DTA Flashcards

1
Q

Plesiomonas shigelloides
-produz toxina termoestável citotônica e possivelmente hemolisinas, proteases e endotoxinas.
Qual a sua importância?

A

Sua importância como um patógeno entérico é presumível devido a seu isolamento predominante a partir de fezes de pacientes com diarreias.

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2
Q

Dois tipos distintos de gastrenterite têm sido associados com a A. hydrophila, quais são?

A

colérica e disentérica

Doença do tipo colérica: diarreia aquosa (semelhante a água de arroz) e a

doença disentérica: caracterizada por fezes moles contendo sangue e muco.

A dose infecciosa do micro-organismo é desconhecida.

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3
Q

Água contaminada com material fecal pode conter uma variedade de patógenos, incluindo…

A

V. cholera, S. Typhi, outros sorovares de Salmonella, Shigella dysenteriae, Campylobacter jejuni, cepas patogênicas de E. coli e o protozoário Giardia lamblia

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4
Q

a flora intestinal adulta é composta sobretudo por bactérias estritamente anaeróbias. As espécies bacterianas dominantes pertencem a quais filos?

A

Cytophaga-Flavobacterium-Bacteroides (23%; Gram-negativos) e Firmicutes (64%; Gram-positivos com baixa percentagem de GC).

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5
Q

A salmonelose possui tendência sazonal com picos de incidência no meses de VERÃO.

A

Thorns (2000) estimou que a incidência de salmonelose (casos em 100.000) é de 14 (Estados Unidos), 38 (Austrália), 73 (Japão), 16 (Holanda) e 120 em partes da Alemanha. O número de casos demonstra uma notável tendência sazonal com picos de incidência no meses de verão (Fig. 1.4).

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6
Q

Entre outras, as medidas de controle Listeria monocytogenes:
A refrigeração (por tempo limitado) deve ser seguida de reaquecimento completo.
Lembrando que a Listeria é uma bactéria Gram-positiva que não forma endósporos. É móvel por meio de flagelos e multiplica-se entre 0 e 42 ºC.

A

4.3.5 Listeria monocytogenes

Medidas de controle:

• Tratamento térmico do leite (pasteurização, esterilização).

• Prevenção de contaminação cruzada.

• Refrigeração (por tempo limitado), seguida de reaquecimento completo.

• Evitar produtos de alto risco (p. ex., leite cru) por populações de alto risco (p. ex., mulheres grávidas)

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7
Q

O controle da Salmonella é alcançado, entre outros métodos, através da refrigeração adequada dos alimentos e matérias primas.

A

Salmonella spp.
Isso significa que, quando a prevalência de Salmonella é reduzida em 50% em frangos, a incidência de salmonelose em humanos também deve ser reduzida em 50%, supondo que todas as outras condições sejam mantidas. Controle:

• Tratamento térmico (pasteurização, esterilização)

• Refrigeração

• Prevenção de contaminação cruzada

• Higiene pessoal adequada

• Processos de tratamento de água e esgoto eficazes

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8
Q

bactérias

“A” Salmonella = GRAM NEGATIVA (A - feminina)
“O” Baccilus cereus = GRAM POSITIVO (O - masculino)

A

exceções:

A LISTERIA = GRAM POSITIVA

O VIBRIO = GRAM NEGATIVO

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9
Q

Os estafilococos existem no ar, na poeira, no esgoto, na água, no leite e nos alimentos ou equipamentos para processar alimentos, nas superfícies expostas aos ambientes, nos seres humanos e nos animais. Os humanos e os animais são os principais reservatórios. Os estafilococos estão presentes nas vias nasais e na garganta e também no cabelo e na pele de 50% ou mais dos indivíduos saudáveis.

A

verdade

Essa incidência descrita no enunciado pode ser ainda maior para indivíduos associados ou que entram em contato com pessoas doentes e ambientes hospitalares.

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10
Q

estafilococos
Apesar de os manipuladores de alimentos serem normalmente as principais fontes de contaminação dos alimentos, quando há surtos, os equipamentos e as superfícies também podem ser a fonte das contaminações.

