Cólon e Reto Flashcards

(149 cards)

1
Q

Pontos de penumbra do cólon

A

Ponto de Griffiths: flexura esplênica (transição AMS para AMI)

Ponto de Sudeck: sigmoide (transição AMI para Ramos da ilíaca interna no reto médio)

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Q

Arcada marginal de drummond

A

Vasos marginais que conectam todo o cólon

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Q

Arcada de Riolan

A

Ramo que comunica cólica média (AMS) com artéria mesenterica inferior

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4
Q

Ramos da artéria mesentérica superior

A

Ramos jejunoileais
Ileocolica ➡️ apendicular
Cólica direita
Cólica média

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Q

Ramos da artéria mesentérica inferior

A

Arcada de Riolan
Cólica esquerda
Sigmoidea
Retal superior

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6
Q

Retal média é ramo da …..?

A

Ilíaca interna

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7
Q

Retal inferior é ramo da …..?

A

Pudenda interna

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8
Q

Melhor segmento para colostomia terminal

A

Cólon descendente

(Menos móvel, não tem zona de penumbra)

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9
Q

Melhor segmento para colostomia em alça?

A

Cólon transverso (mais móvel e menor risco de desabar)

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10
Q

Quando pode reconstruir trânsito?

A

A partir de 6 semanas

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11
Q

Diverticulos do cólon são verdadeiros ou falsos?

A

Falsos

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12
Q

Principal local de ocorrência de divertículos

A

Local das artérias perfurantes

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13
Q

Principal complicação de diverticulose à direita

A

Sangramento

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14
Q

Principal complicação de diverticulose à esquerda

A

Diverticulite

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15
Q

Principal causa de hemorragia digestiva baixa no idoso

A

Diverticulose

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16
Q

Quando fazer cirurgia para diverticulose intestinal que sangra?

A

REFRATÁRIO
RECIDIVA (após 2 episódios de sangramento importante)

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17
Q

Complicação mais comum da diverticulose

A

Diverticulite aguda

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18
Q

Diverticulite não complicada

A

Pequena perfuração
Sem abscesso ou pneumoperitoneo

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19
Q

Tratamento hospitalar de diverticulite não complicada

A

Pacientes muito idosos, com comorbidades, repercussões sistêmicas

Dieta zero
ATB IV
Colonoscopia 4-6 semanas

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20
Q

Tratamento ambulatorial de diverticulite não complicada

A

Para pacientes SEM comorbidades

Dieta líquida mais restrita
ATB oral
Colono após 4-6 semanas

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21
Q

Classificação de Hinchey - diverticulite complicada

A

0 - leve
Ia - fleimão
Ib - abscesso pericolico
II - abscesso pélvico
III - peritonite purulenta
IV - peritonite fecal

