Cirurgia Do Fígado Flashcards

(193 cards)

1
Q

Quais as características dos nódulos

A
  • Podem ser identificados por meio de autoexame ou exame físico
  • Podem ser indolores ou dolorosos
  • Podem ser acompanhados de secreção mamilar ou alterações da pele
  • Podem ser benignos ou malignos
  • Podem ser identificados em diferentes órgãos do corpo
  • Podem ser identificados por exames de imagem, como ultrassonografia, tomografia ou ressonância magnética
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2
Q

Quais as características das massas

A
  • Podem ser indolores ou dolorosas
  • Podem ser acompanhadas de secreção mamilar ou alterações da pele
  • Podem ser benignas ou malignas
  • Podem ser identificados em diferentes órgãos do corpo
  • Podem ser identificados por exames de imagem, como ultrassonografia, tomografia ou ressonância magnética
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3
Q

Os achados mais comuns de nódulos são os bengnos de 20 a 30% da população. Verdadeiro ou Falso

A

Falso, de 10 a 20% da população

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4
Q

Os nódulos em mulheres jovens tendem a ser benignos. Verdadeiro ou Falso

A

Verdadeiro

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5
Q

Os nódulos usualmente são assintomáticos inicialmente, sendo um achado Incidental nas US de abdome em urgência e Exames de Rotina. Verdadeiro ou Falso

A

Verdadeiro

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6
Q

Os nódulos malignos hepáticos corresponde a 90% dos casos. Verdadeiro ou Falso

A

Falso, os bengnos correspondem a 90%

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7
Q

Qual é mais comum Metástases ou Tumores primaŕios

A

Metástases mais comuns do que os tumores primaŕios

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8
Q

Quais são as indicações de Hepatectomias:

A

✔️ Nódulos benignos - Apenas 5%
✔️ Lesões císticas benignas e suspeita de malignidade
✔️ Tumores primários ( CHC, ColangioCA, TU vesícula etc) 95%
✔️ Tumores secundários ( Metástases Hepáticas)

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9
Q

O que são Hemangiomas?

A

Uma má formação de vasos sanguíneos (causa NÃO conhecida)

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10
Q

Como os Hemangiomas são descobertos

A

Diagnostico acidental

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11
Q

Os Hemangiomas maiores tendem a ser problemáticos. Verdadeiro ou Falso

A

Falso, independete do tamanho da lesão na maioria dos casos não e faz nada

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12
Q

Qual o nódulo/massa hepática mais comum?

A

Hemangiomas

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13
Q

Quais são as manifestações dos Hemangiomas

A

Sintomas inespecíficos (relacionados com o tamanho e a compressão): Dor abdominal

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14
Q

Quando os Hemangiomas têm um indicação cirúrgica

A

Geralmente os maiores do que 10 cm (porque tendem a causar dor)

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15
Q

A síndrome de Kasabach-Merritt, também conhecida como ….

A

Hemangioma com trombocitopenia

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16
Q

A Sd. Kasabach Merrit é mais comum em:

A

Lactentes

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17
Q

Quais as manifestações da Sd. Kasabach Merrit

A

Tumor vascular leva à:
- Diminuição da contagem de plaquetas
- Sangramento (podem ser fatais)

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18
Q

A síndrome de Kasabach-Merritt está relacionada com:

A

Trombocitopenia e Coagulopatia de consumo

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19
Q

Nos hemangiomas o US é

A

Bom para ver lesões pequenas - Sensbilidade de 70%

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20
Q

Nos hemangiomas a US permite ver

A

Lesão hiperecogenica

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21
Q

Nos hemangiomas a US serve para

A

Controle de lesõs pequenas (< 2cm)

