Clínica Flashcards

(115 cards)

1
Q

Nefro: doenças túbulo-intersticiais

V ou F

O risco de nefropatia por contraste é insignificante naqueles pacientes com função renal normal

A

Verdadeiro

(A DRC é o principal fator de risco, principalmente a nefropatia diabética)

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2
Q

Sd. Dos compartimentos renais:

A Sd. De Liddle mimetiza o ________________(hipo/hiperaldosteronismo)

A

Hiperaldosteronismo

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3
Q

FAN com padrão nucleolar é típico de qual doença ?

A

Esclerose sistêmica

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4
Q

V ou F:

O anticorpo anti-DNA nativo tem relação com atividade da doença na nefrite lúpica

A

V

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5
Q

TVP:

Medicamento de escolha para paciente com DRC que necessita de anticoagulação

A

Apixabana

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6
Q

Sd. Nefrótica

Heroína é relacionada a qual tipo de lesão?

A

GESF

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7
Q

V ou F:

A antibioticoterapia para tratamento da infecção estreptocócica inicial não altera as probabilidades do desenvolvimento de GNPE, mas sim da febre reumática.

A

Verdadeiro

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8
Q

Antídotos:

Liste os antídotos dos seguintes fármacos

  1. Benzodiazepínicos
  2. Opióides
  3. Heparina
  4. Cumarínicos
A
  1. BenZodiazepínicos: flumaZenil
  2. Opióides: louco = loló (NaLÓxona)
  3. Heparina: Protamina
  4. Cumarínicos: Vit. K
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9
Q

DRGE:

Mecanismo de ação da vonoprazana?

A

Bloqueador competitivo do K+

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10
Q

Anemias:

Como calcular índice de reticulocitose corrigido (IRC)?

A

IRC= Hb/15 x RET

(Obs.: em anemias com HB muito baixa, o valor dos reticulócitos é superestimado)

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11
Q

Animais peçonhentos:

Tratamento acidente botrópico

A

Leve: 3 (2-4 amp) (boTRópico = TRês)

Moderado: 6 (4-8 amp)

Grave (hemorragia): 12 amp

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12
Q

Animais peçonhentos:

Tratamento acidente crotálico

A

Leve: 5 amp. (Crotálico = Cinco)

Moderado: 10 amp

Grave (sint. neuro/ IRA): 20 amp

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13
Q

DII:

Qual classe de medicação tem acometimento mais superficial?

A

5-ASA (mesalazina e sulfassalazina)

Bom pra RCU, mas ruim para REMISSÃO em Crohn (manutenção posso fazer)

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14
Q

DII:

Qual derivado de 5-ASA tem melhor efeito sobre artralgia?

A

Sufassalazina

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15
Q

DII:

Qual imunossupressor não é utilizado na RCU?

A

MTX

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16
Q

Sd. Nefrítica

Como estará a biópsia na doença de Berger?

A

Depósito de C3 e IgA no Mesângio

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17
Q

PARASITOSES

Qual espécie de tênia pode causar cisticercose?

A

Taenia solium

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18
Q

ANEMIAS:

V OU F

O folato é a vitamina B6

A

F

O folato é a vitamina B9

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19
Q

LEUCEMIAS:

Como será a anemia na LLA?

A

Norma normo, reticulopenia

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20
Q

INFECTO

HIV

Como é feito o acompanhamento de paciente com CV indetectável e CD4<350?

A

CV semestral

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21
Q

PARASITOSES:

Fármaco específicos
1. Enterobíase
2. Ascaridíase

A
  1. Pomoato de PIRVÍNIO (prurido = pirvínio)
  2. LEVAMISOL (lombriga = levamisol)
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22
Q

TIREOIDE

Qual o principal causa de hipotireoidismo no mundo?

A

A DEFICIÊNCIA DE IODO é a principal causa de hipotireoidismo em nível global.

No entanto, em países com programas eficazes de iodação do sal, como o Brasil, a tireoidite de HASHIMOTO assume o primeiro lugar.

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23
Q

DRC

ACESSOS HEMODIÁLISE

Cateter Venoso Central (CVC) Não Tunelizado

  • Quando?
  • Prós:
  • Contras:
A
  • Quando? Emergências (ex.: hipercalemia).
  • Prós: Rápida implantação.
  • Contras: Alto risco de infecção (≤ 1 semana).
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24
Q

