Cardio 1 Flashcards

(196 cards)

1
Q

Cardio: Quantas são as fases da sístole?

A

3

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Q

Cardio: Quais são as fases da sístole?

A

Contração isovolumétrica; Ejeção rápida; Ejeção lenta

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Q

Cardio: Quantas são as fases da diástole?

A

4

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4
Q

Cardio: Quais são as fases da diástole?

A

Relaxamento isovolumétrico; Enchimento rápido (70%); Enchimento lento (10%); Sístole atrial (20%)

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5
Q

Cardio: Em qual fase da diástole pode ocorrer a 3ª bulha (B3)?

A

Enchimento rápido

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6
Q

Cardio: Em qual fase da diástole pode ocorrer a 4ª bulha (B4)?

A

Sístole atrial

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7
Q

Quais são os dois sons fisiologicamente auscultados no coração?

A

B1 e B2

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8
Q

Cardio: B1?

A

Fechamento das válvulas atrioventriculares - Mitral e Tricúspide

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9
Q

Cardio: B2?

A

Fechamento das válvulas semilunares - Aórtica e pulmonar

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10
Q

Cardio: A B1 caracteriza o início da:

A

Sístole

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11
Q

Cardio: A B2 caracteriza o início da:

A

Diástole ventricular

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12
Q

Cardio: A cada sístole, o VE ejeta que fração do volume do seu interior?

A

2/3

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13
Q

Cardio: Volume sistólico?

A

60 a 130 mL por sístole ventricular

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14
Q

Cardio: Duas variáveis que determinam a PA?

A

DC x RVS

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15
Q

Cardio: Duas variáveis que determinam o DC?

A

FC x Volume sistólico

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16
Q

Cardio: O desdobramento fisiológico da B2 pode ser determinado por qual manobra?

A

Manobra de expiração forçada

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17
Q

Principal determinante do fluxo coronário durante a diástole?

A

PAD

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18
Q

Em qual momento ocorre o fluxo coronariano para o epicárdio?

A

Tanto na sístole quanto na diástole

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19
Q

O fluxo coronário para o endocárdio ocorre predominantemente na…?

A

Diástole

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20
Q

Cardio: Onde estão localizados os barorreceptores?

A

Aorta; Seio carotídeo; Parede dos átrios; Grandes veias torácicas

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21
Q

Cardio: Estimulam a atividade simpática, a liberação de ADH e liberam fator natriurético atrial

A

Barorreceptores

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22
Q

Cardio: Onde estão localizados os quimiorreceptores?

A

Aorta, carótida e artéria pulmonar

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23
Q

Cardio: São estimulados pela hipoxemia, aumento de pCO2 e acidose, e respondem gerando vasoconstrição e aumento da FC

A

Quimiorreceptores

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24
Q

SRAA: Aonde é produzido o angiotensinogênio?

