C.I.R. Flashcards
As hérnias inguinais indiretas são congênitas, causadas pela persistência do conduto peritônio-vaginal; estão sempre localizadas dentro do canal inguinal, e são laterais aos vasos epigástricos inferiores. Já as hérnias diretas são adquiridas, e ocorrem dentro do triângulo de Hasselbach e são mediais aos vasos epigástricos inferiores.
A Hérnia de Spiegel ocorre em posição paramediana, localizada na linha semilunar em sua intersecção com a linha arqueada de Douglas, pode ser de difícil diagnóstico principalmente em obesos e tem alto índice de encarceramento.
Chamamos de hérnia de Richter quando a alça entra parcialmente na hérnia e temos o aprisionamento da borda anti-mesentérica da alça intestinal dentro da hérnia, porém sem obstrução intestinal. Um caso raro onde há possibilidade de estrangular e até perfurar o intestino sem quadro obstrutivo.
As hérnias de deslizamento ocorrem quando a víscera herniada forma parte da parede do saco, podendo ser direta ou indireta.
Em relação às hérnias da parede abdominal, assinale a alternativa CORRETA:
Hérnia inguinal indireta, com frequência, está associada à persistência do conduto peritoneovaginal.
Paciente de 28 anos, sexo masculino, mecânico, queixa-se de dor e abaulamento intermitentes em região inguinal direita com início súbito há dois meses, quando fazia serviço pesado, e que o acompanham desde então. Em relação ao diagnóstico de hérnia, assinale a alternativa CORRETA:
Não há necessidade absoluta de diferenciação pré-operatória entre hérnias direta e indireta, já que o reforço da parede é praticamento o mesmo.
*Este tema é uma aposta certa em provas. A hérnia inguinal indireta e direta, como você já sabe, ocorrer por locais diferentes. A hérnia indireta ocorre pelo anel inguinal interno, que pode ser estreito ou dilatado, levando a um risco maior de encarceramento e estrangulamento. Neste tipo ocorre com mais frequência a evolução para hérnia inguino-escrotal, mas pode ocorrer nas hérnias diretas também. Já a hérnia direta ocorre pelo trígono de Hasselbach, diretamente pela parede posterior do canal inguinal. Esta encarceram com nenos frequência, e raramente se apresentam como hérnia inguino-escrotal.
Para o diagnóstico pelo exame clínico das hérnias inguinais, devemos introduzir o dedo indicador pelo anel inguinal externo (manobra que pode ser realizada em qualquer paciente, mesmo nos sem hérnia). Então, solicitamos ao paciente realizar manobra de Valsalva, quando podemos sentir o saco herniário tocando o dedo que está no canal inguinal. Se o saco herniário tocar a ponta do dedo, temos provavelmente uma hérnia indireta; se tocar a polpa digital, estamos diante de uma hérnia direta.
Apesar de frequentemente o cirurgião buscar diferenciar o tipo de hérnia inguinal, isso é de pouca importância para o reparo cirúrgico, pois tanto na técnica laparoscópica quanto na técnica aberta (Lichtenstein), apenas o que muda é como dissecar o saco herniário, pois o reforço com a tela é realizado da mesma maneira.
Em relação às hérnias da região inguinal, assinale a alternativa CORRETA:
A persistência do conduto peritoniovaginal não implica, necessariamente, na presença de hérnia.
As hérnias de deslizamento ocorrem quando a víscera herniada forma parte da parede do saco, podendo ser direta ou indireta.
A Hérnia de Spiegel ocorre em posição paramediana, localizada na linha semilunar em sua intersecção com a linha arqueada de Douglas, pode ser de difícil diagnóstico principalmente em obesos e tem alto índice de encarceramento.
A hérnia femoral ou crural ocorre no canal femoral, abaixo do ligamento inguinal, na raiz da coxa. É mais comum em mulheres e possui alto risco de encarceramento.
A persistência do conduto peritoniovaginal está presente na gênese da hérnia indireta, porém, não implica, necessariamente, na presença de hérnia. Indivíduos com maior atividade física apresentam sintomas mais precoces de hérnias pelo aumento da pressão abdominal.
A presença de PO2 < 60 na gasometria arterial é fator preditor de complicações pós-operatórias. Devemos ter cuidado com o excesso de oxigênio no paciente pneumopata, não sendo recomendado o uso de altas frações de O² por cateter ou máscara no pós-operatório.