DRC

ACESSOS HEMODIÁLISE

  1. Cateter Tunelizado (Permcath®)
  • Onde?
  • Quando?
  • Prós:
A
  • Onde? Jugular (preferido) ou femoral.
  • Quando? Ponte até FAV maturar ou sem outras opções.
  • Prós: Menos infecção que CVC simples.
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25
DRC ACESSOS HEMODIÁLISE Fístula Arteriovenosa (FAV) - Onde? - Quando? - Prós - Contras:
- Onde?** Radial-cefálica, braquiocefálica. - **Quando?** Pacientes crônicos (planejamento prévio). - **Prós:** Durabilidade, baixa infecção. - **Contras:** Demora 4–6 semanas para maturar.
26
DRC ACESSOS HEMODIÁLISE Enxerto Arteriovenoso/ prótese sintética (PTFE) - **Onde? - **Quando? - **Prós: - **Contras:
4. Enxerto Arteriovenoso (PTFE)** - **Onde?** Braço/perna (veias inadequadas). - **Quando?** FAV impossível. - **Prós:** Usável em 2–4 semanas. - **Contras:** Mais infecção/trombose que FAV.
27
DRC ACESSOS HEMODIÁLISE Hierarquia de Preferência (KDIGO)
1. **FAV nativa** (melhor). 2. **Enxerto** (se FAV falhar). 3. **Cateter tunelizado** (última opção). 4. **CVC não tunelizado** (só emergência).
28
DRC HEMODIÁLISE V ou F A hemodiálise é superior à diálise peritoneal
Falso São equivalentes
29
DISLIPIDEMIA Qual a classificação de risco baseada apenas nos valores do ERC?
Baixo: até 5% Intermediário: até 10% (mulheres)/ 20% (homens) Alto: > 10% (mulheres) / > 20% homens
30
DISLIPIDEMIA V ou F São classificados como muito alto risco portadores de aterosclerose na forma subclínica documentada por metodologia diagnóstica:
FALSO Alto risco: - Ultrassonografia de carótidas com presença de placa; - Índice tornozelo-braquial (ITB) < 0,9; - Escore de cálcio arterial coronariano (CAC) > 100 - Presença de placas ateroscleróticas na angiotomografia de coronárias.
31
DISLIPIDEMIA Qual a classificação de risco dos seguintes fatores: 1. Aneurisma de aorta abdominal 2. DAOP 3. LDL ≥ 190 4. Obstrução ≥ 50% em qualquer território vascular 5. DM sem FR 6. DM com FR
1. Alto risco 2. Muito alto risco 3. Alto risco 4. Muito alto risco 5. Risco intermediário 6. Alto risco
32
DIABETES Parâmetros do HOMA-IR
Glicemia e insulinemia
33
DII DOENÇA CELÍACA Classificação de Marsh
0: sem alterações 1: linfócitos 2: hiperplasia de criptas 3: “ + atrofia vilositária (típico) 4: atrofia irreversível
34
DII Doença celíaca V ou F Para o diagnóstico em crianças a biópsia é sempre necessária
FALSO (Anti-Tg IgA (+) > 10x o normal + HLA DQ2 (+) ou anti-endomísio (+) confirmam)
35
HAS Interpretação do Descenso Noturno • Qual o descenso noturno normal (dipper)? • O que é non-dipping? • O que indica reverse dipping? • Quando suspeitar de extreme dipping?
• 10-20% • Descenso de 0-10%. • Descenso < 0% (PA noturna > diurna). • Descenso > 20%.
36
HIPOTIREOIDISMO Metas gerais de TSH • Qual a meta de TSH para adultos saudáveis (< 65 anos)? • Qual a meta de TSH para idosos (> 65 anos)?•
• 1,0 a 2,5 mUI/L. • 4,0 a 6,0 mUI/L (até 7,0 mUI/L se > 80 anos).
37
HAS Urgência hipertensiva: Tratamento se urgência hipertensiva por cocaína
Benzodiazepínicos (primeira opção) - Diazepam - Midazolan
38
HAS Emergencia hipertensiva: • Qual o principal efeito do nitroprussiato? • Qual o principal efeito da nitroglicerina?
• Vasodilatação balanceada (artérias e veias) (prússia = forte = artérias e veias) • Vasodilatação venosa predominante (reduz pré-carga) (ntglicerina = menina = só veia)
39
HAS Emergencia hipertensiva: Qual anti-hipertensivo usar em 1. EAP 2. Dissecção de aorta 3. Encefalopatia hipertensiva 4. SCA
1. Nitroglicerina 2. Nitroprussiato 3. Nitroprussiato 4. Nitroglicerina
40
DISTÚRBIOS ÁCIDO-BASICOS 1. Qual o principal ânion não mensurável? 2. Qual o efeito de sua diminuição sobre o ânion gap?
1. Albumina 2. Se reduzida, AG reduzido
41
BRADIARRITMIAS Qual a droga de escolha nas bradicardias instáveis ?
Atropina
42
DIURÉTICOS Mecanismo de ação - 1: Diuréticos de Alça (furosemida) - 2: Tiazídicos (hidroclorotiazida, clortalidona) - 3: Espironolactona - 4: Amilorida - 5: Manitol
