Capítulo 4 - Crises epilépticas Flashcards

(169 cards)

1
Q

Qual é a definição de crise epiléptica?

A

Ocorrência de sinais e/ou sintomas transitórios, decorrente de atividade neuronal anormal excessiva ou síncrona no cérebro.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

O que é uma crise provocada?

A

Crise epiléptica que ocorre em estreita relação temporal com um insulto cerebral agudo.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Um insulto cerebral agudo que causa uma crise provocada precisa necessariamente causar danos teciduais permanentes?

A

Não, pode surgir de disfunções cerebrais transitórias (ex: distúrbios metabólicos, intoxicações, hipóxia).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Cite exemplos de disfunções cerebrais transitórias que podem causar crises provocadas.

A

Distúrbios metabólicos sistêmicos, intoxicações exógenas, hipóxia e hipercapnia.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Qual é a definição de crise não provocada?

A

Crise epiléptica que ocorre na ausência de um insulto cerebral agudo ou além do intervalo estimado para a ocorrência de uma crise sintomática aguda.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

O que é uma crise reflexa?

A

Crise epiléptica para a qual se demonstra, de forma objetiva e consistente, o desencadeamento por estímulo específico ou por atividade do paciente.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Quais são os tipos de estímulos que podem desencadear crises reflexas?

A

Podem ser elementares (não estruturados: flashes luminosos, susto, som monotonal) ou elaborados (uma sinfonia). (Fonte: 6, p. 2)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Quais são os tipos de atividades que podem desencadear crises reflexas?

A

Podem ser elementares (um movimento), elaboradas (leitura, cálculo, jogo de xadrez) ou ambas (ler em voz alta). (Fonte: 7, p. 2)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

O que é a zona sintomatogênica?

A

Região cerebral responsável por gerar os sinais e sintomas iniciais de uma crise epiléptica. (Fonte: 1, p. 2)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

O que é a zona irritativa?

A

Região do córtex cerebral geradora da atividade epileptiforme interictal. (Fonte: 1, p. 2)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

O que é a zona epileptogênica?

A

Região cerebral responsável pelo início da ictiogênese, detectada por EEG de superfície ou invasivo. (Fonte: 1, p. 2)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

A zona epileptogênica sempre corresponde a uma lesão estrutural visível em neuroimagem?

A

Não, frequentemente se estende além de uma possível lesão estrutural (lesão epileptogênica). (Fonte: 8, p. 2)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Qual é a definição de epilepsia?

A

Distúrbio cerebral caracterizado pela predisposição persistente do cérebro para gerar crises epilépticas e pelas consequências neurobiológicas, cognitivas, psicológicas e sociais desta condição. (Fonte: 1, p. 2)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

A ocorrência de quantas crises epilépticas é necessária para a definição de epilepsia?

A

Pelo menos uma crise epiléptica. (Fonte: 9, p. 2)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Cite 4 causas comuns de crises provocadas (Tabela 4.1).

A
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Cite 3 fármacos de ALTO RISCO para indução de crises epilépticas (Tabela 4.2).

A
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

Cite 3 fármacos de MÉDIO RISCO para indução de crises epilépticas (Tabela 4.2).

A
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

Cite 3 fármacos ou classes de BAIXO RISCO para indução de crises epilépticas (Tabela 4.2).

A
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

Qual era a definição clássica de epilepsia antes da modificação de 2014 pela ILAE?

A

Ocorrência de duas crises não provocadas com intervalo maior do que 24 horas. (Fonte: 1, p. 3)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

Quais são as TRÊS situações em que a epilepsia deve ser diagnosticada atualmente (ILAE, 2014)?

A

1) Pelo menos duas crises não provocadas com intervalo > 24h; 2) Uma crise não provocada e risco de novas crises igual ao de duas não provocadas (ex: lesão estrutural remota); 3) Diagnóstico de uma síndrome epiléptica. (Fonte: 15, 16, 17, p. 3)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

Como a ILAE (2017) classifica os tipos de crises epilépticas primariamente, baseado no início?

A

Focais, generalizadas ou de início desconhecido. (Fonte: 18, 19, p. 4)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

O que são crises focais, segundo a classificação da ILAE (2017)?

A

Originam-se dentro de redes neuronais limitadas a um hemisfério cerebral. (Fonte: 20, p. 4)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
23
Q

O que são crises generalizadas, segundo a classificação da ILAE (2017)?

A

Originam-se em algum ponto de uma rede neuronal, mas rapidamente recrutam redes neuronais bilateralmente distribuídas. (Fonte: 20, p. 4)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
24
Q

Como as crises focais podem ser classificadas segundo a preservação ou comprometimento da percepção do meio ambiente?