A

As intoxicações humanas são causadas pela ingestão de enterotoxinas produzidas nos alimentos por algumas cepas de St. aureus, em geral porque o alimento não foi mantido quente (60 ºC ou mais) ou frio o suficiente (7,2 ºC ou menos).

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11
Q

Os alimentos que costumam estar relacionados às intoxicações causadas por St. aureus incluem carnes e produtos de carne; frangos e produtos de ovos; saladas com ovos; atum, galinha, batata e macarrão; produtos de panificação, como os recheados com creme; tortas de creme e bombas de chocolate; sanduíches e leite ou produtos lácteos.

A

estafilococos NÃO é um bom competidor contra outras bactérias e, por isso, tornou-se um notório causador de doenças alimentares por ingestão de produtos crus.

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12
Q

Que espécie de Yersinia tem sido detectada no ambiente e em fontes alimentícias (como, por exemplo, lagoas, lagos, carnes, sorvete e leite)?

A

Apenas a Y. enterocolitica tem sido detectada no ambiente e em fontes alimentícias. A maioria dos isolados foi verificada como não patogênica.

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13
Q

Que espécie animal carrega com frequência sorovares de Yersínia capazes de causarem doenças em humanos?

A

SUÍNOS

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14
Q

Em relação a INTOXICAÇÃO por Staphylococcus aureus, os sintomas INCLUEM…

A

fortes náuseas, cólicas abdominais, vômito, ânsias e abatimento, em geral com diarreia.

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15
Q

As yersinioses iniciam em geral entre 24 e 48 horas após a ingestão, podendo o período máximo de incubação chegar a quantos dias?

A

11 DIAS

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16
Q

A E. coli é um bastonete curto Gram-negativo, catalase-positivo, oxidase-negativo, anaeróbio facultativo, membro da família Enterobacteriaceae, e muitas das bactérias isoladas fermentam lactose.

A

VERDADE
EColié
BastCurto
GNeg
CataPosi
OxiNeg
AnaFac
FermLacto

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17
Q

Sorovares de E. coli são utilizados como organismos indicadores, como um dos “coliformes”, para indicar poluição fecal de água, matéria-prima e alimentos. Por quê?

A

A maioria dos sorovares de E. coli não são patogênicos e são parte da flora intestinal normal (cerca de 106 organismos/g).

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18
Q

A flora intestinal humana adulta é composta sobretudo por bactérias estritamente anaeróbias.

A

verdade

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19
Q

C. jejuni e C. coli são comensais em bovinos, suínos e pássaros.

A

verdade

Campylobacter jejuni, C. coli e C. lari:

-C. jejuni e C. coli são comensais em bovinos, suínos e pássaros.
-O C. jejuni é com frequência a espécie dominante em aves;
-C. coli e C. lari predominam em suínos e pássaros, nessa ordem.
-O Campylobacter upsaliensis tem sido frequentemente isolado a partir de gatos e cachorros domésticos.

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20
Q

O B. cereus é um patógeno alimentar formador de endósporos, o qual foi isolado pela primeira vez em 1887.

A

verdade

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21
Q

Staphylococcus aureus, o início dos sintomas é de 1 a 7 horas.

A

verdade

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22
Q

A Salmonella possui uma estrutura complexa de lipopolissacarídeos (LPS), a qual ORIGINA O ANTÍGENO O.

A

verdade

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23
Q

O número de repetições de unidades e a composição de açúcar variam de modo considerável no LPS da Salmonella e são de vital importância no que se refere aos estudos epidemiológicos.

A

Os açúcares são antigênicos e, portanto, podem ser utilizados imunologicamente para identificar isolados de Salmonella.

É a identificação do sorovar dessa bactéria isolada que auxilia os estudos epidemiológicos, possibilitando o rastreamento do vetor causador das infecções.

Caracterizações posteriores são necessárias em estudos epidemiológicos e incluem perfis bioquímicos e fagotipificação.