A

Fígado

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25
SRAA: Quem converte o angiotensinogênio em angiotensina 1?
Renina
26
SRAA: Quem converte a angiotensina 1 em angiotensina 2?
ECA - enzima conversora de angiotensina
27
SRAA: Principal sítio em que a ECA está presente?
Endotélio vascular pulmonar
28
Ações da angiotensina 2 no coração?
Vasoconstritor coronariano, aumento da contratilidade do miocárdio e aumenta consumo de O2
29
Unidade de repetição da miofibrila que contém filamento fino e espesso?
Sarcômero
30
A redução do comprimento das fibras musculares cardíacas é resultado da redução de quais zonas do sarcômero?
Zonas I e H
31
Cardio: Banda do sarcômero que contém apenas filamentos finos (actina)?
Banda I
32
Cardio: Banda do sarcômero que contém apenas filamentos espessos (miosina)?
Banda H
33
Cardio: Banda do sarcômero que contém central que possui tanto filamentos finos quanto filamentos espessos?
Banda A
34
Cardio: Local do sarcômero onde se originam os filamentos finos (actina)?
Linha Z
35
Cardio - Sarcômero: Composição do filamento grosso?
Proteína Miosina - possui um segmento longo e duas cabeças globulares
36
Cardio - Sarcômero: Composição do filamento fino?
3 proteínas: Actina\* Tropomiosina Troponina
37
Cardio - Sarcômero: Na contração muscular, os filamentos de (...) deslizam sobre os de (...)
Na contração muscular, os filamentos de actina deslizam sobre os de miosina
38
Cardio - Sarcômero: Proteína globular que forma uma fibra na região central do filamento fino
Actina
39
Cardio - Sarcômero: Proteína formada por duas cadeias de alfa-hélice em espiral enrolada
Tropomiosina
40
Cardio - Sarcômero: Em qual subunidade da troponina que o cálcio se une para liberar o sítio para permitir a contração?
TnC
41
Cardio - Sarcômero: O complexo (?) regula a contração muscular por meio do controle do acesso das cabeças de (?) dos filamentos grossos e seus sítios de ligação dos filamentos finos
Tropomiosina-troponina; Miosina O complexo tropomiosina-troponina regula a contração muscular por meio do controle do acesso das cabeças de miosina dos filamentos grossos e seus sítios de ligação dos filamentos finos
42
Cardio - Sarcômero: Dois elementos mais importantes para que ocorra a contração muscular?
Íons cálcio; ATP
43
Cardio: Estrutura localizada na desembocadura da veia cava inferior (VCI), no átrio direito, que existe normalmente durante a vida intrauterina; Costuma involuir após o nascimento, mas pode persistir na fase adulta
Valva de Eustáquio
44
B3 e B4 são ruídos sistólicos/diastólicos? Diferença em relação ao momento do ciclo?
Diastólicos B3 - protodiástole - logo após B2; B4 - pré-sístole - logo antes de B1
45
O vértice cardíaco encontra-se entre quais costelas? O que pode ser palpado não região?
Entre 5ª e 6ª - Ictus cordis (“choque da ponta”)
46
Membrana fibrosserosa que envolve todo o coração e o início de seus grandes vasos?
Pericárdio
47
Pericárdio: Quais são suas 2 camadas?
Externa - pericárdio fibroso; Interna - pericárdio seroso
48
Pericárdio: Quais são as 2 lâminas do pericárdio seroso?
Parietal e visceral
49
Pericárdio: Aonde se localiza a cavidade pericárdica? O que contém?
Entre as duas lâminas (parietal e visceral) da camada serosa; Possui certa quantidade de líquido que permitem com que o coração se movimente dentro do tórax
50
Pericárdio: O que pode acontecer se há acúmulo de líquido dentro da cavidade pericárdica?
Tamponamento cardíaco
51
Mecanismo responsável pela abertura e fechamento das válvulas cardíacas - Os (x) começam a contrair antes da contração ventricular, tracionando estruturas chamadas (y).
X - músculos papilares Y - cordas tendíneas
52
Cardio: Por que o VE trabalha mais do que o VD?
.
53
Cardio: Quais valvas cardíacas possuem cordas tendineas?
Mitral e tricúspide
54
Focos de ausculta: Localização do foco **mitral**?
Quinto espaço intercostal esquerdo, na linha hemiclavicular, correspondendo ao íctus cordis, ou ponta do coração
55
Focos de ausculta: Localização do foco **tricúspide**?
Base do apêndice xifoide, ligeiramente à esquerda
