EEB e Scrapie Flashcards

1
Q

Quais são os MRE dos ovinos e caprinos?

A
Cérebro 
Medula Espinhal
Olhos
Tonsilas
Baço* 
Intestino desde o duodeno até o teto
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2
Q

Scrapie, ou Paraplexia Enzootica dos Ovinos, não é uma Zoonose.

Considera-se uma enfermidade neurodegenerativa, transmissível e fatal que acomete ovinos e caprinos e pertence ao grupo das EETs.

Qual categoria da IN 50 se enquadra a Scrapie?

A

Categoria 2

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3
Q

Quais são os animais considerados com suspeita clínica de scrapie?

A

Ovinos e caprinos, maiores de 12 meses, que apresentam sinais clínicos nervosos, mudança de comportamento, locomoção e postura, com apresentação isolada ou conjunta, persistentes por mais de 15 dias.

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4
Q

Qual exame diagnóstico para Scrapie e qual material a ser coletado?

A

O exame para diagnóstico de Scrapie é realizado pela Imunohistoquimica.

As amostras serão encaminhadas para laboratórios de diagnóstico das EET pertencentes à rede Lanagro.

Amostra de Animais Vivos: 3 pálpebra

Amostra de Animais Mortos: Sistema Nervoso com Tronco Encefálico, tecido linfoide com 3 pálpebra.

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5
Q

Diante da suspeita clínica de scrapie, quais serão as medidas que a Instância Intermediária ou Local do SUASA deverá adotar?

A

Visita ao estabelecimento e fundamentação da suspeita a partir da investigação clínica-epidemiológica do rebanho.

Em caso de SUSPEITA CLÍNICA FUNDAMENTADA:

Interdição do estabelecimento que consiste na proibição do ingresso e egresso de ovinos e caprinos, bem como produtos, subprodutos e materiais que venham a constituir via de transmissão ou propagação da scrapie

Aplicação do Questionário de Investigação Epidemiológica

Colheita de amostras de animais suspeitos e notificação à Instância Central e Superior do SUASA

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6
Q

Os animais suspeitos submetidos ao teste em tecido linfoide deverão permanecer em observação e em isolamento no caso de fêmeas.

A

Certo

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7
Q

O que deverá ser realizado no caso de resultados laboratoriais negativos em testes realizado apenas em tecido linfoide ou em tecido nervoso?

A

No caso de resultado laboratoriais negativos em testes realizado apenas em tecido linfoide, os animais suspeitos deverão ser mantidos em observação, e em isolamento no caso de fêmeas, por mais de 15 dias.

No caso de resultados laboratoriais negativos em testes realizados em amostras de tecidos nervoso, o estabelecimento deverá ser imediatamente desinterditado, sendo a suspeita encerrada por meio de formulário.

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8
Q

No caso de resultados laboratoriais negativos em testes realizados apenas em tecido linfoide, os animais suspeitos deverão ser mantidos em observação, e em isolamento no caso de fêmeas, por mais de 15 dias.

Como proceder se não houver regressão dos sinais clínicos?

A

Ao fim do período citado (15 dias) não havendo regressão dos sinais clínicos, os animais suspeitos deverão ser avaliados e submetidos ao sacrifício sanitário para colheita de amostras de tecido nervoso.

Em caso de regressão dos sintomas ao fim do período citado, o estabelecimento deverá ser imediatamente desinterditado, sendo a suspeita encerrada.

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9
Q

Como deverá proceder em casos de não haver condições técnicas de colheita de amostras em animal suspeito de Scrapie morto?

A

Nesse caso, deverão ser mantidos registros adequados e auditáveis sobre o atendimento e o estabelecimento poderá ser desinterditado e ser alvo de vigilância rotineira

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10
Q

Caberá ao proprietário dos animais suspeitos de Scrapie a aplicação de identificação individual nos animais.

A

O dispositivo para a identificação individual será proposto pela instância intermediária e aprovado pela SFA

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11
Q

Diante de resultado laboratorial positivo para scrapie, o estabelecimento será considerado propriedade foco.

Quais serão as medidas a serem adotadas em caso de foco pela instância intermediária ou local?

A

Interdição do estabelecimento

Aplicação do questionário de investigação epidemiológica

Notificação à instância central e superior

No caso dos animais positivos estarem vivos deverá ser procedido ao sacrifício sanitário

Identificação individual e isolamento de animais de alto risco e outros animais a critério da instância

Sacrifício e colheita de amostra dos animais de alto risco

Identificação individual e isolamento dos animais expostos, que são todos aqueles que possam ter entrado em contato com os materiais expelidos pelo parto ou aborto de animais positivos para scrapie

Colheita de amostras de tecido linfoide dos animais expostos com mais de 12 meses de idade

Sacrifício sanitário dos animais expostos com menos de 12 meses* nesse caso a pedido do proprietário esses animais poderão ser mantidos no estabelecimento até que essa idade seja alcançada quando assim deverão ser submetidos à colheita de amostra de tecido linfoide

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12
Q

Quais são os animais de alto risco para Scrapie?

A

Avó, mãe, irmãs maternas e as fêmeas descentes de uma fêmea com resultado positivo

Avó, mãe e as irmãs maternas de um macho com resultado positivo

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13
Q

Durante a interdição do estabelecimento suspeito ou positivo para scrapie somente será permitido o trânsito de egresso de animais destinados ao abate sanitário desde que esses animais não estejam envolvidos na investigação epidemiológica como positivo, de alto risco ou expostos.