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24
Q

O uso de ágar bile vermelho-violeta com GLICOSE é recomendado para as ENTEROBACTÉRIAS, enquanto o ágar bile vermelho-violeta com LACTOSE é mais adequado para COLIFORMES.

A

verdade

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25
Q

E. coli entero-hemorrágica (EHEC), causa:
-diarreia sanguinolenta,
-colite hemorrágica,
-síndrome hemolítica urêmica (HUS) e
-púrpura trombótica trombocitopênica.

Esse grupo inclui a:

A

-E. coli produtora de shigatoxina ou STEC (antes conhecida como E. coli verotoxigênica, VTEC),
-sorovares O157:H7, O26:H11 e O111:NM.

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26
Q

E. coli enterotoxigênica (ETEC), comumente conhecida como causadora da ____________.
A ETEC causa _________, com aparência similar à água de arroz, e produz ___________. O micro-organismo coloniza a parte proximal do ___________.

A

-diarreia dos viajantes
-diarreia aquosa
-febres baixas
-intestino delgado

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27
Q

Em relação a Salmonella, doença sistêmica invasiva geralmente é causada pela:

A

S. Cholerasuis

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28
Q

Staphylococcus aureus
A doença é normalmente autolimitada e em geral dura:

A

de 2 a 3 dias. Os casos graves duram mais tempo.

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29
Q

Y. enterocolitica
Y. pseudotuberculosis
*associadas a artrites reativas, as quais ocorrem na ausência de sintomas óbvios.

A frequência de tais condições artríticas posteriores às enterites é de :

A

cerca de 2 a 3%.

Outra complicação é a bacteremia (entrada de micro-organismos na corrente sanguínea), existindo a possibilidade de ocorrência de disseminação. Porém, isso é difícil de acontecer, e as fatalidades são extremamente raras.

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30
Q

Aeromonas hydrophila tem sido encontrada com frequência em:

A

peixes e moluscos e em carnes vermelhas (gado, suíno e ovelha) e de frangos à venda em mercados.

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31
Q

Aeromonas hydrophila, A. caviae e A. sobria

A. hydrophila está presente em ambientes de água doce e em águas salobras. Têm sido encontrada com frequência em peixes e moluscos e em carnes vermelhas (gado, suíno e ovelha) e de frangos à venda em mercados.

A

v

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32
Q

A diarreia característica das infecções por EPEC ocorre devido ao:

A

efluxo induzido de íons de cloreto em resultado da ativação da proteína quinase C. A perda das microvilosidades também contribui, já que diminui a habilidade de absorção.

ATIVAÇÃO DA PTN QUINASE C -> EFLUXO INDUZIDO DE IONS DE CLORETO + PERDAS DE MICROVILOSIDADES.

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33
Q

A diarreia característica das infecções por EPEC ocorre devido ao efluxo induzido de íons de cloreto em resultado da ativação da proteína quinase C. A perda das microvilosidades também contribui, já que diminui a habilidade de absorção. Qual o sistema de secreção e para que ele é utilizado?

A

O sistema de secreção do Tipo III é utilizado para evitar o engolfamento pela célula hospedeira e bloquear a fagocitose, permitindo que a bactéria permaneça aderida à superfície dessa célula.

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34
Q

A E. coli enterotoxigênica causa diarreia aquosa, com aparência similar à água de arroz, comumente conhecida como causadora da diarreia dos viajantes.

A

verdade

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35
Q

comumente conhecida como causadora da diarreia dos viajantes:

A

• E. coli enterotoxigênica (ETEC)
A ETEC causa diarreia aquosa, com aparência similar à água de arroz, e produz febres baixas. O micro-organismo coloniza a parte proximal do ID.

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36
Q

E. coli patogênicas

Quantos grupos são reconhecidos como patogênicos?

A

6 grupos

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37
Q

A Salmonella em geral causa uma das seguintes doenças: Gastrenterites, Febre entérica E Doença sistêmica invasiva. Quais as espécies?

A

• Gastrenterites: S. Enteritidis e S. Typhimurium

• Febre entérica: S. Typhi e S. Paratyphi

• Doença sistêmica invasiva: S. Cholerasuis

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38
Q

O botulismo infantil é mais brando do que a versão adulta.