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22
Q

Nos hemangiomas a tomografia na fase arterial

A

É visivel maior enchimento do que na periferia

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23
Q

Nos hemangiomas a tomografia na fase portal

A

Ocorre concentação

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24
Q

Qual a sensibilidade da tomografia para os hemangiomas

A

De 75 a 80%

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25
Qual o exame padrão ouro para o diagnóstico de hemangiomas
Ressonância magnética - Sensibilidade de 90 a 95%
26
Quando utilizar a Ressonância magnética nos hemangiomas
• Em casos de duvida • Para lesões de até 2 cm
27
Para hemangiomas grandes (3-5 cm) utiliza-se
TC ou Ressonância Obs.: menores que 2 cm só a ressonância
28
Como os Hemangiomas são vistos em T1
Mais escuros em comparação com o tecido circundante
29
Como os Hemangiomas são vistos em T2
Mais claros, presença de fluido sanguíneo em seu interior (brilho)
30
Como é o padrão de realce gradual dos Hemangiomas
• Ausência de realce em "washout" • Margens bem definidas • Ausência de sinais de invasão
31
A biópsia é recomendada para os Hemangiomas
Não remendada
32
Por que as biópsias não são recomendados para os Hemangiomas
Apesar do baixo risco de rotura (o mesmo do parenquima hepático), possuim alto risco de sangramento (aumenta o risco de necrose)
33
Quais fatores além do tamanho podem ser indicativos cirúrgicos
Compressão extrínseca e Enucleação
34
Qual achado laboratorial pode estar presente nos casos de hemangiomas
GamaGt e fosfatase podem estar alteradas
35
Qual o tratamento para os Hemangiomas
Não é considerado uma doença (fala do Flávio), por isso não se faz nada a não ser em caso de nesses casos faz-se ressecção
36
Em caso de diagnóstico de hemangioma em mulheres deve recomendar a interrupção do ACO. Verdadeiro ou Falso
Falso, NÃO precisa suspender ACO Ressecção
37
Em casos de Hiperplasia Nodular Focal (HNF) deve-se
Sempre se deve questionar se não é um adenoma
38
O que é Hiperplasia Nodular Focal (HNF)
Malformação vascular com hepatócitos normais, em que há um aumento do número de células, causadas por uma má formação vascular arterial que aumento do calibre arterial
39
Qual o sinal característico da HNF
Cicatriz central
40
Qual o segundo tipo de nódulo hepático mais comum
Hiperplasia Nodular Focal - HNF (0,6 a 3% da população)
41
O HNF é de 2 a 3x mais frequente do que o adenoma hepatico. Verdadeiro ou Falso
Verdadeiro
42
O HNF é mais comum em homens. Verdadeiro ou Falso
Falso, mais comuns em mulheres jovens
43
Qual o contraste utilizado para o diagnóstico de HNF
Contraste Hepatoespecífico (Gadocerico)
44
A HNF é vista na fase ________________ da tomografia
arterial
45
Qual a vantagem do Gadocerico
Tem secreção biliar o que favorece o diagnóstico
46
Qual o exame padrão ouro para o diagnóstico de HNF
RM com Gadocerico (hepato específico ou primovist)
47
Quais exames devem ser associados à RM com Gadocerico (hepato específico ou primovist) para o diagnóstico de HNF
- Exame de transaminases - Bilirubina (rotina) - Prova de função hepática e albumina - Teste para hepatites virais (HbSAg, Anti-HbS, Anti-HbC)
48
O anti HbE Ag é pedido para
Pacientes que já possuem diagnóstico de HNF (monitoramento)
49
Quais são as características microscópicas da HNF
• Nodulo bem circunscrito • Lesão hiprvascular • Cicatriz cental • Presença do ducto biliar
50
Como é feito o tratamento da HNF
Indicação não fazer nada, exceto em casos em que não possuem canaliculos bilialeres
51
Por que em casos de HNF que não possuem canaliculos bilialeres faz a cirurgia
Emulam no exame de imagem uma lesão mais grave que necessita de cirurgia de urgência