56
Focos de ausculta: Localização do foco **aórtico**?
Segundo espaço intercostal direito, justaesternal
57
Focos de ausculta: Localização do foco **pulmonar**
Segundo espaço intercostal esquerdo, justaesternal
58
Focos de ausculta: Localização do foco **aórtico acessório**?
Entre o terceiro e o quarto espaços intercostais esquerdos, próximo ao esterno
59
Principal artéria responsável pela irrigação arterial do sistema de condução elétrica intracardíaca? (Nós sinusal, AV e região juncional)
Artéria coronária direita
60
Do nó sinusal, como que o estímulo chega até o átrio esquerdo?
Pelo feixe de Bachmann
61
Do nó sinusal, a partir de quais estruturas o estímulo elétrico chega ao Nó AV?
Tratos internodais anterior, médio e posterior
62
Após chegar ao nodo AV pelos feixes internodais, o estímulo elétrico segue caminho e passa por uma importante estrutura antes de chegar aos ventrículos. Qual é esta estrutura?
**Feixe de His** | (Feixe atrioventricular)
63
Do feixe de His, o estímulo elétrico continua para os...
Ramos esquerdo e direito do feixe de His
64
Duas divisões importantes do ramo esquerdo do feixe de His?
Divisão antero superior esquerda; Divisão postero inferior esquerda
65
Estrutura importante da continuação do estímulo elétrico - proveniente dos ramos esquerdo e direito do feixe de His - que permite que o miocárdio dos ventrículos se contraiam de maneira sincronizada
Fibras de Purkinje
66
Qual é o sentido da despolarização septal?
Ocorre da esquerda para a direita e de cima para baixo
67
Qual onda é formada na despolarização do septo ventricular?
onda **q**
68
Estrutura que se despolariza após a despolarização septal?
Paredes ventriculares ("paredes livres")
69
Qual onda é resultado da despolarização das paredes livres ventriculares?
Onda **R**
70
Quais estruturas se despolarizam logo após a despolarização das paredes ventriculares livre? Que onda é gerada por essa despolarização?
As bases ventriculares, gerando a onda **s**
71
a repolarização ventricular é representada por qual onda?
Onda **T**
72
**Fase 0 -** Principal evento?
Rápida **entrada de Na+** na célula
73
**Fase 1 -** Principal evento?
Diminuição da permeabilidade à entrada de Na+, há **saída de K+** e entrada de Cl-
74
**Fase 2 -** Principal evento
Repolarização lenta, **conhecida como platô**, devido à saída de K⁺ e entrada de íons Ca2⁺, levando a uma relativa estabilização em torno da linha de potencial zero
75
**Fase 3 -** Principal evento?
**Repolarização rápida devido, principalmente, ao grande efluxo de K⁺ da célula**, com deslocamento da curva em direção à linha de base, voltando o potencial de membrana para -90mV. Ao final dessa fase, o potencial está recuperado, porém com a distribuição iônica invertida
76
**Fase 4 -** Principal evento?
**Repouso elétrico, ou fase diastólica**, devido a troca de íons, com a **saída de Na⁺ e entrada de K⁺ com gasto de energia, além da saída de Ca2+**. A linha continua estável em -90mV
77
Principal região do ECG acometida nos **distúrbios de Cálcio?**
Segmento ST (corresponde à fase 2 do potencial de ação)
78
Principal região do ECG acometida nos **distúrbios de Potássio?**
**Onda T** (corresponde à fase 3 do potencial de ação)
79
Sistema GRADE: ## Footnote **Grau de recomendação (GR) - I**
Existe evidência em favor da indicação
80
Sistema GRADE: ## Footnote **Grau de recomendação (GR) - IIa**
Existe divergência, mas a maioria recomenda
81
Sistema GRADE: ## Footnote **Grau de (GR) - IIb**
Existe divergência e divisão de opiniões
82
Sistema GRADE: ## Footnote **Grau de recomendação (GR) - III**
Não recomenda
83
Sistema GRADE: ## Footnote **Nível de evidência (NE) - A**
Múltiplos ensaios clínicos randomizados
84
Sistema GRADE: ## Footnote **Nível de evidência (NE) - B**
Ensaios clínicos não randomizados ou estudos observacionais
85
Sistema GRADE: ## Footnote **Nível de evidência (NE) - C**
Consenso de especialistas
86
Cálculo **LDLc** pela fórmula de **Friedewald**
**LDLc =** CT - HDLc - TG/5 | (se TG \<400)
87