A

Perceptivas (percepção preservada) ou disperceptivas (percepção comprometida). (Fonte: 21, p. 4)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
25
Uma crise focal com percepção mantida corresponde a qual termo anterior?
Crise parcial simples. (Fonte: 40, p. 6)
26
Uma crise focal disperceptiva (com comprometimento da percepção) corresponde a qual termo anterior?
Crise parcial complexa. (Fonte: 41, p. 6)
27
Se o comprometimento da percepção ocorrer em QUALQUER parte de uma crise focal, como ela deve ser classificada?
Crise focal disperceptiva. (Fonte: 41, p. 6)
28
Como as crises focais perceptivas e disperceptivas podem ser ulteriormente classificadas?
Em sintomas motores e não motores, refletindo o primeiro sinal ou sintoma da crise. (Fonte: 42, p. 6)
29
Por qual característica mais precoce as crises devem ser classificadas? Qual a exceção?
Pela característica proeminente mais precoce, exceto em crises focais com parada comportamental (que deve ser a característica dominante). (Fonte: 43, p. 6)
30
Em quais tipos de crise usualmente não se especifica a percepção?
Em crises atônicas e espasmos epilépticos. (Fonte: 45, p. 6)
31
O que implicam as crises cognitivas?
Comprometimento da linguagem ou outros domínios cognitivos, ou características positivas como déjà vu, alucinações, ilusões ou distorções da percepção. (Fonte: 46, p. 6)
32
O que envolvem as crises emocionais?
Ansiedade, medo, alegria, outras emoções, ou aparecimento de afeto sem emoções subjetivas. (Fonte: 47, p. 6)
33
Quais são as características de uma crise de ausência ATÍPICA?
Início e término gradativos ou alterações no tônus corporal, acompanhados de complexos de onda aguda-onda lenta no EEG. (Fonte: 48, p. 6)
34
Quais são os tipos de epilepsias reconhecidos pela ILAE (2017)?
Focais, generalizadas, focais e generalizadas combinadas, ou desconhecidas. (Fonte: 22, p. 4)
35
Todas as epilepsias podem ser classificadas em uma síndrome epiléptica - V ou F
Falso. Nem todas as epilepsias podem ser encaixadas nas síndromes.
36
Cite as 6 possíveis etiologias das epilepsias apontadas pela ILAE.
37
Qual a primeira medida no atendimento de urgência de um paciente com crise epiléptica?
Estabilização clínica do paciente. (Fonte: 27, p. 4)
38
Após a estabilização, o que se deve definir e procurar no exame físico de urgência?
Se houve complicações associadas à crise; procurar sinais de traumatismo cranioencefálico, luxação de ombro, mordedura da língua e aspiração pulmonar. (Fonte: 28, 29, pp. 4-5)
39
Qual sinal neurológico pode ser observado bilateralmente no pós-ictal imediato?
Sinal de Babinski bilateral. (Fonte: 30, p. 5)
40
Por que a classificação do evento epiléptico é muito importante no atendimento de urgência?
Vai definir a conduta a ser tomada. (Fonte: 31, p. 5)
41
Qual o melhor tratamento para crises sintomáticas agudas decorrentes de distúrbios metabólicos?
A correção da causa (Fármacos Anticrises - FACS - são pouco eficazes nesses casos). (Fonte: 32, 33, p. 5)
42
Qual a importância da correta classificação das crises, epilepsias e síndromes epilépticas no atendimento eletivo?
Importância prognóstica e terapêutica, sobretudo na escolha do melhor FAC. (Fonte: 34, p. 5)
43
Por que é essencial a presença de uma testemunha na consulta eletiva de pacientes com suspeita de crises epilépticas?
Para descrever os episódios em detalhes, pois muitas condições podem assemelhar-se às crises epilépticas. (Fonte: 35, p. 5)
44
Cite 3 exemplos de eventos paroxísticos não epilépticos comuns na infância.
Síncope, distúrbios do sono, distúrbios do movimento, equivalentes da enxaqueca. (Fonte: 36, p. 5)
45
Quais são as 4 perguntas fundamentais que se deve tentar responder no atendimento eletivo de um evento paroxístico?
1. Os eventos são de natureza epiléptica? 2. Qual o tipo de crise epiléptica? 3. Qual a síndrome epiléptica? 4. Qual a condição subjacente ou etiologia?
46
De que depende fundamentalmente o diagnóstico de uma crise epiléptica?
De uma descrição pormenorizada do evento obtida com o paciente e testemunhas. (Fonte: 52, p. 7)
47