As ileostomias podem causar complicações como irritação da pele e queimaduras, prolapso e hérnias paracolostômicas, isquemia e necrose, desidratação e hipocalemia.
Homem de 58 anos, comerciário, tabagista (20 maços/ano) foi submetido a retossigmoidectomia para tratamento de câncer de reto com boa evolução. Cerca de um ano depois, foi detectado nódulo único na base do pulmão direito sendo indicada ressecção pulmonar parcial. A gasometria arterial pré-operatória mostrou pO2= 58mmHg e pCO2=39mmHg. Em relação aos cuidados a serem tomados com esse paciente, assinale a alternativa CORRETA dentre as abaixo listadas.
Os valores encontrados na gasometria, constituem fatores preditores de complicações pós- operatórias.
*Essa questão um pouco difícil. A espirometria pré-operatória é indicada na avaliação dos casos de cirurgias com ressecção de parênquima pulmonar ou em pacientes portadores ou com suspeita clínica de DPOC. Por outro lado, a gasometria arterial, apesar de solicitada rotineiramente em avaliação de pacientes que serão submetidos à ressecção pulmonar, geralmente não fornece resultados definidores de conduta. A hipercapnia (PaCO2 > 45 mmHg), não é um fator de risco independente de complicações pulmonares pós-operatórias, embora seja recomendado que estes pacientes realizem outros testes de avaliação fisiológica. Entretanto, uma saturação arterial de oxigênio menor que 90% indica um alto risco de complicações e é recomendada avaliação adicional. Acontece que uma saturação abaixo de 90% é equivalente a uma pO2 de 60 mmHg. Portanto, o paciente do enunciado, que tem pO2 de 58 mmHg, terá uma saturação < 90%, ou seja, alto risco de complicações pulmonares.
Com relação ao oxigênio suplementar, o uso de altas frações inspiradas de oxigênio também tem sido descrito como fator para a formação de atelectasia por absorção.
Finalmente, o uso de bloqueadores neuromusculares pode ser uma importante causa de complicação respiratória no pós-operatório. Isso ocorre principalmente por causa da presença de bloqueio neuromuscular residual, particularmente quando usados bloqueadores de longa ação como o pancurônio, que deve ser evitado neste paciente.
As afirmativas abaixo correspondem às complicações que podem ocorrer em decorrência da realização do procedimento cirúrgico da foto abaixo (VER IMAGEM), EXCETO:
Alcalose Metabólica.
A espirometria será indicada no pré-operatório em caso de pneumopatas (avaliação do DPOC) e pacientes submetidos a procedimentos de risco como ressecções pulmonares.
Existem alguns escores que avaliam e quantificam o risco cardiovascular, ou seja, a probabilidade do paciente apresentar eventos como IAM, parada cardíaca não fatal, bloqueio atrioventricular total e morte cardíaca no período perioperatório. Situações como presença de quarta bulha indica redução da complacência ventricular. A fração de ejeção do ventrículo esquerdo é um importante parâmetro de avaliação funcional cardíaca.
Em relação à avaliação cardiológica de pacientes a serem submetidos a cirurgia de grande porte, assinale a alternativa ERRADA:
A) A fração de ejeção do ventrículo esquerdo é um importante parâmetro de avaliação funcional cardíaca.
B) A presença de quarta bulha indica redução da complacência ventricular.
C) As cirurgias eletivas benignas devem ser adiadas quando a pressão arterial diastólica for superior a 110 mmHg.
D) O estudo pelo teste de esforço, com mapeamento do miocárdio com tálio 201, é determinante para se estabelecer com precisão a época de infarto prévio.
D
Em relação à avaliação cardiológica de pacientes a serem submetidos a cirurgia de grande porte, assinale a alternativa ERRADA:
A) A fração de ejeção do ventrículo esquerdo é um importante parâmetro de avaliação funcional cardíaca.
B) A presença de quarta bulha indica redução da complacência ventricular.
C) As cirurgias eletivas benignas devem ser adiadas quando a pressão arterial diastólica for superior a 110 mmHg.
D) O estudo pelo teste de esforço, com mapeamento do miocárdio com tálio 201, é determinante para se estabelecer com precisão a época de infarto prévio.
