Diabetes Flashcards

1
Q

Diferencia DM tipo 1 da DM tipo 2.

A

Tipo 1: hipoinsulinismo absoluto, anti-GAD e anti-ICA positivos, peptídeo C negativo. Autoimune, < 30 anos, muita sintomatologia.

Tipo 2: resistência insulínica, fator genético mais importante que do tipo 1, > 45 anos, 80% tem obesidade/ síndrome metabólica, menos sintomático, peptídeo C > 0,1

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2
Q

Diagnóstico de DM?

A

Dois testes positivos OU glicemia aleatória > ou = 200 + sintomas típicos.

Testes: glicemia de jejum > ou = 126, HbA1C > ou = 6,5%, TOTG após 2ª hora > ou = 200.

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3
Q

Quando rastrear DM?

A

De 3 em 3 anos a partir de 35 anos de idade ***** MUDANÇA RECENTE
OU
IMC > ou = 25 + fatores de risco (história familiar de DM em parentes de primeiro grau, HAS, dislipidemia, sedentarismo, DCV, SOP, acantose nigricans, HIV, DM gestacional, pré-diabetes.

Antigamente era a partir de 45.

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4
Q

Quais os alvos de glicemia e de HbA1C no tratamento dos diabéticos?

A

HbA1C <7% ou <8% em idosos

Glicemia capilar pré prandial 80-130, pós prandial (2 horas após) <180, internados 140-180.

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5
Q

Padrão ouro no tratamento do DM 1?

A

Bomba de infusão contínua de insulina

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6
Q

Quais as insulinas e os análogos de insulina que fazem o esquema basal de insulina? E o esquema pós prandial?

A

Basal: NPH - meia vida de 12 horas, análogos: glargina, detemir, degludeca- meia vida maior.

Pós prandial: regular - aplicar 30 minutos antes das refeições, análogos: lispro, asparte, glulisina - todas de aplicação na hora da refeição.

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7
Q

Quais os diagnósticos possíveis para o paciente com glicemia elevada ao acordar?

A

1) Alvorecer ou manhã desprotegida: aumentar a dose de NPH da noite
2) Efeito Somogyi: hipoglicemia noturna levando a gliconeogenêse e, consequentemente, glicose elevada ao amanhecer. Diagnóstico: realizar glicemia capilar as 3 horas da manhã, tratamento: reduzir a NPH da noite ou realizar um lanche antes de dormir.

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8
Q

Qual o esquema básico de início de insulinoterapia?

A

0,5-1,0 U/Kg/dia, sendo 50% da dose de NPH e 50% de regular.

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9
Q

Principais efeitos colaterais da metformina?

A

Sintomas gastrointestinais, redução da absorção de vitamina B12, acidose láctica.

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10
Q

Contraindicações ao uso da metformina?

A

Insuficiência renal (TFG<30) e hepática pelo maior risco de acidose láctica.

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11
Q

Efeitos colaterais das glitazonas que inviabilizam sua prescrição constante.

A

Ganho de peso
Retenção hidrossalina- descompensação de cardiopatias
Fraturas - osso frágil

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12
Q

Principais efeitos colaterais das gliflozinas?

A

Poliúria, ITU, amputações e cetoacidose euglicêmica.

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13
Q

Contraindicações ao uso das gliflozinas?

A

TFG < 30 ml/min

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14
Q

Em relação ao ganho ou perda de peso classifique os hipoglicemiantes

A

Perda de peso: metformina, análogos de GLP1, gliflozinas.

Ganho de peso: sulfonilureia, glinidas, glitazonas.

Não alteram o peso: inibidores de DPP4, acarbose.

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15
Q

Quando tratar o pré diabético?

A

<60 anos com IMC > ou = 35 ou história de DMG ou síndrome metabólica

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16
Q

Início da terapia com anti diabéticos quando:
A) Assintomáticos
B) sintomáticos / HbA1C > 9%

A

A) HbA1C < 7,5 = mudanças do estilo de vida + metformina
HbA1C 7,5-9,5 = mudanças do estilo de vida + metformina + segundo anti diabético.
HbA1C > 9 = mudanças do estilo de vida + metformina + segundo anti diabético OU insulina

B) Insulina e quando estável considerar metformina + segundo anti diabético

17
Q

Clínica da cetoacidose diabética

A

Desidratação, dor abdominal forte, poliúria, confusão metal, hálito cetônico, hiperventilação (ritmo de Kussmaul).

18
Q

Diagnóstico da cetoacidose diabética

A

Glicose > 250 + corpos cetônico em excesso (acetonemia ou cetonúria 3+/4+ + acidose metabólica (pH<7,3 e BIC < 15)

19
Q

Qual o passo a passo do tratamento da cetoacidose diabética?

A

1º passo: hidratação com SF 0,9% 20ml/kg na primeira hora. Depois avaliar sódio sérico - se sódio < 135 manter SF 0,9% e se sódio > 135 mudar para SF 0,45% para evitar hipernatremia.
2º passo: dosar e repor potássio se necessário 20-30 mEq/L. ATENÇÃO: potássio <3,3 tem que repor antes da insulina e se entre 3,3 e 5,3 pode começar concomitante a insulina.
3º passo: insulina regular IV (0,1 U/Kg em bolus + 0,1 U/Kg/hora). Quando a glicemia atingir 200 iniciar soro glicosado 5%.

*** Repor bicarbonato apenas se pH<6,9.

20
Q

Quais as alterações laboratoriais da cetoacidose diabética?

A
Hiperglicemia
Corpos cetônicos
Acidose metabólica com anion GAP aumentado
Hiponatremia dilucional
Aumento de amilase
21
Q

Quando o paciente com cetoacidose diabética está compensando?

A
Quando tem 2 dos 3 seguintes critérios: 
BIC > 15/18
pH>7,3
AG<12
Nesse momento pode transicionar para insulina subcutânea.
22
Q

Diagnóstico do estado hiperglicêmico

A

Glicemia > 600
pH>7,3
BIC > 18
Osmolaridade > 320

23
Q

Principal causa de morte em diabéticos?

A

Doença coronariana.

24
Q

Rastreamento de complicações microvasculares no diabético deve ser feito com qual frequência?

A

DM1: após 5 anos do diagnóstico, anual

DM2: no momento do diagnóstico, anual

** microalbuminúria, TFG, fundoscopia e teste do monofilamento.

25
Q

Quais os Anti diabéticos cardioprotetores?

A

Análogos de GLP1 e gliflozinas

26
Q

Quando não repor potássio na cetoacidose diabética?

A

Potássio > 5,3

27
Q

No paciente com DM hospitalizado por doença aguda TODOS os hipoglicemiantes devem ser suspensos e a glicemia manejada via insulina.

Verdadeiro ou falso?

A

Verdadeiro.

28
Q

Albuminúria é marcador de doença renal e de ?

A

Risco cardiovascular também!!!

29
Q

Quando pensar em diabetes MODY?

A

Quando o quadro clínico não se assemelhar ao DM tipo 1 ou ao DM tipo 2, houver história familiar multigeracional.

Tratamento: sulfonilureia e dieta.

30
Q

Paciente em uso de insulina (hormônio anabólico) e com persistência de perda de peso deve-se pensar em?

A

Na aderência ao tratamento.

31
Q

Quais as fases evolutivas da doença renal no diabetes?

A

Fase 1: hiperfiltração.
Fase 2: nefropatia diabética incipiente - microalbuminúria 30-300 mg/dia.
Fase 3: doença renal diabética declarada - microalbuminúria > 300 mg/dia.
Fase 4: insuficiência renal e azotemia.