O que inclui a caracterização do período PRÉ-ICTAL?
Avaliação de fatores precipitantes (privação de sono, febre, distúrbios hidroeletrolíticos, álcool/drogas, medicamentos, estresse, estímulos incomuns) e relação com o ritmo circadiano (despertar, vigília, sono). (Fonte: 53, p. 7)
48
Na caracterização do período ICTAL, por que é importante questionar o que ocorreu no INÍCIO da crise, mesmo na presença de uma crise tônico-clônica generalizada impactante?
Para revelar um possível início focal da crise (comportamentos bizarros, movimentos rítmicos focais, automatismos, alterações sensitivas). (Fonte: 54, 55, p. 7)
49
Cite 4 sinais que sugerem fortemente uma crise generalizada tônico-clônica.
Grito gutural, queda ao solo em postura enrijecida, clonias das extremidades, contraturas faciais (boca cerrada, olhos semiabertos), cianose perilabial com sialorreia, incontinência urinária/fecal. (Fonte: 56, p. 7)
50
Qual estratégia pode ser útil para obter uma caracterização detalhada da crise quando o acompanhante tem dificuldade de descrever?
Pedir para o acompanhante imitar a crise. (Fonte: 57, p. 7)
51
O que sugere fortemente um início focal da crise em relação à percepção da criança?
A percepção pela criança de que uma crise está se iniciando - a "aura epiléptica".
52
Como geralmente se apresenta o indivíduo no período PÓS-ICTAL?
Inconsciente, com respiração ruidosa, procura uma posição para dormir, muitas vezes confuso por vários minutos, seguido de lenta recuperação da consciência. (Fonte: 66, 67, p. 9)
53
Em que se baseia principalmente a escolha do Fármaco Anticrise (FAC)?
No tipo de crise epiléptica (principal) Na idade e nas comorbidades do paciente Nos custos e na disponibilidade do tratamento
54
Quais outros fatores devem ser considerados na escolha de um FAC, além do tipo de crise?
Perfil de efeitos colaterais, interações medicamentosas e custo da medicação. (Fonte: 69, p. 9)
55
Qual é o objetivo do tratamento medicamentoso da epilepsia e como a dose do FAC deve ser titulada?
O controle das crises; titular desde a mínima dose eficaz até a máxima dose tolerada. (Fonte: 70, 71, pp. 9-10)
56
Como avaliar eventos paroxísticos no Pronto Socorro?
57
Qual o algoritmo de investigação de crise epiléptica NÃO FEBRIL no Pronto Socorro?
58
Qual é a definição de crise febril (CF)?
Crise epiléptica em vigência de febre, entre 3 meses e 5 anos, na ausência de infecção intracraniana ou outra causa definida, excluindo crianças com crises afebris prévias. (Fonte: 73, 75, 76, p. 10)
59
O termo crise febril se aplica se a febre precede ou sucede a crise em quanto tempo?
Dentro de 24 horas. (Fonte: 77, p. 10)
60
Qual a faixa etária de ocorrência da crise febril e seu pico de incidência?
Geralmente entre 3 meses e 5 anos; pico aos 20 meses. (Fonte: 73, 74, p. 10)
61
Qual a etiologia provável da crise febril?
Provavelmente genética (comum história familiar). (Fonte: 77, p. 10)
62
Na fisiopatologia da crise febril, o que parece ser mais importante: a temperatura absoluta ou a velocidade de elevação da febre?
A velocidade da elevação da febre. (Fonte: 78, p. 10)
63
Como as crises febris são divididas clinicamente? Qual é a mais frequente?
Em simples ou complexas; as simples são mais frequentes (75% dos casos). (Fonte: 79, 80, p. 10)
64
Quais são as 3 características de uma crise febril SIMPLES?
1) Generalizada tônico-clônica; 2) Duração breve (nunca > 15 minutos); 3) Não se repete dentro de 24 horas. (Fonte: 81, p. 10)
65
Quais são as 3 características que definem uma crise febril COMPLEXA (ocorrendo em ~25% dos casos)?
1) Focal; OU 2) Muito prolongada (> 15 minutos); OU 3) Recorre em 24 horas. (Fonte: 82, 83, pp. 10-11)
66
Na investigação de uma crise febril no pronto-socorro, o que deve ser avaliado inicialmente?
A etiologia da febre. (Fonte: 95, p. 16)
67
Quando a punção liquórica (PL) pode ser indicada em crianças com crise febril e suspeita de meningite?
Em < 1 ano (exame neurológico menos confiável). Após 12 meses, pode-se esperar sinais sugestivos de meningite. (Fonte: 97, 98, 99, p. 16)
68
O EEG é indicado rotineiramente para a maioria das crianças com crise febril?