D
*Questão de cardiologia, e das difíceis. Onde está o erro? O mapeamento cardíaco com Tálio 201 é um exame de cintilografia (medicina nuclear) não um teste de esforço. Nesse exames, o paciente recebe a injeção de um radioisótopo (Tálio-201), então são realizadas imagens do coração precoces e tardias para avaliar a sua distribuição no miocárdio. Para que serve este exame? Para predizer a probabilidade de recuperação da função de determinada área do coração que esteja com alteração na função de contratilidade, desde que essa alteração seja secundária à obstrução de uma coronária e que seja possível realizar a revascularização cirúrgica ou por angioplastia. Isso porque o exame permite avaliar se uma determinada área no coração com déficit de perfusão evoluiu para tecido cicatricial (fibrose) ou se ainda existem células musculares que podem se recuperar após um procedimento de revascularização, seja por angioplastia ou cirurgia. Como podemos perceber, o teste também não nos diz precisamente a época do infarto, mas sim a viabilidade do segmento acometido por ele.
Paciente portador de doença pulmonar obstrutiva crônica secundária ao tabagismo será submetido à colecistectomia devido a quadro de colecistite aguda. Em relação ao manejo peroperatório deste paciente, assinale a afirmativa CORRETA:
A saturação de oxigênio deve ser mantida acima de 90%.
A avaliação clínica pré-operatória tem como objetivo de identificar doenças não diagnosticadas e outros fatores de risco, além de otimizar o tratamento de condições que aumentem o risco de desfechos adversos relacionados ao ato anestésico-cirúrgico. Sobre esse tema, assinale a alternativa INCORRETA:
A) A idade, a localização (tórax e andar superior do abdome) e duração da cirurgia são fatores de risco para complicações pulmonares.
B) Diabetes melito insulino-requerente, disfunção renal (creatinina >2mg/dL) e história prévia de Acidente Vascular Encefálico (AVE) aumentam o risco combinado de morte, infarto agudo do miocárdio e AVE isquêmico no per- e no pós-operatório.
C) Os betabloqueadores devem ser suspensos nos pacientes cardiopatas para prevenir hipotensão arterial durante e após a cirurgia.
D) Pacientes com risco cardiovascular aumentado, porém, com boa capacidade funcional (>4 METs), não necessitam realizar teste funcional antes de uma cirurgia de médio porte.
C
*Pacientes em uso de anti-hipertensivos devem manter seu uso até a manhã da cirurgia, e especial atenção deve ser dada a ß-bloqueadores e clonidina pelo possível efeito rebote.Alguns trabalhos sugerem que o uso de inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECA) ou bloqueadores do receptor da angiotensina está associado à hipotensão significativa após cirurgia e este efeito provavelmente se deve à diminuição do volume vascular, por isso alguns têm indicado suspender essas medicações no dia da cirurgia. Entretanto, em sua maioria, são episódios facilmente revertidos com a administração de fluidos ou vasopressores de curta ação, com pouca ou nenhuma repercussão no pós-operatório. Já com relação aos diuréticos, é consenso que não devem ser utilizados no dia da cirurgia. As outras alternativas da questão são corretas e auto-explicativas.
Exames no pré-operatório são sempre tema polêmico. A regra básica é: tudo depende da idade e das comorbidades. Lembrando que o mais importante é sempre a anamnese. Os exames laboratoriais e de imagem não são os melhores métodos para se identificar os fatores de risco, mas sim a história clínica. Se houver comorbidade, o exame será orientado para a doença em questão (por exemplo RX de tórax em pacientes com doença cardiorrespiratória). Nos demais, caso a idade seja menor que 45 anos, nenhum exame é obrigatório; além de 45, podem ser considerados ECG, hemograma, glicemia, função renal. Atualmente é considerado seguro o uso de exames normais de até 180 dias.
São considerados fatores de risco para TVP e TEP em pacientes cirúrgicos: idade > 40 anos, IAM, varizes calibrosas, estrogênios exógenos, cirurgias ortopédicas, TVP anterior, infecções graves, politrauma, obesidade, trombofilia, neoplasias, imobilizações prolongadas, gravidez e puerpério, anestesia geral, cirurgia com mais de 60 min, anticorpo antifosfolipídico, corticosteroides, hiperlipidemia, TVP prévia, cirurgia ortopédica. Os pacientes submetidos a cirurgias ortopédicas são considerados de alto risco.
