CARDIO Flashcards

(136 cards)

1
Q

Um paciente de 23 anos, há 8 anos com diagnóstico de diabetes mellitus tipo I, desenvolve microalbuminúria (confirmada em 2 exames). Sua pressão arterial é 124/74mmHg e seu clearance de creatinina estimado é 95ml/min. Qual é a conduta apropriada diante de tal evolução?

A

IECA

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2
Q

efeitos colaterais dos ieca

A

ECA (inibidores da enzima conversora de angiotensina) e BRA (Bloqueador do receptor de angiotensina): hipercalemia, aumento de creatinina.
IECA: tosse seca e angioedema (é isso mesmo. Os BRA não causam esses efeitos colaterais).

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3
Q

efeitos colaterais dos diuréticos

A

Tiazídicos (o que mais chama atenção são seus efeitos colaterais metabólicos): hiperlipidemia, hiperglicemia, hiperuricemia (pode precipitar crises de gota!); hipocalemia, hipomagnesemia, hiponatremia, hipovolemia (4 hipo).
aumento do risco de câncer de pele não melanoma.
Disfunção erétil

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4
Q

efeitos colaterais dos betabloq

A

Beta bloqueadores: disfunção erétil, depressão, síncope, distúrbio da condução atrioventricular, dislipidemia, intolerância à glicose, constipação e fadiga

CI: bradicardia sinusal; choque cardiogênico; insuficiência cardíaca descompensada; bloqueio
atrioventricular de 2º e 3º graus; broncoespasmo.

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5
Q

efeitos colaterais dos Bloqueadores do canal de cálcio

A

Edema maleolar, dermatite ocre no terço distal da perna, cefaleia, rubor facial e hiperplasia gengival.

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6
Q

efeitos colaterais da hidralazina

A

Hidralazina: cefaleia, rubor facial, taquicardia reflexa e edema.

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7
Q

quais são as 3 classes de medicamentos associados a disfunção erétil?

A

tiazídicos, alfa e betabloqueadores

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8
Q

Quais os valores considerados HAS na MRPA?

A

PAS ≥ 130 mmHg e/ou PAD ≥ 80 mmHg.

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9
Q

Quais os valores considerados HAS na MAPA?

A

Média nas 24 horas: ≥ 130/80 mmHg;
Média no período diurno: ≥ 135/85 mmHg;
Média no período noturno: ≥ 120/70 mmHg.

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10
Q

Qual a principal manifestação clínica da doença arterial periférica?

A

Claudicação intermitente.

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11
Q

Quais as alterações do grupo IV na classificação de Keith-Wagener-Barker da retinopatia hipertensiva?

A

Papiledema

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12
Q

Quais os achados típicos da nefroesclerose benigna?

A

Microalbuminúria e achado histopatológico de arteriolosclerose hialina.

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13
Q

Quais os achados típicos da nefroesclerose maligna?

A

Insuficiência renal progressiva, hematúria, proteinúria. Achado histopatológico de arterioloesclerose hiperplásica (“bulbo de cebola”).

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14
Q

Quais as principais contraindicações ao uso de IECA e BRA?

A

Elevação da creatinina > 30% da basal após o uso destas drogas; estenose bilateral de artérias renais; gestantes; potássio sérico > 5,5.

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15
Q

Como é caracterizada a hipertensão secundária pela doença parenquimatosa renal?

A

Hipertensão + insuficiência renal + edema (anasarca) + proteinúria.

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16
Q

Como é caracterizada a hipertensão secundária pelo feocromocitoma?

A

Episódios paroxísticos de hipertensão arterial + cefaleia + sudorese + palpitações.

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17
Q

Como é caracterizada a hipertensão secundária pela apneia obstrutiva do sono?

A

Paciente obeso com pescoço curto e alargado + sonolência diurna e roncos.

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18
Q

Em quais situações de acidente cerebrovascular a pressão arterial (PA) deve ser tratada?

A

AVE isquêmico sem indicação de trombólise: tratar se a PA estiver acima de 220/120 mmHg;
AVE isquêmico com indicação de trombólise: tratar se a PA estiver acima de 185/110 mmHg;
AVE hemorrágico: tratar se for hipertenso.