Não, especialmente se o exame neurológico for normal. (Fonte: 101, p. 17)
69
Quando o EEG PODE ser indicado após uma crise febril?
Se a crise foi complicada ou o exame neurológico é anormal (para ajudar no diagnóstico de possível quadro epiléptico). (Fonte: 102, p. 17)
70
Exames de neuroimagem (TC/RM) são indicados rotineiramente em crises febris?
Não, especialmente em crises febris simples. (Fonte: 103, 104, p. 17)
71
Quando a neuroimagem PODE ser solicitada após uma crise febril?
Se houve crise focal ou há algum sinal de localização no exame neurológico. (Fonte: 105, p. 17)
72
Qual o prognóstico geral para crianças com crise febril? Há relatos de óbito ou sequelas diretas?
Favorável para a maioria; não há relatos de óbitos ou sequelas decorrentes dessas crises. (Fonte: 106, 107, p. 17)
73
Déficits cognitivos podem ocorrer após crise febril?
Foram observados apenas em crianças que já apresentavam comprometimento neurológico prévio. (Fonte: 108, p. 17)
74
Quais são as duas principais complicações que podem ocorrer em crianças com crise febril?
1) Recorrência de uma crise febril; 2) Ocorrência de epilepsia posterior. (Fonte: 109, p. 17)
75
Qual a taxa de recorrência de crises febris? (segunda crise e >3 episódios)
Um terço terá uma segunda crise febril; apenas 9% terão mais de três episódios. (Fonte: 111, p. 17)
76
Quais são os TRÊS fatores de risco para RECORRÊNCIA de crise febril?
1) Idade cronológica da criança na primeira crise febril (< ,15-18 meses possuem maiores riscos); 2) História familiar de crise febril (maiores riscos se parentes de primeiro grau tiveram crises febris); 3) Duração da febre no primeiro evento.
77
Detalhe o fator de risco "idade" para recorrência de crise febril.
Crianças abaixo de 15-18 meses na primeira crise têm risco maior. (Fonte: 116, p. 18)
78
Detalhe o fator de risco "história familiar" para recorrência de crise febril.
Considerada positiva se parentes de primeiro grau (pais ou irmãos) são afetados. (Fonte: 117, p. 18)
79
Detalhe o fator de risco "duração da febre no primeiro evento" para recorrência de crise febril.
Se a duração da febre for inferior a uma hora (sugerindo que febre baixa desencadeou a crise), há maior chance de recorrência. (Fonte: 118, 119, p. 18)
80
Qual é o risco de uma criança desenvolver EPILEPSIA após uma crise febril?
Baixo, variando entre 1,5% e 4,6%. (Fonte: 120, 121, p. 18)
81
Quais são os TRÊS fatores de risco para desenvolvimento de EPILEPSIA após crise febril?
1) História familiar de EPILEPSIA (não de crise febril); 2) Presença de crise febril COMPLEXA; 3) Alteração do exame neurológico. (Fonte: 122, p. 18)
82
Como o número de fatores de risco presentes influencia a chance de epilepsia pós-crise febril?
1 fator = 2% de chance; 2 fatores = ~17% de chance; 3 fatores = ~50% de chance. (Fonte: 123, 124, p. 18)
83
O que é um Fator Precipitante Inicial (IPI) na Epilepsia do Lobo Temporal (ELT)?
Um evento na primeira infância que pode estar associado ao desenvolvimento posterior de ELT. (Fonte: 127, p. 19)
84
Crises febris são o único IPI para ELT?
Não, outros relevantes incluem trauma cranioencefálico e meningite. (Fonte: 129, p. 19)
85
Que TIPO de crise febril pode ser considerada um IPI para ELT?
Crises febris PROLONGADAS ou FOCAIS (não as crises febris simples). (Fonte: 130, p. 19)
86
Uma crise febril muito prolongada (>30 minutos) pode levar a qual alteração estrutural cerebral?
Esclerose mesial temporal. (Fonte: 131, p. 19)
87
O que o estudo FEBSTAT observou em crianças após estado de mal epiléptico febril em relação à RM hipocampal?
Aumento de sinal em T2 no hipocampo em ~10% (insulto agudo que frequentemente evolui para esclerose hipocampal em 1 ano) e maior chance de anormalidades do desenvolvimento hipocampal em ~10%. (Fonte: 132, 133, 134, 135, p. 19)
88
Como se caracteriza o início da Síndrome de Dravet?
No primeiro ano de vida, com crises geralmente prolongadas (generalizadas ou clônicas unilaterais), tipicamente desencadeadas por febre. (Fonte: 137, p. 20)
89
