CM: cardio Flashcards

(65 cards)

1
Q

A maioria dos invididuos que tem evento CV são previamente sintomaticos ou assintomaticos?

A

ASSINTOMÁTICOS.
50% homens
65% mulheres

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2
Q

Colesterol não-HDL, como calcular?

A

CT - HDL

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3
Q

Meta de LDL de acordo com RCV

A

Baixo <130
Intermediário <100
Alto <70
Muito alto <50

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4
Q

Meta de Não-HDLc:

A
Meta de LDL + 30
Baixo <160
Intermediário <130
Alto <100
Muito alto <80
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5
Q

Valores desejaveis de CT, TG e HDL

A

CT <190
HDL <40 H, <50M
TG <150 ou <175 sem jejum (unico que altera se não está de jejum)

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6
Q

Triglicerideo alto tratamento

A

MEV

>500 ciprofibrato -> profilaxia pancreatite

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7
Q

HDL baixo tratamento

A

MEV

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8
Q

Escores de risco: risco MUITO alto. Critério e meta terapeutica

A

META: LDL <50
Doença aterosclerótica significativa (ICO, AVE, Doença vascular periférica, obstrução >50% em qualquer território arterial mesmo sem eventos clínicos)

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9
Q

Escores de risco: risco alto. Critério e meta terapeutica

A

META: <70

  • aterosclerose na forma subclínica (USG carótida com placas >1.5mm, ITB <0,9, escore de calcio >100 ou placas na angio TC coronária)
  • aneurisma aorta abdominal
  • doença renal crônica (TFG <60ml/min)
  • LDL >190
  • diabéticos 1 e 2 com LDL >70 e estratificadores de risco presentes
  • DM com doença aterosclerótica subclínica (DASC)
  • ERG >10 m, >20 h
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10
Q

Estratificadores de risco no DM

A
  • Homem >48 anos
  • Mulher > 54
  • Tempo de DM > 10 anos
  • AF parente de 1º grau com DCV prematura (h<55 e m<65)
  • tabagismo
  • HAS
  • síndrome metabólica
  • albuminúria >30
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11
Q

Escores de risco: risco intermédiário. Critério e meta terapeutica

A

Meta <100.
Score de Framinghan ou ERG (escore de risco global)
>= 5 e <=10 nas mulheres
>=5 e <= 20 nos homens
DM sem critérios estratificadores ou DASC

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12
Q

Escores de risco: risco intermédiário. Critério e meta terapeutica

A

Meta <130
Score de Framinghan ou ERG (escore de risco global)
<5

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13
Q

Score de Framinghan modificado ou ERG (escore de risco global)

A

Risco de ter evento aterosclerótico em 10 anos

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14
Q

Escore de risco pelo tempo de vida

A

> 45 anos, considerados de baixo ou medio risco no ERG, podem ser classificados como alto risco nesse escore
Alto risco
H >= 39%
M >=20,2¨%

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15
Q

Redução de LDL <30, que hipolipemiantes usar?

A
1x ao dia
lovastatina 20
sinvastatina 10
pravastatina 10-20
fluvastatina 20-40
pitavastatina 1
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16
Q

Redução de LDL 30 a <50, que hipolipemiantes usar?

A
1x ao dia
lovastatina 40
sinvastatina 20-40
pravastatina 40-80
fluvastatina 80
pitavastatina 2-4
atorvastatina 10-20
rosuvastatina 5-10
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17
Q

Redução de LDL >50, que hipolipemiantes usar?

A

1x ao dia
atorvastatina 10-20
rosuvastatina 5-10
sinvastatina 40/ezetimiba 10 (zetsim)

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18
Q

Impacto da MEV no colesterol - o que ajuda a baixar LDL?

A
  • diminuir a ingesta de acidos graxos saturados
  • reduzir a ingestão de acidos graxos trans
  • ingestão de fitoesterois
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19
Q

Impacto da MEV no triglicerídeo

A
  • perda de peso
  • diminuir bebida alcoolica
  • diminuir açucar simples e carboidrato
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20
Q

Impacto da MEV no colesterol - o que ajuda a aumentar HDL?

A
  • diminuir a ingesta de acidos graxos saturados
  • reduzir a ingestão de acidos graxos trans
  • ATIVIDADE FISICA
  • Remédio NÃO!!!!
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21
Q

Efeitos colaterais estatinas

A

Aumenta enzimas hepáticas
Mialgia: dor ou fraqueza muscular sem elevação CPK
Miopatia: dor muscular com elevação CPK >10X valor referência
Rabdomiólise: dor muscular com elevação CPK >10x + elevação da creatina + mioglobinúria
SUSPENDER se CPK >10x ou transaminases >3x

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22
Q

CI estatinas

A

Gestação, amamentação, doença hepática

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23
Q

Efeitos pleiotrópicos (além) das estatinas

A
  • anti inflamatorio
  • anti trombotico
  • melhora função endotelial
  • reduz estresse oxidativo
  • efeito antiproliferativo
  • estabilização da placa aterosclerótica
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24
Q