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19
Q

Quando usar clopridrogrel X ticagrelor

A

*****intervenção percutânea ou revascularização cirúrgica= prasugrel e ticagrelor
**trombólise = clopidogrel.

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20
Q

Tto fa com mais de 48h

A

> 48h, ou seja, com maior probabilidade de formação de trombos. Assim, a escolha é o controle da FC

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21
Q

Fa com menos de 48h

A

Com menos de 48h de duração da arritmia, é improvável que trombos tenham se formado, portanto, nesse caso, lidando-se com um paciente sem sinais de instabilidade e com uma FA de início recente, opta-se por fazer o controle da frequência cardíaca e a cardioversão química.

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22
Q

Quais fatores de risco para dissecção de aorta?

A

HAS. síndrome de Marfan, Trauma, cocaína, aneurisma, doença do tecido conjuntivo, gestação

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23
Q

Dissecção de aorta ascedente quadro clinico

A

IAM, INSF AORTICA, TAMPONAMENTO CARDÍACO

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24
Q

Dissecção de arco aórtico quadro clinico

A

Subclávia: diferença de PA
Carótida: Sincope, AVEI;

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25
Dissecção de aorta descendente quadro clinico
Hemotoráx, insf mesentérica, renal
26
Exames complementares na dissecção de aorta
Estável: RX e angio tc (permite a classificação) ECO: para pacientes instáveis!!!
27
TTO para todos na dissecção de aorta:
CLÍNICO: Morfina, betabloqueador (esmolol, propanolol)para controle de FC, nitroprussiato para controle de PA (manter FC < 60 E PAS < 120, alvo entre 100-110) . OBS: o nitroprussiato so deve ser usado DEPOIS do betabloqueador. A principal medida é o betabloqueador. Alternativa: Labetalol (bloqueador alfa e beta). OBS: TROMBOLISE É CI!!! CIRURGICO: Stanford A ou De Baker 1 e 2= cirurgia Stanford B ou De Baker III: conservador. Se houver instabilidade fazer reparo endovascular.
28
Posição genitopeitoral
Blechmann
29
ECG pericardite:
Supra de ST difuso e feliz INFRA de PR Taqui sinusal
30
Radioterapia pode levar a pericardite por KNOCK pericárdico (diástole), E obs.: o inicio subagudo tem pior prognóstico.
.
31
TTO pericardite
AINE( AAS, ibuprofeno.. etc) + colchicina Se refratário: corticoide
32
Angina instavel
Dor em repouso!!! Duração mais prolongada Início nas últimas quatro a seis semanas Padrão crescente - duração mais prolongada ocorrendo de forma mais frequente
33
Quando usar o ticagrelor
Para pacientes que vão fazer a Icp com supra de ST
34
CI clopidogrel
Idade maior ou igual 75 Menor q 60 kg AVE ou Ait prévios
35
Qual das medicações ( clopridogrel, prasugel, ticagrelor )) pode ser usado no paciente que vai fazer trombolise?
Clopidogrel
36
Qual heparina usar na trombolise ou sem supra de st?
Enox heparina HBPM
37
Qual heparina usar na ICP
Heparina nao fracionada
38
Critérios menores de endocardite 1 maior ou 3 menores ou 5 menores ou 2 maiores
Febre > 38 Nodulo roth olho - hemorragia retiniana Manchas de janawey = embolizacao de bichos para periferia - indolor Manchas de osler - dolorosas. Fatores de risco- usuário de drogas, prótese valvar
39
Complicações endocardite
Embolos- avc, baço == esquerdo Embolia pulmão = direito , injetáveis por drogas. Embolia para vasuvasoruim = sangramento na periferia (indolor) Aneurisma micotico- gerando avc Embolizar imunocomplexos- glomerulonefrite , vasculites (doloroso -osler). Hemorragia retiniana- roth
40
Fator reumatoide positivo pode ser sugestivo de endocardite?
SIM
41
Criterio maior endocardite 2 maiores ou 1 maior e 3 menores ou 5 menores
Eco melhor o transesofagico é melhor: vegetação, abcesso Nova regurgitação valvar Outros métodos diagnósticos Hemocultura 2 amostras + # stafilo, strepto vidrans, bovis Hemocultura 3 + para germes não típicos ex e.coli #koschiela- 1 cultura + ou sorologia
42
Tto endocardite aguda e agente etiológico X subaguda
