Cirurgia Flashcards

(150 cards)

1
Q

Tetralogia de Fallot?

A

Comunicação interventricular
Hipertrofia de VD
Estenose de pulmonar
Deslocamento de aorta

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2
Q

Fratura de Chance?

A

Fratura horizontal da vértebra causada por hiperflexão (acidentes de carro). Geralmente associada a lesões de orgãos abdominais

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3
Q

Tratamento ca cólon

A

Colectomia segmentar + linfadenectomia
QT adjuvante se N+

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4
Q

Tratamento ca reto

A

QT + RT neo, cir e QT adjuvante

cir:
>5cm da margem anal= ressecção abd baixa + excisão do mesorreto e anastomose colorretal
<5cm= Miles: ressecção abdomino perineal + excisão do mesorreto + colostomia definitiva

até T2 (muscular) e N0 no reto baixo= excisão local

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5
Q

Profilaxia atb na cirurgia:

A

Cirurgia limpa (não penetra tratos)= não precisa
Limpa contaminada (penetra tratos)= cefazolina ou amox+clavulin (CCP, esôfago, neurocir através de mucosa) ou cipro (próstata e trato urinário)
Contaminada (‘-ite’ sem pus)= cefazolina
Infectada (‘-ite’ supurada, contaminação fecal)= atbterapia

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6
Q

Características da Doença de Crohn? Tto?

A

Boca ao ânus, descontínuo, granulomas não caseoso, transmural, pico bimodal (adolescente/adulto e 70a), pedras de calçamento, obstrução intestinal, def B12
Leve: budesonida/ CE sistêmico
Moderado: CE + IS
Grave: imunobio + IS

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7
Q

Características da RCU? Tto?

A

Colon e reto, contínuo e ascendente, criptite, mucosa, pico bimodal (adolescente/adulto e 70a), perda das haustrações, pseudopólipo, megacólon tóxico
Leve: 5-ASA
Moderado: CE + 5-ASA +- IS
Grave: imunobio + IS

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8
Q

Parâmetros/conduta de VM se SDRA?

A

Tratar o pulmão como baby lung:

  1. VM protetora: VC <6 mL/kg
  2. Pressão de platô <30 cmH2O
  3. Driving pressure (Pplat - PEEP) <15 cm H2O
  4. FR entre 30-35 (VC x FR. Se diminui VC, aumentar FR)
  5. Balanço hídrico zerado ou negativo
  6. BNM se relação PaO2/FiO2 <150; impossibilidade de ventilação mecânica protetora; assincronias ventilatória frequentes
    Obs: Prona se paO2/FiO2 < 150 – lembrar que a prona deve ser feita por pelo menos 16h.
  7. PaCO2 até 80mmHg e pH até 7,2 – chamada de hipercapnia permissiva. CI: dças cerebrovasc agudas (limiar convulsivo), cardiopatia (aumenta DC), hipovolemia (vasodil->hipotensão)
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9
Q

Classificação de Johnson (úlceras):

A

I e IV: hipocloridria - pequena curvatura gástrica (I embaixo e IV em cima)
II e III: hipercloridria - (II gástrica + duodenal e III pré pilórica)

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10
Q

Classificação de Forrest (úlceras):

A

I: sangramento ativo
Ia: sgto em jato
Ib: babando

IIa: coto vascular
IIb: coágulo
IIc: base de hematina

III: sem sinais de sgto recente

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11
Q

Classificação de Borrmann (ca gástrico):

A

Tipo 1: polipóide
Tipo 2: ulcerado
Tipo 3: úlcera infiltrativa (mais comum)
Tipo 4: difuso (linite plástica)

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12
Q

Classificação de Nyhus (hérnia)

A

I: hérnia inguinal indireta com anel inguinal interno normal

II: indireta com anel inguinal interno dilatado e parede posterior inguinal sem defeito

III: parede posterior com defeito
IIIa: direta
IIIb: indireta
IIIc: femoral

IV: hérnia recidivante
IVa: direta
IVb: indireta
IVc: femoral
IVd: combinada

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13
Q

Conduta se lesão de bexiga intraperitoneal? extraperitoneal?

A

Intraperitoneal: rafia
Extraperitoneal: SVD 10-14d

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14
Q

Quando paciente deve ser submetido à toracotomia em caso de hemotórax?

A

Drenagem torácica com saída imediata de >1500mL ou débito maior que 200mL em 2-4h

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15
Q

Característica da curva de fluxo da VM?

A

Tem parte positiva e negativa

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16
Q

Característica da curva de pressão da VM?