A

Também é associado com mel, e, por isso, o mel não deve ser dado a crianças com menos de um ano de idade.

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39
Q

O Clostridium botulinum causa uma doença de origem alimentar denominada botulismo, a qual é uma intoxicação causada pela ingestão de neurotoxinas pré-formadas.

A

verdade

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40
Q

Os principais sintomas da shigelose, entre outros, incluem diarreia branda ou grave, aquosa ou sanguinolenta.

A

Os principais sintomas da shigelose são:

• Diarreia branda ou grave, aquosa ou sanguinolenta

• Febre e náuseas

• Podem ocorrer vômitos e cólicas abdominais

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41
Q

Embora existam 12 espécies de Vibrio patogênicas ao homem, apenas V. cholerae, V. parahaemolyticus e V. vulnificus são mais preocupantes no que se refere a infecção humana.

A

verdade

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42
Q

O Bacillus cereus é um habitante da rizosfera. Rizosfera é a região do solo influenciada pelas raízes, com máxima atividade bacteriana.

A

verdade

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43
Q

Campylobacter jejuni e C. coli não se multiplicam em alimentos refrigerados.

A

verdade
não se multiplica em temperatura ambiente (a temperatura mínima para que isso ocorra é de 30 oC

não se multiplicam em alimentos refrigerados, entretanto podem sobreviver em tais condições. Essa pode ser a razão pela qual casos de gastrenterites causadas por Campylobacter ultrapassam as causadas por Salmonella em muitos países. Existe uma notável sazonalidade nas enterites causadas por Campylobacter, com picos de incidência nos meses de verão

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44
Q

As cepas de E. coli enteropatogênica (EPEC) não produzem qualquer enterotoxina ou citotoxina.

Qual o mecanismo?

A

Elas invadem, aderem e acabam com as vilosidades das células epiteliais. Isso induz uma lesão característica nas células epiteliais, nas quais as microvilosidades são perdidas e a membrana celular subjacente é elevada para a formação de um pedestal que pode estender-se em direção ao exterior por até 10μm.

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45
Q

O Campylobacter jejuni possui maior incidência em carne de frangos e perus crus (incidência 45-64%).

A

verdade

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46
Q

a temperatura ótima dos mesófilos está entre 25 e 40ºC, e a temperatura máxima está entre 40 e 50ºC.

A

II - Psicrotróficos -> 0 a 7ºC*;
III - Psicrófilos -> 10 a 15ºC.

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47
Q

a velocidade de multiplicação não é a mesma em todos os Psicrotróficos e por isso foram propostos duas categorias para esse grupos:

A

Europsicrotróficos: não formam colônias até o 6 ou 10º dia entre 0 e 7ºC (ex: Yersinia enterocolitica);

Estenopsicrotróficos: formam colônias nessa temperatura em 5 dias (ex: Aeromonas Hydrophyla).

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48
Q

Bacillus anthracis é o agente causador do anthrax, uma doença que ocorre principalmente em mamíferos, incluindo o homem. A virulência de B. anthracis está relacionada com a presença de 2 plasmídeos:

A

pXO1 (181,7 Kb) e pXO2 (94,8 kb).

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49
Q

virulência Bacillus anthracis
funções dos 2 plasmídeos:

A

px01 - produção de toxinas
px02 - cápsula.

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50
Q

A Escherichia coli enterotoxigênica é o patotipo mais comumente associado à diarreia infantil em países em desenvolvimento e diarreia do viajante. Ela acomete também bezerros na primeira semana de vida, principalmente aos 3-4 dias de vida.

A

A classe enterovirulenta desse patógeno que provoca diarreia infantil e diarreia dos viajantes é: Escherichia coli enterotoxigênica

51
Q

A maioria das infecções por L. monocytogenes envolve indivíduos com o sistema imune comprometido, e tem uma alta taxa de mortalidade (cerca de 20%).