A

Certo

O abate sanitário será realizado em estabelecimento inspecionado e devidamente registrado no órgão competente (municipal, estadual ou federal) com aproveitamento de carcaça e com remoção e destruição dos materiais de risco específico.

Cerebro 
Medula espinhal
Olhos
Tonsila
Baço*
Intestino desde o duodeno até o teto
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14
Q

O que são propriedades expostas no caso de Scrapie?

A

São aquelas que possuem animais:

de alto risco ou expostos e

que em caso de confirmação laboratorial de scrapie passam a ser consideradas foco.

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15
Q

A scrapie atípica (nor98) não pode ser detectada por testes em animais vivos.

A

Certo

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16
Q

Scrapie Classico pode acometer ovelhas, cabras e mufloes.

Scrapie Atípico acomete apenas ovelhas e cabras.

A

Certo

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17
Q

Para scrapie atípico o cerebelo também pode ser um local de eleição para diagnóstico.

A

Certo

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18
Q

Tanto a scrapie clássica como a atípica são influenciadas fortemente pelo genotipo.

A

Certo

Animais mais suscetíveis a forma clássica são menos suscetíveis a forma atípica e vice versa

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19
Q

O príon da scrapie pode permanecer de 1,5 a 3 anos no ambiente.

A

Certo

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20
Q

A transmissão vertical tem sido relatada em ovinos experimentalmente infectados.

A placenta contém altos níveis de príons e os borregos podem se infectar por lambedura dos fluidos.

O leite o colostro também são infecciosos

A infecção intrauterina de scrapie é rara

Já foram detectados scrapie em urina, fezes e salivas

A

Certo

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21
Q

O scrapie pode ser transmitido diretamente entre animais ou indiretamente via ambiente

A

Certo

O scrapie tem transmissão horizontal

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22
Q

A maioria dos pequenos ruminantes parecem adquirir scrapie de sua mãe durante o período neonatal.

A

Certo

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23
Q

Ovinos possuem maior incidência de scrapie clássico do que caprinos

A

Certo

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24
Q

Prurido intenso é um dos sinais sugestivos de scrapie

A

Certo

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25
Q

O pico de incidência de scrapie em ovinos ocorre entre 2 e 5 anos de idade.

A

Certo

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26
Q

A ingestão de menos de 1 grama de cérebro contaminado por príon da EEB por bovinos pode causar a doença.

A

Certo

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27
Q

Não há evidência de EEB transmitida horizontalmente ou verticalmente.

A

Certo

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28
Q

A EEB é doença de nível de biossegurança ?

A

NB3+

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29
Q

No Brasil nunca ocorreu casos de EEB típica.

Quando ocorreram os casos de EEB atípica?

Esses casos atípicos influenciam no status sanitário do país?

A

Certo

No Brasil nunca ocorreu caso típico

Casos atípicos ocorreram em:
2010 no PR
2014 e 2019 no MT

detecção de casos atípicos demonstram sistemas de vigilância com alta sensibilidade

E não, a detecção de casos atípicos não influenciam no status sanitário de EEB

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30
Q

A PRPc é a proteína priônica constitucional conformational com função sintática normal.

Qual a função da PRPc?

Qual a diferença entre PRPc e PRPsc?

A

A função do príon celular é controlar a sobrevida das células de purkinje.

Células de Purkinje são os únicos neuronicos do cerebelo capazes de transmitir impulsos eferentes formados no córtex cerebelar.

A diferença entre o príon celular e o príon patogênicos é a forma química da molécula.

Ocorre modificação pós translacional.

A PRPsc são partículas de proteínas infecciosas com desagregação da membrana celular e desestabilização da membrana plasmática com influxo de água e aspecto de esponja, por isso o cérebro acometido por EEB possui aspecto esponjoso.

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31
Q

As EETs incluem quais doenças?

A

Doença de Kuru
Encefalopatia espongiforme felina
Encefalopatia transmissível do Visão
Enfermidade debilitante crônica

Além do EEB e Scrapie

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32
Q

A PRPc e a PRPsc são isoformas, contudo, apresentam formas diferentes de uma proteína igual em sua estrutura primária, apenas diferentes entre si na sua conformação espacial.

A

Certo

PRPc possui 40% alfa hélice e 3% folhas beta

PRPsc possui 30% alfa hélice e 40% folhas beta

Mesma sequência de aminoácidos

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33
Q

Príons podem ligar-se bem a algumas superfícies como inox e plástico sem perder a sua infectividade.

Príons ligados ao metal parecem ser mais resistentes a descontaminação.

Como é realizado a descontaminação priônica?

A

Hidróxido de Sódio

Hipoclorito de Sódio com 2% de Cloro Livre

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34
Q

O calor seco é menos efetivos do que o flor úmido na eliminação dos príons.

A

Certo

São resistentes também a proteases

desinfetantes, solventes

Radiação UV

Radiacao ionizante

Extremos de temperatura como calor seco a 166 graus por 24 horas

Autoclavagem por 126 graus por 2 horas

Ou seja, alta resistência inclusive ambiental

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35
Q

O príon não é detectado por respostas sorológicos, ou seja, não gera resposta imune.

A

Certo

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36
Q

Descendentes de vacas infectadas com EEB parecem ter maior risco de desenvolver EEB do que outras.

A

Certo

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37
Q

Em relação a vDCJ, até 3 meses após a infecção o agente se mantém no intestino delgado e ocorre transporte via neurônio até o SNC.

Também se verifica presença em leucócitos.

A sintomatologia ocorre quando atinge o SNC, ou seja, na replicação não há sintomatologia.