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22
Q

Hinchey 0

A

Leve
Espessamento da parede do cólon
ATB VO

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23
Q

Hinchey Ia

A

Fleimão
Densificação gordurosa
Internar com ATB IV

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24
Q

Hinchey Ib

A

Abscesso pericólico
ATB + drenagem se > 4 cm

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25
Hinchey II
Abscesso pélvico ATB + drenagem > 4 cm
26
Hinchey III
Peritonite purulenta Lavagem laparoscópica
27
Hinchey IV
Peritonite fecal Hartmann
28
A partir de quantos centímetros drenamos abscesso de diverticulite ?
> 4 cm
29
O que fazer sempre após quadro de diverticulite?
Colonoscopia após 4-6 semanas
30
Quando fazer cirurgia eletiva na diverticulite aguda?
Complicação prévia (Ia-IV) Imunodeprimido Não pode excluir câncer Fístula colovesical (pneumaturia)
31
Quais ATBs estão relacionados à colite pseudomembranosa?
“CQC” • Cefalosporinas (3a e 4a - ceftriaxone, cefepime) • Quinolona (ciprofloxacino) • Clindamicina A partir do 4-9 dia (pode ocorrer até 10 semanas)
32
Colite pseudomembranosa: fatores de risco
Idade 65 anos ou mais Internação hospitalar prolongada Uso de IBP DII *crohn
33
DEFINIÇÃO DE CASO GRAVE DE COLITE MEMBRANOSA
Leucocitose > 15.000 ou Cr > 1,5 “Tá meio grave”
34
DEFINIÇÃO DE CASO FULMINANTE DE COLITE MEMBRANOSA
Hipotensão Megacolon tóxico Obstrução intestinal
35
Diagnóstico de colite pseudomembranosa
Pesquisa de toxinas A e B
36
Tratamento de colite pseudomembranosa (medida inicial)
Suspensão do ATB causador
37
Tratamento de colite pseudomembranosa (casos leves a graves)
Via oral Vanco oral 125mg 6/6h 10 dias Alternativa: metronidazol ou fidaxomicina
38
Tratamento de colite pseudomembranosa (casos fulminantes)
SEM OBSTRUÇÃO INTESTINAL: VANCO ORAL + METRO IV COM OBSTRUCAO INTESTINAL: VANCO RETAL
39
Quando fazer tx fecal na colite pseudomembranosa?
A partir da terceira recidiva
40
Localização da colite isquêmica?
Mucosa de áreas de penumbra vascular • Flexura esplênica • Retossigmoide
41
Clínica da colite isquêmica
Dor, febre e diarreia mucossanguinolenta
42
Exame de imagem e achado característico de colite isquêmica?
RX, clister ou TC Thumbprints (regiões de mucosa edemaciada)
43
Tratamento para colite isquêmica
Dieta zero + hidratação + ATB
44
Quando fazer colectomia para colite isquêmica?
• fulminante (sangramento, pneumoperitoneo) • refratário • recorrência
45
Tipos de pólipos não neoplásicos e qual é o mais comum
Hiperplásico ==> mais comum Inflamatório Hamartoma
46
Tipos de pólipos neoplásicos
Maligno ==> Adenocarcinoma Benigno ==> Adenoma
47
O que é Classificação de Haggit e qual seu significado clínico?