52
Em casos de HNF não se suspende o ACO diferente dos Hemangiomas. Verdadeiro ou Falso
Falso, em ambos não há indicação de suspenção de ACO
53
Defina Adenoma Hepático
Neoplasia Benigna do Hepatócito, sendo um tumor solido benigno, hipervascular de origem hepatocelular
54
Por que os Adenoma Hepático devem ser acompanhados cuidadosamente em homens
50% maior risco de malignização
55
Quais são os subtipos de Adenoma Hepático
- Mutação da b-catenina - Inativação do fator nuclear dos hepatócitos 1α (HNF 1α) - Esteatotico ou Sonic hedgehog (AH sh) - Argininasuccinato sintase 1 (ASS1) positivo - Inflamatórios
56
Subtipo de Adenoma Hepático que tem maior risco de se tornar maligno
Mutação da b-catenina
57
Subtipo de Adenoma Hepático mais comum em homens
Mutação da b-catenina
58
O adenoma hepatico representa cerca de 30% dos casos. Verdadeiro ou Falso
Falso, são raros e representam 10% dos casos
59
A mutação do adenoma hepatico está relacionada com:
- Adesão celular - Transcrição de genes
60
Subtipo de Adenoma Hepático que regula a homeostase da glicose e a proliferação dos hepatócitos
Inativação do fator nuclear dos hepatócitos 1α (HNF 1α)
61
Inativação do fator nuclear dos hepatócitos 1α (HNF 1α) representam cerca de
35-40% dos casos
62
O subtipo Inativação do fator nuclear dos hepatócitos 1α (HNF 1α) está relacionado com
Pacitente obeso (hepatócitos gordos)
63
O subtipo Inativação do fator nuclear dos hepatócitos 1α (HNF 1α) é caracterizado pela
Presença de gordura hepatica
64
Em casos de adenoma hepatico Inativação do fator nuclear dos hepatócitos 1α (HNF 1α) pode-se esperar o paciente emagrecer antes de realizar a cirurgia. Verdadeiro ou Falso
Verdadeiro
65
Subtipo de Adenoma Hepático associado à obesidade e ao risco de sangramento
Esteatotico ou Sonic hedgehog (AH sh)
66
Subtipo de Adenoma Hepático que apresenta alto risco de sangramento
Argininasuccinato sintase 1 (ASS1) positivo
67
Subtipo de Adenoma Hepático que possui características diferentes dos demais
Inflamatórios
68
O adenoma hepatico Inflamatórios representa
Cerca de 50% dos casos
69
Adenoma Hepático inflamatória com mais de 5 cm é indicado
Operatório de urgência
70
Quais são os fatores de risco para adenoma hepatico
- Mulheres jovens em uso de ACO (uso de ACO por mais de 10 - 15 anos consecutivos) - Glicogenose - Uso de anabolizantes - Sindrome metabilica/obesidade
71
Qual o principal risco do adenoma hepatico
Possui risco de rotura
72
Adenomas maiores 5 cm Hemoperitônio
Tem risco de malignização
73
Para Adenomas maiores 5 cm Hemoperitônio é indicado
Laparotomia
74
Na ressonâncias com contraste hepatoespecífico as lesões do adenoma se apresentam
Escuras
75
Por que as lesões do adenoma ficam escuras na RN
Não forma canaliculo biliar
76
Como é feito o diagnóstico do adenoma
Feito com TC - RNM com contraste (Hepatoespecífico - Primovist)
77
A biópsia é feita em adenomas em
Casos de duvida para diferenciação com lesão maligna
78
O diagnóstico diferencial do adenoma é feito com
Hiperplasia
79
Como diferenciar o adenoma da HNF
Adenoma não possui canaliculo biliar por isso na ressonância com contraste hepatoespecífico a lesão fica escura (porém é necessário analizar a epidemiologia do paciente)
80
Em casos de adenoma hepatico é recomendado a retirada do ACO. Verdadeiro ou Falso
Verdadeiro
81
o adenoma tem a tendência de permanecer estável durante a gestação (fala do Flávio), porém o primeiro trimestre lesões de 5 cm podem ter problemas devido ao pico de progesterona. Verdadeiro ou Falso
Falso, lesões de 5 cm podem ter problemas devido ao pico de estrógeno
82
Quando é indicada a intervenção cirúrgica em casos de adenoma hepatico.