Aguda ou usuário de drogas: Sthafiloaureaus . Oxacilina Subaguda: strepto vidrians (ampicilina) e enterococo (genta). Esquema: oxa+ genta + ampi. Protese valvar < 1 ano : stafilo epidermides coagulase negativo (vancomicina+ gentamicina + rifampicina - aumenta a deposição de atb na prótese valvar). Nos primeiros 2 meses é stafilo aureus (oxacilina). > 1 ano: Câncer de cólon: strepto bovis. 75% pode ter ca de cólon.
43
Homem, 64 anos de idade, em uso de hidroxicloroquina e azitromicina, chegou hipotenso ao PS com PA= 80/60 mmHg, apresentando no monitor torsades de pointes. Qual é a conduta mais adequada neste momento?
Ritmo de Torsades des pointes + paciente INSTÁVEL = desfibrilação com carga máxima OBS:O tratamento com o sulfato de magnésio está indicado somente para os pacientes que estão estáveis.
44
Clopidogrel X ticagrelor
O Clopidogrel age como um inibidor **irreversível** do receptor P2Y12. Já o Ticagrelor age como um antiplaquetário inibidor **REVERSÍVEL** do receptor P2Y12.
45
Mulher, 66 anos de idade, hipertensa e diabética é admitida no pronto socorro por quadro de angina instável há 3 meses. Encontra-se clínica e hemodinamicamente estável. Ecocardiograma com fração de ejeção de ventrículo esquerdo estimada em 40%. Coronariografia evidenciou lesão proximal focal de 80% em artéria interventricular anterior e lesão focal de 70% em 1/3 médio de artéria circunflexa. Qual é a melhor conduta?
Lesão proximal em descendente anterior, lesão multivascular em diabéticos e disfunção ventricular associada são indicações de Cirurgia de Revascularização Miocárdica (CRVM)
46
Dose clopidogrel iam
Os pacientes com menos de 75 anos que serão submetidos a trombólise devem receber dose de ataque do AAS (300 mg) + Clopidogrel (300 mg). No entanto, os pacientes que serão submetidos a angioplastia primária devem receber o dobro da dose do Clopidogrel (600 mg)!
47
nos casos de implante de stent farmacológico, a cirurgia eletiva deve ser realizada em quanto tempo após o procedimento?
A) Angioplastia com balão: 14 dias após o procedimento. b) Implante de stent metálico: 30 dias após o implante. C) Implante de stent farmacológico: a cirurgia não cardíaca eletiva deve ser realizada somente após 12 meses
48
O que fazer se ficar em dúvida se é flutter OU Fa?
olhar o ritmo! flutter cursa com ritmo regular
49
Quando é necessário anticoagular para realizar cardioversão no flutter atrial?
Quando a cardioversão é feita numa situação com mais de 48h de arritmia, não há ecocardiograma transesofágico disponível, ou se o ecocardiograma transesofágico apresentar trombo em cavidades cardíacas.
50
Por quanto tempo se deve anticoagular para cardioverter nos casos de flutter há mais de 48 horas?
Por três a quatro semanas.
51
Quais são as indicações de anticoagulação antes de uma cardioversão eletiva na fibrilação atrial (FA)?
Caso o paciente apresente FA há mais de 48 horas, não esteja disponível exame de ecocardiograma transesofágico, ou se o ecocardiograma transesofágico apresentar trombo em cavidades cardíacas.
52
Por quanto tempo se deve anticoagular para cardioverter nos casos de fibrilação atrial há mais de 48 horas?
Por 3 a 4 semanas antes da cardioversão e mais 4 semanas após a cardioversão.
53
Onda P caracterísiticas
corresponde à despolarização dos átrios. Deve estar positiva em D2 e negativa em AVR. Tem uma morfologia arredondada, simétrica e monofásica.
54
Onda P caracterísiticas
corresponde à despolarização dos átrios. Deve estar positiva em D2 e negativa em AVR. Tem uma morfologia arredondada, simétrica e monofásica.
55
Intervalo P-R: é
o tempo correspondente à condução atrioventricular. O normal é de três a cinco quadradinhos (120 a 200 ms), fica entre o início da P e o início do QRS.
56
Para quem não se deve fazer massagem no seio carotídeo?
A massagem do seio carotídeo é contraindicada em pacientes com antecedentes de AIT ou AVCi, bem como naqueles com sopro audível na ausculta das carótidas.
57
Dose adenosina
Sempre por via endovenosa, em bolus, ou seja, de forma rápida. A dose inicial recomendada é de 6 mg, seguido de flush ou bolus com solução salina. Caso não obtenha sucesso, pode ser realizada uma segunda dose da droga, porém, dessa vez com uma dose total de 12 mg.
58
Onda P características