Quando que é indicado que se faça determinação rotineira da **Lipoproteína A (LpA)?**
Na estratificação de risco de HF ou se DAC prematura
88
Doeça inflamatória crônica de origem multifatorial que ocorre em resposta à agressão endotelial e acomete principalmente a _camada íntima de artérias de médio e grande calibre._
**Aterosclerose**
89
Lesões macroscópicas iniciais da aterosclerose?
Estrias gordurosas
90
Nas doenças ateroclerósticas, qual é o **principal** **componente** das lesões iniciais (estrias gordurosas)?
**Macrófagos** repletos de lipídios - **"células espumosas"**
91
Constituição da placa aterosclerótica plenamente desenvolvida?
Elementos celulares, matriz extracelular e núcleo lipídico e necrótico, formado principalmente por debris de células mortas.
92
Principal função das lipoproteínas?
Realizam várias funções ao **transportar os lipídios** do local de síntese ao local de utilização
93
Função fisiológica dos **triglicerídeos**?
Reserva de energia
94
Importante componente da membrana celular e que participa da síntese de ácidos biliares e hormônios esteróides
**Colesterol**
95
Para serem transportados no plasma, a quem os lipídios devem se associar? O que forma essa associação?
Apoproteínas Formam complexos lipídicos solúveis
96
**Dislipidemias:** Quando que a genotipagem da apolipoproteína E (apo-E) e genes associados à hipercolesterolemia familiar pode ser indicada?
No diagnóstico de hiperlipidemias geneticamente determinadas
97
Doença genética autossômica dominante que pode ser identificada pela forte história familiar e pelos achados de exame físico, como xantomas tendinosos, arco corneano, xantelasmas ou xantomas tuberosos encontrados em qualquer topografia do corpo
**Hipercolesterolemia familiar**
98
Hipercolesterolemia familiar - **Defeito mais frequente?**
Mutação do gene específico do **receptor para LDL** plasmático **(LDLR)**
99
Hipercolesterolemia isolada?
Aumento isolado do LDLc ## Footnote **(LDLc \>160 mg/dL)**
100
Hipertrigliceridemia isolada?
Aumento isolado dos TG **\>150** mg/dL **em jejum** **\>175** mg/dL **sem jejum**
101
Hiperlipidemia mista?
Aumento do LDLc \>160 e dos TG (\>150 jejum; 175 s/j)
102
HDLc baixo?
\<40 em homens e \<50 em mulheres; Normalmente associado com aumento de LDLc e/ou TG
103
Quais seriam as causas **primárias** de dislipidemia?
Origem **genética**
104
Quais seriam as causas (principais) **secundárias** de dislipidemia?
Secundária a medicamentos e/ou doenças
105
Principais causas **endócrinas** de dislipidemia secundária? (8)
Acromegalia; Anorexia nervosa; Diabetes mellitus; Hipopituitarismo; Hipotireoidismo; Lipodistrofia; Terapias com estrogênio e glicocorticoides
106
Principais causas **não endócrinas** de dislipidemia secundária? (6)
Álcool; Gamopatia monoclonal; Hepatite; LES; Obstrução biliar ou colestase; Uremia.
107
Principal fator do perfil lipídico que é alterado pelo **tabagismo?**
Diminui **HDLc**
108
Em qual condição o cálculo do LDLc pela fórmula de Friedewald **é inadequado?**
TGs de 400 ou maior
109
Além de TGs de 400 ou mais, quais **doenças** podem tornar a fórmula para o cálculo do LDLc de Friedewald imprecisa?
Hepatopatia colestática crônica, diabetes e síndrome nefrótica
110
Dislipidemia: **Primeiro** objetivo no manejo dos pacientes dislipidêmicos?
Controle do **LDLc**
111
Dislipidemias: **Segundo** objetivo no manejo dos pacientes dislipidêmicos?
Manejar **HDLc** para que este fique \>40 em homens e \>50 em mulheres
112
Dislipidemias: **Terceiro** objetivo no manejo dos pacientes dislipidêmicos?
**Triglicerídeos**
113
Dislipidemias: Normalmente os TGs são o terceiro objetivo em pacientes dislipidêmicos, mas há **uma exceção** que torna seu controle prioritário. **Qual é a exceção?**
TGs **\>500** mg/dL
114
Dislipidemias: Por qual motivo o manejo de TGs se torna prioritário quando \>500 mg/dL?
Risco de **pancreatite** secundária a hipertrigliceridemia
115
Dislipidemia - Valores de referência: Colesterol total desejável?
\<190
116
Dislipidemia - Valores de referência: Alvo terapêutico de **LDLc** quando paciente de **risco baixo?**