Lesões acima de 5 cm Obs.: paciente hepatopata independente do tamanho da lesão tem indicativo cirúrgico
83
Paciente com hepatite viral (AntiHbC IgG +) é uma paciente com risco de cacinoma hepato celular, por isso
É recomendado avaliar para possível intervenção cirúrgica
84
Qual a principal característica dos Tumores Císticos
Possuem líquido em seu interior
85
Quais são os Tumores Císticos
- Cisto Hepático Simples - Cistoadenoma (Cistoadenocarcinoma)
86
O que é um Cisto Hepático Simples
Formação de células cuboides ou colunares, contendo em seu interior, um líquido seroso
87
Os Cistos Hepáticos Simples não depreende qualquer comunicação da via biliar. Verdadeiro ou Falso
Verdadeiro
88
Quais são os diagnósticos diferenciais dos Cisto Hepático Simples
• Doença hidática • Cisto-adenoma • Tumor neuroendócrino metastático
89
Qual a principal complicação dos Cistos Hepático Simples
Mais comum é o sangramento intracístico (ocorrência é rara)
90
Qual a principal forma de diagnosticar Cisto Hepático Simples
RNM
91
Quais as características dos Cistos Hepático Simples
• Não apresenta realce periférico na RNM • Sem comunicação da via biliar, sendo assim, seu conteúdo não apresenta bile • Em geral são esféricos ou ovaloides, podendo chegar a 20cm
92
Os Cisto Hepático Simples podem atingir até
20cm
93
Os Cistos Hepáticos Simples podem ser palpados ao exame físico. Verdadeiro ou Falso
Verdadeiro
94
Quais as indicações para operar os Cistos Hepáticos Simples
Compressão de estruturas adjacentes (com a presença de sintomas) ou do próprio parênquima hepático
95
Qual a tecnica cirúrgica utilizada nos Cistos Hepáticos Simples
Destelhamento
96
Quando é indicado a cirurgia para os Cistos Hepáticos Simples
• Quando o cisto é volumoso e causa dor abdominal • Quando há suspeita de malignidade • Quando o cisto está causando desconforto • Pode-se usar o omento para preencher o espaço que ficou após a cirurgia, evitando o encapsulamento do cisto
97
Qual o corante utilizado na cirurgia de Cisto Hepático Simples
Usa-se hemo cianina para determinar os limites do Fígado
98
Cistoadenoma (Cistoadenocarcinoma) é definido como
Grande nódulo cístico benigno
99
Qual é a evolução maligna do Cistoadenoma
Cistoadenocarcinoma
100
Cistoadenoma tem alto risco de malignização. Verdadeiro ou Falso
Verdadeiro
101
Lesão que apresente como conteúdo a mucina
Cistoadenocarcinoma mucinoso
102
Quando é indicado a cirurgia para o Cistoadenoma
A diferenciação entre uma lesão benigna e maligna dificulta o efetivo diagnóstico de quadros de cistoadenoma/cistoadenocarcinoma, por isso, ocorre a implementação da indicação da cirurgia (enucleação) em todos os casos em que há suspeita.
103
Quais as características do Cistoadenoma
• Grande nódulo cístico, geralmente de 10 a 20cm • Superfície externa globular com múltiplos cistos proeminentes e lóculos de vários tamanhos • Apresenta septações visíveis nos exames de imagem • Apresentam potencial de malignidade, sendo geralmente dosado CA 19-9 • Fluido quase sempre mucinoso • É de ocorrência rara, afeta sobretudo mulheres acima de 40 anos
104
Para os casos de Cistoadenoma é importante dosar
CA 19-9
105
O Cistoadenoma é mais comum em
Mulheres acima de 40 anos
106
Cisto-adenoma mucinoso apresenta menor chance de malignizar. Verdadeiro ou Falso
Falso, tem maior chance de malignização
107
Cisto-adenoma malignizado é denominado
Adeno-carcinoma
108
Quais são os sintomas do Cistoadenoma
• Dor abdominal • Anorexia • Náuseas • Distensão abdominal
109
Qual o diagnóstico diferencial do Cistoadenoma
Doença hidática
110
Como é diagnosticado o Cistoadenoma
Exame de imagem de escolha é a ressonância magnética
111
