CIR1: Trauma Flashcards

1
Q

Indicações de Via aérea Definitiva (5)

A
  1. Risco iminente de comprometimento da via aérea
  2. Apnéia ou incapacidade de manter oxigenação adequada
  3. Paciente inconsciente (Glasgow < 8) ou quadro convulsivo reentrante
  4. Risco de aspiração de sangue ou vômito
  5. Paciente combativo (agitação pode ser sinal de hipoxemia)
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2
Q

Drenagem torácica: Local

A

Quarto ou Quinto EIC
Entre linha axilar anterior e média !

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3
Q

USG Point-of-Care no Tórax:
Sinal da Praia X Sinal do Código de Barras

A

Sinal da Praia: Movimentação pleural usual
Sinal do Código de Barras: Diagnóstico de Pneumotórax

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4
Q

Sinais - Fratura de Laringe (3)

A
  1. Estridor laríngeo / Rouquidão
  2. Enfisema subcutâneo
  3. Fratura palpável reg anterior do pescoço

Contraindicado Cricotireoidostomia !

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5
Q

Tempo máximo da Crico por Punção

A

30 a 40 minutos ! Devido acúmulo de CO2

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6
Q

Local de realização da Cricotireoidostomia por punção

A

Membrana Cricotireóidea

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7
Q

Critérios do Escore de Trauma Revisado

A
  1. Escala de coma de Glasgow
  2. PAS
  3. Frequência respiratória
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8
Q

Sinais - Lesão de Árvore Traqueobrônquica (4)

A
  1. Hemoptise
  2. Enfisema subcutâneo extenso
  3. Sintomas de insuf respiratória
  4. Pneumotórax (pode ser hipertensivo)
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9
Q

Sinais de Lesão de Árvore Traqueobrônquica após drenagem de tórax (2)

A
  1. Vazamento de ar em grande quantidade no selo d’água
  2. Ausência de expansão do pulmão
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10
Q

Medidas terapêuticas - Lesão de Árvore Traqueobrônquica

A
  1. Passagem de um segundo dreno de tórax, buscando otimizar a expansão pulmonar
  2. Intubação orotraqueal sob broncoscopia, com insuflação de cuff distal à lesão
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11
Q

Quadro Clínico - Trauma Uretral (4)

A
  1. Uretrorragia (sangue no meato uretral)
  2. Incapacidade de urinar
  3. Globo vesical palpável (bexigoma)
  4. Hematoma perineal ou -em forma de borboleta-
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12
Q

Diagnóstico - Trauma Uretral

A

Uretrocistografia retógrada

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13
Q

Tratamento Imediato - Trauma Uretral

A

Cistostomia (por punção ou aberta)

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14
Q

Diurese esperada no:
1. Adulto
2. Crianças
3. Menores de um ano

A

Adulto: 0,5 mL/kg/h
Criança: 1 mL/kg/h
Menores de um ano: 2 mL/kg/h

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15
Q

Ordem de prioridade do acesso venoso em crianças

A
  1. Acesso periférico: Fossa cubital, veia safena
  2. Punção intra-óssea: Tibial anteriomedial, fêmur distal
  3. Punção Femoral / Veia Jugular Externa
  4. Dissecção Venosa: Veia Safena
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16
Q

Extra-hospitalar: Dispositivo utilizado se não conseguir intubar e paciente em risco

A

Máscara laríngea ou outro dispositivo extra-glótico (combitubo)

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17
Q

Manobra de Cattell-Braasch

A

Rotação visceral medial DIREITA

Usado para expor o retroperitônio inframesocólico à direita, incluindo veia cava inferior, pedículo renal direito, vasos ilíacos direitos, duodeno e cabeça do pâncreas

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18
Q

Manobra de Mattox

A

Rotação visceral medial ESQUERDA

Expor toda a aorta até os vasos ilíacos / Indicado para hematoma retroperitoneal supramesocólico central

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19
Q

Indicações de via aérea cirúrgica no trauma (5)

A
  1. Edema de glote
  2. Hemorragia profusa das vias aéreas
  3. Trauma maxilofacial extenso
  4. Distorção da anatomia cervical
  5. Qualquer outra condição que impossibilite a visualização e/ou transposição da laringe
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20
Q

ABC Score e indicação de transfusão maçica

A

ABC Score maior ou igual a 2 pontos

  • Trauma penetrante em tronco (tórax e abdome) (1pt)
  • FAST positivo (1pt)
  • PAS igual ou abaixo de 90 (1pt)
  • FC igual ou acima de 120 (1pt)
21
Q

Classificação da Perda Volêmica

22
Q

Indicações de cirurgia no Trauma Abdominal Fechado (7)