A

raramente infecta indivíduos saudáveis

52
Q

V. vulnificus
início dos sintomas: cerca de 24 horas (variando de 12 horas até vários dias)
após a ingestão de frutos do mar crus contaminados (especialmente ostras) por pessoas vulneráveis.

A

O início dos sintomas ocorre cerca de 24 horas (variando de 12 horas até vários dias) após a ingestão de frutos do mar crus contaminados (especialmente ostras), por pessoas vulneráveis.

53
Q

Após a invasão das células epiteliais intestinais, a Salmonella evita a fusão lisossomal devido ao sistema de secreção do Tipo III, o qual causa divergência na via normal do vacúolo que entregaria o material para o lisossomo.

A

A Salmonella permanece no vacúolo e se multiplica nesse local.

54
Q

As bactérias que contaminam o leite podem ser divididas em três grupos principais:

A

MESÓFILOS, PsicoTRÓFICOS e PsiCRÓFILOS.

55
Q

grupo que mais contribui pela deterioração do leite cru refrigerado e de seus derivados.

A

bactérias PsicoTRÓFICOS

Altas contagens de microrganismos psicrotróficos estão associadas a falhas nos procedimentos de limpeza e sanitização durante a produção ou quando o tempo de estocagem do leite refrigerado é demasiadamente longo.

56
Q

As infecções alimentares

A

ingestão de MOS patogênicos que irão se multiplicar no TGI e causar Danos

57
Q

intoxicações são ocasionadas pela:

A

ingestão de toxinas pré-formadas em alimentos, resultantes do crescimento bacteriano, por exemplo.

58
Q

toxinfecções

A

ocasionadas pela liberação de toxinas após os MOS se multiplicarem, esporularem ou sofrerem lise no TGI dos indivíduos.

59
Q

A Salmonella spp causa INFECÇÃO alimentar, possuindo período médio de incubação de 12 a 36 horas,

no entanto, os sintomas podem surgir de forma mais precoce ou tardia, levando até 72 horas para se manifestarem.

Já em relação aos sinais, há aqueles característicos de acometimento gastrointestinal, como:

A

apatia geral, cólicas, diarreia, vômito, dor abdominal e febre.

60
Q

O botulismo pode ser adquirido de 3 formas

A
  1. Botulismo alimentar:
    o PI é menor, média de 12 a 36 horas, já que há ingestão de toxina ou pré-toxina presente no alimento.
  2. Botulismo por ferimento:
    o PI varia de 4 a 21 dias,
    afinal há a contaminação de feridas com os esporos bacterianos que necessitam se transformar na forma vegetativa, o que possibilitaria a multiplicação e liberação de toxinas responsáveis pelos sinais clínicos.
  3. Botulismo intestinal:
    o período não é descrito, por não haver como determinar o momento exato da ingestão de esporos.
61
Q

há 2 cepas patogênicas de Bacillus cereus, a emética e a diarreica.

A

DIARREICA é responsável por casos de TOXInfecções alimentares, possui maior tempo de incubação, entre 12 a 24 horas, apresentando sinais típicos das vias digestivas INFeriores, como: diarreia, tenesmo e dor abdominal.

EMÉTICA, responsável por casos de INTOxicações, possui tempo de incubação de 1 a 8 horas, em média, e caracteriza-se pela presença de sinais das vias digestivas SUPeriores, como: náuseas, vômitos, mal-estar, no entanto, a diarreia pode estar presente.

62
Q

A hemoglobinúria bacilar (HB) é uma doença infecciosa que afeta
mais comumente: bovinos
menos frequentemente: ovinos

é causada por Clostridium haemolyticum.

Quando ocorre uma lesão no tecido hepático, se estabelecem condições ideais (baixa oxigenação tecidual) para a sua multiplicação.

A

A doença ocorre geralmente em bovinos, podendo acometer esporadicamente os ovinos e, em geral, é de localização geográfica limitada e está associada a áreas úmidas.

63
Q

Como acontece a injúria tecidual na hemoglobinúria bacilar (HB)?