corresponde à despolarização dos átrios. Deve estar positiva em D2 e negativa em AVR. Tem uma morfologia arredondada, simétrica e monofásica.
59
tto taqui supra
* Paciente instável → CARDIOVERSÃO ELÉTRICA SINCRONIZADA – 50 a 100 J. * Paciente estável: 1. Inicialmente, tentar a manobra vagal (massagem em seio carotídeo) ou Valsalva modificada, mas, se não reverter, deve passar para o próximo passo. 2. Próximo passo: adenosina 6 mg em bolus + flush de soro fisiológico. 3. Próximo passo: adenosina 12 mg em bolus + flush de soro fisiológico. 4. Próximo passo: betabloqueador (metoprolol) ou bloqueador do canal de cálcio + contatar especialista.
60
Síndrome de Wolff-Parkinson-White (WPW) tto
Lembre que, nesses casos, NÃO devemos usar inibidores do nó AV (adenosina, betabloqueador, bloqueadores dos canais de cálcio), pois os estímulos passariam todos pela via acessória e induziriam um FV, provocando a morte do paciente. Temporariamente, podemos bloquear a condução da via acessória pela inibição de canais de sódio (procainamida, propafenona). O tratamento curativo é feito pela ablação por radiofrequência
61
score chadsvasc
C Insuficiência cardíaca 1 ponto H HAS 1 ponto A - Age Idade > ou igual a 75 anos (age) 2 pontos Idade entre 65-74 anos 1 ponto D Diabetes 1 ponto S HPP de fenômenos cardioembólicos (AVE - “stroke”) 2 pontos VA HPP de doença vascular (DAC, DAP, aortopatia) 1 ponto SC Sexo feminino (“sex category”) 1 ponto
62
HAS-BLED.
Hipertensão 1 Alteração da função renal ou hepática 1 ou 2 (um ponto para cada função alterada) Stroke (AVC) 1 Bleeding (sangramento prévio) 1 Labilidade do INR 1 Elderly (idade > 65 anos) 1 Drogas ou álcool 1
63
síndrome de Brugada o que é?
uma doença autossômica dominante, comum em indivíduos jovens com história familiar da doença ou de morte súbita. Cursa sem doença cardíaca estrutural e que se manifesta com taquicardia ventricular
64
Como é o ECG da síndrome de brugada? Qual o tto?
⚡supra de ST que pode acometer de V1 a V3, seguido de onda T negativa. Bloqueio de ramo direito em V1. ⚡Deve ser confirmado pelo estudo eletrofisiológico. ⚡Tem alto risco de morte súbita e fibrilação ventricular. ⚡O tratamento: cardiodesfibrilador permanente.
65
FA cem bradiarritmias com sinais de baixo débito e instabilidade hemodinamica, o que fazer?
No protocolo do ACLS, em bradiarritmias com sinais de baixo débito devemos administrar atropina IV
66
Dose de atropina
Dose Atropina IV: 1 mg em bolus Repetir a cada 3-5 min Dose máxima: 3 mg
67
Que arritmia é a mais frequente na infância
Taqui supra
68
Quando os átrios se contraem no mesmo momento que os ventrículos, gerando, assim, uma onda A de amplitude muito elevada ("em canhão") pensar em qual patologia?
BAVT
69
Tríade de Mackler está associada à qual doença? Consiste em quais sintomas?
Tríade de Mackler está associada à ruptura espontânea do esôfago e consiste em dor retroesternal após vômito associado a enfisema de partes moles. Esses sinais e sintomas constituem a Síndrome de Boerhaave.
70
Cirurgias de Alto risco cardíaco (> 5%)
⚠ Cirurgias vasculares arteriais de aorta e vasculares periféricas ⚠ Cirurgias de urgência ou emergência Pneumonectomia Ressecção adrenal Transplantes de fígado ou pulmão Esofagectomia Cirurgias intraperitoneais
71
Quais são as cirurgias de médio risco cardíaco (1 a 5%)
Correção endovascular de aneurisma de aorta abdominal e procedimentos vasculares de carótida em pacientes sintomáticos: endarterectomia de carótida Angioplastia arterial periférica Cirurgia de cabeça e pescoço ⚠ Cirurgias intraperitoneais (por exemplo, esplenectomia, reparo de hérnia de hiato, colecistectomia) e intratorácicas Cirurgias ortopédicas ou neurológica maiores (por exemplo, quadril e coluna espinhal, respectivamente) Cirurgias prostáticas Cirurgias urológicas ou ginecológicas maiores Transplante renal
72
Quais são as cirurgias de baixo risco cardíaco (<1)
Procedimentos endoscópicos Procedimentos superficiais ⚠ Cirurgia de catarata e demais envolvendo o olho ⚠ Cirurgia de mama Cirurgia ambulatorial e odontológica Cirurgia endócrina de tireoide Procedimentos vasculares de carótida em pacientes assintomáticos: endarterectomia de carótida, stent em artéria carótida Procedimentos pequenos relacionados a especialidades: ortopédica (por exemplo, meniscectomia), urológica (por exemplo, ressecção tr
