, portanto, falar-se em vedação absoluta.
Questão errada.
(CESPE / TJ-CE – 2014) As decisões administrativas dos tribunais deverão ser proferidas em sessões
reservadas, como regra.
As decisões administrativas dos tribunais serão motivadas e em sessão pública (art. 93, X). Questão errada.
(CESPE / TJ-CE – 2014) A promoção do juiz que figure por três vezes consecutivas ou cinco alternadas
em lista de merecimento é medida obrigatória.
É obrigatória a promoção do juiz que figure 3 (três) vezes consecutivas ou 5 (cinco) alternadas em lista de
merecimento. Questão correta.
(CESPE / TJDFT – 2014) É vedado a membro do Poder Judiciário exercer a advocacia, em qualquer
juízo ou tribunal, antes de decorridos três anos de seu afastamento do cargo, seja por aposentadoria ou
por exoneração.
A vedação ao exercício da advocacia durante o prazo de 3 anos contados do afastamento abrange apenas o
juízo ou tribunal ao qual o magistrado era vinculação. Assim, essa restrição ao exercício da advocacia não
alcança qualquer juízo ao tribunal. Questão errada.
(CESPE / Câmara dos Deputados – 2014) De acordo com o STF, a garantia da inamovibilidade não
alcança juízes substitutos, ainda que assegurados pelo instituto da vitaliciedade.
A garantia da inamovibilidade também alcança os juízes substitutos. Questão errada.
(CEBRASPE / TCE-RJ - 2021) O Conselho Nacional de Justiça substitui o Tribunal de Contas da União
no que tange à supervisão orçamentária dos atos dos tribunais federais.
De acordo com o art. 103-B, § 4o, da CF/88, a competência do Conselho Nacional de Justiça se relaciona ao
controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário, bem como acerca do cumprimento dos
deveres funcionais dos juízes. Entretanto, o Tribunal de Contas da União é órgão de auxílio ao Poder
Legislativo para o exercício do controle externo relacionado à fiscalização contábil, financeira, orçamentária,
operacional e patrimonial.
O TCU tem competência para fiscalizar todo e qualquer órgão ou entidade que receba verba federal no que
diz respeito à aplicação dos recursos públicos. Com isso, não há substituição do CNJ sobre o TCU quanto à
supervisão orçamentária dos atos dos tribunais federais, vez que a competência dos dois órgãos é distinta.
Dessa forma, em matéria orçamentária, o TCU tem competência para supervisionar os atos do Judiciário
Federal, conforme expressamente prevê o art. 71, inciso IV, da CF/88:
Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas
da União, ao qual compete:
IV - realizar, por iniciativa própria, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, de Comissão técnica ou de
inquérito, inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial,
nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, e demais entidades referidas no
inciso II;
Questão errada.
(CEBRASPE / TCE-RJ - 2021) Não há representantes da justiça eleitoral nem da justiça militar no
plenário do Conselho Nacional de Justiça.
A composição do Conselho Nacional de Justiça está descrita no art. 103-B da CF/88:
I - o Presidente do Supremo Tribunal Federal;
II - um Ministro do Superior Tribunal de Justiça, indicado pelo respectivo tribunal;
III - um Ministro do Tribunal Superior do Trabalho, indicado pelo respectivo tribunal;
IV - um desembargador de Tribunal de Justiça, indicado pelo Supremo Tribunal Federal;
V - um juiz estadual, indicado pelo Supremo Tribunal Federal;
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VI - um juiz de Tribunal Regional Federal, indicado pelo Superior Tribunal de Justiça;
VII - um juiz federal, indicado pelo Superior Tribunal de Justiça;
VIII - um juiz de Tribunal Regional do Trabalho, indicado pelo Tribunal Superior do Trabalho;
IX - um juiz do trabalho, indicado pelo Tribunal Superior do Trabalho;
X - um membro do Ministério Público da União, indicado pelo Procurador-Geral da República;
XI - um membro do Ministério Público estadual, escolhido pelo Procurador-Geral da República dentre os
nomes indicados pelo órgão competente de cada instituição estadual;
XII - dois advogados, indicados pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;
XIII - dois cidadãos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, indicados um pela Câmara dos Deputados
e outro pelo Senado Federal.
Como se nota, de fato não há representantes da Justiça Eleitoral ou Justiça Militar no colegiado. Questão
correta.