A

migração de vermes trematódeos pelo parênquima hepático,

principalmente por larvas de Fascíola hepática que causam danos ao tecido

permitindo o crescimento dos esporos e a proliferação do agente que produz de toxinas que provocam a destruição dos eritrócitos com liberação de hemoglobina.

64
Q

Sinais clínicos principais são: depressão, anorexia, diarreia sanguinolenta, hemoglobinúria e; colapso (hemólise intravascular com anemia).

o achado mais característico à necropsia:
-focos de necrose, geralmente múltiplos no parênquima hepático.
-Os rins se apresentam com coloração vermelho-amarronzada (manchas provocadas pela hemoglobina);
vasos peritoneais injetados, e em alguns casos, severa peritonite fibrino-hemorrágica.

Qual a doença?

A

Hemoglobinúria bacilar - Clostridium haemolyticum

65
Q

Os clostridiuns são divididos em 3 grupos de acordo com os seus efeitos

A

(neurotóxico, histotóxico e enterotoxigênico):

66
Q

Os clostridiuns são divididos em 3 grupos de acordo com os seus efeitos

A

neurotóxico

histotóxico

enterotoxigênico

67
Q
  1. Efeito Neurotóxico: tétano e botulismo
    Quais os agentes?
A

Tétano - C. tetani

Botulismo - C. botulinum

68
Q

Efeito Histotóxico: carbúnculo sintomático, edema maligno e Hemoglobinúria bacilar
Quais os agentes?

A

Carbúnculo Sintomático - C. chavoei

Edema Maligno - C. septicum, C. sordelli e C. novyi

Hemoglobinúria bacilar - Clostridium haemolyticum

69
Q

Efeito Enterotoxigênico: enterotoxemia
Qual o agente?

A

Enterotoxemia: C. perfringens

70
Q

Quais as principais causas de morte na Síndrome Hemolítica Urêmica (HUS) causada pela E. coli O157:H7?

A

Falha renal aguda é a principal causa de morte em crianças, enquanto trombocitopenia é a principal causa em adultos.

71
Q

adere à mucosa do ID e produzem sintomas sem invadi-la, mas produzindo toxinas que atuam nas células mucoides, provocando diarreia…
mecanismo de ação de qual MO?

A

característico das cepas E. coli enterotoxigênica (ETEC).

72
Q

O C. jejuni, após colonização da mucosa e adesão à superfície das células intestinais, perturba a capacidade de absorção normal do intestino devido aos danos causados na função das células epiteliais. Isso é resultado:

A

tanto de ação direta (INVASÃO CELULAR OU PRODUÇÃO DE TOXINA(S), quanto indireta, seguindo o início de uma resposta inflamatória. Além disso, o C. jejuni coloniza o íleo distal e o colo no trato intestinal humano.

73
Q

A acidez estomacal reduz o número de células viáveis

A

da L. monocytogenes.

74
Q

As espécies de Salmonella invadem as células do

A

BAIXO trato intestinal de mamíferos pela indução de rearranjos de actina, o que resulta em formação de pseudópodos que engolfam a bactéria.

75
Q

A doença alimentar do tipo DIARREICA causada por Bacillus cereus tem origem em carnes, leite, vegetais e peixe.

A

A doença alimentar do tipo EMÉTICA causada por Bacillus cereus tem origem em produtos de arroz, alimentos ricos em carboidratos.

76
Q

A Yersinia enterocolitica é resistente a condições de estocagem adversas como congelamento durante 16 meses.

A
77
Q

Uma vez que o Bacillus cereus sendo encontrado por todo o ambiente, baixos números em geral ocorrem em alimentos. Por isso, o principal mecanismo de controle é a:

A

prevenção da germinação de endósporos e da multiplicação em alimentos cozidos prontos para consumo.

78
Q

Coliforme é um termo geral para bactérias Gram-negativas, anaeróbias, facultativas, em forma de bastonetes.

A
79
Q

A enterotoxina produzida pelo Clostridium perfringens é associada à esporulação, possivelmente induzida pelo ambiente ácido do estômago. Essa toxina é:

A

uma proteína TERMOSSENSÍVEL de 36 mil Da de tamanho. É destruída pelo calor (o valor D90 é de 4 minutos) e POUCOS casos de intoxicação alimentar são causados por sua ingestão.