**\<130**
117
Dislipidemia - Valores de referência: Alvo terapêutico de **LDLc** quando paciente de **risco intermediário?**
\<100
118
Dislipidemia - Valores de referência: Alvo terapêutico de **LDLc** quando paciente de **risco alto?**
\<70
119
Dislipidemia - Valores de referência: Alvo terapêutico de **LDLc** quando paciente de **risco muito alto?**
\<50
120
Dislipidemia - Valores de referência: Alvo terapêutico de **lipídios não-HDL** quando **risco baixo?**
\<160
121
Dislipidemia - Valores de referência: Alvo terapêutico de **lipídios não-HDL** quando paciente de **risco intermediário?**
\<130
122
Dislipidemia - Valores de referência: Alvo terapêutico de **lipídios não-HDL** quando paciente de **risco alto?**
\<100
123
Dislipidemia - Valores de referência: Alvo terapêutico de **lipídios não-HDL** quando paciente de **risco muito alto?**
\<80
124
Qual é a primeira hipótese diagnóstica para um paciente cujo **Colesterol Total** está acima de **310** mg/dL?
Hipercolesterolemia familiar
125
Conduta quando **TGs** **\>440** aferido de paciente **sem jejum**?
Necessária nova avaliação, desta vez **em jejum** de 12 horas
126
Dislipidemias - ERG usada no Brasil: Qual a **primeira etapa** na estratificação de risco do paciente dislipidêmico?
Avaliar presença de **doença aterosclerótica significativa** ou de seus equivalentes (ex: DAC, AVE, IAC)
127
Dislipidemias - ERG usada no Brasil: Qual a **segunda etapa** na estratificação de risco do paciente dislipidêmico?
Utilização dos **scores** de predição de risco
128
Dislipidemias - ERG usada no Brasil: Qual a **terceira etapa** na estratificação de risco do paciente dislipidêmico?
Reclassificação do risco predito (2a) pela presença de fatores agravantes do risco (1a)
129
Dislipidemias - ERG usada no Brasil: Qual a **quarta etapa** a ser feita, após estratificação de risco do paciente dislipidêmico?
Após as 3 etapas da ERG, a quarta etapa é a escolha da **terapêutica adequada.**
130
Dislipidemias - ERG usada no Brasil: A presença de quantos fatores avaliados na **etapa 1** já determina paciente como perfil de **alto risco****? Conduta?**
**1 fator** já determina; Conduta é seguir para a **4a etapa** (iniciar tratamento adequado)
131
Dislipidemias - ERG usada no Brasil: Na **2a etapa (ER)**, quais são os fatores de risco usados na pontuação do paciente para risco de eventos cardiovasculares em **10 anos**?
1. HF de DCV em homens de **45 a 55** anos e mulheres de **55 a 65** anos 2. Tabagismo 3. HAS 4. DM 5. HDLc baixo 6. Dislipidemias
132
Dislipidemias - ERG usada no Brasil: Qual são os **dois fatores de proteção** que, quando presentes, diminuem o fator de risco do paciente?
HDLc **\>60;** PAS \<120 **não tratada**
133
Dislipidemias - ERG usada no Brasil: **2a etapa -** Paciente considerado de baixo risco (\<5% de risco em 10 anos)
No máximo, 1 fator de risco
134
Dislipidemias - ERG usada no Brasil: **2a etapa** - Paciente considerado de risco intermediário (5 a 10% (M) e 10 a 20% (H) de risco em 10 anos)
2 ou mais fatores de risco
135
Dislipidemias - ERG usada no Brasil: **2a etapa** - Paciente considerado de alto risco (\>10% (M) e \>20% (H) de risco em 10 anos)
**Síndrome metabólica, DCV prévia ou equivalente de risco cardiovascular** (doenças arterial periférica, aneurisma de aorta abdominal e doença arterial carotídea)
136
Dislipidemias: Quais são os 2 fatores que automaticamente colocam o paciente na categoria de **muito alto risco?**
Doença aterosclerótica (mesmo que assintomática) e Obstrução arterial igual ou maior a 50%.
137
Sinais de aterosclerose **subclínica:** Em qual vaso leva-se em consideração a presença de **placas** e/ou espessamento médio-intimal?
1. Artérias carótidas 2. Coronárias (angioTC)
138
Sinais de aterosclerose **subclínica**: Escore de cálcio que indica doença?
**\>100**
139
Sinais de aterosclerose **subclínica**: **ITB** considerado alterado?
\<0,9
140
Dislipidemia: Quanto às MEV, quais tipos ácidos graxos devem ser **evitados?**
Saturados e trans
141
