Câncer de Colo, Vulva e Endométrio Flashcards

1
Q

Quais os principais sorotipos oncogênicos do HPV? Qual deles é o mais associado ao desenvolvimento de CA de colo de útero?

A

16 e 18, sendo o 16 o principal.

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2
Q

Fatores de risco para CA de colo de útero?

A
  1. Exposição ao HPV.
  2. Imunossupressão.
  3. Tabagismo
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3
Q

De quanto em quanto tempo é feito o rastreio habitual de CA de colo de útero por colpocitologia?

A

Inicialmente, fazer de ano em ano. Se dois anos consecutivos não houver alteração no exame, passar a rastrear de 3 em 3 anos.

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4
Q

O rastreio é feito de qual a qual idade?

A

25 a 64 anos.

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5
Q

Há diferença no rastreio de CA de colo de útero para gestantes?

A

Não, continua tudo igual.

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6
Q

Como deve ser feito o rastreio em pacientes HIV +?

A

Inicia-se de 6 em 6 meses e, após dois resultados negativos, continua-se o rastreio de ano em ano. Se CD4 < 200, continuar de 6 em 6 meses.

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7
Q

A coleta deve ser dupla ou tripla?

A

Dupla: endo e ectocervical. A coleta tripla está descontinuada há tempos: fazia-se coleta do fundo de saco vaginal.

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8
Q

Colpocitologia com resultado de LIE-BG, como proceder?

A

Paciente > 25 anos: repetir em 6 meses.

Paciente < 25 anos: repetir em 3 anos.

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9
Q

Paciente com 2 resultados de LIE-BG. Como proceder?

A

Indicar colposcopia.

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10
Q

Colpocitologia com resultado de ASC-US, como proceder?

A

Paciente > 30 anos: repetir em 6 meses.
Paciente 25-29 anos: repetir em 12 meses.
Paciente < 25 anos: repetir em 3 anos.

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11
Q

Paciente com 2 resultados de ASC-US. Como proceder?

A

Indicar colposcopia.

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12
Q

Colpocitologia com resultado de ASC-H, como proceder?

A

Indicar colposcopia.

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13
Q

Colpocitologia com resultado de AGC, como proceder?

A

Indicar colposcopia e avaliação do canal por ser onde se encontram as células glandulares.

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14
Q

Colpocitologia com resultado de LIE-AG, como proceder?

A

Indicar colposcopia.

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15
Q

Colpocitologia com resultado de AOI, como proceder?

A

Indicar colposcopia. Se trata de uma atipia de origem indefinida.

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16
Q

Colpocitologia de paciente HIV+ com resultado de LIE-BG, como proceder?

A

Colposcopia por ser grupo de risco.

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17
Q

Colpocitologia de paciente HIV+ com resultado de ASC-US, como proceder?

A

Colposcopia por ser grupo de risco.

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18
Q

Ao exame físico especular, observou-se lesão macroscópica que se assemelhava a tumoração semelhante a lesões de CA de colo de útero. Qual a conduta?

A

Colposcopia.

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19
Q

Quais substâncias são usadas no exame da colposcopia?

A

Ácido acético e lugol (teste de Schiller).

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20
Q

O ácido acético cora determinadas áreas quando acometidas por CA de colo de útero. Por que? Como são descritas essas áreas coradas?

A

O ácido acético cora áreas de intensa síntese proteica, o que é esperado de ocorrer em áreas de intensa mitose (CA).

As áreas coradas são descritas como acetobrancas.

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21
Q

O que o teste de Schiller analisa?

A

A presença adequada de glicogênio em determinadas áreas do colo de útero. Quando tal região é acometida pelo CA, o nível de glicogênio cai e, assim, o iodo não coraria aquele local.

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22
Q

Teste de Schiller positivo. O iodo corou ou não a área?

A

Não.

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23
Q

Qual o achado mais suspeito de malignização durante uma colposcopia?

A

Vasos atípicos.

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24
Q

Quando se diz que a colposcopia foi “insatisfatória”?

A

Quando não foi possível visualização a junção escamocolunar (JEC).

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25
Q

A histeroscopia está opção para avaliação do canal endocervical em caso de colpocitologia AGC?

A

É opção, mas pouco recomendada pelo MS.

26
Q

Em caso de AGC, como refazer avaliação do canal endocervical?

A

Fazer um novo escovado endocervical (3 a 5 rotações).

27
Q

Paciente recebeu laudo de biópsia de colo de útero com NIC 1, como proceder?

A

Acompanhar de 6 em 6 meses com colpocitologia. A maioria das lesões NIC 1 se resolve espontaneamente.

28
Q

Paciente recebeu laudo de biópsia de colo de útero com NIC 2, como proceder?

A

Exérese da lesão por EZT (exérese da zona de transformação - 5mm) ou cone (2,5 cm a 3 cm).

29
Q

Paciente recebeu laudo de biópsia de colo de útero com NIC 3, como proceder?

A

Exérese da lesão por EZT (exérese da zona de transformação - 5mm) ou cone (2,5 cm a 3 cm).

30
Q

Paciente recebeu laudo de biópsia de colo de útero de carcinoma in situ, como proceder?

A

Exérese da lesão por EZT (exérese da zona de transformação - 5mm) ou cone (2,5 cm a 3 cm).

31
Q

Paciente fez repetidas investigações de rastreio de CA de colo de útero e recebe o laudo de NIC 1 há 2 anos, como proceder?

A

Como já se passaram 2 anos e não houve resolução espontânea do NIC 1, optar por crioterapia ou cauterização da área.

32
Q

Quais são as contraindicações à EZT na exérese da lesão de CA de colo de útero? Qual técnica se indicaria nesses casos?