Classificação endoscópica para ADENOCARCINOMA para saber o risco de gerar metástases linfática (todos são t1) - risco baixo: polipectomia - risco alto: cirurgia
48
Haggit Nível 0
Carcinoma in situ ou intramucoso
49
Haggit Nível 1
Submucosa da cabeça do pólipo
50
Haggit Nível 2
Submucosa do colo ou junção haste-cabeça
51
Haggit Nível 3
Submucosa do pedículo/haste
52
Haggit Nível 4
Submucosa da base ou qualquer SÉSSIL
53
Quando é considerada polipectomia curativa para adenocarcinoma?
Até Haggit Nível 3 Sm1
54
Quando precisa fazer colectomia para pólipo?
Se adenocarcinoma - nível 3 Sm2/Sm3 - ou nível 4
55
Quais são os tipos de pólipos (adenoma)?
- Tubular - Viloso - Tubuloviloso
56
Qual o adenoma com melhor prognóstico?
Tubular
57
Qual o adenoma de pior prognóstico?
Viloso
58
3 fatores de risco para o adenoma torna-se adenocarcinoma?
Viloso Displasia de alto grau > 2 cm
59
6 critérios de cura de polipectomia em adenocarcinoma e conduta se não cumprir
1. MARGENS LIVRES 2. RESSECÇÃO TOTAL EM BLOCO (SEM FRAGMENTAÇÃO/PEACEMEAL) 3. ATÉ SUBMUCOSA (SM1 < 1000 micras) 4. BEM DIFERENCIADO 5. SEM INVASÃO ANGIOLINFÁTICA 6. SEM TUMOR BUDDING (aspecto de escape de células tumorais/espalhamento)
60
ACOMPANHAMENTO DE PÓLIPOS EM 5-10 ANOS (NORMAL)
SE ATÉ 2 ADENOMAS TUBULARES < 1 CM
61
ACOMPANHAMENTO DE PÓLIPOS EM 5 ANOS
3-4 ADENOMAS TUBULARES < 1 CM
62
ACOMPANHAMENTO DE PÓLIPOS EM 3 ANOS
5 OU MAIS ADENOMAS PÓLIPO 1 CM OU MAIS PÓLIPO VILOSO DISPLASIA DE ALTO GRAU
63
ACOMPANHAMENTO DE PÓLIPOS EM 1 ANO
> 10 ADENOMAS CARCINOMA IN SITU (HAGGIT 0)
64
ACOMPANHAMENTO DE PÓLIPOS EM 6 MESES
PÓLIPO 2 CM OU MAIS RESSECÇÃO EM FRAGMENTOS ==> se carcinoma: colectomia
65
CAUSA GENÉTICA DE PAF
MUTAÇÃO AUTOSSÔMICA DOMINANTE NO GENE APC
66
DEFINIÇÃO DE PAF CLÁSSICA
> 100 PÓLIPOS ADENOMATOSOS 100% DE RISCO
67
DEFINIÇÃO DE PAF ATENUADA
< 100 PÓLIPOS 80% DE RISCO
68
DEFINIÇÃO DE PAF SEVERA
> 1000 PÓLIPOS
69
CLÍNICA DE PAF
CA COLORRETAL < 20 ANOS RETINITE PIGMENTOSA
70
QUANDO COMEÇA RASTREAMENTO PARA PAF?
12 ANOS
71
TRATAMENTO PARA PAF
PROCTOCOLECTOMIA TOTAL + BOLSA ILEAL
72
SÍNDROMES VARIANTES DA PAF
GARDNER E TURCOT
73
CARACTERÍSTICAS DA SÍNDROME DE GARDNER
PAF Dentes supranumerários Osteomas Tumores desmoides "sempre gargalhando"
74
CARACTERÍSTICAS DA SÍNDROME DE TURCOT
PAF tumores do SNC (meduloblastoma) "chapéu turco = tumores na cabeça"
75
TUMOR DE SNC MAIS COMUM DA SÍNDROME DE TURCOT
MEDULOBLASTOMA
76
MUTAÇÃO GENÉTICA DA PEUTZ-JEGHERS
MUTAÇÃO AUTOSSÔMICA DOMINANTE STK11
77
CLÍNICA DA PEUTZ-JEGHERS
PÓLIPOS >HAMARTOMATOSOS< MACHAS MELANOCÍTICAS EM MUCOSAS HEMORRAGIA DIGESTIVA INTUSSUSCEPÇÃO INTESTINAL
78
RASTREIO EM PEUTZ-JEGHERS
A PARTIR DOS 15 ANOS (colono + EDA + mamografia)