Como é feito o tratamento do Cistoadenoma
Cirurgia
112
Qual a técnica cirúrgica utilizada nos Cistoadenoma
Enucleação
113
Por que o enucleação é feito em todos os casos
Devido à chance de malignização
114
Quais são os Cistos biliares mais importantes
Cisto fusiforme (Tipo I) e Doença de Calori (Tipo V)
115
Qual a característica da Doença de Calori (Tipo V)
Múltiplos cistos biliares intra hepatócos
116
O que é a Doença de Calori
Distúrbio hereditário raro caracterizado por dilatação cística dos ductos biliares no fígado
117
Quais os padrões de doença de Caroli:
Doença focal ou simples consiste em ductos biliares anormalmente alargados que afetam uma porção isolada do fígado.
118
Na Doença de Calori tem maior chance de
Sintomas de colangite
119
A Doença de Calori tem risco de evolução para
Colangeocarcinoma
120
Por que a Doença de Calori tem risco de evolução para colangeocarcinoma
Devido à eventos recorrentes
121
A Doença de Calori é mais comum em
Mulheres
122
O Cisto fusiforme (Tipo I) se Caracteriza por
Via biliar principal dilatada
123
O Cisto fusiforme (Tipo I) tem sintomas relacionados com
Colangite
124
O Cisto fusiforme (Tipo I) tem risco de evolução para
Colangeocarcinoma
125
O Cisto fusiforme (Tipo I) é mais comum em
Mulheres
126
Quais são os Tumores Hepáticos Primários:
- Carcinoma Hepatocelular (CA Hepatocelular)
127
Qual a origem do Carcinoma Hepatocelular (CA Hepatocelular):
Processo inflamatório do parênquima hepatológico
128
O Carcinoma Hepatocelular (CA Hepatocelular) é predominante em:
Homens (2-8:1)
129
Por que o Carcinoma Hepatocelular (CA Hepatocelular) é mais comum em homens:
São mais susceptíveis a causas que cursam com comprometimento inflamatório do fígado (EX. cirrose, hepatites virais, alcoolismo, aflotaxina, uso de anabolizantes, esteatohepatite – NASH etc.)
130
Como é feito o diagnóstico de Carcinoma Hepatocelular (CA Hepatocelular):
TC ou RNM, é possível observar a lesão hipervascular com washout (lavagem rápida na fase portal)
131
Quais os achados laboratórios do Carcinoma Hepatocelular (CA Hepatocelular):
Valores de + AFP > 400 confirmam um diagnóstico de CA hepatocelular
132
Qual o fator de agressão mais comum do Carcinoma Hepatocelular (CA Hepatocelular):
Cirrose (presente em 80% dos casos)
133
Nódulo hepático hipervascular em fígado cirrótico ou homem leva a pensar principalmente em
Carcinoma hepatocelular
134
Quais os fatores mais comuns de cirrose:
Hepatites virais B e C
135
Quais são os pacientes que apresentam doença metabólica
Esteato-hepatite não alcoólica e não viral (NASH)
136
Quais são os fatores de risco para Carcinoma Hepatocelular (CA Hepatocelular):
• Alcoolismo • Fatores externos: aflatoxina, Aspergillus e amendoim • Uso indiscriminado de anabolizantes: CHC bem diferenciado
137
Quando é feita a Biópsia em casos de Carcinoma Hepatocelular (CA Hepatocelular):
Feita em caso de dúvida do diagnóstico
138
Quais são os locais mais comuns de metástases do Carcinoma Hepatocelular (CA Hepatocelular)::
Pulmões e ossos
139
Como é feito o estadiamento do Carcinoma Hepatocelular (CA Hepatocelular):
TC de tórax + cintilografia óssea (aparece mais evidente que reação inflamatória)
140
Em casos de Carcinoma Hepatocelular (CA Hepatocelular) é comum fraturas patológicas, principalmente em pacientes mais idosos e com idade mais avançada, cursando com fratura de fêmur ou desabamento de coluna. Verdadeiro ou Falso
Verdadeiro
141
Critérios de Child-Pugh:
• Leva em conta alguns fatores utilizados para determinar função hepática • Tempo de pro-trombina ou TAP é muito avaliado pelo RNI, mas pode ser avaliada pela atividade de pro-trombina também
142
Child A e Child B geralmente vão