A

Não toca o ‘zero’
Ppico
Pplatô
(Ppico-Pplatô= P resistiva e Pplatô-PEEP= P elástica)

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17
Q

Característica da curva de volume da VM?

A

Toca o zero

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18
Q

Como é a ventilação controlada a volume?

A

Pode definir o volume e modificar a curva de fluxo através do tempo inspiratório e expiratório
*a curva de pressão não pode ser controlada= risco de barotrauma

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19
Q

O que é efeito shunt?

A

Passagem do fluido (sangue) mas nao ventila
Medido pela saturação

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20
Q

O que é o espaço morto?

A

Ventila mas não perfunde
Medido pelo capnógrafo

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20
Q

O que se observa na capnografia se hipotensão?

A

Queda do metabolismo, diminui CO2 expirado= capnografia diminuindo

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21
Q

O que significa aumento da linha de base no capnógrafo?

A

Esgotamento de O2

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21
Q

O que pode ser se ocorre aumento de CO2 expirado na capnografia?

A

Sd hipermetabólica, hipertermina maligna, sepse grave, sd neuroléptica, tireotoxicose ou pneumoperitõnio

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22
Q

Quando realizar colecistectomia em paciente assintomático?

A

litíase >3cm
pólipos
vesícula em porcelana
anomalia congênita
anemia hemolítica
transplante cardíaco
by-pass gástrico
< 50 anos
DM, NPT prolongada