79
CAUSA GENÉTICA DA SÍNDROME DE LYNCH (sd não polipoide hereditária autossômica dominante)
INSTABILIDADES MICROSSATÉLITES (MLH1 E MSH2) * aumenta risco de transformação maligna do pólipo * MSH2 = cânceres urológicos também
80
CLÍNICA DA SÍNDROME DE LYNCH
CA COLORRETAL < 50 ANOS PRINCIPALMENTE NO CÓLON DIREITO, PODENDO TER TUMORES SINCRÔNICOS
81
SÍTIO DE NEOPLASIA EXTRACOLÔNICA MAIS COMUM NA SÍNDROME DE LYNCH
ENDOMÉTRIO
82
QUAIS SÃO OS CRITÉRIOS DE AMSTERDAM PARA SÍNDROME DE LYNCH?
REGRA DO 1,2,3 (inclui o paciente) 1 caso < 50 anos 2 gerações consecutivas com CA colorretal 3 familiares acometidos (1 de primeiro grau)
83
CONDUTA SE MLH1 POSITIVO?
excluir mutação BRAF BRAF presente ==> esporádico BRAF ausente ==> lynch
84
CONDUTA PARA SÍNDROME DE LYNCH
COLECTOMIA TOTAL * preserva o reto pois o risco não é tão alto
85
IDADE E FREQUÊNCIA PARA COLONOSCOPIA DE RASTREAMENTO (ESPORÁDICO)
50 ANOS DE 10/10 ANOS
86
IDADE PARA COLONOSCOPIA DE RASTREAMENTO (HISTÓRIA FAMILIAR)
40 ANOS OU 10 ANOS ANTES
87
IDADE PARA COLONOSCOPIA DE RASTREAMENTO (PAF E PEUTZ)
12-15 ANOS
88
IDADE PARA COLONOSCOPIA DE RASTREAMENTO (LYNCH/HNPCC)
20 ANOS
89
OUTROS EXAMES AUTORIZADOS PARA RASTREAMENTO ANTES DE COLONO
sangue oculto nas fezes 1/1 ano teste imunofluorescência fecal (TIF) 1/1 ano teste DNA fecal 3/3 anos se alterado = colonoscopia
90
EXAMES QUE "SUBSTITUEM" COLONOSCOPIA
SIGMOIDOSCOPIA 10/10 ANOS + TIF 1/1 ANO SIGMOIDOSCOPIA 5/5 ANOS COLONOSCOPIA VIRTUAL 5/5 ANOS ** se colonoscópico não passar
91
ACOMPANHAMENTO POR CONSULTA APÓS COLECTOMIA
3 MESES 6/6 MESES POR 2 ANOS 1/1 ANO ATÉ 5 ANOS
92
EXAMES DE ACOMPANHAMENTO APÓS COLECTOMIA E FREQUÊNCA
CEA 6/6 meses por 5 anos Colonoscopia após 1 ano TCs anual por 5 anos
93
O QUE FAZER SE AUMENTO DE CEA NO ACOMPANHAMENTO PÓS COLECTOMIA?
COLONOSCOPIA + TCS
94
QUANDO FAZER RNM DE PELVE?
SE CA DE RETO EXTRAPERITONEAL (BAIXO)
95
QUANDO FAZER PET-CT APÓS COLECTOMIA?
SE SUSPEITA DE RECIDIVA NAS TCS
96
QUANDO CONSIDERAMOS CEA DE VALOR DE RISCO E O QUE FAZER?
CEA > 5 (não tabagistas) CEA > 10 (tabagistas) fazer PET-CT se TC sem metastáse --> risco de mtx oculta
97
INVESTIGAÇÃO GENÉTICA NO CÂNCER COLORRETAL
MMR (mistach repair) MSS (estabilidade microssatélites) --> PIOR KRAS/NRAS BRAF
98
INSTABILIDADE MICROSSATELITES SIGNIFICA O QUE NO CA COLORRETAL?
MELHOR PROGNÓSTICO! responde melhor a imunoterapia
99
EXAMES DE ESTADIAMENTO DO CÂNCER COLORRETAL
TC DE TÓRAX + ABDOME/PELVE RNM DE PELVE SE RETO EXTRAPERITONEAL PET-CT SE CEA ELEVADO E TCS SEM META
100
TNM CA colorretal T1a
MUCOSA
101
TNM CA colorretal T1b
SUBMUCOSA
102
TNM CA colorretal T2
MUSCULAR PRÓPRIA
103
TNM CA colorretal T3
SEROSA E GORDURA PERICÓLICA
104