73
Recomendação ecg pré op
⚡História e/ou anormalidades ao exame físico sugestivas de doença cardiovascular ⚠ doença cerebrovascular ou outras doenças cardíacas ⚡ Pacientes assintomáticos submetidos a operações de risco intermediário-alto ⚠. Presença de diabetes mellitus. ⚡Obesos, IMC ≥ 40 kg/m² e com pelo menos um fator de risco para coronariopatia (por exemplo, diabetes, tabagismo, HAS e dislipidemia). ⚡ Idade > 40 anos
74
Raio X de tórax quando fazer no pré operatório?
🦴 idade > 50 anos (a SBC preconiza > 40 anos) que se submetam a procedimento torácico ou em andar superior abdominal , os pacientes submetidos à correção de aneurisma da aorta abdominal. 🦴obesidade grave (IMC ≥ 40 kg/m²). ⚠
75
Quando pedir o hemograma no pré operatório?
Todo paciente com ≥ 65 anos (ou ≥ 40 anos se considerarmos SBC) que irá passar por cirurgias de grande porte. • Qualquer paciente submetido a cirurgias grandes em que haja expectativa de perda importante de sangue. • Pacientes com histórico ou anamnese sugestiva de anemia, ou ainda doenças hematológicas ou hepáticas, exceto nos casos de pequenas cirurgias.
76
Quando pedir eletrolítos no pré operatório?
Solicitar em caso de paciente com história clínica que aumenta a chance de distúrbio hidroeletrolítico, por exemplo, em caso de paciente em uso de diurético, de iECA ou BRA, ou, principalmente, se o paciente é sabidamente portador de doença renal crônica.
77
Quando pedir função renal no pré operatório?
Deve-se solicitar avaliação da creatinina sérica a pacientes ≥ 40/50 anos que se submetam a cirurgias de risco intermediário-alto.
78
Quando pedir coagulograma ?
• Pacientes em uso de anticoagulação com varfarina • Pacientes com insuficiência hepática. • Portadores de distúrbios de coagulação (história de sangramento). • Intervenções de médio e grande porte (pelo risco elevado inerente de discrasia intraoperatória) ⚠.
79
Medicamentos heparina ,aas e Clopidogrel quando suspender?
(HFN)Suspender 4-6 horas antes – Retornar 12-24 horas depois (HBPM) Suspender 24 horas antes – Retornar 48 a 72 horas depois ⚡Clopidogrel Suspender 5-7 dias antes – Retomar no 1º dia PO
80
Anti-hipertensivo quando suspender?
⚡ IECA/BRA: suspender na manhã da cirurgia por risco de hipotensão; BCC: manter até a manhã da cirurgia; ⚡Diuréticos: ausência de consenso, normalmente suspendendo na manhã da cirurgia. Observação: em pacientes com IC ou HAS grave podemos manter considerando o risco-benefício ⚡Betabloqueadores ⚠: manter em pacientes que já façam uso. Observação: a suspensão aguda está associada a importante aumento da mortalidade pós-operatória.
81
Antidiabeticos e insulina quando suspender no pré op
⚡SGLT 2: suspender 3-4 dias antes da cirurgia ⚡Demais antidiabéticos orais: suspender na manhã da cirurgia •⚡ Ação rápida (regular, lispro): suspender na manhã da cirurgia.
82
Estátinas, aines, acos, corticoides, broncodilatadores o que fazer no pré operatório?
⚡Estatinas :manter em pacientes que já façam uso. ⚡AINES :Suspender cerca de 3 dias antes da cirurgia. ⚡ Anticoncepcionais orais :Suspender 4 semanas ⚡Corticoides: suspender e trocar por hidrocortisona parenteral ⚡Broncodilatadores Manter ⚡Medicações psiquiátricasManter
83
O que manter e o que suspender no pré operatório?
Facilitando… ⚠: • O que suspender no pré-operatório: fitoterápicos, AINES, antidiabéticos orais, anticoncepcionais orais, tamoxifeno, a maioria dos anti-hipertensivos, antiagregantes plaquetários, anticoagulantes, insulina de ação rápida e intermediária - cuidado com as exceções! • O que manter no pré-operatório: alguns anti-hipertensivos, betabloqueadores, estatinas, insulina de ação prolongada, corticoides (troca por hidrocortisona), broncodilatadores e medicações psiquiátricas.
84
Desnutrição como identificar no pré operatório?
⚡Perda de peso > 10% do peso corporal nos últimos 6 meses (ou 5% em um mês) ⚠. • IMC < 18,5 (considerado baixo peso) ⚠. • Albumina pré-operatória < 3,0 g/dL