80
Q

Cepas não patogênicas de E. coli em geral colonizam o trato gastrintestinal de bebês em poucas horas após o nascimento. A presença dessa população de bactérias no intestino:

A

suprime a multiplicação de bactérias prejudiciais e é importante para a síntese de quantidades apreciáveis de vitamina B.

81
Q

A Brucella é um cocobacilo Gram-negativo, estritamente aeróbio, que causa a brucelose.

A
82
Q

Início dos sintomas: V. parahaemolyticus: 9 a 25 horas

A
82
Q

Início dos sintomas: V. parahaemolyticus: 9 a 25 horas

A
83
Q

Nos humanos, a Brucella melitensis é a mais importante causadora de doenças com sintomas clínicos

A
84
Q

A doença causada pelo Staphylococcus aureus é normalmente autolimitada e em geral dura de 2 a 3 dias. Os casos graves duram mais tempo.

A
85
Q

O Clostridium perfringens tipo D apresenta α-toxina, ε-toxina e enterotoxina.

A
86
Q

Os sintomas agudos e complicações crônicas da E. coli EIEC incluem cãibras abdominais, vômito, febre, calafrios, letargia generalizada, síndrome urêmica hemolítica.

A
87
Q

com a categorização atualizada da ICMSF (2002), são exemplos de MOS de origem alimentar causadores de doenças com efeitos moderados, sem risco de vida, sem sequelas, normalmente de curta duração e autolimitantes:

A

-B. cereus (incluindo a toxina emética),
-Cl. perfringens do tipo A,
-norovírus,
-E. coli (EPEC, ETEC),
-St. aureus,
-V. cholerae não O1 e não O139,
-V. parahaemolyticus

88
Q

Os sintomas típicos de enfermidades causadas por alimentos contaminados por Yersinia são:

A

dores abdominais, febre, diarreia (durando várias semanas), outros sintomas podem incluir dores de garganta, fezes sanguinolentas, erupções cutâneas, náuseas, dores de cabeça, mal-estar, dores nas articulações e vômito.

89
Q

A Salmonella não tolera o baixo pH do estômago

A

a dose infecciosa (ingerida) é na ordem de 105 bactérias, enquanto, se administrada por via intravenosa, apenas 10 células podem matar um camundongo.

90
Q

Supõe-se que a E. coli O157:H7 tenha evoluído a partir da EPEC e adquirido os genes para produção de toxina da Sh. dysenteriae por meio de um bacteriófago.

A
91
Q

A enterotoxina produzida pelo Clostridium perfringens é associada à esporulação, possivelmente induzida pelo ambiente ácido do estômago. Essa toxina é:

A

uma proteína termossensível e poucos casos de intoxicação alimentar são causados por sua ingestão.

92
Q

é um bastonete G+ de células grandes, aeróbio facultativo e cujos endósporos não aumentam o esporângio

A

Bacillus cereus

93
Q

A Salmonella é incapaz de metabolizar a:

A

lactose e a sacarose.

94
Q

enterites necróticas (pig-bel)

A

Clostridium perfringens do tipo C em alimentos contaminados

95
Q

As intoxicações alimentares por Staphylococcus aureus são causadas pelas enterotoxinas. Estas são proteínas de baixo peso molecular, as quais podem ser diferenciadas por meio de sorologia em vários tipos antigênicos: SEA a SEE, e SEG a SEQ, com três variantes de SEC.

A
96
Q

C. jejuni e C. coli se multiplicam em temperatura ambiente a temperatura mínima para que isso ocorra é de 30 graus.

A
97
Q

A listeriose é clinicamente definida quando o micro-organismo é isolado a partir do

A

sangue, do líquido cerebrospinal ou de qualquer outro local estéril, como a placenta e o feto.

98
Q

O Staphylococcus aureus multiplica-se em uma faixa de 7 a 48 °C.

A
99
Q

Como a maioria dos coliformes é encontrada no meio ambiente, essas bactérias possuem limitada relevância higiênica.