Colestiramina: o que é, o que faz

A

Uma resina, liga aos ácidos biliares diminuindo sua absorção
Aumenta a conversão de colesterol à acido biliar -> diminui colesterol
EC: aumenta TG
Não tem efeitos sistêmicos: UNICAS APROVADAS NA INFÂNCIA + Mulheres em período reprodutivo

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25
Ezetimiba: o que é, o que faz
Diminui a absorção intestinal do colesterol | Monoterapia -> ruim! associar com estatina
26
Fibrato: o que é, o que faz
Baixa TG Se der junto com estatina, aumenta efeitos colaterais dela Só se TG > 500 -> risco de pancreatite
27
Acido nicotinico (niacina ou vit B3): o que é, o que faz
Diminui LDL e aumenta pouco HDL - NÃO é usada pra aumentar HDL - Pode ser usada p diminuir LDL, mas tem muuuuito efeito colateral: cefaleia, flushing facial, hiperpigmentação cutanea, efeitos TGI
28
Novos medicamentos p/ diminuir colesterol. Inibidor de PCSK9
Aumenta a expressão hepatica de receptor de colesterol - diminui colesterol subcutanea, 1x/sem, quinzenal ou mensal - hipercolesterolemia familiar
29
Doença hepática aumenta colesterol. V ou F
F. Diminui
30
Hipotireoidismo aumenta colesterol. V ou F
V.
31
Sd nefrótica aumenta colesterol. V ou F
V
32
Criterios diagnósticos de miocardite
- sintomas de IC com AP de síndrome virótica - marcadores (CKMB e Tn) elevados - ECG: Taquicardia sinusal, alt ST-T, arritmias atriais ou ventriculares - Bloqueio de rami - ECO: aumento de câmaras, discinesias, déficit sistólico (diminuição da FE) ou diastólico - Bx miocárdica: indicação restrite
33
Miocardite - causas
PRINCIPAL: infecção VIRAL - cocksackie vírus B (~~ENTEROVIRUS~~-mao pe boca), e outros CMV Epstein-Barr, HIV, hepatite) - infecção bacteriana (sífilis, TB}) - trypanossoma cruzi - cocaína - alcool - ATB - quimioterápicos
34
Fisiopatologia da miocardite
- processo inflamatório miocárdico - dano direto pelo patógeno - localizado ou generalizado (por isso indicação de Bx é restrita) - toxina - reação imune --> pode causar miocardite CRONICA
35
Sinais e sintomas da miocardite
Maioria: oligossintomática não diagnosticada | Alguns casos, sintomas de IC limitantes surgem dias ou semanas após quadros influenza-like
36
Exames complementares miocardite
- ECG - Rx torax: cardiomegalia, inespecífico - ECO: reforça o diagnóstico - cintilografia com gália 67: alta S, baixa E - Bx endomiocárdica: padrão ouro, porém pouco indicado pelo aspecto focal das lesões
37
Investigação miocardite
- investigação de doenças inflamatórias sistemicas - troponina - VHS, PCR - sorologias virais
38
Indicação de biópsia miocárdica
- IC aguda (<2 semanas), sem causa definida, não responsiva ao ttm usual e com deterioração hemodinâmica OU - ic de inicio recente (2 sem a 3 meses), sem causa definida e associada a arritmias ventriculares ou bloqueios AV de 2º a 3º grau)
39
TTM clínico miocardites
- internação e monitorização cardíaca - diuréticos/vasodilatadores - beta bloqueadores/espironolactona - NÃO há benefício comprovado de uso de antivirais e imunossupressores - PCTS QUE FORAM P/ BX e veio com inflamação (+) e pesquisa viral (+) -> imunoglobulina interferon beta
40
Evolução desfavorável da miocardite: nome e ttm
Miocardite fulminante: - ionotrópicos - balão intra-aórtico - transplante cardíaco
41
Miocardiopatia hipertrófica, sinônimo
Hipertrofia septal assimétrica; não é mais utilziado - desuso
42
Doença cardíaca genética mais comum
Miocardiopatia hipertrófica - > alteração no sarcômero | Mutação genética autossomica dominante com predominancia variavel
43
Cenário mais comum de suspeita de miocardiopatia hipertrófica
Adulto jovem querendo evoluir p/ esporte profissional. | Identificada HVE sem sobrecarga de pressão ou volume
44
Miocardiopatia hipertrófica
``` - via de saída do VE estreitada durante a sístole devido SEPTO hipertrofiado Fatores que pioram a obstrução: - estimulo simpatico - digoxina - Valsalva - vasodilatador periférico VE mais afetado que VD ```
45
Sinais e sintomas da miocardiopatia hipertrofica