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23
Teste de Jobe:
Supraespinhal (lata vazia)
24
Teste de Patte? da cancela?
Infraespinhal (rotação externa do úmero)
25
Teste de Gerber? Belly press?
Subescapular
26
Indicação de toracotomia de reanimação?
Ferimento penetrante em região torácica em pacientes que chegaram com sinais de vida (PCR foi presenciada)
27
Indicação de cirurgia nos casos de hematoma epidural
Se coma ou deficit neurológico ou sinais de herniação ou anisocoria ou volume >30mL ou espessura >15mm ou desvio de linha média >5mm
28
Classificação choque hipovolêmico:
I: normocárdico, normotenso, perda <750mL II: taquicardico, normotenso, perda >=15% III: FC >=120, hipotenso, perda >30% (1500mL) IV: FC >=140, hipotenso, perda >40% (2000mL)
29
Tipos de fratura da pelve?
Compressão antero posterior (15-20%): mais sangra Compressão latero-lateral (60-70%) Compressão vertical (5-15%)
30
Tríade de Beck?
Bulhas hipofonéticas Estase jugular Cai pressão
31
Indicação de laparotomia
Trauma penetrante: choque, peritonite ou evisceração Trauma contuso: peritonite, retro ou pneumoperitônio
32
Ligamento hepatoduodenal?
Colédoco Arteria hepática Veia porta
33
Conduta se lasceração de intestino grosso no trauma?
Quadro leve, <50% da circunferência= rafia primária Quadro mais grave >50%= ressecção + anastomose Instabilidade hemodinâmica, >4-6 CH, cirurgia tardia (>4-6h) ou peritonite= ressecção + colostomia ou controle de danos
34
Técnica de Mattox
Promover a liberação do cólon descendente e permite expor a aorta (zona I), rim esquerdo e a cauda do pâncreas (zona II)
35
Técnica de Cattel-Braasch
Libera o lado direito (delgado, cólon) em direção ao quadrante superior esquerdo do abdome. Permite visualização mais ampla do retroperitônio: aorta, veia cava inferior e vasos ilíacos e renais
36
Manobra de Kocher
liberação do arco duodenal e permite acesso a cabeça do pâncreas
37
Trauma de uretra
Uretra posterior (prostática e membranosa): fratura e luxações da pelve Uretra anterior (bulbar): queda a cavaleiro
38
Definição sd compartimental abdominal e tto
PIA >21 + disfunção orgânica se PIA >25: descompressão direto
39
Hipertensão intra abdominal
PIA > 12 (PIA normal: 5-7 mmHg)
40
Resumo de trauma cervical: zonas quando é considerado penetrante conduta se acometimento de esôfago
1: fúrcula esternal - cartilagem cricoide 2: cricoide até angulo da mandíbula 3: â da mandíbula até base do crânio Ultrapassou platisma Operar rápido! risco de mediastinite <24h= debridamento, limpeza, rafia primária, retalhos p evitar fístulas e dreno >24h= esofagostomia, gastrostomia e drenagem
41
Tratamento de priapismo de baixo fluxo
1. punção e aspiração de corpos cavernoso 2. irrigação com solução salina (injeção de alfa adrenérgico se necessário) 3. shunts distais 4. shunts proximais 5. colocação de prótese peniana
42
Escala de Alvarado:
1 PONTO: Hiporexia Vômitos Dor que migrou de local DB+ Febre Desvio à E 2 PONTOS: Leucocitose Defesa da parede à palpação em QID 1-4: alta hospitalar 5-6: USG ou TC >=7: cirurgia
43
Principais fatores de risco para colelitíase
4 Fs: Feminino Fat Família Fértil (e forty)
44
Diagnóstico de colecistite aguda (critérios de Tokyo)
A – Sinais locais de inflamação: Murphy positivo, dor, rigidez em HCD B- Sinais sistêmicos de inflamação: Febre, leucocitose, PCR elevada C – Imagem compatível: Achado compatível A+B+C: Colecistite Aguda 2/3: Probabilidade
45
Critérios de Tokyo para gravidade de colecistite aguda
Leve: colecistite aguda e mais NADA Moderada: paciente apresenta leuco > 18k, massa palpável, >72h e complicações locais Grave: paciente apresenta DISFUNÇÃO ORGÂNICA, hipotensão, IRA, RNC, coagulopatia, Irpa
46
Critério de Tokyo para colangite
A – Sinais sistêmico de inflamação: Febre > 38oC, calafrios, Leucocitose B – Colestase: Bilirrubina > 2 TGO, TGP, FA, GGT elevadas C – Imagem compatível: Dilatação VB Etiologia visível A+B+C Colangite Aguda 2/3 Probabilidade apenas
47
Dx diverticulite aguda
TC abdome e pelve com contraste colono só após 4-6s para excluir neo
48
Classificação de Hinchey (diverticulite aguda) e conduta
0 diverticulite aguda não complicada I abscesso pericólico: atb e obs II abscesso pélvico: atb e drenagem III peritonite purulenta: atb e cirurgia (paciente bem= limpeza e lavagem) IV peritonite fecal: atb e Hartmann (sigmoidectomia com colostomia terminal e fechamento de coto retal)