85
Alimentação quantidade de calorias e proteína
Proteína: 1,5 g - 2,0 g de proteína/kg de peso corporal/dia ⚠ • Caloria: 25-30 kcal/kg/dia.
86
O que fazer em casos de esplenectomia eletiva?
vacinação de 2-4 semanas antes da operação para pneumococo (Streptococcus pneumoniae), Haemophilus tipo B (Haemophilus influenzae) e meningococo (Neisseria meningitidis) ⚠.
87
sobrecarga de AD
Aumento da **amplitude** da onda P (> 2,5 quadradinhos em D2), que fica pontiaguda.
88
sobrecarga de VD
progressão dos complexos QRS nas derivações de V1 a V6 - a tendência é que as ondas R sejam maiores nas derivações mais esquerdas (V4 a V6) e menores nas direitas (V1 a V3).
89
Estenose mitral ACHADOS CLASSICOS TRIADE
SOPRO DIASTÓLICO - HIPERFONESE B1 - ESTALIDO DE ABERTURA - RUFLAR DIASTÓLICO #DISPNEIA, HEMOPTISE # PEGA ATRIO ESQUERDO!! Sinal bailarina etc
90
Insuficiência mitral ACHADOS
SISTOLICO! SOBRECARGA DE VOLUME! LOGO, B3! SINAIS DE IC- IRRADIA PARA AXILA! OBS: AUMENTA NA HANDGRIP OBS 2: SINDROME DE BARLOW (PROLAPSO DE MITRAL) : UNICA QUE A MANOBRA DE VALSAVA AUMENTA
91
ESTENOSE AORTICA ACHADOS
SOPRO SISTOLICO! É POR PRESSÃO---- B4 - HIPERTROFIA CONCENTRICA DOR TORACICA + ICC+ SINCOPE SOPRO DIAMENTE PARVUS TARVUS (FRACO) HANDGRIP (DIMINUI)--- DIFERENTE DA INSUFICIENCIA MITRAL.
92
INSUFICIENCIA AORTICA
DIASTOLE! HIPERTROFIA EXCENTRICA - B3 PULSO MARTELO D AGUA, MULLER (UVULA), DUNKLE (UNGUEAL), Manobras: aumenta na riveiro carvlho e handgrip
93
Qual anti hipertensivo é causa de bloqueio atrioventricular?
D iltiazem e Verapamil não-diidropiridínico
94
Bloqueio de ramo direito da qual alteração na ausculta?
desdobramento constante da segunda bulha
94
Bloqueio de ramo direito da qual alteração na ausculta?
desdobramento constante da segunda bulha
95
Quais são os sons das fases de Korotkoff?
Fase I (surgimento de sons): bem forte, e corresponde ao valor da pressão sistólica. Fase II (batimentos com sopro): escutamos sopros Fase III (sopro desaparece): os sopros desaparecem e auscultamos os batimentos de forma mais audível, nítida e intensa. Fase IV (abafamento dos sons):som bem mais abafados. Fase V (desaparecimento dos sons):
96
sangramentos intestinais em pacientes com estenose de valva aórtica pensar em qual síndrome?
Síndrome de Heyd devido à redução do fator de Von Willebrand e pela presença de angiodisplasia intestinal.
97
A terceira bulha cardíaca ocorre quando?
ocorre na diástole, sendo caracterizada como o encontro do sangue que estava no átrio, na parede do ventrículo durante a fase de enchimento rápido
98
qual o nome do sinal que gera intensificação do sopro femoral com compressão dessa artéria?
sinal de Duroziez. Presente na IA.
99
Qual o nome do sopro agudo, sistólico e diastólico, auscultado sobre o pulso femoral (disparo de pistola)?
Sinal de Traube
100
Reforço pré-sistólico na ausculta cardíaca e característico de qual patologia?
Estenose mitral Sopro em ruflar diastólico B1 hiperfonética Estalido de abertura da mitral Reforço pré-sistólico
101
vitaminose com sangramento gengival com dor à manipulação, devemos pensar em ?
escorbuto
102
Diagnóstico de HAS
Pressão arterial (PA) sistólica ≥ 140 mmHg e/ou PA diastólica ≥ 90 mmHg em pelo menos DUAS aferições em momentos distintos; ou em medida ÚNICA em caso de paciente com níveis pressóricos muito altos (≥ 180/110 mmHg) ou esteja ligeiramente hipertenso (140/90 mmHg), mas possua um risco cardiovascular alto ou na presença de lesão de órgão alvo pela hipertensão, mesmo com paciente normotenso
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Quais são as alterações agudas na Retinopatia hipertensiva associadas a emergências hipertensivas ?
Grau III Hemorragia ou exsudatos retinianos (manchas algodonosas) Grau IV Papiledema
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Quais são as alterações crônicas na Retinopatia hipertensiva associadas a emergências hipertensivas ?
Grau I Estreitamento arteriolar Grau II Cruzamento arteriovenoso patológico (vênulas tortuosas do local de cruzamento)
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Como se faz o diagnóstico de feocromocitoma?