- depende do grau de obstrução da saída do VE - heterogeneidade genética: quadros assintomaticos té quadros de morte súbita - dispneia, precordialgia, sincope SINAIS: 4ª bulha, sopro sistolico diamante, diminui com handgrip (contração isométrica) ou agachamento, aumenta quando levanta (standup) ou Valsalva
46
ECO da miocardiopatia hipertrofica
- aumento de contratilidade - hipertrofia septal (>16mm / grave >30mm) - quantifica a obstrução da via de saída de VE (grave >30mmHg)
47
TTM da miocardiopatia hipertrófica
- betabloq (diminui o consumo de o2, dá mais tempo p/ diastole) - verapamil se CI ao bbloq - diurético se congestão pulmonar - antiarritmicos - tratar agressivamente FA miomectomia septal - se refratario ao ttm clínico - alcoolização septal: injeção de alcool pela arterial septal
48
RN com insuficiencia cardíaca aguda, com prodromos de infecção
Miocardite, provavelmente de causa viral. - bulhas hipofoneticas - ritmo de galope/RCR3T - area cardiaca aumentada - congestão venosa pulmonar
49
Edema agudo de pulmão - definição
Insuficiencia respiratória aguda causada pelo acumulo de líquido no espaço intersticial e alvéolos.
50
Etiologia EAP
Disfunção VE: IAM, miocardiopatias, IC descompensada | EAP com VE normal: insuficiência valvar aguda, arritmias, crise hipertensiva, hipervolemia
51
Causas mais frequentes EAP
- DAC - IAM - arritmias (principalmente FA) - PAS elevada (>180) - infecção - anemia - sobrecarga da ingesta de sal
52
antihipertensivo endovenoso na emergencia hipertensiva. Baixar quanto na 1ª hr?
20-25% da PAM. | nitroprussiato de Na, nitroglicerina, hidralazina (eclampsia), esmolol (pre cirurgico).
53
Sintomas EAP
- Maioria dos pcts tem AP de IC - inicio agudo dispneia em repouso (pode ocorrer dispneia há dias com piora aguda) - tosse seca (acumulo de liquido) - tosse com expectoração espumosa rósea SINAIS: taquipneia (qnd fica bradi - m. acess cansaram), taquicardia, diaforese, pele fria, hipertensão (grande descarda adrenérgica)
54
Exame físico EAP
- AP: estertores crepitantes, sibilos, roncos, ambos os hemitórax - ACV: B3 - Estase jugular, hepatomegalia, refluxo hepatojugular, edema MMI - hipoxemia arterial (sat <90%) - hipertensão (adrenérgica / EAP + crise hipertensiva)
55
Primeiro exame a ser solicitado em pct com suspeita de EAP
- Eletro: descartar sinais de SCA e arritmias | Eletro inespecífico
56
RAIO X de tórax no EAP
``` - AP no leito SINAIS DE CONGESTÃO: - cardiomegalia (pela ICC) - cefalização da trama vascular - linhas B de Kerley - derrame pleural - edema alveolar e intersticial ```
57
Gasometria arterial no EAP
7,35-7,45 po2 80-100 pco2 35-45 nahco3 22-26 Fase 1: diminuição da pCO2 (hiperventilação) Fase 2: ainda tem diminuição da pco2 e começa a diminuir pO2 (hipoxemia) Fase 3: mantem a hipóxia (diminui O2) e por fadiga comença a aumentar a CO2 (perto do normal) -> falencia da musculatura respiratoria
58
Outros exames laboratoriais na EAP
- CKMB e troponina -> descartar SCA - HMG, eletrólitos e função renal - lactato (avaliar a perfusão) - ECOTT beira do leito - se disponível
59
CONDUTAS no EAP
- MOV - decúbito elevado - morfina -> venodilatador - diminui pré carga(diminui retorno venoso); diminui descarga adrenérgica + antiemético - furosemida: venodilatador e diurético - ventilação não invasiva (cpap) - quando 02 não deu conta - nitroprussiato de Na ou nitrato EV: 0,25mg-5ug/kg/min inicio em 2-5min - crise hipertensiva ou diminuir RVP
60
EAP com hipotensão
IONOTRÓPICOS - sinais de baixo débito dobutamina + monitorização hemodinâmica
61
Paciente com falencia da musculatura acessória
IOT + VM
62
Quadro clínico de dissecção aórtica
Dor torácica posterior e interescapular, dispneia, hipotensão, sudorese. Sopro diastólico na borda esternal direita.
63
Exames solicitados em suspeita de dissecção aortica
ECO transesofagico | RNM e TC de torax
64
tríade estenose aórtica
síncope, angina e dispneia de esforço (SIM/DIA) - SEA - sopro sistolico de ejeção
65
estenose mitral
adulto jovem - febre reumatica b1 hiperfonetica estalido de abertura sopro diastólico em ruflar (SIM/DIA) - DEM