Em relação à avaliação clínica pré-operatória, assinale a afirmativa INCORRETA:
A) Atualmente é considerado seguro o uso de resultados de exames complementares pré- operatórios inalterados, desde que realizados nos últimos 12 meses, não havendo necessidade de se repetir nenhum deles.
B) Em pacientes em uso de digoxina, justifica-se a realização pré-operatória de eletrocardiograma e dosagem de ureia, creatinina e de eletrólitos.
C) Pacientes com menos de 40 anos, assintomáticos e sem comorbidades clinicamente (ASA1) que vão ser submetidos a cirurgias minimamente complexas e/ou minimamente invasivas não necessitam de qualquer exame complementar de rotina.
D) Pela história clínica, é possível obter informações sobre a capacidade funcional do paciente, indagando-se sobre as limitações físicas diárias para se decidir sobre exames.
A
Exames no pré-operatório são sempre tema polêmico.
A regra básica é: tudo depende da idade e das comorbidades. Lembrando que o mais importante é sempre a anamnese.
Os exames laboratoriais e de imagem não são os melhores métodos para se identificar os fatores de risco, mas sim a história clínica. Se houver comorbidade, o exame será orientado para a doença em questão (por exemplo RX de tórax em pacientes com doença cardiorrespiratória).
Nos demais, caso a idade seja menor que 45 anos, nenhum exame é obrigatório; além de 45, podem ser considerados ECG, hemograma, glicemia, função renal.
Atualmente é considerado seguro o uso de exames normais de até 180 dias.
Como os exames devem ser direcionados para cada caso, em pacientes em uso de digoxina, justifica-se a realização pré-operatória de eletrocardiograma e dosagem de ureia, creatinina e de eletrólitos.
Por outro lado, pacientes com menos de 40 anos, assintomáticos e sem comorbidades clinicamente (ASA1) que vão ser submetidos a cirurgias minimamente complexas e/ou minimamente invasivas não necessitam de qualquer exame complementar de rotina.
T.M.F., 55 anos, sexo feminino, será submetida à duodenopancreatectomia cefálica, devido à presença de adenocarcinoma de cabeça do pâncreas. É portadora de varizes de membros inferiores. Em relação à profilaxia para tromboembolismo pulmonar, assinale a MELHOR opção, dentre as abaixo:
Deve-se utilizar enoxaparina por via subcutânea, na dose de 40 mg, de 24 em 24 horas associada a meias de compressão pneumática dos membros inferiores no pré e pós- operatório.
Em pacientes de alto risco para TVP e TEP a profilaxia química deve ser realizada com enoxaparina (heparina de baixo peso molecular) 40 mg via SC uma vez ao dia ou com heparina não fracionada 5.000 UI SC de 8 em 8 horas.
A videolaparoscopia pode a princípio piorar a função pulmonar no intra-operatório pelo aumento de pressão abdominal e redução da complacência pulmonar, entretanto, há muito mais benefícios no pós-operatório com menos dor, menso atelectasia e menos complicações pulmonares. Desse modo, a videolaparoscopia, sempre que possível é preferível.
As cirurgias eletivas benignas devem ser adiadas quando a pressão arterial diastólica for superior a 110 mmHg. Pacientes com histórico de IAM nos últimos 6 meses devem ter suas cirurgias adiadas se possível.
O tromboembolismo pulmonar (TEP) é uma das principais causas de óbito no pós-operatório e deve ser evitado com medidas de profilaxia química e mecânica em pacientes de risco, podendo ser fatal já em sua primeira manifestação. O TEP pode apresentar dispneia, taquipneia e dor torácica, porém, muitos casos não possuem sintomatologia exuberante e o diagnóstico clínico pode ser duvidoso. Devemos ter atenção ao uso de contraceptivos orais, que aumentam o risco de sua ocorrência.
Sobre o tromboembolismo pulmonar pós-operatório é ERRADO afirmar:
A) A maior parte dos casos tem sintomatologia exuberante e é diagnosticada clinicamente.
B) Pode ser fatal já em sua primeira manifestação.
C) Dentre os sintomas associados estão dispnéia, taquipnéia e/ou dor torácica.
D) O uso de contraceptivos orais aumenta o risco de sua ocorrência.