TNM CA colorretal T4a
EXTRAVASA SEROSA
105
TNM CA colorretal T4b
ESTRUTURAS ADJACENTES
106
TNM CA colorretal N1
1-3 linfonodos
107
TNM CA colorretal N2a
4-6 linfonodos
108
TNM CA colorretal N2b
7 ou mais linfonodos
109
QUANDO É POSSÍVEL FAZER RESSECÇÃO EDA (POLIPECTOMIA CURATIVA)?
- até T1b (SM1) - histologia favorável ===> bem diferenciado G1/G2 ===> sem invasão angiolinfática/perineural - margens livres -sem fragmentação
110
QUANDO FAZER COLECTOMIA UPFRONT?
NA MAIORIA DAS VEZES!! - T1 que não se enquadra na ressecção EDA - T2-T4 - N não importa - M0
111
QUANDO FAZER NEOADJUVÂNCIA?
T4b! (localmente avançado)
112
QUANDO FAZER ADJUVÂNCIA?
se mau prognóstico - linfonodo positivo ou ressecção < 12 linfonodos - obstrução ou perfuração - fator hereditário - G3 - invasão angiolinfática/perineural
113
MÍNIMOS DE LINFONODOS RETIRADOS PARA LINFADENECTOMIA COLORRETAL ADEQUADA?
12 linfonodos (ideal 30)
114
MARGENS PARA RESSECÇÃO COLORRETAL ONCOLÓGICA?
CÓLON = 5 CM e margem radial livre RETO = 2 CM PRÓXIMO AO ESFÍNCTER = 1 cm ou livre
115
O QUE DEVE SER FEITO NA RESSECÇÃO DE CÂNCER DE RETO EXTRAPERITONEAL?
EXCISÃO TOTAL DO MESORRETO
116
O QUE É PRINCÍPIO DE CIRURGIA "NO TOUCH"?
MANIPULAR O MÍNIMO POSSÍVEL E JAMAIS FRAGMENTAR O TUMOR
117
A LIGADURA DOS VASOS DEVE SER FEITA NA __________?
ORIGEM
118
ONDE ENCONTRAR A ORIGEM DA ILEOCÓLICA?
ABAIXO DO DUODENO
119
ONDE ENCONTRAR A ORIGEM DA VEIA MESENTÉRICA INFERIOR?
À ESQUERDA DO TREITZ
120
ONDE ENCONTRAR A ORIGEM DA ARTÉRIA MESENTÉRICA INFERIOR?
2-3 CM ABAIXO DA VMI
121
% DE VOLUMETRIA HEPÁTICA
Fígado saudável: 20-30% Pós QT: 30-40% Cirrótico (Child A*): 40-50% * B e C são contraindicações cirúrgicas
122
Quais são os critérios para uma metástase hepática colorretal ressecável?
Tumor primário ressecável Doença extra hepática ressecável Ausência de invasão vascular importante Ausência de invasão de via biliar principal Remanescente adequado
123
RESSECÇÃO MTX HEPÁTICA COLORRETAL O que é inflow e outflow?
Tem que manter vascularização! Inflow: veia porta, artéria hepática própria Outflow: 3 veias supra hepáticas
124
O que é metástase SINCRONICA e METACRONICA?
SINCRONICA: dg < 6 meses do tumor primário (pior prognóstico) METACRÔNICA: dg > 6 meses
125
ESTRATÉGIAS PARA RESSECÇÃO DE METÁSTASE SINCRONICA
1. Clássica (QT ➡️ colon ➡️ mtx) ** preferida 2. Combinada (QT ➡️ cólon + mtx) 3. Reserva *liver first (QT ➡️ mtx ➡️ cólon) ==> se mtx avançada com fígado limítrofe e cólon assintomático +/- colostomia preventiva
126
CONDUTA PARA RESSECÇÃO DE METÁSTASE METACRÔNICA
QT ➡️ ressecção
127
QUAL ESTRATÉGIA E MARGEM PARA RESSECÇÃO DE MTX HEPÁTICA?
Liver sparing/não regrada 1cm de margem
128
OPÇÕES PARA MTX IRRESSECAVEL