49
Ramos do tronco celíaco
A. gástrica esquerda A. esplênica -> A. gastromental esquerda e gástricas curtas A. hepática comum: -> A. gastroduodenal (A. pancreaticoduodenal superior, A, gastromental direita) -> A. hepática própria (A. gástrica D, A. hepática D e E)
50
Ramos da aorta
AMS TC A. renais AMI
51
Dx pancreatite
2/3: dor abdominal fortemente sugestiva enzimas >=3x o normal (lipase mais E) img característica
52
Tto pancreatite por litíase
Jejum, hidratação e analgesia + Quadro leve (pedra provavelmente não está mais lá, então resta mais é fazer profilaxia): baixo risco cir= coleciste VLP antes da alta alto risco cir= CPRE + papilotomia antes da alta Quadro grave: (CPRE + papilotomia) + colecistectomia após 4-6s *se necrose= dreno (operar pancreatite agudo= 90% morbimortalidade) *mero só se suspeita de necrose pancreática
53
Dx pancreatite crônica
elastase fecal <200 US EDA melhor p fase inicial TC CPRE: se CI à TC ou RN, obrigatório antes da cir *Sudan: gordura fecal
54
Suspende anti hipertensivos antes da cirurgia?
Só IECA e BRA que suspendem a dose da manhã no dia
55
Pré operatório: quais medicamentos precisam ser suspensos?
Anti diabético oral no dia *iSGLT2 3-4d antes ADA 2021 ou 24h antes SBC 2017 AINE - 1 a 3 dias antes Anti agregante - 7 a 10 dias (se coronariopatia não suspende - só se risco de sangramento ser grande como neurocir / se procedimentos vasc também não suspende) Anticoagulantes NOAC: 48h Varfarina 4 a 5 dias antes (inr deve ser < 1,5) HBPM 24H HNF 6H Corticoide: mantém, faz dose de hidrocortisona IV 24-48h pós op p simular resposta fisiológica Insulina: metade da dose (glicemia até 180)
56
Triângulo de Hesselbach
vasos epigástricos inferiores borda lateral do m reto abdominal ligamento inguinal
57
Anatomia VLP hérnia
Y invertido (visão interna lado direito): vv. epig inf H. direta | Indireta ----------------------------- Trato iliopúbico Femoral / * \ ** / vasos deferentes: medial \ vasos espermáticos: lateral *triângulo de Doom: entre vasos deferentes e espermáticos= vasos ilíacos externos **triângulo da dor: inervação (cutâneo lateral da coxa)
58
Checklist da campanha da cirurgia segura OMA
Check in: antes da indução anestésica Time out: antes da incisão Check out: no fechamento da ferida operatória
59
Nódulos hepáticos benigno 1. Hemangioma: contraste 2. Hiperplasia nodular focal: contraste 3. Adenoma hepatico: fator de risco sinal tto
1. Hemangioma: mais comum contraste se apresenta de forma centrípeta 2. HNF: wash out na fase venosa, cicatriz central (sinal da laranja) na fase tardia 3. Adenoma hepatico ACO sinal do atol cir se homem, >5cm, beta catenina, sintomático
60
Como ajustar a PO2 na VM?
PEEP e FiO2
61
Como ajustar o PCO2 na VM?
Volume-minuto (VC x FR) *Pinsp aumenta VC
62
Conduta em quadro de oclusão arterial crônica e isquemia crítica (dor isquêmica em repouso ou lesão trófica):
Primeiro é necessário realizar a revascularização antes da amputação
63
Betabloq usado em caso de profilaxia de HDA:
propranolol
64
Classificação de Rutherford para isquemia aguda de MMII
I: viável IIa: em risco potencial - sensibilidade diminuida IIb: em risco imediato - " e motricidade diminuida + ameaça iminente III: irreversível - anestesia, paralisia + membro inviável
65
Conduta no caso de enterocolite necrozante:
Acomete mais o ID Corrigir DHE, atb, hidratação, jejum e SNG aberta Se presença de perfurações livre (sinal de Rigler/pneumoperitônio) ou necrose de parede intestinal= cir
66
Esôfago de Barret: FR, fator de proteção e conduta
FR: DRGE, obesidade central, HF, tabagismo Fatores protetores: negros, H. pylori, vinho Sem diplasia: EDA 3-5a Displasia de baixo grau: EDA 6-12m e discute ablação Displasia de alto grau: ablação
67
Esôfago quebra nozes?
>400mmHg Contrações geralmente mais no terço inferior
68
Conduta de HDA varicosa
80mg omeprazol em bólus omeprazol 40mg 12/12h octreotide ou terlipressina (preferir se sd hepatorrenal) cipro ou cef (profilaxia PBE) lactulona eritromicina ou metoclopramida 20-120min antes da EDA (adiar se Hb <5-7 ou plaq <50000)
69
Tratamento ca gástrico:
○ Preenche critérios para ressecção endoscópica -> ESD de preferência. ○ Gastrectomia + Linfadenectomia D2 – PADRÃO OURO! *Se grandes metástases: paliativo ○ Tratamento Adjuvante – T3/T4 ou N+ (se não realizou quimioterapia neoadjuvante) ○ T2/T3/T4 ou N+ (T2N0 é controverso) -> laparoscopia (fazer QT de conversão se acometimento extenso) -> tratamento neoadjuvante: Quimioterapia ● FLOT (Fluorouracil, Leucovorin, Oxaliplatina e Taxano) ● mFLOX (Oxaliplatina + Fluoracil) *Quimioterapia de conversão (neo)– Paciente tem tumor localmente avançado ou pouca carcinomatose peritoneal, mas apresenta boa performance. Indica-se quimioterapia de conversão com o intuito de desaparecer/regredir a metástase e operar o paciente de modo curativo
70
Colangite biliar primária: epidemio, QC, dx e tto
- mulher de meia idade, IgM - assintomático, prurido (acúmulo de sal biliar), xantelasma, icterícia, má abs de vit D (lipossolúvel), associação com Sjogren e tireoidite de Hashimoto - aumento de FA e ac antimitocôndria (AMA) - ác ursodesoxicólico (sal biliar não tóxico) ou tx
71
Hepatite autoimune: epidemio, ac e tto
- mulher jovem, IgG - tipo 1: FAN, anti músculo liso e tipo 2: anti-LKM1 - pred + azatioprina
72
Colangite esclerosante primária:
fibrose ductal em "casca de cebola", prurido e p-ANCA
73
Características da úlcera de Martorell
associada à HAS região supramaleolar anterolateral ou tendão de Aquiles pulsos palpáveis calcificação da camada média= obliteração das arteríolas úlcera dolorosa com leito isquemico
74
Contraindicação à LECO
coagulopatia não corrigida ITU gestação HAS descontrolada obstrução da via excretora
75
Quando realizar atbprofilaxia se drenagem de tórax?
Trauma penetrante= cefazolina (reduz 5x taxa de empiema e 2x taxa de pneumonia)
76
Após quanto tempo do trauma pode iniciar anticoagulação
12-24h
77
Classificação de Los Angeles (DRGE)
A. Uma ou mais erosões menores que 5mm B. Uma ou mais erosões maiores que 5mm, não contíguas C. Erosões contíguas, acometendo pelo menos duas pregas, envolvendo menos de 75% da luz do esôfago D. Erosões contínuas ocupando mais de 75% da luz do esôfago
78
Valor da pressão do EEI no caso de hipotonia? e no caso de acalásia?
<10mmHg >50mmHg
79
Tratamento de câncer de esôfago?
USG Endoscópico: T1a: mucosa -> mucosectomia EDA (ressecção com margem de segurança 8cm) T1b: submucosa -> esofagectomia transtorácica D (menor morbidade mas mais fístula) ou transhiatal + linfadenectomia +- QT e RT neo 6 semanas T2: muscular '' T3: adventícia '' T4a: adjacentes ressecáveis '' T4b: adjacentes irressecáveis ou M1 -> paliação (prótese endoscópica)
80
Classificação de Mascarenhas-Rezende e tto
I. Esôfago normal <4 cm (incipiente): nitrato, nifedipina, botox. II. Megaesôfago 4-7cm (não avançado): dilatação EDA ou cardiomiotomia III. Megaesôfago 7-10cm (não avançado): cardiomiotomia a Heller +- fundoaplicatura Dor ou Toupet ou POEM – Miotomia Endoscópica peroral (complicação: refluxo, perfuração esofágica, pneumotórax, pneuperitônio) IV. Dolicomegaesôfago >10cm (avançado): esofagectomia (Thal-Hatafuko ou Serra Dória) ou cardiomiotomia se jovem. *OBS: Realizar seguimento do paciente com EDA - Mantém risco de CEC
81
Qual a consequência do esôfago não possuir a camada serosa?
A ocorrência de metástase linfonodal se torna mais acelerada e mais agressiva
82
Quais os tipos de disfagia e respectivos exemplos de patologia envolvida
- Disfagia de transferência: neuro/polimiosite (1/3 proximal do esôfago é composto por músculo estriado) - Disfagia de condução: gastro/esclerodermia (2/3 distais do esôfago é composto por músculo liso)
83
Qual o tratamento do Divertículo de Zenker?
- Para divertículos < 2cm e assintomáticos = acompanhamento - Para divertículos > 5cm = miotomia do cricofaríngeo + diverticulectomía
84
Conduta de estenose de carótida
>70% ou sintomática= endarterectomia na maioria do casos. Não se faz bilateral no mesmo momento (preferência à sintomática)
85
Complicações da endarterectomia
Trombose da carótida interna: complicação precoce (24h após), maior incidência se o fechamento da arteriotomia foi realizada de forma primária= estreitamento carotídeo Edema cerebral Sd da hipeperfusão
86
Tratamento de colecistite aguda de acordo com a gravidade pelos critérios de Tokyo.