Como as crises podem se apresentar na fase inicial da Síndrome de Dravet?
Podem ocorrer em clusters no mesmo dia e muitas vezes evoluir para estado de mal epiléptico. (Fonte: 138, p. 20)
90
Qual a evolução da Síndrome de Dravet entre 1 e 4 anos de idade?
Aparecem crises afebris e mioclonias; o atraso cognitivo fica evidente, além de ataxia e alteração comportamental. (Fonte: 139, p. 20)
91
Qual mutação genética está frequentemente presente na Síndrome de Dravet?
Mutação do gene SCN1A. (Fonte: 141, p. 20)
92
Qual o prognóstico da Síndrome de Dravet?
Desfavorável, pois as crises são resistentes ao tratamento medicamentoso e o prejuízo cognitivo é grave. (Fonte: 141, p. 20)
93
Quais tipos de crises febris são consideradas "bandeiras vermelhas" (red flags) para possível epilepsia futura?
Crises febris prolongadas, focais ou que ocorrem em clusters. (Fonte: 143, p. 20)
94
O que é a Epilepsia Genética com Crises Febris Plus (GEFS+)?
Síndrome epiléptica familiar com herança autossômica dominante e penetrância incompleta. (Fonte: 1, p. 20)
95
O que significa o termo "crise febril plus" na GEFS+?
Presença de crises febris além dos 6 anos de idade, seguidas geralmente por crises generalizadas tônico-clônicas. (Fonte: 145, p. 20)
96
Que tipos de epilepsia podem se seguir na GEFS+?
Formas leves de epilepsias generalizadas, encefalopatias epilépticas ou mesmo epilepsia de lobo temporal. (Fonte: 146, p. 20)
97
Mutação no gene SCN1A ocorre em quantos % dos casos de GEFS+?
Em 10% dessas crianças, estabelecendo uma conexão com a Síndrome de Dravet. (Fonte: 147, p. 20)
98
O que é a Síndrome Epiléptica Relacionada à Infecção Febril (FIRES)?
Entidade cujas crises rapidamente evoluem para estado de mal epiléptico em crianças previamente normais (geralmente escolares), na vigência ou logo após um quadro infeccioso inespecífico. (Fonte: 148, p. 21)
99
A febre está sempre presente no início do quadro de FIRES?
Não, em 50% das vezes a febre não está mais presente no início do quadro. (Fonte: 148, p. 21)
100
Como é o início e a frequência das crises na FIRES?
Início focal e frequência alta (podendo chegar a 100 episódios por dia). (Fonte: 149, p. 21)
101
Qual a etiologia da FIRES e o que mostram as investigações virais/autoimunes?
Etiologia desconhecida; investigação viral ou autoimune costuma ser negativa. (Fonte: 150, 151, p. 21)
102
Quais os achados de RM na FIRES (precoce e na evolução)?
RM precoce pode revelar hipersinal nos hipocampos (T2); na evolução, aparecerá atrofia hipocampal bilateral. (Fonte: 151, p. 21)
103
Como é a resposta ao tratamento com FACs na FIRES? Qual terapia pode ter resposta?
Há refratariedade aos FACs; pode haver resposta à dieta cetogênica em 50% dos casos. (Fonte: 152, p. 21)
104
Qual o prognóstico da FIRES?
Ruim; descrição de óbito em 4-8 meses sem resposta ao tratamento. Sobreviventes podem ter deterioração cognitiva e epilepsia crônica. (Fonte: 153, 154, p. 21)
105
A febre induzida por vacina é mais epileptogênica que a febre por infecção?
Não. (Fonte: 156, p. 21)
106
A vacinação pode CAUSAR Síndrome de Dravet?
Não. A vacina pode ser um fator desencadeante da primeira crise em algumas crianças com Dravet, mas elas teriam a síndrome de qualquer forma e a vacinação não altera o prognóstico. (Fonte: 157, 158, 159, pp. 21-22)
107
Qual o objetivo do tratamento profilático da crise febril? Ele previne epilepsia?
Visa exclusivamente a prevenção da RECORRÊNCIA da crise febril; não há tratamento para prevenir epilepsia. (Fonte: 1, p. 22)
108
Quando o tratamento profilático para crise febril pode ser considerado?
Se um ou mais fatores de risco para RECORRÊNCIA estiverem presentes. (Fonte: 160, p. 22)
109
Quais são as DUAS opções de profilaxia contínua para crise febril?
Fenobarbital (3-5 mg/kg/dia) ou Valproato (15-60 mg/kg/dia). (Fonte: 161, p. 22)
110
Qual tipo de profilaxia para crise febril é preferida pela maioria dos autores e por quê?
Profilaxia intermitente com benzodiazepínicos, pois evita o uso diário de FAC. (Fonte: 162, p. 22)
111
Quais benzodiazepínicos podem ser usados na profilaxia intermitente da crise febril e em que dose?