Dosagem urinária de catecolaminas e metanefrinas + TC de abdome TTO: Uso de alfa-bloqueador +- beta-bloq no pré-op → adrenalectomia
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fadiga aos esforços, com desdobramento fixo de B2 e sopro ejetivo, devemos considerar a hipótese de?
CIA tornam-se mais intenso conforme aumenta a obstrução do fluxo.
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Saber que linfonodomegalias supraclaviculares devem ser biopsiadas independente das características do linfonodo verdadeiro ou falso?
Verdadeiro
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Em casos de desnutrição pode usar albumina e diuréticos?
Não!!*
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Qual a forma de desnutrição que representa a forma edematosa
Kwashiorkor, crianças acima de 2 anos, sendo caracterizado por um edema periférico simétrico com cacifo, com progressão ascendente cursando ou não com ascite. Podem cursar com atrofia muscular, aumento do tecido adiposo, alterações de pele e cabelos e esteatose.
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Marasmo quadro clínico
Menores de 1 ano Baixa relação peso-por-estatura e redução da circunferência do braço É a forma mais comum de desnutrição Carência global de todos nutrientes, especialmente calorias Apatia, irritabilidade, atrofia de tecido subcutâneo e desaparecimento da bola de Bicha
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uso de AINES durante a gestação
uso de AINES está associado ao fechamento precoce do canal arterial, podendo levar a hipertensão pulmonar.
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Síndrome de Prader Willi quadro clínico
hipotonia, alterações cognitivas, hipogonadismo e obesidade no futuro
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Quais os medicamentos que mudam a mortalidade na insuficiência cardíaca com a fração de ejeção reduzida?
Espironolactona Betabloqueador (bisoprolol, carvedilol e metoprolol) Sacubitril-Valsartana/ IECA/ BRA Hidralazina + nitrato Inibidores do SGLT2
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De maneira objetiva, quando temos a presença de 2 critérios maiores ou 1 critério maior + 2 critérios menores, o diagnóstico é firmado. Vale salientar que os sinais e sintomas mais específicos para IC são:
• Pressão venosa jugular elevada • Refluxo hepatojugular • Terceira bulha cardíaca (B3) • Impulso apical desviado para a esquerda Já os menos específicos são: •Crepitações pulmonares • Taquicardia • Hepatomegalia e ascite • Extremidades frias • Edema periférico
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marcadores laboratoriais de pior prognóstico que podem ser cobrados na sua prova são:
• Anemia • Ureia • Creatinina elevadas • Disfunção hepática Hiponatremia
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Ic segundo a fração de ejeção
• IC com fração de ejeção reduzida (ICFER) < 40% • Já os casos de IC com fração de ejeção preservada (ICFEP) ≥ 50% FE 41%-49% → IC com fração de ejeção levemente reduzida (ICFE
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IC esquerda X IC direita
⤵️IC esquerda : Congestão pulmonar ,Ortopneia ,Dispneia paroxística noturna, Tosse ⤵️IC direita: Congestão sistêmica ,Turgência jugular patológica , Refluxo hepatojugular, Hepatomegalia, Estertores crepitantes, Edema de membros inferiores
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Quanto ao estágio de desenvolvimento (A/B/C/D) da IC
Estágio A Há FATORES DE RISCO, mas sem IC em si. Exemplos: hipertensão arterial sistêmica, diabetes, sedentarismo, etc. Estágio B Estágio Há alterações estruturais, macroscópicas. Ou seja: temos remodelamento cardíaco, mas ainda SEM SINTOMAS Estágio C Aqui começam os sintomas relacionados ao remodelamento cardíaco Estágio D Quando o paciente é refratário ao tratamento clínico otimizado e precisa de terapias invasivas
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NYHA
NYHA I Não há sintomas em atividades corriqueiras, somente se atividade física vigorosa/intensa NYHA II Há sintomas com atividades corriqueiras de esforço moderado, como caminhar e fazer compras 4 NYHA III Há sintomas com mínimos esforços, como pentear os cabelos e amarrar os sapatos NYHA IV Há sintomas quando o paciente permanece em repouso