A
100
Q

OS HUMANOS E OS ANIMAIS SÃO OS PRINCIPAIS RESERVATÓRIOS. OS ESTAFILOCOCOS ESTÃO PRESENTES NAS VIAS NASAIS E NA GARGANTA E TAMBÉM NO CABELO E NA PELE DE 50% OU MAIS DOS INDIVÍDUOS SAUDÁVEIS

A
101
Q

apenas um caso já pode ser considerada como surto, no caso de:

A

doenças raras ou não usuais

102
Q

“são causadas por micro-organismos toxigênicos (que produzem toxinas), cujo quadro clínico é provocado por toxinas liberadas quando estes se multiplicam, esporulam ou sofrem lise na luz intestinal.”
Definição de:

A

TOXINFECÇÃO

103
Q

Escherichia coli enterotoxigênica, causadora de:

A

TOXINFECÇÃO

104
Q

Os vômitos possivelmente estão associados a uma ação das toxinas sobre o:

A

sistema nervoso central.
Exemplos: intoxicações causadas por Staphylococcus aureus, Bacillus cereus (cepa emética) e Clostridium botulinum”.

105
Q

A microflora intestinal também contém bastonetes Gram-positivos, não formadores de endósporos, estritamente anaeróbios. Existem muitos outros gêneros de organismos presentes, incluindo:

A

Bifidobacterium, Lactobacillus e Clostridium.

106
Q

Num animal sadio, a flora normal ocupa os locais de adesão nos enterócitos e DIMINUÍ o pH luminal devido à produção de ácidos graxos voláteis.

A
107
Q

O uso de luva, pelos manipuladores de alimentos, não é recomendado porque diminui a frequência de lavagem das mãos.

A
108
Q

A presença de uma capa de muco secretada no epitélio intestinal representa um obstáculo que impede o ataque de enzimas proteolíticas e a adesão microbiana.

A
109
Q

C. botulinum é causador de uma intoxicação

A
110
Q

Infecções são causadas pela ingestão de MOS patogênicos, denominados invasivos, com capacidade de penetrar e invadir tecidos, originando quadro clínico característico como as infecções por:

A

Salmonella spp, Shigella spp, Yersinia enterocolitica e Campylobacter jejuni”.

111
Q

síndrome de Creutzfeld-Jacobs

A

é uma alteração espontânea degenerativa dos humanos!!!

NÃO está correlacionada ao consumo de carne de ruminantes infectada com os príons.

112
Q

Atualmente, considera-se possível o risco de infecção pelo consumo de carne bovina que apresente a encefalopatia espongiforme bovina (EEB). Como ela se apresenta no homem?

A

No homem se apresenta como uma variante da síndrome de Creutzfeld-Jacobs, caracterizada como uma encefalopatia degenerativa espongiforme, progressiva e fatal.

113
Q

Presume-se que as DTAS: tenham ALTA morbidade com BAIXA mortalidade e letalidade, dependendo das condições do paciente, do agente etiológico e do acesso aos serviços de saúde.

A
114
Q

a dose infectante é um indicador relativo de infectividade.

A
115
Q

A ocorrência de surtos é de notificação…

A

compulsória imediata

116
Q

Antígenos são proteínas e polissacarídeos de alto peso molecular (>10kD) e são reconhecidos pelo

A

sistema imune específico

117
Q

O C. botulinum não está entre os mais frequentes

A

e sim o C. perfringens.

118
Q

Num animal sadio, a flora normal ocupa os locais de adesão nos enterócitos e ____________ o pH luminal devido à produção de ácidos graxos voláteis.

A

diminui

119
Q

A cepa emética do B. cereus se enquadra como

A

INTOXICAÇÃO

120
Q

O C. botulinum é causador de uma

A

intoxicação.

121
Q

predominam bactérias lácticas e acéticas, exceto bolores e leveduras EM ALIMENTOS…

A

muito ácidos, com pH < 4

122
Q

patógenos altamente virulentos, como Clostridium botulinum e Escherichia coli O157:H7.

A