Dislipidemia: **Melhor tipo** (biologia molecular) **de gordura** a ser consumida, que pode ser inclusive fator protetor?
gorduras **monoinsaturadas**
142
Redução de peso; Redução de ingestão de ácidos graxos saturados e trans; Ingestão de fitoesteróis e fibras solúveis; Aumento da atividade física; Redução de peso, da ingestão de bebidas alcoólicas, da ingestão de açúcares simples e cessação do tabagismo. ## Footnote **A que categoria de tratamento das dislipidemias a lista pertence?**
**MEV**
143
Dislipidemias: Medicação de **1a escolha** para tratemento dos altos níveis de LDLc?
Estatinas
144
Como são popularmente chamados os **inibidores da HMG-CoA redutase?**
Estatinas
145
**Principal** estatina que possui efeito potencializador na estabilização da placa aterosclerótica?
Atorvastatina
146
Dislipidemias: Ao paciente de **alto ou muito alto risco,** que necessitam de redução \>50% de seu LDLc, quais são as estatinas indicadas?
**Atorvastatina** e **rosuvastatina** possuem a capacidade de reduzir em **\>50%** o LDLc.
147
Relação de equivalência terapêutica das estatinas: **10mg de atorvastatina** corresponde a quantos mg de: Sinvastatina? Lovastatina/pravastatina? Fluvastatina?
1. **20mg** Sinvastatina 2. **40mg** Lova/Prava 3. **80mg** Fluvastatina
148
Dislipidemias: Por quanto tempo é observado o efeito do tratamento com estatinas após seu início?
3 a 4 semanas
149
Dislipidemias: Estatinas - Após a redução inicial de 30 a 35%, qual será a redução adicional do LDLc a **cada dobra de dose** das estatinas?
**~ 6%**
150
Efeito adverso mais comum das estatinas?
**Miopatia -** Mesmo sendo o efeito adverso mais comum, é raro e pode surgir de semanas a meses após início do tratamento.
151
**Espectro clínico** da miopatia relacionada ao uso de estatinas?
Espectro amplo e varia desde mialgia com ou sem elevação de CK, até rabdomiólise
152
Dislipidemia - Estatinas: Incidência de miopatia como efeito adverso? É dose-dependente?
~3%. **Não** é dose-dependente
153
Contraindicações ao uso de estatinas?
* Gestação * Amamentação * Doença hepática aguda * Aumento AST/ALT
154
Drogas que interferem no metabolismo das estatinas e, portanto, aumentam o risco de toxicidade muscular?
* Cetoconazol * Itraconazol * Ciclosporina * Inibidores de protease
155
Dislipidemias: **Medicações** que se ligam aos ácidos biliares no intestino, diminuindo sua absorção no íleo terminal, reduzindo, assim, o *pool* hepático dos ácidos biliares.
**Resinas** sequestradoras de ácidos biliares
156
Dislipidemias: Qual é a **única classe** de drogas aprovada para o tratamento de hipercolesterolemia na **infância**, e por quê?
Resinas sequestradoras de ácidos biliares, porque são medicações **sem efeitos sistêmicos**
157
Dislipidemias: Além de ser a única classe de medicamentos aprovados para o uso na infância, em qual **outra situação** as resinas sequestradoras de ácidos biliares são a **droga de escolha?**
Mulheres em idade fértil
158
Dislipidemias : **Único** medicamento **representante** das resinas sequestradoras de ácidos biliares disponível no **Brasil**?
**Colestiramina** (Questranr)
159
Dislipidemias: Inibidores da absorção de colesterol?
Ezetimiba
160
Dislipidemias: Além de maior diminuição de LDLc, a **associação** de estatinas com ezetimiba diminui níveis de?
Proteína C reativa
161
Dislipidemias: Principais indicações do **ezetimiba?**
Níveis de redução de LDLc estão subótimos e deseja-se evitar doses altas de estatinas, ou quando a dose máximas destas já foi atingida e os níveis de LDLc permanecem insatisfatórios.
162
Dislipidemias: Ezetimiba - Dose?
10 mg, 1 vez ao dia
163
O que avaliar antes de introduzir ezetimiba em paciente que já faz uso de estatinas?
**Provas de função hepática -** A associação dessas duas drogas pode levar a aumento um pouco maior das transaminases do que o uso isolado de uma delas
164
Drogas derivadas do ácido fíbrico que atuam por meio da estimulação dos receptores nucleares denominados "receptores alfta ativados da proliferação dos peroxissomas" **(PPAR-alfa)**
**Fibratos**
165