A

Certo

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38
Q

A EEB atípica acomete bovinos principalmente mas também outros ruminantes, gatos, marsupiais, lêmures e outros demonstrados, mas não infecta aves, equinos e cães.

Contudo, na EEB atípica ocorre apenas em bovinos.

A

Certo

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39
Q

O período de incubação da EEB é de 3 a 8 anos com média de 5 anos.

A

Certo

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40
Q

Após o aparecimento dos sinais clínicos a doença evolui para morte em quanto tempo?

A

3 semanas a 6 meses

Lembrando:

PI médio de 5 anos

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41
Q

A EEB é uma doença degenerativa crônica e transmissível com sinais neurológicos.

Degeneração progressiva do SNC e dificuldade de locomoção principalmente de membros pélvicos.

Ocorre alterações do comportamento, sensibilidade, locomoção.

Sinais clínicos incluem decrescimento da produção de leite e perda de peso, apesar da manutenção do apetite.

A

Certo

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42
Q

Sinais clínicos de EEB incluem queda na produção leiteira.

A

Certo

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43
Q

A EEB típica ocorre mais em animais jovens (5 e 7 anos) e ocorre alterações de comportamentos, apreensão, ranger dos dentes, hipersensibilidade ao toque, ao som e à luz, alteração de locomoção como hipermetria e incoordenação motora principalmente membros pélvicos.

Já a EEB atípica ocorre mais em animais mais velhos acima de 7 anos e o mais comum é a dificuldade de levantar.

A

Certo

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44
Q

A EEB atípica não é importante no aspecto zoonótico e a região do cérebro dos animais acometidos é diferente da EEB clássica.

A EEB atípica ocorre por mutação espontânea e possui três formas de príon, quais são?

A
H - alto peso molecular
Animais idosos acima de 8 anos
Pode converter na forma clássica
Não acomete seres humanos
Não cruza barreira das espécies
PRESENTE NO BRASIL
L - baixo peso molecular
Animais idosos acima de 8 anos 
Não converte na forma clássica
Infecta seres humanos
Alto potencial patogênico 
Não é confirmado seu potencial zoonótico 
SW - apenas experimental
Período de incubação curto
Perda de peso
Dificuldade de levantar
geralmente não apresenta sinais neurológicas 

A EEB-L é semelhante à DCJ

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45
Q

Estudos demonstraram que o agente da EEB tipo L se replica com mais eficiência que o da EEB clássica.

A

Certo

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46
Q

Eeb-H é o único presente no Brasil

A

Certo

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47
Q

Quais são os teste diagnósticos utilizados para detectar EEB?

A

Histologia

IHQ

WB

Elisa (feito hoje no Brasil)

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48
Q

Qual a região mais indicada para diagnóstico de EEB?

A

Não existe teste in vivo

Região mais indicada: medula oblonga com obex

  • e fragmentos do cerebelo se possível

Quanto mais distante de obex mais difícil de detectar

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49
Q

Qual material coletado para EEB na vigilância ativa das EET em ruminantes no abatedouro?

A

Tronco Encefálico

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50
Q

A histologia não é indicada para amostras autolisadas.

O que é verificado na histologia?

A

Certo

São observadas lesões degenerativas bilaterais, simétricas na substância cinzenta do tronco encefálico.

Vacuolos placas amiloides.

Astrocitose

Vacuolizacao neuronal

Não é indicada para amostras autolisadas, visto que alterações autoliticas podem ser confundidas com alterações patológicas

As placas amiloides são mais presentes em EEB-L

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51
Q

Para que é indicado IHQ?

A

Através da IHQ identifica a PRPsc no tecido.

Através da protease e marcadores ela elimina as proteínas normais (PRPc) e identifica a PRPsc.

Ou seja, diferencia príon celular do príon infeccioso

É indicada para fases pré clínicas pois detecta pequenas quantidades de príons

É possível examinar tecido auto listados ou ficados em formol

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52
Q

Na IHQ é possível detectar o príon em amostras auto lisadas e em formol

A

Certo

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53
Q

Em casos pré clínicos de EEB qual diagnóstico recomendado?

A

IHQ

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54
Q

Para quais casos é indicado WB?

A

WB é o exame diagnóstico definitivo que permite a diferenciação de EEB típica e atípica

Permite a identificação da PRPsc e ainda realiza a sua tipificado conforme se peso molecular

É um teste sensível e rápido

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55
Q

Qual teste diagnóstico devo utilizar pada diferenciar se trata-se de uma EEB típica de atípica? Além disso, caso seja atípica se trata de H, L ou Sw?

A

WB

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56
Q

O Elisa é um teste rápido de triagem atualmente utilizando no Brasil e não utiliza tecidos fixados em formol.

A

Certo

Necessita de exame confirmatório

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57
Q

O leite e a carne de animais acometido por EEB não há evidências de infectividade

A

Certo

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58
Q

Em bovinos infectados foi encontrado príon no encéfalo, medula e retina.

Quais são os MRE?

A
Ileo (70 cm)
Medula 
Tonsila
Olhos
Encéfalo
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59
Q

A esterilização diminui a infectividade da FCO em até 1000 Vezes se o agente da EEB estiver presente.

Qual temperatura da esterilização?

A
Particulas de 5 cm
133 graus
20 minutos
3 bar
Vapor saturado
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60
Q

Como ocorre a vigilância ativa das EET em ruminantes no abatedouro?

A

Deverá ocorrer colheita de materiais para testes laboratoriais em delineamento amostras estabelecido pelo DDA.

O serviço de inspeção deverá coletar TRONCO ENCEFÁLICO

De quem?