1. Inibe Na⁺/K⁺/2Cl⁻ na alça de Henle; natriurese potente, hipocalemia. 2. Inibe Na⁺/Cl⁻ no túbulo distal; natriurese, hipocalemia, ↑ Ca²⁺. 3. Antagonista da aldosterona; ↓ ENaC, natriurese leve, HIPERCALEMIA 4. Bloqueia canais ENaC no túbulo coletor; natriurese leve, poupa K⁺. 5.↑ Osmolaridade tubular; diurese aquosa, ↓ pressão intracraniana.
43
DIABETES INSULINOTERAPIS 1. Fator de sensibilidade à insulina (FSI) 2. Razão insulina/carboidrato (RIC) 3. Quanto de insulina? Caso: Glicemia pré prandial = 200 / FSI = 50 / RCI 1:15/ Refeição = 45g carbo/ meta = 100.
1. Quanto 1 Unidade de insulina reduz na glicemia (1700/ Dose de Insulina diária) 2. Quantos gramas de carboidrato 1 Unidade de insulina cobre (500/ Dose de Insulina diária) 3. **2 + 3 = 5**
44
DIABETES Ver tabela de efeitos adversos de antidiabéticos
45
MENINGITE Sinais meníngeos 1. Rigidez de nuca? 2. Sinal de Kernig? 3. Sinal de Brudzinski? 4. Sinal de Lasègue? 5. Sinal de Amoss? 6. Sinal de Brudzinski da bochecha? 7. Sinal de Brudzinski contralateral? 8. Como se avalia o sinal de Guilland? 9. Sinal de Lewinson?
1. Rigidez de nuca: Resistência à flexão passiva do pescoço (queixo ao peito); sensibilidade 70-90% (mais sensível). 2. Sinal de Kernig: Flexionar quadril/joelho a 90° → dor ao estender o joelho; especificidade 90-95% (muito específico). 3. Sinal de Brudzinski: Flexão passiva do pescoço → flexão reflexa dos quadris/joelhos; (especificidade 90-95%). 4. Sinal de Lasègue: Elevar perna esticada → dor ciática; baixa sensibilidade. 5. Sinal de Amoss: Postura de “tripé” (paciente sentado apoia mãos para trás); mais comum em crianças/adolescentes. 6. Brudzinski da bochecha: Pressão na bochecha → flexão reflexa dos quadris/joelhos; raro, alta especificidade. 7. Brudzinski contralateral: Flexão passiva de um joelho → flexão reflexa do contralateral; alta especificidade, baixa sensibilidade. 8. Sinal de Guilland: Dor à compressão dos músculos paraespinhais (lombares/cervicais); raro, meningite espinhal; especificidade moderada. 9. Sinal de Lewinson: Dor à compressão do globo ocular; sensibilidade 16,7%, especificidade 78,6%; sinal auxiliar.
46
MENINGITES Principal causa de encefalite infecciosa?
HSV 1
47
HIPOTIREOIDISMO Hashimoto Hormônio mais sensível e mais específico?
Anti-tireoperoxidase - **anti-TPO** (exame inicial)
48
HIPOTIREOIDISMO Principais medicações que interagem com a levotiroxina
- Carbamazepina - aumento na depuração da levotiroxina. - Ciprofloxacino - redução da absorção intestinal da levotiroxina. - Omeprazol - a redução da secreção ácida interfere na absorção da levotiroxina. - Sulfato ferroso - ligação com a levotiroxina em nível intestinal, inibindo a absorção. - Rifampicina - redução da concentração sérica de levotiroxina.
49
COLITE PSEUDOMEMBRANOSA Principal ATB associado
CQC Clindamicina (+) Quinolonas Cefalosporinas
50
TIREOIDE Qual o escore diagnóstico para tireotoxicose?
**Burch-Wartofsky (BWPS)** O diagnóstico é **clínico**, não necessitando de exames para **iniciar tratamento**, se **BWPS for > 45**
51
TIREOIDE TIREOTOXICOSE INDUZIDA POR AMIODARONA Tipo I X Tipo II 1. Mecanismos 2. Cintilografia e Doppler 3. Tratamento
**Tipo I** - mecanismo: **Jod-Basedow** (associada com Graves) - Cintilo e Doppler: aumentados - **DATs** **Tipo II**: - mecanismo: **inflamação** com destruição folicular - Cintilo e Doppler diminuídos - **Corticoide** Obs.: **TIA mista/ indefinida**: tratar com **DAT + corticoide**
52
ADRENAIS HIPERPLASIA ADRENAL CONGÊNITA
53
TIREOIDE 1. Principal causa de hipertireoidismo na infância 2. Principal causa de hipotireoidismo na infância
1. Graves (90%) 2. Hipotireoidismo congênito (disgenesia tireoidiana - 80%)
54
NEFRITE LÚPICA 1. Classificação 2. Tratamento das classes III e IV 3. Critérios de resposta 4. Indicações de biópsia em paciente com LÊS
1. I e II: mesangiais (I: mímima // II: proliferativa) III e IV: proliferativa/ crescentes (III: focal/ < 50% // difusa/ > 50%) V: Membranosa (nefrótica) VI: esclerosante avançada (> 90% dos glomérulos) 2. Pulso de corticoide + imunossupressor (ciclofosfamida ou micofenolato) 3. - 3 meses: < 25% ptnúria - 6 meses: 50% - 12 meses: sem proteinúria 4. - aumento da **creatinina** sem causa aparente; - proteinúria **> 1 g/24h** ; - proteinúria **> 0,5 g/24h** + **hematúria ou cilindros celulares**.