Cirurgia assim que der! SEMPRE VLP, SE POSSÍVEL. Sempre se faz jejum, analgesia, HV, suporte para todos! Leve: - Colecistectomia precoce; - Paciente ASA > III/ CCI > 6 = Faz-se ATB + Suporte e CX tardia; - ATB pode ser suspenso se caso simples e resolvido com CX; Moderada: - ATB - Se paciente bom/responsivo -> cirurgia - Paciente ASA > II/ CCI > 6 = Faz-se ATB + Suporte e CX tardia - Se paciente piora/não resolveu, discute-se drenagem! Grave: - UTI + suporte - ATB - Se o paciente for favorável -> operar! - Se paciente não favorável (paciente que evolui com RNC, IRPA ou icterícia) -> drenagem! *ATB: Ceftriaxone + Metronidazol. Se for muito risco, pode fazer Meropenem ou Tazocin
87
Quando realizar atbterapia nos casos de apendicite?
Apendicite aguda não complicada/Apendicite aguda inicial – FASE I e II: antibioticoterapia profilática (até o momento cirúrgico) Apendicite aguda complicada ou perfurada – FASE III e IV: antibioticoterapia terapêutica
88
Classificação de Tokyo e conduta para colangite?
○ Leve: Sem nenhum critério; ○ Moderada: Leucocitose > 12.000 ou < 4.000; Febre > 39°C; Idade > 75 anos; BT>5; Hipoalbuminemia; ○ Grave - Disfunção orgânica: Cardiovascular= DVA Neurológica= RNC Renal= Cr > 2 Hepática= INR > 1,5; Pulmonar, Coagulopatia. ○ Leve: ATB + suporte + drenagem em 24/48 horas; ○ Moderada: ATB + suporte + drenagem imediata; ○ Grave: ATB + suporte + UTI + drenagem imediata; ○ Drenagem: CPRE ou DTPH (transparietohepático) ou Cirurgia ○ Resolver causa grave depois: Faz-se colecistectomia (72h a 14 dias ou após 2 meses) Cirurgia Prótese
89
Quais exames complementares podem ser solicitados para comprovar ausência de atv encefálica (morte encefálica)
doppler transcraniano encefalograma cintilografia SPECT cerebral angiografia cerebral
90
O que é o duplo disparo na VM?
Acontece em PCV quando o tempo neural é maior que o tempo insp= pct tenta puxar ar por mais tempo= duplo disparo= ciclos seguidos dos outros e empilhamento de volume
91
Nível lnn cervical
Ia: submentoniano (mandíbula, digástrico, hioide) Ib: submandibular IIa: VJ superior (bifurcação da carótida e nervo acessório) IIb: VJ superior (base do crânio, trapézio) III: VJ terço médio (omo hioideo, ECM) IV: JV inferior Va: triângulo posterior superior (cricoide) Vb: triângulo posterior inferior VI: compartimento central
92
Principais nervos da região inguinal anterior
ilioinguinal iliohipogástrico genital do ramo genitofemoral
93
Limites canal femoral
ligamento inguinal ligamento pectíneo (Cooper) veia femoral
94
Critério de dispepsia funcional
1 ou mais: - plenitude pós prandial - empachamento/saciedade precoce - dor epigástrica - queimação epigástrica + sem evidência de doença estrutural que justifique os sintomas (dx de exclusão)
95
Ex imunossupressores
azatioprina ciclosporina metotrexato
96
Ex imunobio
anti-TNF anti-integrina (a4b7) anti-IL12/IL-23 inibidor da JAK
97
Tipo mais comum de câncer renal
céls claras
98
Qual tipo de tumor apresenta melhor prognóstico: seminomatoso ou não seminomatoso?
seminomatoso
99
Classificação Bosniak
I: sem realce, septos II: alguns septos finos, calcificações pequenas, cistos hiperdensos <3cm IIF: nem II nem III u de aspecto capilar. III: parede espessada, irregularidade de septo e parede e/ou conteúdo não homogêneo, calcificações grosseiras, e realce nítido após contraste IV: lesões com todos os achados da classe III apresentando componente sólido definido ou partes moles
100
Classificação e conduta em ca de próstaa
Risco baixo: T1c-T2a, Gleason <7, PSA <10. BT, RT, cirurgia radical, vigilância ativa. Terapia de deprivação androgênica não é indicada Risco moderado: T2b, Gleason 7, PSA 10-20. RT, cirurgia, RT + BT, combinação com terapia de deprivação androg é opcional Risco alto: T2c, Gleason >7, PSA >20. RT, cir se ressecável + RT, BT + RT, combinação com terapia de deprivação androgênica é favorável
101
Profilaxia antitrombótica
Mecânica: meia elástica, deambulação Farmacológico: heparina (HNF) 5000UI SC 12/12h ou 8/8h; enoxaparina (HBPM) 40mg 1x/d
102
Principal causa de febre nas primeiras 24-72h de pós op
atelectasia
103
Abordagem anterior para hérnia? Shouldice Lichtenstein McVay
Shouldice: imbricação de músculos, menos recidiva, maior risco de dor no PO Lichtenstein: tela livre de tensão McVay: boa para hérnia femoral (lig de Cooper)
104
Quando operar hérnia umbilical em cça?