_Todos os bovinos, ovinos e caprinos destinados ao abate de emergencia*
No riispoa dita que apenas o que apresentaram sinais neurológicos

_Bovinos com idade maior que 30 meses oriundos de exploração leiteira ou intensivo ou semi intensivo

_Ovinos ou Caprinos com idade maior que 12 meses

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61
Q

Todo laboratório que realiza diagnóstico de raiva deverá obrigatoriamente encaminhar a um laboratório credenciado para EEB o material encefálico de animais investigados por síndromes neurológicas que apresentarem negativos.

Qual idade desses animais?

A

Bovinos acima de 24 meses

Ovinos e caprinos acima de 12 meses

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62
Q

Em suínos, a exposição oral não replicou a doença, diferentemente da exposição intracerebral.

A

Certo

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63
Q

Qual foi a última ocorrência de EEB atípica no Brasil?

A

2019 no MT (tipo H)

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64
Q

Conforme o teste de Western Blot, qual é o Tipo C da EEB?

A

EEB típica forma clássica

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65
Q

Quais são as espécies suscetíveis à encefalopatia espongiforme bovina?

A

Principalmente bovinos

Outras espécies como caprinos, ovinos, ruminantes silvestres exóticos, felídeos, roedores, lêmures podem ser suscetíveis natural ou experimentalmente, mas não tem importância epidemiológica significativa

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66
Q

A encefalopatia espongiforme bovina é uma doença neurológica fatal de bovinos adultos, caracterizada como uma EET.

A doença é lenta e progressiva.

Quais sinais clínicos da EEB clássica?

A

Alterações neurológicas como: ataxia, hiperestesia, hipersensibilidade, tremores, alterações comportamentais, agressividade, nervosismo ou apreensão, dificuldades posturais, andar em círculos, movimentos oculares assimétricos.

Alterações inespecíficas: perda de peso corporal apesar da manutenção do apetite, bruxismo, queda da produção leiteira e bradicardia

67
Q

A encefalopatia espongiforme bovina é uma doença neurológica fatal de bovinos adultos, caracterizada como uma EET.

A doença é lenta e progressiva.

Quais sinais clínicos da EEB atípica?

A

Normalmente é assintomática, associada a bovinos caídos e ou submetidos ao abate de emergência.

Geralmente ocorre em animais maiores de 8 anos.

Ocorre também alterações neurológicas!!!

68
Q

Qual objetivo da vigilância para EEB?

A

Prevenção da introdução

Detecção precoce e eliminação de casos para evitar entrada do agente na cadeia alimentar

69
Q

Qual população alvo da vigilância para EEB?

A

Bovinos e Bubalinos

70
Q

De acordo com a ficha técnica do MAPA, o que é considerado um caso suspeito de EEB?

A

1- bovino e bubalinos com > 24m com sinais clínicos de doença nervosa OU doença crônica/caquetizante/depauperante OU decúbito/dificuldade de locomoção OU morte sem sinais DESDE QUE com diagnóstico laboratorial negativo de raiva

2- bovino e bubalino com > 24m com vínculo epidemiológico com caso de EEB

3- bovino e bubalino com > 36m submetido ao abate de emergência Ou condenado no ante mortem

4- todos os bovinos ou bubalinos importados de pais de risco para EEB, independentemente de sinais clínicos e da idade

71
Q

De acordo com a ficha técnica do MAPA, o que é um “Caso Confirmado de EEB”?

A

Caso provável com resultado positivo nos testes confirmatorios de IHQ ou WB

72
Q

De acordo com a ficha técnica do mapa, em casos de focos de EEB, devem ser identificado os ANIMAIS COORTES.

Quem são esses?

O que deve ser feito com esses animais para poder encerrar o foco?

A

Animais coortes são animais nascidos um ano antes e após o nascimento do animal que apresentou-se positivo à EEB clássica.

Para desinterditar a propriedade e encerrar o foco, os animais coortes devem ter sido testados e apresentado negativo para EEB.

73
Q

Quais são os pilares e estrutura do PNEEB?

A

1- controle da importação

2- vigilância da EEB (em subpopulacoes específicas)

3- medidas de mitigação de risco (abate, graxaria, fábrica de ração e fazendas)

4- controle e avaliação (gerenciamento, aprimoramento, conscientização, capacitação e treinamento)

74
Q

É fundamental a coesão dos setores envolvidos no compartilhamento de responsabilidades das medidas do PNEEB, no sentido de manter reduzido o risco de ocorrência de doença no BrZ

Quais são os segmentos envolvidos no PNEEB e quais suas responsabilidades?

A

1- MAPA: define, coordena, supervisiona e fiscaliza as atividades de prevenção e vigilância da EEB. Algumas ações também pode ser execradas diretamente*** conforme a competência regimental.

2- ÓRGÃOS ESTADUAIS de defesa sanitária animal: executam medidas de vigilância e de fiscalização conforme competência.

O mapa e os órgãos estaduais compõem o SVO

3- SETOR PRODUTIVO: aplica as medidas sanitárias estabelecidas pelo SVO. * importância do engajamento de pecuaristas, estabelecimentos industriais, MV privados, etc

4- EMBASAMENTO CIENTÍFICO: o Pneeb é alicerçado nas informações científicas emanadas por instituições de ensino e pesquisa e nas recomendações de fóruns sobre saúde animal, em nível internacional e nacional

75
Q

As EETs após a instalação de quadro clínico são invariavelmente FATAIS.