Clobazam ou Diazepam, em doses de 0,5 a 1 mg/kg/dia, dividida em duas tomadas diárias. (Fonte: 163, p. 22)
112
Como deve ser administrada a profilaxia intermitente para crise febril?
Iniciada ao primeiro sinal de febre e interrompida 24 horas após o último pico febril. (Fonte: 164, p. 22)
113
Qual o consenso sobre o tratamento profilático de crises febris?
Não há protocolo universal; muitos defendem o não tratamento. A conduta deve ser individualizada com os pais. (Fonte: 165, 166, 167, p. 22)
114
Qual é o conceito AMPLO de Estado de Mal Epiléptico (EME)?
Crise epiléptica suficientemente prolongada ou que se repete a intervalos curtos, produzindo uma condição epiléptica invariável e duradoura. (Fonte: 169, p. 23)
115
Qual o conceito de EME para fins epidemiológicos e de pesquisa clínica (duração)?
Episódio único de crise > 30 min OU série de crises se repetindo a intervalos curtos sem recuperação da consciência entre elas, com duração > 30 min. (Fonte: 170, p. 23)
116
Qual é o conceito OPERACIONAL de EME (usado para fins terapêuticos)?
Crises contínuas ou intermitentes > 5 min sem recuperação da consciência (ou > 10 min em crianças < 5 anos). (Fonte: 171, p. 23)
117
Por que se usa uma definição de tempo mais curta no conceito operacional de EME?
Porque a demora para o início do tratamento medicamentoso está associada a menor resposta de controle da crise. (Fonte: 1, p. 23)
118
Qual é a emergência neurológica mais comum na faixa etária pediátrica? Qual sua incidência?
Estado de Mal Epiléptico (EME); 17 a 23 episódios por 100.000 crianças por ano. (Fonte: 172, p. 23)
119
Em que idade a incidência de EME é maior?
No primeiro ano de vida (40% dos casos ocorrem em crianças < 2 anos). (Fonte: 173, p. 23)
120
Qual a taxa de mortalidade do EME em crianças e a que está associada?
Varia entre 3% a 9%; associada à etiologia, duração da crise e atraso no início do tratamento. (Fonte: 173, 174, pp. 23)
121
Quantas crianças com epilepsia apresentarão EME? EME pode ser a primeira crise?
10-20% com epilepsia terão EME. EME pode ocorrer como primeira crise em 12% das crianças com epilepsia. (Fonte: 175, p. 24)
122
Como pode ser classificada a etiologia do EME na infância?
Sintomática aguda, sintomática remota ou criptogênica. (Fonte: 176, p. 24)
123
Qual é a forma mais comum de EME na criança?
EME febril, seguida por EME criptogênico. (Fonte: 177, p. 24)
124
Qual a etiologia sintomática AGUDA mais frequente de EME na infância?
Encefalites infecciosas. (Fonte: 178, p. 24)
125
Qual a etiologia sintomática REMOTA mais comum de EME na infância?
Malformações cerebrais. (Fonte: 178, p. 24)
126
O que é NORSE (New-Onset Refractory Status Epilepticus)?
Apresentação clínica em paciente sem epilepsia ativa/distúrbio neurológico prévio, com EME refratário de início recente, sem causa estrutural, tóxica ou metabólica aguda. (Fonte: 179, p. 24)
127
O que é FIRES em relação ao NORSE?
Uma subcategoria do NORSE que requer uma infecção febril prévia (2 semanas a 24h antes do EME refratário), com ou sem febre no início do status. (Fonte: 180, p. 24)
128
O que é EME não convulsivo?
Situações com atividade epileptiforme característica de EME no EEG, porém sem tradução clínica em atividade motora. (Fonte: 183, p. 25)
129
Qual o tipo clínico de EME mais comum na pediatria (~70%)?
EME generalizado tônico-clônico. (Fonte: 184, p. 25)
130
(Tabela 4.4 EME) Quais exames laboratoriais básicos são pedidos na investigação etiológica do EME?
Hemograma, glicemia (capilar/sérica), ureia, creatinina, eletrólitos (Na, K, Ca, Mg), TGO, TGP. Armazenar amostras de sangue/urina. (Fonte: 185, p. 25)
131
(Tabela 4.4 EME) Quando a punção lombar é indicada na investigação do EME?
Suspeita de infecção do SNC ou diagnóstico etiológico não evidente após avaliação inicial. (Pode ser postergada em >18m com critérios específicos). (Fonte: 185, p. 25)
132
(Tabela 4.4 EME) Quando se deve considerar o nível sérico de FACs na investigação do EME?
Quando o paciente em EME tem epilepsia e está em uso profilático de FACs. (Fonte: 185, p. 25)
133