55
TRATAMENTO DO LÚPUS 1. Cutâneo-articular 2. Hematológico, neuropsiquiátrico 3. Efeitos adversos da Hidroxicloroquina
1. - Hidroxicloroquina (1ª escolha) - CTCD em baixas doses (remissão / desmame gradual) - Se necessário associar: MTX, leflunomida, azatioprina (poupadores de corticoide) - cutâneo: fotoproteção Obs.: Em geral não preciso de imunossupressores (ciclofosfamida, micofenolato e CTCD em dose imunossupressora) 2. Imunossupressores 3. - prolongamento de QT (ECG de base) - retinopatia (fundo de olho/ > 5 anos usando = TC)
56
HIV: TRATAMENTO DAS INFECÇÕES 1. Pneumocystis jirovecii (PCP) 2. Toxoplasmose cerebral 3. Mycobacterium avium complex (MAC) 4. Citomegalovírus (CMV) 5. Criptococose (Cryptococcus neoformans) 6. Candidíase esofágica 7. Histoplasmose 8. Criptosporidiose (Cryptosporidium parvum) 9. Tuberculose (Mycobacterium tuberculosis)
1. Pneumocystis jirovecii (PCP):
SMX-TMP por 21 dias (+ corticoides se PaO2 <70 mmHg) 2. Toxoplasmose cerebral:
Sulfadiazina + pirimetamina + ácido folínico por 6 semanas. 3. Mycobacterium avium complex (MAC):
Claritromicina 500 mg 2x/dia + etambutol 15 mg/kg/dia, por 12 meses 4. Citomegalovírus (CMV):
Ganciclovir IV por 14-21 dias (retinite: valganciclovir oral 900 mg 2x/dia); manutenção com valganciclovir. 5. Criptococose (fungo):
Indução: Anfotericina B lipossomal IV + flucitosina por 2 semanas; Consolidação: fluconazol por 8 semanas; Manutenção: fluconazol 200 mg/dia. 6. Candidíase esofágica:
Fluconazol por 14-21 dias. 7. Histoplasmose (fungo):
Grave: Anfotericina B lipossomal IV por 1-2 semanas; Manutenção: itraconazol 200 mg 3x/dia por 3 dias, depois 200 mg 2x/dia por 12 meses. 8. Criptosporidiose (parasita):
Nitazoxanida 500 mg 2x/dia por 14 dias 9. Tuberculose (Mycobacterium tuberculosis):
Rifampicina + isoniazida + pirazinamida + etambutol (RIPE) por 2 meses, Rifampicina + isoniazida por 4 meses (total: 6 meses).
57
PNEUMONIA Agentes etiológicos por faixa etária - Neonatos (0-28 dias) - Lactentes e Pré-escolares (1 mês a 5 anos) - Crianças Escolares (6-12 anos) - Adolescentes (13-18 anos) - Adultos (19-64 anos) - Idosos (≥65 anos) - Imunossuprimidos
Neonatos (0-28 dias) • Agentes: Streptococcus agalactiae (SGB), E. coli, Listeria monocytogenes. Lactentes e Pré-escolares (1 mês a 5 anos) • Agentes: VSR (50-70%), pneumococo, Mycoplasma (>3 anos). Crianças Escolares (6-12 anos) • Agentes: Mycoplasma pneumoniae (30-50%), pneumococo, Chlamydia pneumoniae. Adolescentes (13-18 anos) • Agentes: Mycoplasma, Chlamydia pneumoniae, pneumococo. Adultos (19-64 anos) • Agentes: Pneumococo (50%), Mycoplasma, Legionella, influenza. Idosos (≥65 anos) • Agentes: Pneumococo, Gram-negativos (Klebsiella), influenza. Imunossuprimidos • Agentes: Pneumocystis jirovecii (PJP), Pseudomonas, Aspergillus.
58
TIREOIDE Principal vírus associado a tireoidite de Quervain
Coxsackie
59
ANTICOAGULAÇÃO Conduta se uso de varfarina e alargamento de INR (por faixa)
- INR 3,5-5,0 - suspender **uma** dose, diminuir dose semanal em 10 a 20% e repetir o exame em **uma** semana. - INR 5-9 - suspender **2 a 3 doses**, diminuir dose semanal em 10 a 20% e repetir o exame em **3 a 5 dias**. - INR > 9 - **internação**, **suspensão** da medicação e administração de **vitamina K** oral ou EV. Repetir o RNI diariamente e voltar varfarina quando **RNI <4**, com diminuição da dose semanal em 10 a 25%.
60
ANTICOAGULANTES Principais reversores de anticoagulação de: - varfarina - HNF - Dabigatrana - Rivaroxabana, apixabana, edoxabana
- Varfarina (cusmarínicos): Vitamina K + Complexo Protrombínico (CCP) ou Plasma Fresco Congelado (PFC)• - Heparina Não Fracionada (HNF): Sulfato de protamina• - Dabigatrana (Inibidor da Trombina - IIa): Idarucizumabe• - Rivaroxabana, Apixabana, Edoxabana (Inibidores do Fator Xa): Andexanet alfa ou CCP
61
VACINAÇÃO HEPATITE B Esquema e pacientes HIV com anti-HBS (-)
4 doses (0,1,2,6) em dose dobrada
62
HEPATITE A Por quanto tempo as crianças devem ser afastadas?
7 - 14 dias do início da icterícia
63