A

Certo

76
Q

Em contraste à forma clássica da DCJ, a variante geralmente acomete pessoas jovens - entre 20-30 anos.

A

Certo

77
Q

A EEB não possui predisposição por raças ou sexo, porem acomete principalmente quais animais? Porque?

A

Acomete principalmente os bovinos criados sob sistema de fornecimento de rações ou concentrados, como suplemento nutricional, devido ao risco de contaminação desses alimentos com subprodutos eventualmente infectados pelo agente da EEB.

78
Q

Naturalmente, a EEB acomete aonde a bovinos domésticos.

Experimentalmente, a doença foi transmitida por exposição PARENTERAL ou ORAL a diversos mamíferos, quais são?

A

Camundongo

Ovino e caprino

Primatas não humanos

Mustelídeo

79
Q

Há relatos de casos de EEB em felinos domésticos e em felinos e ruminantes de zoológicos, devido ao fornecimento de alimentos contaminados pelo príon infeccioso.

A

Certo

80
Q

Não há registro de casos de EEB em quais animais?

A

Cães

Equinos

Aves

  • em suínos, a exposição oral não replicou a doença, diferente da exposição intracerebral
81
Q

A EEB é causada por um agente transmissível não convencional, denominado PRPsc

Que é uma proteína infecciosa decorrente da modificação pós-translacional de uma proteína normal.

A

Certo

82
Q

A forma infecciosa da proteína causadora da EEB é resistente a proteases.

E a proteína normal (PrpC)?

A

A proteína normal não é resistente a protease

83
Q

As formas atípicas da EEB são muito raras e vem sendo detectadas em países que contam com um sistema sensivel para vigilância da EEB.

A

Certo

84
Q

Uma característica peculiar do agente da EEB é sua resistência à inativação por processos químicos ou físicos, incluindo?

A

Congelamento

Radiação UV

Enterrio

Métodos comuns de desinfecção química ou por calor

Degradação por enzimas proteolítico

Etanol, formaldeído, iodoforos e fenolicos não são efetivos

  • esse agente pode manter sua infectividade, mesmo após a exposição ao calor seco, a 160C por 24hrs
85
Q

A EEB é transmitida horizontalmente ou verticalmenteV

A

Não há evidências

86
Q

A infectividade da EEB é restrita ao tecido do SNC e alguns outros tecidos, como a placa de Peyer e tonsilas.

Por isso, não há evidências de transmissão pelo leite ou pela carne*

Outras vias de infecção são a forma iatrogenica, principalmente quando em contato com áreas muito inervadas lesionadas.

A

Certo

87
Q

Produtos biológicos derivados de tecidos de bovinos podem constituir rota de transmissão da EEB.

A

Certo

88
Q

Na forma clássica da EEB, após a ingestão do alimento contaminado, como o agente se dissemina até o SNC?

A

Por rota neural

Difusão simultânea via nervo vago e nervo esplênico à medula espinhal, em direção ao cérebro

89
Q

Qual a idade de manifestação de bovinos com EEB clássica ou EEB atípica?

A

Clássica: bovinos com 5 a 7 anos

Atípica: bovinos mais velhos acima de 7 anos

90
Q

Casos de EEB podem apresentar sinais agudos e progressão rápida?

A

Raramente

91
Q

Em relação ao controle de importação, qualquer que seja a situação sanitária do país de origem quanto à EEB, a OIE não recomenda restrições de importação de quais produtos?

A

Leite e lácteos

Semen e embriões colhidos e manuseados conforme as recomendações da sociedade internacional de transferência de embriões

Pele e couro

Gelatina e colágeno (preparados exclusivamente de peles e couros)

Sebo desproteinado (máximo 0,15% do peso de impurezas)

Fosfato dicalcico (sem traços de proteínas ou gorduras)

Carne desossada (exceto cms) de bovinos submetidos a métodos específicos de abate e prevenção da contaminação com mre

Sangue e hemoderivados

92
Q

Em relação ao controle de importação, qualquer que seja a situação sanitária do país de origem quanto à EEB,

a OIE não recomenda restrições de importação para o Fosfato Dicalcico desde que sem traços de proteínas ou gorduras.

A

Certo

93
Q

Em relação ao controle de importação, qualquer que seja a situação sanitária do país de origem quanto à EEB,

a OIE não recomenda restrições de importação para carne desossada, sangue e hemoderivados de bovinos submetidos a métodos específicos de abate.

A

Certo

94
Q

O subprograma de vigilância da EEB visa à detecção precoce de eventual caso de EEB, mediante quais procedimentos?

A

Notificação e investigação de doenças nervosas em ruminantes

Realização de testes para diagnóstico de EET em populações específicas de animais

95
Q

A OIE recomenda o direcionamento da vigilância da EEB a determinadas subpopulacoes de bovinos, por ser uma enfermidade de baixa prevalência e pela ausência de diagnóstico in vivo.

Quais são as diretrizes de um sistema de vigilância para EEB segundo a OIE?

A

1- detecção do agente da doença mediante a prevalência estimada em um pais

2- monitoramento de progressão da doença, caso esteja presente

3- verificação da efetividade das medidas de mitigação de risco, especialmente em relação ao feed ban

4- petição de reconhecimento de status sanitário para EEB

96
Q

A vigilância de doenças nervosas em herbívoros no Brasil é predominantemente direcionada à raiva, que é considerada endêmica.

Desde 97, houve a inclusão das EET ao sistema de vigilância da raiva dos herbívoros.

Porque foi entendido que o sistema de vigilância já implantado para a raiva seria aplicável à vigilância da EET?