A
  1. Suspeita de invasão.
  2. Não vê o limite da lesão.
  3. JEC não visível.
33
Q

Qual o tipo histológico de CA de colo de útero mais comum? A qual sorotipo do HPV ele está associado?

A

Epidermoide/escamoso/espinocelular.

Sorotipo 16.

34
Q

Qual o segundo tipo histológico de CA de colo de útero mais comum? A qual sorotipo do HPV ele está associado?

A

Adenocarcinoma.

Sorotipo 18.

35
Q

Quais são os achados citológicos compatíveis com afecção por HPV?

A

Coilocitose, discariose e disceratose.

36
Q

Quais são os fatores de risco para câncer de vulva?

A
  1. HPV
  2. Tabagismo
  3. Linfogranulomas venéreos
37
Q

Qual é a clínica do CA de vulva e qual o principal sintoma?

A

Prurido (70% das vezes - principal sintoma) associado a úlcera indolor e profunda.

38
Q

Qual o subtipo histopatológico mais comum do CA de vulva e como costuma ser sua disseminação?

A

Escamoso.

Costuma se disseminar por vial linfática.

39
Q

Quando o CA de vulva alcança mais de 2 cm de largura, qual o tratamento?

A

Vulvectomia.

40
Q

No líquen escleroso/escleroatrófico, como costuma ser a clínica?

A

Paciente com hipocromia da vulva, com apagamento de pequenos lábios, prurido e estenose vaginal.

41
Q

Qual a principal droga utilizada no tratamento do líquen escleroso?

A

Clobetasol.

42
Q

Paciente pós-menopausa com sangramento vaginal evidenciando endométrio fino à USG, o que pensar?

A

Atrofia de endométrio. Levantar hipótese de iniciar reposição hormonal.

43
Q

Paciente pós-menopausa com sangramento vaginal evidenciando endométrio grosso à USG, o que pensar?

A

Avaliar fatores de risco para câncer de endométrio e iniciar busca para exclusão diagnóstica de CA.

44
Q

Quando suspeitar de câncer de endométrio a partir da USGTV em uma mulher na menopausa?

A

A partir da espessura do endométrio: > 4 mm sem TRH e > 8 mm em pacientes em TRH.

45
Q

Quando suspeitar de câncer de endométrio no resultado de uma colpocitologia em uma mulher na menopausa?

A

Células endometriais encontradas na colpocitologia.

46
Q

No caso de serem encontradas células endometriais na colpocitologia, qual a conduta a ser tomada?

A

Biópsia de endométrio.

47
Q

Quais são os fatores de risco para o câncer de endométrio?

A
  • Obesidade (principal).
  • Nuliparidade.
  • > 60 anos.
  • Mulher branca.
  • Anovulação crônica.
  • Menacme longo.
  • Diabetes mellitus.
  • Hiperplasia endometrial.
48
Q

Quais são os fatores de proteção para o câncer de endométrio?

A
  • Multiparidade.
  • Tabagismo (efeito antiestrogênico).
  • ACO
  • DIU de progesterona
49
Q

Após suspeita clínica e ultrassonográfica de CA de endométrio, qual o próximo exame complementar a se solicitar?

A

Histeroscopia com biópsia.

50
Q

Na biópsia de endométrio com hiperplasia endometrial, qual a chance de evolução para CA de endométrio?

A

80%.

51
Q

Qual a característica da hiperplasia endometrial que sugere malignidade?

A

Atipia celular.

52
Q

A conduta nas hiperplasias endometriais depende basicamente de quê?

A

Se há atipia e desejo de engravidar.

53
Q

Na hiperplasia sem atipia (ou benigna), qual a conduta a ser tomada?

A

Progesterona de início. Caso não haja resolução, histerectomia.

54
Q

Faz-se tratamento conservador com progesterona quando há neoplasia intraepitelial endometrial (NIE) com atipia?

A

Apenas se ainda houver interesse de gestação.

55
Q

Qual a conduta de eleição, caso não haja interesse em gestar, em uma mulher com hiperplasia endometrial com atipia?

A

Histerectomia.

56
Q

Qual o subtipo histológico mais comum do câncer de endométrio?

A

Adenocarcinoma endometrioide.

57
Q

Como é o tratamento do câncer de endométrio?

A

Iniciar com laparotomia exploradora para estadiamento.

58
Q

A partir de que exame é feito o estadiamento do câncer de colo útero?

A

Exame clínico!

59
Q

Estadiamento de CA de colo de útero de I até II.

A
  • I: apenas no colo do útero
  • IA1: < 3 mm
  • IA2: 3 a 5 mm
  • IB1: 5 a 4 cm
  • IB2: > 4 cm
  • II: acomete vagina superior
  • IIA1: < 4 cm
  • IIA2: > 4 cm
  • IIB: invade paramétrio (fazer toque retal)
60
Q

Estadiamento de Ca de colo de útero de III a IV.

A
  • III: acomete vagina inferior
  • IIIA: terço inferior da vagina, sem parede pélvica
  • IIIB: terço inferior da vagina, com parede pélvica e consequente hidronefrose e exclusão renal
  • IV: acometimento de outros órgãos
  • IVA: órgãos adjacentes (bexiga e reto)
  • IVB: órgãos a distância
61
Q

Tratamento do CA de colo de útero de acordo com o estadiamento.

A
  • IA1: histerectomia tipo 1
  • IA2: histerectomia tipo 2
  • IB1: histerectomia tipo 3 (cirurgia de Werhtheim-Meigs)
  • IB2: histerectomia tipo 3
  • IIA1: histerectomia tipo 3
  • IIA2: histerectomia tipo 3
  • IIB: QRT primária
  • IIIA: QRT primária
  • IIIB: QRT primária
  • IVA: QRT primária ou exenteração primária
  • IVB: QRT primária