ANTI-HIPERTENSIVOS 1. Qual classe anti-hipertensiva é capaz de causar hiperglicemia aguda? 2. Beta-bloqueadores com menos intolerância a glicose? 3. Indicações para Beta-bloq como primeira escolha na hipertensão?
1. BCC (anlodipino) (Secreção de insulina pelo pâncreas é mediada pelo cálcio) 2. Carvedilol e nebivolol (3ª geração) - **CARNE** 3. DAC, angina, taquiarritmia, IC compensada, aneurisma de aorta, enxaqueca, mulher que deseja gestar (Em monoterapia ou associação)
64
CRIOGLOBULINEMIA 1. Tipos e associações clássicas 2. Sintomas clássicos 3. Acometimento renal
1. - Tipo I (monoclonal): mieloma - **Tipo II** (mista mono + policlonal): **hepatite C** - Tipo III (Mista policlonal): LES 2. - Púrpura (ou rash) - Artrite (ou artralgia) - Raynauld - Mononeurite múltipla - Rim: Nefrítica + Nefrótica 3. **Glomerulonefrite Membranoproliferativa**
65
PNEUMOPATIA INTERSTICIAL FIBROSANTE 1. Tipos e causas clássicas relacionadas 2. Padrão radiológico 3. Tratamento
1. - **PIU** (pneumonia intersticial usual): fibrose pulmonar idiopática (mais comum) - **PINE** (p. i. não especificada): doenças autoimunes (**esclerodermia**, AR, LES), pneumonite (drogas - Ex.: **Amiodarona** , hipersensibilidade), idiopática. 2. - PIU: **faveolamento** (cistos subpleurais e bases), mais periférico - PINE: **vidro fosco**, mais difuso, inflamação mais evidente 3. - PIU: corticoides + antifibróticos (**nintedanibe, pirfenidona**) - PINE: **corticoide** + imunossupressor (melhor resposta)
66
NEOPLASIA ASSOCIADA A 1. HTLV 1 2. HTLV 2
1. HTLV 1: leucemia de células T 2. HTLV 2: leucemia de células pilosas (tricoleucemia)
67
CRISE HIPERTENSIVA Particularidade no tratamento de encefalopatia hipertensiva?
Em 1h: reduzir 10 - 15% Em 24h: reduzir 25% (Evitar hipofluxo cerebral)
68
HAS 1. Meta de peso ideal no controle da HAS 2. Dose de álcool recomendada 3. APENAS LER (ação de produtos alternativos)
1. O **menor peso** possível dentro da normalidade da faixa do IMC 2. No máximo **30g** de álcool/dia = 1 garrafa de cerveja; = 2 taças de vinho; = 1 dose de destilados. Esse limite deve ser reduzido à **metade** para **homens de baixo peso e mulheres** 3. As substâncias cuja suplementação tem alguma **evidência de discreta redução da PA** são: **vitamina C, peptídeos bioativos derivados de alimentos, alho, fibras dietéticas, linhaça, chocolate amargo (cacau), soja, nitratos orgânicos e ômega**.
69
ENDÓCRINO SÍNDROMES POLIGLANDULARES Tipos (I a IV)
Tipo I: “ Crianças tomam **CHA** - Crianças - ≥2: CHA (candidíase, hipoparatireoidismo, addison) Tipo II (Sd. De Schimidt): “ adulto = **ADT**”. - Adultos - Addison + 1 (DM1 ou Tireoidite) - Se o 3: Sd. Carpenter Tipo III: - Tireoidite + outro Tipo IV: - Addison + outro
70
PARATIREOIDES 1. Qual a função da vitamina D sobre o Cálcio e o fosfato? 2. Qual a atuação do PTH sobre o Cácio e o fosfato? 3. Qual a ação das doenças granulomatosas sobre a vitamina D?
1. Elevação - Ca: ⬆️ absorção intestinal - fosfato: ⬇️ excreção renal 2. Objetivo: aumentar calcemia - Ossos: ⬆️osteoclastos - Rins: ⬆️ reab. Ca // ⬇️ reab. Fosfato e BIC // ⬆️ prod. Vit. D 3. Macrófagos podem produzir vitamina D (ex.: sarcoidose/ tb)
71
DII: reposição que deve-se fazer em pacientes em uso de sulfassalazina
Vitamina B9 (ác. Fólico)
72
DII 1. Qual DII está mais relacionada com CA colorretal? 2. O uso de imunossupressores está relacionado a qual neoplasia?
1. RCU 2. Linfoma não Hodkin
73
CARDIOLOGIA: 1. Diagnóstico 2. Tratamento
1. Arritmia sinusal - RR irregular - Inspira —> taqui - Expira —> bradi - Demais parâmetros normais 2. Expectante (quadro benigno)
74
TIREOIDE Onde estão localizados os receptores hormonais
No **núcleo** das células alvo (intracelulares) • **TRα**: ativação • Coração: Aumenta frequência cardíaca e contratilidade (via expressão de canais de cálcio). • Cérebro: Desenvolvimento neuronal (mielinização). • Músculo: Termogênese e metabolismo. • **TRβ**: inibição/ regulação • Fígado: Regulação do metabolismo lipídico (redução de colesterol). • Hipófise: Feedback negativo na secreção de TSH (controle do eixo hipotálamo-hipófise-tireoide).
75
ANEMIA FERROPRIVA Quando indicar hemotranfusão
Sinais de instabilidade hemodinâmica
76