(Tabela 4.4 EME) Quando exames toxicológicos devem ser considerados na investigação do EME?
Quando não existe etiologia aparente. Testes urinários de rotina detectam drogas de abuso; séricos para drogas específicas. (Fonte: 185, p. 25)
134
(Tabela 4.4 EME) Cite 3 drogas que CAUSAM crises.
Cocaína, crack, ciclosporina, chumbo, pentilenotetrazol, estricnina, tacrolimus. (Fonte: 185, p. 25)
135
(Tabela 4.4 EME) Cite 3 drogas que DIMINUEM limiar para crise.
Aminofilina, antidepressivos tricíclicos, anti-histamínicos, clozapina, buspirona, fluoroquinolonas, imipenem. (Fonte: 185, p. 25)
136
(Tabela 4.4 EME) Quando se deve considerar pesquisa para Erros Inatos do Metabolismo (EIM) no EME?
Encefalopatia neonatal inexplicável, atraso/regressão neurológica inexplicável, deterioração neurológica em evento agudo, coma/acidose inexplicável. (Fonte: 186, p. 26)
137
(Tabela 4.4 EME) Cite 3 tipos de EIM que podem levar a EME.
Dependência de piridoxina, aminoacidopatias, distúrbios do ciclo da ureia, acidúrias orgânicas, doenças mitocondriais. (Fonte: 186, p. 26)
138
(Tabela 4.4 EME) Qual a importância e recomendação do EEG na investigação do EME?
Ideal: monitorização contínua; senão, EEG prolongado diário. Auxilia na determinação de anormalidades focais/generalizadas, influenciando decisões. (Fonte: 186, p. 26)
139
(Tabela 4.4 EME) Quando a monitorização contínua por EEG é especialmente indicada?
Coma persistente, história de EME não convulsivo, suspeita de "pseudo-EME", monitorização de EME refratário com anestésicos. (Fonte: 186, p. 26)
140
(Tabela 4.4 EME) Quando exames de neuroimagem devem ser realizados no EME? Qual é mais sensível?
Somente após estabilização clínica. RM é mais sensível e específica que TC (TC mais disponível em emergências). (Fonte: 186, p. 26)
141
(Tabela 4.4 EME) Cite 3 indicações para neuroimagem no EME.
História de trauma, evidência de aumento de PIC, sinais neurológicos focais, perda inexplicável de consciência. (Fonte: 186, p. 26)
142
Em quanto tempo lesões irreversíveis do SNC começam a ocorrer no EME generalizado tônico-clônico?
Após 20 minutos do início das crises. (Fonte: 189, p. 26)
143
Quais são as duas fases das alterações hemodinâmicas no EME generalizado tônico-clônico?
Fase hiperdinâmica e fase da falência da homeostase. (Fonte: 191, p. 27)
144
O que ocorre na FASE HIPERDINÂMICA do EME generalizado tônico-clônico?
Descarga simpática, hipertensão arterial, taquicardia, elevação da pressão venosa central. Fluxo sanguíneo cerebral supre a taxa metabólica. (Fonte: 192, 193, p. 27)
145
O que ocorre na FASE DE FALÊNCIA DA HOMEOSTASE do EME generalizado tônico-clônico (aprox. 60 min)?
Hipotensão, hipoperfusão sistêmica, queda do fluxo sanguíneo cerebral (perda da autorregulação), consequente lesão neuronal. (Fonte: 194, p. 27)
146
Cite 4 complicações sistêmicas que ocorrem durante o EME.
Hipóxia, hipercapnia, acidose, hipertermia, leucocitose, pleocitose liquórica, hipercalemia, aumento de CK, mioglobinúria. (Fonte: 194, 195, p. 27)
147
Por que o tratamento do EME generalizado tônico-clônico é sempre uma emergência?
Devido às rápidas implicações deletérias e à cascata de alterações sistêmicas progressivas com elevada morbimortalidade. (Fonte: 187, 188, 196, p. 26, 27)
148
Como o tempo de início do tratamento se relaciona com a resposta no EME?
A resposta de controle da crise com terapia de 1ª linha cai de 80% (1ª hora) para < 40% (após 2 horas). (Fonte: 197, 198, p. 27)
149
Qual a primeira etapa do tratamento do EME (exceto neonatos)?
Aplicação de medidas gerais de suporte de vida (ABC, acesso venoso, monitorização cardíaca/glicemia, vias aéreas). (Fonte: 200, 201, 202, p. 28)
150
Qual intervenção deve ser feita se a avaliação da glicemia não puder ser realizada prontamente no EME? E em caso de suspeita de déficit nutricional?
Infusão EV de glicose. Concomitantemente, tiamina se suspeita de déficit nutricional. (Fonte: 204, p. 28)
151
Em crianças < 18 meses com EME de causa desconhecida, qual infusão EV é recomendada?
Piridoxina. (Fonte: 204, p. 28)
152
Quais são os agentes de PRIMEIRA LINHA para o tratamento do EME PRECOCE (até 30 min)?