Para cirurgia
143
Child B e Child C costumam ir para
Transplante hepático
144
Como é feito o tratamento do Carcinoma Hepatocelular (CA Hepatocelular):
• Ressecção cirúrgica com margem, ablação por radiofrequência ou quimio-embolização (para chad A) • Transplante (para chad B e C)
145
Ablação por radiofrequência é feita por uma agulha que entra dentro da lesão, formando uma “bola de calor” que provoca a “queima” do tumor, funcionando como uma ressecção. Verdadeiro ou Falso
Verdadeiro
146
Atualmente na quimio utiliza-se drogas alvo, sendo muito utilizada em pacientes com a doença fora do fígado. Verdadeiro ou Falso
Verdadeiro
147
Como é feita a Quimio-embolização:
Quimioterápico é injetado diretamente na artéria (controle hemodinâmico)
148
Defina Colangio-carcinoma:
Tumor da via biliar que toma a forma do epitélio biliar, que PODE ocorrer em TODA a árvore biliar, com crescimento no interior do ducto
149
Qual o segundo tipo mais comum de tumor primário hepático
Colangio-carcinoma
150
Qual a origem do Colangio-carcinoma:
Epitélio biliar e se localizando, primordialmente, em meio ao colédoco distal, na região hilar
151
Colangio-carcinoma em meio a confluência da via biliar o quadro denota o
Tumor de Klatiskin ou colangiocarcinoma hilar
152
Colangiocarcinoma intra-hepático:
Ocorre em áreas periféricas
153
Quais são os sintomas do Colangio-carcinoma:
Quadro colestático progressivo, que abrange uma icterícia flutuante (com a manifestação de acolia fecal), podendo cursar com: colestase, icterícia, acolia fecal e colúria
154
Acolia fecal transitória geralmente é indicativa de coledocolitíase, pela
Flutuação do cálculo no ducto colédoco
155
Em casos de Colangio-carcinoma o exame de imagem visa:
Visualizar o “estrago” (dilatação) causado para o tumor, mas não o tumor em si
156
Como é feita a confirmação diagnóstica do Colangio-carcinoma:
Realização de colangioRNM e de TC abdômen Obs.: Colangioressonância é de difícil observação
157
A colangioressonância utiliza
Apenas o fluxo de água para por delimitar a via biliar
158
TC tem maior eficácia para o diagnóstico de colangeocarcinoma. Verdadeiro ou Falso
Falso, TC tem menor eficácia
159
No Colangio-carcinoma observa-se a elevação dos níveis de :
Ca19-9
160
Marcador neoplásico na normalidade não específico com valor de referência de Ca19-9
VR = 37
161
Níveis maiores de Ca19-9 500 podem sugerir
Colangiocarcinoma
162
Ca19-9 em níveis maiores de 500 confirma o diagnóstico de colangiocarcinoma. Verdadeiro ou Falso
Falso, não é específico (também pode se mostrar elevado em quadros de pancreatite)
163
Paciente com bilirrubina muito alta (> 10) é indicativo de doença de pior prognóstico. Verdadeiro ou Falso
Verdadeiro
164
Qual a localização mais comum do Colangio-carcinoma:
• Colédoco distal • Hilar ou tumor de Klatiskin (40 a 60%) • Periféricos (10%)
165
Qual o tratamento do Colangio-carcinoma:
Tratamento cirúrgico
166
Por que não se faz quimio nem rádio para o Colangio-carcinoma:
Não se afirmam como medidas eficazes
167
Colangio-carcinoma pode apresentar metástases satélites para o fígado, sendo que quando emite metástases para o lado oposto do fígado ele
Deixa de ser operável
168
Drenagem transparietohepática para o Colangio-carcinoma:
O acesso é feito por drenagem percutânea (principal meio de tratamento, feito para avaliação cirúrgica)
169
Neoplasias de Vesícula Biliar normalmente o paciente é assintomática e o achado é acidental. Verdadeiro ou Falso
Verdadeiro
170
Neoplasias de Vesícula Biliar possuem uma possível relação com quadros de
Colelitíase e colecistite
171
A presença de grandes cálculos biliares grandes (maiores que 3 cm), que podem ser fatores de risco para:
Neoplasias de Vesícula Biliar
172
Por que grandes cálculos biliares grandes (maiores que 3 cm), que podem ser fatores de risco para Neoplasias de Vesícula Biliar
Devido ao processo inflamatório crônico
173
Quais são os sintomas das Neoplasias de Vesícula Biliar
Inicia-se de forma assintomática, com uma posterior invasão das camadas da vesícula atingindo o fígado.
174
Caso o pólipo depreenda um tamanho maior que 1 cm é indicada a
intervenção cirúrgica
175
Qual a propedêutica para paciente com múltiplos pólipos de 0,5 cm
Observa-se que o primeiro paciente possui mais risco de abranger um adenocarcinoma de vesícula do que o segundo paciente possui risco para colesterolose (pólipos de colesterol)
176
Qual o principal método terapêutico para as Neoplasias de Vesícula Biliar
Cirúrgico
177
Qual o método cirúrgico para as Neoplasias de Vesícula Biliar
Ressecção do segmentos IVb e V, junto à linfadectomia (sendo que em casos avançados pode ser necessário realizar uma hepatectomia das regiões próximas a vesícula)
178
Quando a cirúrgia para as Neoplasias de Vesícula Biliar está indicada
Quando ultrapassa a mucosa Obs: nota-se que se o tumor estiver restrito a mucosa não é recomendando operá-lo (sendo que nesse caso que ele irá abranger o estadiamento: T1A).
179
Quais são os principais estadiamentos da Neoplasias de Vesícula Biliar
T1a - restrito a mucosa (colecistectomia é o suficiente, SEM necessidade de cirurgia complementar) T1b - ultrapassa a camada muscular (necessário cirurgia complementar)
180
Pólipos pequenos = pólipos “falsos” (de colesterol – colesterolose). Pólipos grandes (maior que 1 cm) = pólipos “verdadeiros” (com risco de se transformarem em adenocarcinoma de vesícula biliar).
181
Qual o sítio mais comum das Metástases Hepáticas:
Trato gastrointestinal (devido ao sistema venoso portal)
182
Quais exames podem ser feitos em casos de Metástases Hepáticas:
Endoscopia e colonoscopia
183
Feita a Colonoscopia e achou tumor
Fez estadiamento e achou a lesão: sincrônico (acha tumor e metástases juntas). fez estadiamento e não tinha nada → após 6 meses apareceu (em meio ao diagnóstico): metacrônico (achou o tumor e após um tempo, achou a metástase).
184
Metástase hepática colorretal:
Abrange como o principal tipo de metástase hepática
185
Qual tipo de Metástase hepática tem o maior potencial curativo.
Metástase hepática colorretal
186
Como é feito o diagnóstico de Metástase hepática colorretal:
▪︎ Sincrônico (em que se diagnostica simultaneamente tanto a lesão primária quanto a secundária) ▪︎ Metacrônico (em que se encontra a lesão secundária posteriormente a lesão primária, ou vice versa)
187
Qual a pior forma de Metástase hepática colorretal:
Lesões sincrônicas depreendem um pior prognóstico.
188
Como é feito o tratamento da Metástase hepática colorretal:
• Indicação cirúrgica ocorre somente após uma intrínseca discussão multidisciplinar, levando em consideração que o número de nódulos e os seus tamanho são fatores relativos.
189
Como é feito o Diagnóstico por imagem de Metástase hepática colorretal:
▪︎ TC de abdome com contraste (a qual pode atenuar uma hipodensidade com realce periférico da lesão) ▪︎ RNM com contraste hepatoespecífico (enquanto uma ótima opção para visualizar metástases)
190
Qual o padrão das Metástases hepáticas colorretais:
Hipervasculares com realce periférico
191
Qual a principal forma de tratamento da Metástase hepática colorretal:
Cirúrgico
192
Qual a tecnica cirúrgica utilizada em Metástase hepática colorretal:
Enucleação
193
O mais importante atualmente no momento da ressecção é
- Quantidade de fígado saudável irá ficar após a cirurgia - É importante 1 a 1,5% de fígado por peso corporal