A

Devido a capilaridade nacional

Sensibilidade para detecção de doenças nervosas

Consolidação no sistema produtivo brasileiro

97
Q

A vigilância epidemiológica para EET é realizada por quem?

A

SVO e mv privado

98
Q

O SVO, quando notificado de suspeita de ocorrência de síndromes nervosas, deverá atender em quanto tempo?

A

24 hrs

99
Q

A vigilância para a EEB é direcionada a qualquer bovino, com idade superior a 24m, que demonstre sinais neurológicos, sendo considerado um potencial suspeito e assim deverá ser submetido a diagnóstico diferencial.

Além disso, quais são outros ruminantes alvo da vigilância para EEB?

A

São os bovinos e bubalinos que:

1- com sinais de doença nervosa
2- doença crônica, caquetizante ou depauperante
3- decúbito ou que não se locomove
4- encontrado morto na fazenda, durante o transporte ou matadouro
5- abate de emergência ou condenado no ante mortem
6- importado de pais de risco
7- vínculo epidemiológico de investigação de EEB
8- negativo para raiva no teste de imunofluorescencia

100
Q

As medidas de mitigação de risco para EEB são essencial porque?

A

1- detecção precoce reduz a possibilidade de ingresso do agente na cadeia de alimentação.
Entretanto, a existência de um sistema de vigilância não é totalmente efetivo para prevenção do ingresso de casos subclinicos na cadeia de alimentação, devido à baixa prevalência da doença e à ausência de diagnóstico in vivo que poderia vir a detectar casos pré clínicos.

2- longo período de incubação prejudica a detecção de um caso pré-clínico, o que poderia disseminar a doença de maneira silenciosa, principalmente em um país com sistema de vigilância ineficaz. Nessa situação a EEB não seria detectável por mtos anos. Por isso, a importância de medidas de mitigação de risco

101
Q

Quais são as medidas de mitigação de risco para EEB em estabelecimentos de abate?

A

Visa à redução de risco de eventual ingresso do agente na cadeia de abate/alimentação

1- retirada de mre

2- vigilância ativa em ruminantes submetidos ao abate de emergência ou encontrados mortos

102
Q

O agente da EEB se distribui de maneira desigual no organismo dos bovinos infectados, havendo predileção em certos tecidos, que são denominados MRE.

A

Certo

103
Q

O comitê científico da União Europeia define MRE como?

A

Tecidos com níveis significativos de infectividade de EEB, mesmo antes de apresentar os sinais clínicos e devem ser excluídos da cadeia de alimentos

104
Q

Os MRE são considerados altamente infectivos para EEB, MESMO antes de apresentar os sinais clínicos?

A

Sim

105
Q

Quais são as medidas de mitigação de risco para EEB em graxarias?

A

Visa mitigar o risco de presença do agente da EEB nas farinhas de ruminantes

1- redução das partículas a máximo 5cm ou 50mm antes do tto térmico

2- processamento em atmosfera saturada de vapor a 133C por mínimo 20 minutos a pressão absoluta de 3 bar

3- proibido mre em farinhas

106
Q

Quais são as medidas de mitigação de risco para EEB em estabelecimentos fabricantes de alimentos para ruminantes e de produtos veterinários para uso em ruminantes?

A

Visa reduzir o risco de contaminação de alimentos para ruminantes ou produtos veterinários para esses animais

1- inspeção e fiscalização dos estabelecimentos

2- controles a produção, comercialização e utilização de produtos veterinários destinados a ruminantes

107
Q

O que é FEED BAN?

A

Proibição de alimentar bovinos com farinha de carne e ossos de ruminantes.

Essa é a principal maneira de interrompe o ciclo da EEB típica

108
Q

Qual a principal maneira de interromper o ciclo da EEB típica?

A

feed ban

Proibição de alimentar bovinos com FCO de ruminantes

109
Q

Quais são as medidas de mitigação de risco para EEB em estabelecimentos de criação de ruminantes?

A

Visa prevenir a contaminação dos alimentos destinados aos ruminantes com POA proibidos, fortalecendo a obediência ao feed ban.

Principalmente em regiões com risco de circulação e contaminação com FCO (acidental ou intencional) ou com produção de bovinos em sistema intensivo ou semi-intensivo

1- efetiva participação do setor produtivo visando a conscientização dos produtores rurais
2- fiscalização

110
Q

Em relação ao controle e avaliação do PNEEB, qual objetivo desse subprograma?

A

Visa o gerenciamento das medidas de EEB

No sentido de manter o PNEEB exequível e atualizado, além de propiciar informações para questionários de avaliação sanitária.

Aliado ao gerenciamento, este subprograma é responsável por manter a continua conscientização, capacitação e treinamento dos segmentos envolvidos no PNEEB

111
Q

Não reutilizar embalagens para o armazenamento de alimentos para ruminantes é um cuidado que se deve ter em estabelecimento de criação dos ruminantes.

A

Certo

112
Q

Deve-se guardar sempre os comprovantes e notas fiscais de compra das rações, concentrados e suplementos, além da matérias-primas, caso estes alimentos sejam preparados na propriedade.

Este é um cuidado que se deve ter na criação de ruminantes.

A

Certo

113
Q

(Edital) PNEEB
De acordo com a IN 18/2002, é preciso implantar um sistema de vigilância ativo em bovinos abatidos em frigoríficos com inspeção oficial, por meio da colheita de material para testes laboratoriais.