Dislipidemias: Os fibratos funcionam melhor em que tipo de perfil lipídico?
Pacientes com hipertrigliceridemia e baixos níveis de HDLc
166
Dislipidemias: Principais indicações para a terapia com **fibratos?**
* TG \>500 (+MEV) * Disbetalipoproteinemia familiar * HDLc baixo
167
Dislipidemias: **Qual fibrato** **não** deve ser associado à estatinas? Motivo?
**Genfibrozila -** Aumento de risco de rabdomiólise
168
Dislipidemias: Mecanismo de ação da Niacina (B3/ácido nicotínico) no tratamento das dislipidemias?
Age por meio da inibição hepática da produção do VLDL, levando à diminuição do LDLc, e diminui a transformação do HDLc em VLDL, aumentando, assim, os níveis de HDLc, e diminuindo os níveis de LDLc, TGs e plasminogênio.
169
Dislipidemias: Por que que a **niacina** (B3/ácido nicotínico) é administrada durante as refeições?
Para diminuir os efeitos colaterais de *flushing* (rubor e prurido cutâneo) causados por essa medicação
170
Dislipidemias: Mecanismo de ação dos **ácidos graxos ômega-3?**
Inibição da síntese de VLDL e de apolipoproteína B
171
Dislipidemias: Principal indicação para o uso de ácidos graxos **ômega-3?**
Hipertrigliceridemia refratária
172
Dislipidemias: **Anticorpos monoclonais** inibidores da PCSK-9?
* Alirocumabe * Evolucumabe
173
Dislipidemias: Medicações de escolha para quando o paciente tem **HDLc baixo,** porém **LDLc** normal?
* **1a:** Fibratos * **2a:** Niacina (àqueles sem DM ou intolerância à glicose)
174
Dislipidemias: Conduta quando **TGs entre 150 e 199,** sem outras alterações no perifl lipídico?
Ênfase em MEV
175
Dislipidemias: Boas alternativas no tratamento de paciente **HIV?**
Ezetimiba e Pravastatina
176
Dislipidemias: Por que **não** se indica estatinas como atorvastatina, lovastatina e sinvastatina à paciente com **HIV?**
Porque essas estatinas são metabolizadas pelo **citocromo P-450 isoforma 3A4**, o qual é inibido pelos inibidores de protease.
177
Dislipidemia: Em **idosos****,** qual é a primeira conduta a ser tomada no tratamento da dislipidemia?
MEV por 90 dias e reavaliar
178
Dislipidemias: Na avaliação do paciente dislipidêmico **após 90 dias de MEV**, qual é a conduta caso os resultados obtidos não sejam suficientes?
Introduzir **estatinas**
179
Entre as estatinas, qual composto possui menor taxa de excreção renal?
Atorvastatina
180
**SMRE 0** - Fenótipo?
Aumento de **CK de 1 a 4x** o LSN
181
**SMRE 1** - Fenótipo?
Mialgia **tolerável**
182
**SMRE 2** - Fenótipo?
Mialgia **intolerável**
183
**SMRE 3** - Fenótipo?
Miopatia
184
**SMRE 4** - Fenótipo?
Miopatia **grave**
185
**SMRE 5** - Fenótipo?
Rabdomiólise
186
**SMRE 6** - Fenótipo?
Miosite Necrotizante Autoimune
187
**SMRE 0** - Definição?
Ausência de sintomas, apenas aumento de creatinoquinase
188
**SMRE 1** - Definição?
Sintomas musculares com elevação de CK até **7x o LNS**
189
**SMRE 2** - Definição?
Sintomas musculares com **resposta completa** após descontinuação da estatina
190
**SMRE 3** - Definição?
Elevação da CK **entre 7 a 10x o LSN**, com ou sem sintomas
191
**SMRE 4** - Definição?
Elevação da CK de **7 a 50x o LSN, com sintomas**
192
**SMRE 5** - Definição?
Elevação da CK com \>10x o LNS **e disfunção renal com sintomas** ou **CK\>50x**
193
**SMRE 6** - Definição?
Anticorpos anti-HMGCR, HMGCR expressa em biópsias musculares; Resolução **incompleta** após descontinuação da estatina
194
Exames que devem ser realizados antes do início do tratamento com estatinas e a cada incremento de dose?
CK total e TGP
195
No tratamento medicamentoso das dislipidemias, a ocorrência de cefaleias, flushing facial, hiperpigmentação cutânea e acântose nigricans está relacionada a que medicação?
Ácido nicotínico (niacina/B3)
196
Qual é a postura da **FDA** quanto à informação sobre o potencial de **efeitos colaterais** cognitivos geralmente não graves e reversíveis (perda de memória, confusão) e relatórios de aumento de açúcar no sangue e níveis de HbA1c **em relação às estatinas?**
Os **benefícios cardiovasculares** com o uso das estatinas **superam** esses pequenos riscos.