se já for p cirurgia de hérnia inguinal, defeito >2cm, DVP, não fechamento até 4-6a
105
Sd Ogilvie
pseudo obstrução colônica aguda acomete só o colon, paciente grave, aumento do estímulo simpático tto: excluir causas mecânicas + suporte; neostigmina; descompressão colonoscópica; descompressão cirúrgica
106
Quadro clínico de isquemia mesentérica aguda, dx e tto
dor abd desproporcional ao EF, T retal < T axilar, metabolismo anaerobio= acidose metabólica/taquipneia, irritação peritoneal (isquemia)= tardio dx: angioTC é o mais utilizado; padrão ouro é a angiografia mesentérica seletiva tto: heparinização, laparotomia, papaverina intra arterial para evitar vasoespasmo
107
Tipos de cálculos renais?
- Cálcio (mais comum: oxalato de cálcio) - Ácido úrico - Estruvita - Cistina (cristais hexagonais)
108
Tipos de cálculos renais de cálcio?
- Hipercalciúria - Hiperoxalúria - Hiperuricosúria - Hipocitratúria - Acidose Tubular Renal
109
Qual tipo de cálculo renal é relacionado à síndromes mal absortivas, desnutrição, cirurgias de bypass. E qual a conduta?
Cálculo renal de cálcio do tipo de hiperoxalúria. Limitar chá preto, espinafre, vitamina C, beterraba, nozes, castanhas e chocolate
110
Se hiperuricosúria com cálcio normal?
Alopurinol Limitar ingesta de proteínas animais
111
Conduta nos casos de litíase renal por cálculo de ácido úrico?
Limitar ingestão de proteínas animais; Citrato de potássio -> aumentar pH (alcalinizar urina). Caso não seja suficiente, pode-se fazer bicarbonato de sódio, via oral
112
Qual tipo de cálculo está relacionado às bactérias PPK (Proteus, Pseudomonas e Klebsiella)? Qual a conduta?
Estruvita. ○ Primeiro passo no tratamento é deixar o paciente Stone free, livre de cálculos. Se for necessário intervenção cirúrgica, esta deve ser feita. Não se pode trabalhar com a hipótese de cálculo residual, pois esse fragmento contém bactérias, que vão levar a continuar a formação de cálculos. ○ Também é necessário um curso mais arrastado de antibióticos, para esterilizar a urina do paciente. ○ Pode-se utilizar o Ácido acetohidroxâmico (AHA).
113
Qual tipo de cálculo está relacionado ao defeito de transporte intestinal e reabsorção renal de aminoácidos, decorrente de uma doença autossômica recessiva? Conduta?
Esse defeito resulta em aumento de cistina urinária, que leva a precipitação de cristais de cistina. É recidivante, podendo levar à perda do rim por litíase de repetição. ○ Limitar sódio e proteínas animais; ○ Citrato de potássio via oral -> aumentar pH urinário; ○ Tiopronina  Quelante de cistina
114
Quais os pontos de estreitamento do ureter?
JUP, cruzamento dos vasos ilíacos e JUV
115
URO Sinal da pata do urso?
Pielonefrite xantogranulomatosa: Pielonefrite + cálculo + obstrução; Destruição do parênquima renal
116
Indicações para LECO (litíase renal)?
Até 2 cm (grupo calicinal inferior <1cm) Moles (até 1000UH) Distância pele-cálculo <10cm
117
Contra indicações para LECO (litíase renal)?
Fatores de mau prognóstico: ângulo pielo-calicinal <90-70º largura infundibular <4-5mm comprimento infundibular >3cm altura infundibular >1,5-2cm Gestante, ITU, coagulopatia, aneurisma de aorta, HAS grave, obstrução de vias urinárias, má formação
118
Se cálculo renal >10, qual a conduta?
<10mm: LECO Ureter proximal: flexível Ureter distal: cistoscopio semirrígido >20mm: nefrolitotomia percutânea (robótica assistida só em exceções)
119
Complicações da cirurgia percutânea na litíase renal?
Hemorragia importante; Perfuração de cólon; Hidrotórax / Pneumotórax
120
Tto litíase renal por cálcio
Hipercalciúria: limitar a ingesta de sódio a 3 – 5 g/dia e manter a de cálcio em 1000 a 1200 mg. (não limitar a ingesta de cálcio, devido à importância para a estrutura óssea). Se cálcio alto for mantido, mesmo com medidas citadas, pode-se utilizar tiazídicos Hiperoxalúria: Limitar chá preto, espinafre, vitamina C, beterraba, nozes, castanhas e chocolate Hiperuricosúria Hipocitratúria ATR
121
Critérios de complicação derrame pleural:
pH<7 (maior S se seringa de gasometria heparinizada) LDH >1000 glicose <40 (2ª melhor S) bacterioscopia positiva empiema
122
Fases da complicação de derrame pleural
1. exsudativa -> esvaziamento + atb 2. fibrinopurulenta -> videotoracoscopia 3. organização -> decorticação ou toracostomia
123
Dx e tto quilotórax
