Doenças infecciosas e inflamatórias Flashcards by Hélio Ferreira Lopes Filho

V ou F?

A celulite orbitária é a principal causa de órbita aguda em crianças.

Verdadeiro.

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V ou F?

Em adultos, a celulite orbitária é a terceira causa mais comum de órbita aguda, atrás apenas de Pseudotumor e Graves.

Verdadeiro.

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Celulite orbitária

Causas? (4)

Rinossinusites (principal);
Infecções cutâneas/orais;
Dacriocistite;
Trauma/corpo estranho.

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Seio mais relacionado a celulite orbitária?

Etmoidal (lâmina papirácea).

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Pneumatização completa dos seios paranasais? (3)

Esfenoidal: 7 anos;
Etmoidal e maxilar: 12 anos;
Frontal: 20 anos.

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Celulite orbitária pré-septal

Agentes? (2)

Cocos gram +;
H. influenzae tipo B em crianças não imunizadas.

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Celulite orbitária pós-septal

Agentes? (4)

S. Pneumoniae;
H. Influenzae;
M. Catarrhalis.
Anaeróbicos (pós-infecção odontológica)

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Celulite orbitária pré-septal

Clínica? (4)

Dor;
Calor;
Hiperemia;
Edema palpebral.
(e mais nada!)

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Celulite orbitária pós-septal

Clínica? (6)

Dor + Calor + Hiperemia + Edema palpebral +…
Proptose;
Diplopia/restrição de motilidade;
BAV;
Quemose;
Febre;
↓Estado geral.

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Celulite orbitária

Seio mais acometido em crianças?

Etmoidal.

“criança = ETmoidal”

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Celulite orbitária

Seio mais acometido em adultos?

Fronto-etmoidal.

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Celulite orbitária

Germes em crianças?

Gram +.

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Celulite orbitária

Germes em adultos?

Polimicrobiana.

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Na celulite orbitária, os abscessos são mais comuns em __________ (crianças/adultos).

Adultos.

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Celulite orbitária

Padrões encontrados nos exames de imagem? (3)

Abscesso subperiósteo;
Abscesso orbitário;
Celulite difusa.

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Celulite orbitária

Complicações? (4)

BAV súbita - neurite óptica séptica, OACR, tromboflebite séptica;
Síndrome da FOS (oftalmoplegia dolorosa);
Síndrome do ápice orbitário (oftalmoplegia dolorosa + BAV);
Extensão para SNC (meningite, trombose de seio cavernoso, empiema dural).

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Celulite orbitária pré-septal

Tratamento?

ATB VO cobrindo gram+ (cefalexina ou amox+clav).

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Celulite orbitária pós-septal

Tratamento? (3)

Internação + TC de órbita;
ATB IV amplo espectro (oxa + ceftriaxone);
Drenar se abscesso.

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Paciente com celulite orbitária pós-septal sem resposta em até 48h, a conduta é…

repetir a TC.

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Outras celulites infecciosas mais raras? (2)

Fúngicas (mucormicose, histoplasmose, aspergilose);
Parasitárias (miíase, cisticercose, hidatidose, ascaris, esquistossomose).

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Celulite orbitária fúngica

Epidemiologia? (2)

Imunossuprimidos;
DM com cetoacidose diabética.

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V ou F?

As celulites orbitárias por fungos e parasitas são extremamente graves e pedem tratamento cirúrgico na maioria das vezes.

Verdadeiro.

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Pseudotumor orbitário

Epidemiologia?

Causa mais frequente de órbita aguda em adultos.

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Pseudotumor orbitário

Histologia em crianças?

Study These Flashcards

Infiltrado eosinofílico.

Pseudotumor orbitário Histologia em adultos?

Infiltrado polimórfico inespecífico ou Infiltrado linfocítico policlonal.

No pseudotumor orbitário anterior o acometimento é da…

porção anterior da órbita/esclera posterior.

No pseudotumor orbitário lacrimal o acometimento é da…

glândula lacrimal - dacrioadenite.

No pseudotumor orbitário miosítico o acometimento é da…

musculatura (músculos extraoculares).

No pseudotumor orbitário apical o acometimento é do…

ápice orbitário.

No pseudotumor orbitário difuso o acometimento é…

de toda a órbita.

Pseudotumor orbitário Clínica?

Órbita aguda: dor + calor + hiperemia + edema palpebral + proptose.

Pseudotumor orbitário anterior Clínica? (5)

Órbita aguda +… ↓AV; Edema de papila; DR Seroso; Sinal do T no USG.

Pseudotumor orbitário lacrimal (dacrioadenite) Clínica?

Órbita aguda + distopia nasal inferior + ptose em S.

Pseudotumor orbitário miosítico Clínica? (4)

Órbita aguda; Diplopia; Dor à movimentação; Espessamento muscular que não poupa o tendão.

Pseudotumor orbitário apical Clínica? (3)

Órbita aguda; Sd. da FOS (fissura orbitária superior) - NC III, IV, V e VI - oftalmoplegia dolorosa + ↓sensibilidade ou; Sd. do ápice orbitário - oftalmoplegia dolorosa + ↓sensibilidade + BAV e DPAR (NO).

Pseudotumor orbitário difuso Clínica?

Órbita aguda +… clínica variável (pode-se encontrar todos os achados).

Síndrome de Tolosa-Hunt

Inflamação granulomatosa inespecífica do seio cavernoso. (pode atingir o ápice da órbita por contiguidade)

Síndrome de Tolosa-Hunt Clínica? (3)

Oftalmoplegia dolorosa (III, IV, VI); ↓sensibilidade nos ⅔ superiores da face; Síndrome de Horner (lesão simpática).

Síndrome de Tolosa-Hunt Tratamento?

Altas doses de corticoide.

Pseudotumor orbitário Step 1 do tratamento?

Corticoide VO em dose imunossupressora.

Pseudotumor orbitário Step 2 (casos graves) do tratamento?

Pulsoterapia com metilprednisolona EV.

Pseudotumor orbitário Step 3 (resposta parcial, recidivas, CI aos corticoides) do tratamento?

Outros imunossupressores.

Pseudotumor orbitário Indicação e tipo de cirurgia? (2)

Indicação: proptose/exposição extrema; Tipo: Tarsorrafia/descompressão orbitária.

V ou F? No Pseudotumor orbitário, a biópsia deve ser realizada se houver dúvida diagnóstica/resposta incompleta ao tratamento.

Verdadeiro.

Pseudotumor orbitário Prognóstico?

Resolução espontânea ou fibrose (comprometimento da motilidade e/ou compressão do NO).

Fístula carótido-cavernosa

Comunicação entre carótida e seio cavernoso, com inversão do fluxo sangúineo.

Fístula carótido-cavernosa Clínica? (4)

Órbita aguda: dor + calor + hiperemia + edema palpebral + diplopia +… BAV; Proptose pulsátil com sopro; Congestão venosa episcleral; Glaucoma pós-trabecular.