  • como será feito o delineamento amostral? Por quem?
  • a vigilância ativa será realizada por quem? Quais animais são passíveis de vigilância?
  • o que será coletado?
A
  • O delineamento amostral será estabelecido pelo DDA, ouvido o DIPOA
  • A vigilância ativa para detecção de EET em BOVINOS será realizada em:

1- animais acima de 30m e que sejam oriundos de exploração leiteira OU de sistema intensivo OU semi-intensivo de criação para corte

2- todos os bovinos ou ovinos/caprinos destinados ao abate de emergência

3- ovinos ou caprinos, a colheita de material será realizada em animais com idade superior a 12m

  • Sera coletado tronco encefálico pelo serviço de inspeção oficial por ocasião do seu abate
114
Q

(Edital) PNEEB
De acordo com a IN 18/2002, é preciso implantar um sistema de vigilância ativo em bovinos abatidos em frigoríficos com inspeção oficial, por meio da colheita de material para testes laboratoriais.

  • De quem é a responsabilidade pelo envio dos materiais coletados (tronco encefalico) nos frigoríficos?
A

Serviço de Sanidade Animal

115
Q

(Edital) PNEEB
De acordo com a IN 18/2002, é preciso implantar um sistema de vigilância ativo e vigilância epidemiológica de campo, sendo estas intensificadas quando?

  • quando ocorrerá colheita de material?
A

As medidas de vigilância epidemiológica de campo deverão ser intensificadas com colheita de material nos seguintes casos:

1- bovinos ou ovinos/caprinos com sinais de distúrbios nervosos ou alterações comportamentais de evolução sub aguda****,com evolução clínica igual ou superior a 15 dias

2- bovinos ou ovinos/caprinos em decúbito, sem causa determinada

3- bovinos ou ovinos/caprinos com doenças depauperantes

116
Q

Deverá ser mantida a vigilância em todos os bovinos ou ovinos/caprinos com sinais clínicos de distúrbios nervosos, segundo a IN 18/2002 (edital).

A

Certo

117
Q

Edital

Todo laboratório que realiza diagnóstico de raiva deverá encaminhar obrigatoriamente as amostras de material encefálico de animais investigados que tiverem idade superior a__________para os bovinos e_________para os ovinos e caprinos, que resultaram negativos para a raiva.

Deverá encaminhar essas amostras para______

A

24 meses para bovinos

12 meses para ovinos e caprinos

Enviar a um dos laboratórios credenciados pelo MAPA

118
Q

Edital

A vigilância de todos os bovinos importados de países que tiveram casos autoctones para EEB será mantida.

A

Certo

119
Q

De acordo com a IN 8/2004 (edital), é proibido em todo o território nacional a produção, a comercialização e a utilização de produtos destinados à alimentação de RUMINANTES* que contenham em sua composição___________.

A

Que contenham em sua composição PROTEÍNAS E GORDURAS DE ORIGEM ANIMAL

Excluído: ovo em pó; leite; produtos lácteos; farinha de ossos calcinados (sem proteína e gorduras); gelatina e o colágeno preparado exclusivamente de couros e peles.

120
Q

É permitido o fornecimento de farinha de ossos calcinados a ruminantes.

A

Certo

Farinha de ossos calcinado sem proteína e gorduras

121
Q

É permitido o fornecimento de gelatina e o colágeno aos ruminantes.

A

Certo

Preparados exclusivamente a partir de couros e peles

122
Q

Fica também proibida a producao, a comercialização e a utilização de produtos para uso veterinário, destinados a RUMINANTES*, que contenham em sua formulação INSUMOS ORIUNDOS DE RUMINANTES.

(Edital)

A

Certo

123
Q

(Edital)

Os rótulos e as etiquetas dos produtos destinados à alimentação de NÃO RUMINANTES, que contenham qualquer fonte de proteínas e gorduras de origem animal, deverão conter no painel principal e em destaque qual expressão?

Essa exigência não se aplica a quais produtos?

A

“USO PROIBIDO NA ALIMENTAÇÃO DE RUMINANTES”

Não se aplica aos produtos: ovo em pó, leite; produtos lácteos; farinha de ossos calcinados (sem proteína e gorduras); gelatina e o colágeno preparado exclusivamente de couros e peles.

124
Q

(Edital)

Os produtos destinados à alimentação de ruminantes estão sujeitos a análises de fiscalização para identificação dos ingredientes utilizados como fontes de________.

A

PROTEÍNA

125
Q

É proibido o abate de bovino e bubalino importado de país onde houve ocorrência de caso autóctone ou de país considerado de risco para a doença.

A

Certo

126
Q

É proibido o comércio e a transferência para outro estabelecimento de criação o bovino ou bubalino importado de país de risco para EEB ou país que teve caso autóctone.

A

Certo

127
Q

Todo bovino e bubalino importado de país que tenha registrado a ocorrência de caso autóctone de EEB ou país considerado de risco, quando perder os atributos que justificam a sua destinação deverão ser sacrificados e destruídos com acompanhamento do serviço oficial de defesa.

A

Certo

Não caberá indenização

O auto de sacrificado será emitido e assinado por 2 funcionários do serviço de defesa sendo que um deve ser MV

O estado deverá coordenar os trabalhos de sacrifício, incineração e enterrio do animal BEM COMO A COLETA DE TRONCO ENCEFÁLICO!!! ⚠️

Sisbov deve ser alimentado!

128
Q

Qual objetivo do PNEEB?

A

1️⃣ evitar a entrada do agente da EEB no território nacional

2️⃣ aplicar medidas de mitigação de risco no intuito de evitar eventual reciclagem e difusão do agente da EEB no país

3️⃣ manter um sistema de vigilância para detecção de animais infectados por EET

129
Q

A elaboração de metas e indicadores do PNEEB e de um plano de contingência para aplicação imediata em eventual introdução da enfermidade no país faz parte do subprograma de Controle e Avaliação do plano.