A
*O tromboembolismo pulmonar (TEP) é uma das principais causas de óbito no pós-operatório e deve ser evitado com medidas de profilaxia química e mecânica em pacientes de risco, podendo ser fatal já em sua primeira manifestação, em casos de embolia maciça. O TEP pode se apresentar com dispneia (de início súbito), taquipneia, dor torácica ou choque circulatório, porém, muitos casos não possuem sintomatologia exuberante e o diagnóstico clínico pode ser duvidoso. A maioria dos casos necessita de exames complementares para o diagnóstico, em especial a TC de tórax com contraste endovenoso com protocolo para TEP; só um mago faria o diagnóstico rotineiramente apenas com base na clínica do paciente.
Sobre a utilização de hemocomponentes em pacientes cirúrgicos, assinale a alternativa CORRETA:
A utilização de hemocomponentes leucodepletados está indicada para prevenção de reação transfusional febril não hemolítica em pacientes com mais de duas reações prévias.
*A leucorredução é um processo utilizado com a finalidade de reduzir o número de leucócitos presentes no concentrado de hemácias ou no concentrado de plaquetas. A redução se dá por filtros específicos que têm a capacidade de eliminar cerca de 99% dos leucócitos presentes na bolsa. O objetivo é reduzir a incidência de complicações relacionadas à exposição do receptor aos leucócitos do doador, tais como: reação febril não hemolítica, aloimunização leucocitária e transmissão de CMV. As indicações de hemocomponentes leucorreduzidos são várias, dentre elas:
Insuficiência renal crônica;
Hemoglobinopatias;
Anemias hemolíticas hereditárias;
História de duas reações febris não hemolíticas;
Síndromes de imunodeficiências congênitas;
Anemia aplástica;
Leucoses agudas;
Transplante de medula óssea;
Doenças onco-hematológicas e algumas outras indicações.
Como podemos ver, não há indicação de leucorredução no plasma, pois é um componente acelular, apesar de poder ter algum número pequeno residual de leucócitos. Este componente, atualmente, não tem indicação de uso para expansão volêmica.
Em relação ao uso profilático de antimicrobianos em cirurgia podemos afirmar, EXCETO:
A) A vancomicina está indicada para os pacientes alérgicos às cefalosporinas.
B) As cefalosporinas de primeira geração são as drogas habitualmente empregadas.
C) As cefalosporinas de segunda geração possuem melhor ação contra anaeróbios da flora colônica, devendo ser indicadas em todas as cirurgias colorretais.
D) Os carbapenêmicos não estão indicados para antibioticoprofilaxia cirúrgica.
C
*A antibioticoprofilaxia é administrada até 1 hora antes da incisão cirúrgica, em dose única, eventualmente se prolongando por 24 horas.
Na maioria das situações se utiliza cefalosporina de primeira geração, mas existem alternativas que podem ser consideradas dependendo do sítio cirúrgico.
A repetição do antibiótico no intra-operatório depende da meia-vida do fármaco.
Nas cirurgias de cólon a antibioticoprofilaxia se faz com cefalosporinas de segunda geração (cefoxitina) ou associação de cefalosporina de terceira geração ou aminoglicosídeo com metronidazol.
Em pacientes com choque hipovolêmico grave haverá necessidade de hemotransfusão além do cristaloide. Entretanto, se fizermos apenas concentrado de hemácias, haverá coagulopatia por hemodiluição. Nesse caso, instituímos o protocolo de transfusão maciça, utilizando-se sempre de forma equilibrada: concentrado de hemácias, plasma fresco congelado e concentrado de plaquetas (principalmente no choque grau 4). A utilização de hemocomponentes leucodepletados está indicada para prevenção de reação transfusional febril não hemolítica em pacientes com mais de duas reações prévias.
Uma boa oxigenação do paciente é fundamental para evitar complicações, entre elas a infecção de sítio cirúrgico e boa cicatrização. O Staphylococcus aureus é um agende frequente em infecções de sítio cirúrgico.
Nas cirurgias de cólon a antibioticoprofilaxia se faz com cefalosporinas de segunda geração ou associação de cefalosporina de terceira geração ou aminoglicosídeo com metronidazol.
A antibioticoprofilaxia é administrada até 1 hora antes da incisão cirúrgica, em dose única, eventualmente se prolongando por 24 horas. Na maioria das situações se utiliza cefalosporina de primeira geração, mas existem alternativas que podem ser consideradas dependendo do sítio cirúrgico. A repetição do antibiótico no intra-operatório depende da meia-vida do fármaco.