Benzodiazepínicos. (Fonte: 204, 205, p. 28)
153
Qual benzodiazepínico tem a MAIOR evidência de eficácia no tratamento inicial do EME? Qual é usado no Brasil como escolha (dose EV)?
Lorazepam. No Brasil: Diazepam EV (0,2-0,3 mg/kg crianças ou 10mg adultos, a 1-2 mg/min). (Fonte: 205, p. 28)
154
Quais são as alternativas e doses se o acesso venoso não estiver disponível para tratar EME precoce?
Diazepam retal (0,5 mg/kg), Midazolam bucal (0,5 mg/kg), Midazolam intranasal (0,2 mg/kg), ou Midazolam IM (0,1-0,2 mg/kg). (Máx. 10mg para todos). (Fonte: 206, p. 28)
155
O que deve ser feito IMEDIATAMENTE após o controle das crises com benzodiazepínico no EME?
Iniciar um segundo fármaco antiepiléptico (preferencialmente EV) para prevenir recorrência. (Fonte: 208, p. 29)
156
Qual o agente de SEGUNDA LINHA para EME ESTABELECIDO (persiste >10 min após 2 doses de BZD)? Qual a dose EV e precauções?
Fenitoína EV (15-20 mg/kg, velocidade máx. 25mg/min crianças, 50mg/min adultos). Requer monitor cardíaco e PA (risco hipotensão/arritmia). (Fonte: 209, p. 29)
157
Se houver falha no controle do EME com Fenitoína, cite 3 alternativas endovenosas e suas doses.
Fenobarbital (20 mg/kg), Valproato (20-40 mg/kg), Levetiracetam. (Fonte: 209, 210, p. 29)
158
Quais os principais efeitos adversos do Fenobarbital no tratamento do EME? E do Valproato?
Fenobarbital: hipotensão, depressão respiratória. Valproato: evitar em < 2 anos (risco de insuficiência hepática). (Fonte: 210, 211, p. 29)
159
Como é definido o EME REFRATÁRIO?
Crises que persistem após o uso de dois FACs OU crises que persistem por tempo superior a uma hora. (Fonte: 212, p. 30)
160
Cite 2 fatores de risco para EME REFRATÁRIO.
Atraso no tratamento, etiologias como encefalites e encefalopatia hipóxico-isquêmica. (Fonte: 213, p. 30)
161
Qual alteração nos receptores neuronais ocorre com o passar do tempo no EME, diminuindo a eficácia dos benzodiazepínicos?
Diminuição progressiva da disponibilidade de receptores GABA-A na membrana neuronal. (Fonte: 215, p. 30)
162
Como deve ser feito o tratamento do EME REFRATÁRIO? Cite 3 agentes.
Terapia de supressão prolongada com altas doses de agentes sedativos em infusão contínua (ex: Midazolam, Propofol, Tiopental). (Fonte: 220, p. 31)
163
Compare Midazolam, Pentobarbital e Propofol no tratamento do EME refratário (segurança/eficácia/riscos).
Midazolam: mais seguro, maior taxa de recorrência. Pentobarbital: altamente eficaz, altas taxas de efeitos cardiorrespiratórios. Propofol: cuidado em crianças (risco Sd. Infusão do Propofol), não usar com dieta cetogênica. (Fonte: 221, 222, 223, 224, p. 31)
164
Como os fármacos sedativos EV para EME refratário devem ser titulados e mantidos?
Titulados até controle clínico e EEG das crises; mantidos por 24-48h após controle EEG; sedação reduzida lentamente em 24h. (Fonte: 225, 226, p. 31)
165
O que é EME SUPER-REFRATÁRIO e quais alternativas de tratamento existem?
EME que não responde permanentemente a um fármaco anestésico. Alternativas: 2ª prova/troca anestésico, combinação (quetamina), outros FACs (topiramato altas doses), magnésio, hipotermia, dieta cetogênica, imunoterapia, cirurgia. (Fonte: 228, 229, 230, p. 31)
166
Além do controle das crises, o que mais inclui o tratamento do EME?
A definição e o manejo de sua CAUSA. (Fonte: 232, p. 32)
167
Qual a importância do EEG para pacientes em EME que não recobram consciência após controle clínico das crises motoras ou necessitam de medicação EV contínua?
Especialmente importante para avaliar EME não convulsivo (EMENC); monitorização EEG contínua é preferível se disponível. (Fonte: 238, 239, p. 32)
168
Qual o prognóstico do EME NÃO CONVULSIVO e como deve ser seu tratamento?
Menor risco de complicações/sequelas, prognóstico relacionado à etiologia. Tratamento individualizado, preferência por fármacos não sedativos. (Fonte: 242, 243, 244, 245, pp. 32-33)
169
O EME não convulsivo generalizado (tipo ausência) tem prognóstico melhor ou pior que o EME não convulsivo focal?
Prognóstico mais favorável. (Fonte: 243, p. 32)