PNEUMONIAS RX: como diferenciar consolidação em lobo médio x inferior
Médio: apagamento da silhueta cardíaca Inferior: apagamento do contorno da hemicúpula diafragmática
77
REUMATO Marcador associado a artrite psoriásica
HLA-B27
78
REUMATO Fármacos associados ao lúpus fármaco-induzido
**HIstona SPC** - **Hidralazina:** - **Isoniazida**: - **Sulfonamidas**: - **Procainamida**: - **Clorpromazina**: - **Minociclina**
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REUMATO: PSEUDOGOTA 1. Tipo e caraterística dos cristais 2. Epidemiologia e articulações acometidas 3. Associação clássica
1. **Pirofosfato de CA** (romboides com birrefringência **positiva**) 2. Mulheres **idosas**; **grandes** articulações 3. **Hipotireoidismo**
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MENINGITE Doença menincicócica invasiva Quais achados indicam paradoxalmente pior prognóstico?
- **Ausência de meningite** (Indica que a falha na defesa imunológica) - **VHS baixa** ou normal
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ESOFAGITE EOSINOFÍLICA 1. TRATAMENTO 2. PRINCIPAL SINTOMA 3. Aspecto à EDA e Biópsia 4. (DX) O que é disfagia lusória?
1. - **IBP** - **Corticoide tópico** VO - Imunobiológico (dupilumabe) - Dieta: 🚫 **leite de vaca**, ovo, soja, trigo, amendoim e frutos-do-mar 2. Disfagia **alta** para sólidos 3. - EDA: Felinização/ traqueízação do esôfago (**anéis circulares + exudatos brancos**) + friabilidade em papel crepom - Biópsia: **≥ 15 eosinófilos por campo** 4. Artéria subclávia **direita** comprimindo parede posterior do esôfago (Disfagia = Direita)
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ANATOMIA DO ESÔFAGO 1. Quais as regiões de estreitamento 2. Irrigação arterial 3. Drenagem venosa
1. - EES (m. Cricofaríngeo) - Arco Aórtico - EEI (diafragma) 2. - Artéria tireoidea **inferior** - Artérias esofágicas e brônquicas - Artéria gástrica esquerda 3. Veia **gástrica esquerda**
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REUMATO Caractéristica marcante da artrite gonocócica
Migratória (inicalmente) Depois monoartrite
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SÍNDROME DE REYE 1. Fisiopatologia 2. Clínica
1. **Infecção viral + AAS** —> Disfunção mitocondrial - **Hiperamonemia**: edema cerebral - **Estatose hepática** microvascular: disfunção hepática 2. - ⬇️ consciência, convulsões - Coagulopatia - ⬆️ aminotranferases, hepatomegalia
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Doenças com sinal de FAGET?
- F. Amarela - F. Tifóide - Legionella/ Mycoplasma - Brucelose
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ECG na hipotermia
- **Bradicardia** - Entalhe ao final do QRS- **Onda J Osborn** – é um alargamento do QRS às custas do aparecimento de um entalhe final denominado de onda J ou onda O de Osborn, entre o término do QRS e o início do segmento ST, com sentido positivo nas derivações que apontam para o ventrículo esquerdo. - **Prolongamento de QT**.
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PNEUMONIA Tratamento para pneumonia aspirativa?
- Se pneumonite química apenas: suporte - Pneumonia aspirativa: Ceftriaxone ou Ampi/Sulbactam - Dentes em mau estado (ou fatores de risco): associar clindaminica
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PNEUMONIAS Critérios para pneumonia hospitalar (associada aos cuidados de saúde)
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DERRAME PLEURAL 1. Trepopneia em decúbito lateral esquerdo significa: 2. Em qual momento do ciclo respiratório deve-se retirar o dreno? 3. Qual o tipo e a causa mais comum de DP? 4. Indique se é um exsudato ou transudato - Sd. Meigs - Mixedema - Tb - Uremia - A. Reumatoide
1. Derrame pleural a esquerda 2. Final da expiração ou início da inspiração 3. - Tipo: exsudato - Causa: ICC 4. - Sd. Meigs: E - Mixedema: T - Tb: E - Uremia: E - A. Reumatoide: E
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INFLUENZA (GRIPE): ASPECTOS GERAIS 1. Subtipo responsável pelas pandemias? Como são classificados? 2. Peculiaridades subtipos B, C e D? 3. Incubação e transmissibilidade? 4. Como é transmitido e qual máscara utilizar?