A
  1. Instabilidade hemodinâmica
  2. Peritonite clara e persistente
  3. Pneumoperitônio
  4. Hematêmese, sangue retal
  5. Hérnia diafragmática
  6. Lesões de órgãos específicos
  7. Líquido livre intra-abd sem lesões de vísceras parenquimatosas
23
Q

Indicações de cirurgia no Trauma Abdominal Penetrante (5)

A
  1. Instabilidade hemodinâmica
  2. PAF em região abdominal anterior (trajeto transperitoneal)
  3. Evisceração
  4. Irritação peritoneal
  5. Sangramento gastrointestinal ou geniturinário
24
Q

Manobra de Kosher

A

Técnica para mobilizar e visualizar o duodeno e pâncreas

25
Contraindicações de Cricotireoidostomia e indicações à Traqueostomia
1. Fratura de laringe 2. Idade inferior a 12 anos
26
INDEX SHOCK
FC / PAS Maior risco de óbito > 0.9
27
Indicações de tratamento conservador no Pneumotórax (4)
1. Assintomático 2. Pneumotórax pequeno (<2-3cm) / oculto (visto apenas em tomografia) 3. Sem proposta de ventilação com pressão positiva 4. Sem proposta de transporte aéreo subatmosférico
28
Tratamento do trauma esplênico com "blush"em tomografia
Arteriografia com embolização esplênica
29
Controle de sangramento no Trauma de Pelve (3)
1. Tamponamento (parking) extra-peritoneal 2. Fixação externa da pelve 3. Arteriografia com angioembolização
30
Classificação do Trauma Renal
Grau I: Não há laceração Grau II: Laceração cortical < 1cm Grau III: Laceração cortical > 1cm Grau IV: Laceração externa do córtex, medula ou sistema coletos OU lesão da artéria / veia renal com hematoma contido
31
Queimadura Química - Conduta
Irrigação + NÃO NEUTRALIZAR (ácido-base)
32
Regra dos Nove - Queimaduras
33
Indicações de CETQ - Queimaduras (7)
- 2 grau > 10% SCQ - 3 grau qualquer % - Extremidades e articulações - Face, olhos e períneo / genitália - Queimadura elétrica ou química graves - Lesão por inalação - Comorbidades
34
Grau da Lesão Hepática: Lesão vascular das veias hepáticas principais, sem avulsão hepática
Grau V
35
Conduta imediata no Pneumotórax Hipertensivo
Descompressão torácica inicial ou toracocentese no 5EIC (Tornar hipertensivo no simples para posterior drenagem torácica!)
36
Trauma Cervical: Indicações de Cervicotomia de Emergência
- Hemorragia incontrolável - Hematoma em expansão ou pulsátil - Hemoptise ou hematêmese massiva - Choque - Insuf respiratória (tiragem, cianose, agitação, dispnéia) - Deficit neurológico compatível com isquemia cerebral - Ferida "soprante"
37
Trauma Cervical: Indicações de Angio-tc
- Hemorragia pequena - Hematoma não expansível / pulsátil - Hemoptise ou hematêmese pequena - Hipotensão responsiva a volume - Enfisema subcutâneo - Disfonia / Disfagia
38
Esplenectomia - Imunização recomendada
Vacinar geralmente 14 dias após: Streptococcus pneumoniae, neisseria meningitidis e Haemophilus influenzae tipo B
39
Esplenectomia - Antibioticoprofilaxia
Cefazolina profilática por 24h
40
Conduta - Trauma de Cólon: Lesão < 50% da circunferência
Desbridamento e rafia primária da lesão
41
Conduta - Trauma de Cólon: Lesão > 50% da circunferência
Ressecção e anastomose primária - sem colostomia de proteção !
42
Tríade de Beck
Hipotensão + Estase Jugular + Abafamento de bulhas
43
Conduta - Trauma de Bexiga: Intraperitoneal X Extraperitoneal
Intraperitoneal: Laparotomia + rafia primária da lesão / cateter vesical por 2 a 3 semanas Extraperitoneal: Cateter vesical por 2 a 3 semanas
44
Trauma de Bexiga: Investigação
Cistografia Retrógrada
45
Principal causa de Pneumotórax Hipertensivo
Barotrauma
46
Transição Toraco-abdominal: Limite Superior e Inferior
Superior: 4EIC anteriormente Inferior: Rebordo costal ou 2 vértebra lombar
47
V ou F: Lesões por álcalis (soda cáustica) são mais graves que por ácidos !
Verdadeiro !
48
Trauma Elétrico - Principais Complicações (3)
1. Insuf Renal secundária rabdomiólise / mioglobinúria 2. Arritmia Cardíaca 3. Síndrome Compartimental