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Ic e Betabloqueadores
betabloqueadores devem ser suspensos para pacientes com quadro de descompensação aguda com choque cardiogênico! Se não houver evidência de hipotensão ou baixo débito, essa medicação pode ser mantida.
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Tto icfep
controle de demais comorbidades (hipertensão arterial sistêmica, fibrilação atrial, coronariopatia), uso de diuréticos, se necessário, e otimização do enchimento ventricular através do controle da pressão arterial (reduzindo a pós-carga cardíaca) e da frequência cardíaca (aumentando o tempo de enchimento ventricular).
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Estágio D IC -a principal indicação da terapia de ressincronização cardíaca é
é a ICFER sintomática (NYHA ≥ II) refratária ao tratamento farmacológico otimizado, em ritmo sinusal, com fração de ejeção ≤ 35%, complexo QRS ≥ 150 ms e morfologia de bloqueio completo de ramo esquerdo. A terapia de ressincronização cardíaca tem como propósito as correções de disfunções eletromecânicas em pacientes com IC avançada, sendo uma alternativa terapêutica que surgiu após ser observado que alterações de bloqueio do ramo esquerdo estão associadas ao dissincronismo ventricular, levando a um comprometimento funcional do miocárdio. Está vinculada a melhora de sintomas e qualidade de vida desses pacientes.
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achado da hipertensão pulmonar
desdobramento contínuo de B2 com hiperfonese de P2
124
I mitral X i Tricuspide
⤵️Insuficiência mitral cursa com sopro holossistólico, que irradia para axila, e NÃO se altera à inspiração profunda. ⤵️Insuficiência tricúspide acentua à inspiração, e pode ser identificado através da manobra de Rivero Cavallo (ausculta durante inspiração profunda).
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Desdobramento fixo e amplo de 2ª bulha à ausculta = pensar em??
comunicação interatrial (CIA) shunt esquerda-direita
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persistência do canal arterial achados
Sopro em maquinaria
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Achados tetralogia de fallot
estenose pulmonar, comunicação interventricular (CIV), dextroposição da aorta e hipertrofia ventricular direita
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Cardiopatias de hipofluxo como é o shunt e quais são
Shunt D-E Canônicas!! Tetralogia, defeito septo atrioventricular, coarctação da aorta, anomalia de Ebstein
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Síndrome de down é relacionada à qual cardiopatia?
defeito septo atrioventricular hipogluxo cianogenica
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Qual a cardiopatia congênita que cursa com quadro de cianose e hiperfluxo pulmonar?
Coartação da aorta
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Teste do coraçãozinho identifica quais cardiopatias?
identifica as cardiopatias dependentes do canal arterial: coarctação de aorta, atresia pulmonar, transposição de grandes vasos e hipoplasia de ventrículo esquerdo.
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Alterações fundoscopia
⤵️Alterações crônicas Grau I Estreitamento arteriolar Grau II Cruzamento arteriovenoso patológico (vênulas tortuosas do local de cruzamento) ⤵️Alterações agudas → associadas a emergências hipertensivas Grau III Hemorragia ou exsudatos retinianos (manchas algodonosas) Grau IV Papiledema
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antagonista de receptor alfa 1 pós-sináptico
Doxazosina
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principal causa de HAS secundária por estenose de artéria renal
Displasia fibromuscular em jovens Em idosos, a causa mais comum é a aterosclerose,
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Idosos com hipertensão sistêmica isolada (HSI) em pacientes acima de 50 anos de idade tto preferencial.
BCC diidropiridínicos + diuréticos tiazídicos