1. Tipo A (H1N1) e (H3N2) - **Humanos**, suínos, cavalos, mamíferos marinhos, aves (**vários animais**) - Classificação: **hemaglutinina** (H) + **neuroaminidase** (N) 2. - B: **só humanos** (Victoria e Yamagata) - C: humanos e suínos (**leve**, sem epidemia) - D: suínos e bovinos (**humanos não**) 3. - incubação: 1-4 dias - Transmissibilidade: **2 dias** antes antes a **5 dias** depois do **início dos sintomas** (pico 2-3 dias depois) Obs.: - **imunodeprimidos**: transmitem por **semanas ou meses.** - **Crianças**: excretam mais **precocemente**, com maior **carga viral** e por **mais tempo** 4. **Gotículas**; **Máscara Cirúrgica**
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INFLUENZA (GRIPE): TRATAMENTO 1. Tempo para iniciar o Oseltamivir? 2. Quando não devo usar o zanamivir? 3. Indicações de isolamento? 4. Opções de tratamento?
1. 48 horas 2. <7 anos 3. - até 7 dias do início dos sintomas - 24h afebril - resolução dos sintomas respiratórios 4. - inibidores da **neuraminidase** (oseltamivir , zanamivir e peramivir) - inibidor da **endonuclease** (baloxavir)
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TB Tratamento se diagnóstico de TB e HIV simultâneos?
**Inicio RIPE** - **CD4 < 50: TARV após 2 semanas** - **CD4 ≥ 50 TARV após 8 semanas** Obs.: Na **meningoTB** a TARV precoce não é benéfica
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ANTIDIABÉTICOS Quais podem ser usados com TFG < 15ml/min?
- Linagliptina (excreção biliar de 90%) - Pioglitazona (excreção hepática)
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HIPERTENSÃO 1. Causas mais comuns de hipertensão secundária? 2. Definição de hipotensão ortostática?
1. REPARA - Hipertensão **(RE)novascular** (5-10%). - Doença renal **(PA)renquimatosa** (2-5%). - **Hipe(RA)ldosteronismo** primário (1-2%). - Feocromocitoma (<1%). - Coarctação da aorta e apneia obstrutiva do sono (menos frequentes). 2. **Redução** **≥ 20mmHg na PAS** ou **10mmHg na PAD** após três minutos da troca de posição de decúbito/sentada para ortostática.
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RETINOPATIA DIABÉTICA 1. Importância 2. Alteração mais inicial e mais avançado 3. Estimulante da neo vascularização 4. Em qual fase ocorre edema macular, qual a clínica 5. Achados: isquêmica x exsudativa 6. Tratamento
1. Principal causa de **cegueira** em adultos economicamente ativos 2. **Microaneurismas** // hemorragias em **chama de vela** 3. **VEGF** 4. **Qualquer** fase/ ⬇️ acuidade visual 6. **Ranibizumabe**, injeção intravítrea de **esteroides**, **fotocoagulação** (graves)
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RETINOPATIA DIABÉTICA Classificação
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RETINOPATIA DIABÉTICA Rastreamento
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Anticorpo relacionado a colangite esclerosante primária?
P-ANCA (Igual RCU)
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DIABETES 1. Hormônio do TGI que estimula liberação de insulina? 2. Diabetes tipo 1A e 1B?
1. GIP (Peptídeo Inibidor Gástrico) 2. 1A: autoimunidade ; 1B: idiopático
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VÍNCULOS MENTAIS Febre Amarela
A: assintomática (forma mais comum) M: Macaco (sentinela) A: Aemagogo/ Sabetes (silvestre) // Aedes (urbana) R: Rim (IRA) E: Epatite L: fLavivúris A: Alccólica (BD/ AST>ALT)
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VÍNCULOS MENTAIS MALÁRIA
Malária GAP G: gota espessa A: Anopheles P: Plasmodium
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VÍNCULO MENTAL HANTAVIROSE
HANTA = RATAvirose H: Heat (cardiopulmonar = BR) A: Alvéolos N: nefro (pulmão-rim = mundo)
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VÍNCULO MENTAL DÇ, DE LYME
BYME B: Borrelia Y: Yxodes M: Migratório (artrite/ eritema)
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VÍNCULO MENTAL F. MACULOSA
AMCULOSA AM: Amblioma C: carrapato estrela
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VÍNCULO MENTAL LEISHMANIOSE
L: Lutzomia E: esplenomegalia I: invade medula S: sentinela (Cão) H: hipergamaglobulinemia policlonal M: Montenegro A: Antimonial