➡️ QT de conversão ➡️ Aumentar volume hepática (embolização portal ou ALLPS)
129
O QUE É ALPPS?
Bipartipação hepática e liga a veia porta do lado que vai ressecar
130
O QUE É O RETO EXTRAPERITONEAL?
MÉDIO E BAIXO (10cm do ânus)
131
QUAIS SÃO AS MUTAÇÕES DE RAS NO CÂNCER DE RETO?
WT (wild type): melhor prognóstico. Cetuximabe MRAS: pior prognóstico. Bevacizumabe
132
QUAL EXAME UTILIZADO PARA AVALIAR O T (tumor precoce) NO CÂNCER DE RETO
USG TRANSRRETAL
133
TRATAMENTO PARA CÂNCER DE RETO
MAIORIA: NEOADJUVÂNCIA QT/RT + CIRURGIA Se T2 ou menor N0 M0: cirurgia up front
134
QUANDO FAZER NEOADJUVÂNCIA PARA CÂNCER DE RETO?
A PARTIR DE T3 OU N+
135
CIRURGIA PARA CÂNCER DE RETO COM ESFÍNCTER LIVRE
RESSECÇÃO ANTERIOR DO RETO
136
CIRURGIA PARA CÂNCER DE RETO COM ESFÍNCTER COMPROMETIDO
CIRURGIA DE MILES (AMPUTAÇÃO ABDOMINOPERINEAL DO RETO)
137
QUANDO FAZER CIRURGIA UPFRONT PARA CÂNCER DE RETO?
T2 ou menos N0
138
CRITÉRIOS PARA EXCISÃO TRANSANAL (definição de tumor precoce)
T1 SM1 N0 M0 < 3-4 cm de diâmetro 30-40% da luz do reto Bem diferenciado Distância margem anal 6-8cm
139
O QUE É CIRURGIA DE DISSECÇÃO TRANSESFINCTERIANA?
Remover apenas esfíncter interno, poupando o esfíncter externo * robótica
140
CIRURGIA DE MILES poupa levantador do ânus. O que fazer se o tumor invade levantador do ânus ou fossa isquiorretal?
Ressecção maior! Amputação extra elevadora supra isquiatica
141
O QUE É EXCISÃO TRANSANAL DE TUMOR?
Anuscópio e ressecção
142
OUTRAS TÉCNICAS SE TUMOR ESTIVER A 10-12 CM DA MARGEM ANAL
TEO/TEM (transanal endoscopic operation) OU TAMIS (cirurgia minimamente invasiva transanal)
143
CONCEITOS DE NEOADJUVÂNCIA DO TUMOR DE RETO
GERMAN TRIAL: QT+RT Não tem adjuvância RAPIDO trial: radioterapia hipofracionada (menos sessões com mais radiação)
144
O QUE É WATCH AND WAIT (OPRAH TRIAL)
Paciente com resposta clínica completa após QT de consolidação (toque retal, colono, RNM) Adia a cirurgia! Independe da idade * QT de consolidação: QT+RT e depois QT de novo para consolidar resposta
145
ARTÉRIAS LIGADAS PARA COLECTOMIA DIREITA
CÓLICA DIREITA ILEOCOLICA E ramo da cólica média
146
INDICAÇÃO DE COLECTOMIA DIREITA ESTENDIDA + ARTÉRIAS LIGADAS
Tumores de flexura hepática ou proximal ao meio do cólon transverso Liga Ileocolica, cólica direita e cólica média
147
VASOS LIGADOS NA COLECTOMIA ESQUERDA
ARTÉRIA E VEIA MESENTÉRICA INFERIOR
148
ARTÉRIAS LIGADAS NA COLECTOMIA TOTAL
ILEOCOLICA CÓLICA DIREITA CÓLICA MÉDIA MESENTÉRICA INFERIOR CÓLICA ESQUERDA RETAL SUPERIOR
149
O que é o procedimento de Turnbull-Cutait?
Colostomia perineal. O cólon é abaixado através do ânus e ressecado o excesso depois de 7-10 dias + feita anastomose coloanal Alternativa ao uso de estoma permanente