TG >110 colesterol <200 quilomicrons (patognomonico) = dieta hipogordurosa com TG de cadeia media/jejum, drenagem torácica, ligadura do ducto, embolização, pleurodese (contraste: gordura, azul d emetileno, NIR)
124
Exame para avaliação de tumor periampular
US endoscópico ou colangioRM se cabeça de pâncreas: TC abdome e pelve com contraste
125
Tu periampulares
Cabeça de pâncreas Colédoco distal Ampola de Vater / Papila Duodeno
126
Entero hormônios após bariátrica
Diminui: grelina Aumenta: GLP-1 e peptídeo Y
127
Classificação hemorroida interna
1: não se prolapsa 2: prolapsa mas retorna espostaneamente 3: retorno manual 4: não redutível
128
Local mais frequentemente acometido de embolia arterial intestinal
bifurcação da AMS (ramo ileocólico: ileocecal e cólico direito) ileo terminal é o que mais sofre isquemia
129
Indicações de bariátrica
IMC >40 IMC 35-40 com comorbidades IMC >30 se DM2 refratário
130
Nomes cir bariátrica
Absortiva: Scopinaro Derivação biliopancreático com switch duodenal Mista: Y de Roux - Fobi Capella Santoro
131
Canal dos adutores Pata de ganso
canal de hunter: sartorio, vasto medial, aduto longo e magno Sartorio, grácil, semitendinoso
132
Características osteossarcoma
10-25a metáfise de ossos longos (fêmur distal, tíbia proximal, úmero proximal) Rx: triângulo de Codman (levantamento periosteal), raios de sol cir + QT (neo/adj)
133
Características sarcoma de Ewing
5-15a pelve e diáfise de ossos longos Rx: lesão permeativa (roído de traças), reação periosteal (cascas de cebola) cir + QT (neo/adj) e RT se sem margem cir livre
134
Úlcera venosa
Maléolo medial Dermatite ocre (pele púrpurica e hiperpigmentada)
135
Exames ddx úlceras MMII
ITB GJ HbA1c USG doppler
136
Úlcera neuropática
precedida por calosidade não dolorosa DM, hanseníase, etilismo, síflis, mielodisplasia, sarcoidose, HIV, HTLV, amiloidose
137
Anestésico mais cardiotóxico?
bupivacaína
138
Ação dos anestésicos:
pKa: quanto menor, mais forte o ácido pH: quanto menor, mais ionizado. Não atravessa a barreira, aumenta o período de latência. Quanto maior, age mais rápido
139
Qual anestésico pode ocasionar insuficiência adrenal transitória?
Etomidato
140
Cisto do ducto tireoglosso: característica, dx, tto
Tumoração na linha média do pescoço, acima da tireoide e abaixo do hioide, móvel a deglutição Se infectado: incisão, drenagem e atbterapia. Cir Sistrunk (se não tirar o hioide pode ocorrer recidivas) A fístula é sempre adquirida.
141
Quadro clínico de linfangioma cístico
Tumor, disfagia, dispneia
142
FR ca bexiga
Tabagismo, sexo masculino, >40a, exposição a hidrocarbonetos, RT pélvica, esquistossomose (S haematobium Egito) (hematúria >3 hemáceas/campo)
143
Quando realizar cir em doença coronariana? Qual cir?
>=70% de estenose ou >=50% de acometimento do tronco da coronária E ou FE <35% Intervenção coronária percutânea (angioplastia): status performance ruim do paciente SYNTAX score 0-22 anatomia favorável deformidade de caixa torácica severa radiação severa em tórax previamente aorta em porcelana Revasc: DM, FE <35% SYNTAX score >=23 anatomia desfavorável calcificações severas
144
Cir cardiacas que podem ser realizadas sem CEC:
Revasc miocárdica Pericardiectomia cir de Blalock-Taussig
145
Estágios de Bell (eneterocolite necrotizante)
Sinais sistêmicos, clínica, radiografia IA: suspeita de EI IB: + clínica (sangue nas fezes) IIA: pode ter dor abd + Rx (pneumatose -> dx!) IIB: + um pouco de tudo (acidose, plaquetopenia, celulite, ar no sistema porta, ascite) IIIA: + instabilidade IIIB: + pneumoperitônio -> perfuração= cirurgia!
146
Contração primária x secundária dos enxertos
Primária: ocasionada pelas fibras elásticas Secundária: decorrente dos miofibroblastos da área receptora
147
Características de: cisto de colédoco neuroblastoma tu Wilms hepatoblastoma
- cisto de colédoco: icterícia, dor abdominal e massa palpável - neuroblastoma: tu sólido extracraniano mais frequente, tu maligno mais comum em lactentes, tu do sistema nervoso simpático. Ac. Vanil mandélico e Homovanílico - tu Wilms: massa abd assintomática, neoQT + Nefrectomia Radical + QT/RT – lembrar das crianças, < 6 meses não faz QT neoadjuvante - hepatoblastoma: assintomático ou virilizante (bHCG)
148
Beckwith-Wiedemann
Macroglossia Hérnia Umbilical Onfalocele Hipoinsulinismo Neonatal Tu Wilms