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VÍNCULO MENTAL LEPTOSPIROSE
L: LRA (⬇️ k) E: Emoptise P: ⬇️Plaquetas / Penicilina/ Doxiciclina T: Trânsito lento (colestase) O: Olho (sufusão/ uveíte) M: Meningite W: Weil M: Microaglutinação
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SINAL DE ROESLER
**Desgaste das costelas** no RX secudário à coarctação de aorta (roesler = rói) 6 Obs.: outro achado é o **sinal do 3**
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HIPERPARATIREOIDISMO NA GESTAÇÃO 1. Tratamento se sintomática ou Ca > 11? 2. Drogas contraindicadas?
1. Paratireoidectomia no 2º trimestre 2. Bifosofonatos
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FISIOPATOLOGIA DA HAS 1. Tripé fisiopatológico inicial 2. Consequência da disfunção endotelial 3. Tipos de remodelamento
1. aumento da **volemia** e **resistência** vascular periférica por: - ⬆️ **SRAA** - ⚡️ SN **simpático** - 💧disfunção **renal** 2. ⬇️ **óxido nítrico (NO) e prostaciclina** → favorece **vasoconstrição** e inflamação vascular. 3. Imagem
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FATORES PROGNÓSTICOS LLA
- **Idade**: ✅ **1 e 9 anos** // 🥵 **< 1 ano e >10 anos** - **Contagem inicial de leucócitos**: ✅ **< 50k** - **Subtipo** de LLA. - Gênero: ✅ **meninas** - **Hiperploidia**: ✅ **Número de cromossomos > 50** - **Translocações** cromossômicas: ✅ **t12-21**// 🥵 **t9-22 ou t4-11** - **Resposta ao tratamento inicial**: ✅ Remissão em **1 a 2 semanas**
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ITU 1. Definição de ITU recorrente? 2. Quais sintomas não demandam rastreio/ tratamento?
1. - ≥ 2 em 6 meses - ≥ 3 em 12 meses 2. Alterações na cor e odor da urina isolados
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CISTITES 1. **Cistite hemorrágica**: Causas? 2. **C. Hemorrágica**: Tratamento/ profilaxia? 3. **Cistite Interticial**: clínica, achado, tratamento?
1. - QT: ciclofosfamida/ ifosfamida (libera acroleína) - RT - adenovírus - sondas vesicais 2. - Geral: hidratação vigorosa - Mesna (uromitexano): profilaxia se ciclofosfamida 3. - Clínica: dor suprapúbica crônica - Achados: urocultura negativa + úceras de Hunner - TTO: anticolinérgicos/ amitriptilina
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Tríade Clássica da **Hemoglubinúria Paroxística Noturna**
HPN: Hemólise Pancito N (troNbose)
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Pielonefrite Enfisematosa 🧩 Frente (Front): 🔹 🦠 O que é a pielonefrite enfisematosa? 🔹 ⚠️ Quais os principais fatores de risco? 🔹 🖼️ Qual o exame de escolha? 🔹 🧪 Qual a classificação tomográfica usada? 🔹 🛠️ Qual a conduta conforme gravidade?
🔹 🦠 O que é? Infecção necrosante do rim com formação de **gás no parênquima**, sistema coletor ou tecidos adjacentes. 🔹 ⚠️ Fatores de risco: **Diabetes mellitus (90%)**, obstrução urinária, sexo feminino, imunossupressão 🔹 🖼️ Exame de escolha: **Tomografia sem contraste** (detecta gás intrarrenal ou extrarrenal) 🔹 🧪 Classificação – Huang & Tseng (tomográfica): • Tipo I: gás apenas no parênquima renal (sem líquido) → mais grave • Tipo II: gás + coleção líquida • Tipo IIIa: extensão para espaço perinefrético • Tipo IIIb: extensão para espaço pararrenal • Tipo IV: bilateral ou em rim único funcional 🔹 🛠️ Conduta: • **Estável + Tipo II → antibiótico + drenagem percutânea** • **Instável ou Tipo I/III/IV → nefrectomia (parcial ou total)**
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Pielonefrite Xantogranulomatosa 🔹 💡 O que é a pielonefrite xantogranulomatosa? 🔹 🪨 Qual a principal causa? 🔹 📋 Qual o quadro clínico típico? 🔹 🖼️ Qual o achado de imagem? 🔹 🛠️ Qual o tratamento indicado?
🔹 💡 O que é? Infecção crônica e destrutiva do parênquima renal, com acúmulo de células xantomatosas (macrófagos lipídicos) 🔹 🪨 Causa principal: Obstrução por cálculo coraliforme + infecção crônica (ex: Proteus mirabilis, E. coli) 🔹 📋 Clínica típica: Dor lombar crônica, febre de longa duração, emagrecimento, massa palpável 🔹 🖼️ TC de abdome: Massa renal heterogênea, áreas hipodensas, pode simular tumor renal 🔹 🛠️ Tratamento: Nefrectomia total (quase sempre necessária)