A

Certo

130
Q

O estabelecimento de critérios para identificar áreas de risco para EEB assim como estratégias para aprimoramento de atuação da competente instância do suasa conforme os riscos identificados faz parte do subprograma de Controle e Avaliação do plano.

A

Certo

131
Q

O acompanhamento da execucao e avaliação da aplicação dos procedimentos estabelecidos para cada subprograma no âmbito das UF e das instâncias do suasa faz parte do subprograma de Controle e Avaliação do plano.

A

Certo

132
Q

Os bovinos importado de país não considerado pelo MAPA de risco para EEB será alvo de controle oficial e estarão sujeitos a todos os procedimentos de monitoramento?

A

Não!!

Não será alvo

133
Q

A consolidacao dos dados relativos aos subprogramas que compõem o PNEEB faz parte do subprograma de Controle e Avaliação do plano.

A

Certo

134
Q

É proibido em todo o território nacional a fabricacao na mesma planta de produtos destinados a alimentação de ruminantes e de não ruminantes, exceto quando?

A

Quando não trabalharem com produtos ingredientes de origem animal ou qlq produto que os contenha

Ou

Quando possuir Bpf implementado

E

Quando possuir linhas separadas para produtos para alimentação de ruminantes e não ruminantes desde a recepção dos ingredientes até a entrada no misturador

E

Quando possuir e aplicar procedimentos validados para controle da contaminação cruzada entre os produtos destinados a alimentação de ruminantes e os produtos que contenham ingredientes de origem animal, desde o recebimento até a sua expedição e transporte

E

Quando tiverem programa de monitoramento por meio de análise de laboratório de no mínimo 10% dos lotes produzidos dos produtos para alimentação de RUMINANTES e tenha as medidas corretivas descritas no caso de ocorrência de contaminação por ingredientes de origem animal

A SDA é responsável por conceder a autorização da fabricacao

135
Q

Fica excluído da proibição de fornecimentos aos ruminantes o ovo em pó para destinado a alimentação.

A

Certo

O ovo em pó não deverá conter nenhum outro produto ou subproduto de origem animal

136
Q

A scrapie atípica (Nor98) geralmente ocorre em ovinos, sendo rara em caprinos.

A

Certo

137
Q

Scrapie:

Os sinais clínicos podem durar de 2 semanas a 6 meses.

A

Certo

Períodos de estresse podem coincidir com o início dos sintomas ou exacerbar.

138
Q

Scrapie

A variação na suscetibilidade genética é reconhecida em ovinos.

A

Certo

139
Q

Há lesões macroscópicas patognomônicas do Scapie?

A

Não!!!

140
Q

Quais são as lesões histopatologicas do Scrapie?

A

Alterações vacuolares no SNC devido ao acúmulo intracelular de PrPSc

O acúmulo intracelular de PRPSc do scrapie também é detectado nos tecidos linforreticulares, além do SNC

141
Q

O acúmulo intracelular de PRPSc do scrapie também é detectado nos tecidos linforreticulares, além do SNC

A

Certo

142
Q

A scrapie atípica não apresenta prurido.

A

Certo

143
Q

A scrapie atípica geralmente ocorre em ovinos acima de 5 anos.

A

Certo

144
Q

A distribuição geográfica do scrapie atípico demonstra tratar de uma doença esporádica e espontânea, não correlacionada com a forma clássica.

A

Certo

145
Q

A scrapie atípica não é correlacionada à forma clássica.

A

Certo é

146
Q

Qual a população alvo da vigilância para Scrapie?

A

Pequenos ruminantes com idade acima de 12 meses

147
Q

A scrapie pode ser transmitida via ORAL, a partir de tecidos como placenta e fluidos fetais.

Há transmissão pelo leite de animais clinicamente afetados.

Também pode ser transmitida de forma indireta através de ÁGUA, ALIMENTOS, FOMITES ou locais contaminados com fluidos placentário.

Também pode ocorrer por transferência de embriões contaminados ou por contato oro-nasal com secreções ou tecidos que podem conter o agente.

A

Certo

148
Q

A scrapie pode ser transmitida pelo leite .

A

Certo

149
Q

A scrapie pode ser transmitida via oral.

A

Certo

150
Q

A scrapie pode ser transmitida por água, alimentos e fomites

A

Certo

151
Q

A transferência de embrião contaminado pode transmitir a scrapie.

A

Certo

152
Q

Qual período de incubação da scrapie?

A

Variável

Experimentalmente -> 1 a 4 anos
A campo -> 1 a 7 anos

153
Q

O período de incubação da scrapie está diretamente relacionado ao genotipo do animal acometido, podendo variar de 174 dias para os animais com alta suscetibilidade genérica (VRQ/VRQ) a 2.150 dias para animais com genotipo mais resistente ao agente (ARR/AHQ).

A

Certo

154
Q

Diagnóstico Laboratorial SCRAPIE

ELISA -> triagem (SNC)
IHQ -> confirmatório (SNC e tecido linfoide)

LFDA-PE

A

Amostras de SNC com tronco encefálico na altura do obex (material de eleição) -> Resfriada ou Congelada

IN VIVO -> tecido linfoide da 3 pálpebra e do tecido linfoide da mucosa reto-anal -> resfriada ou congelada
MÍNIMO 0,7g de tecido linfoide para ELISA

155
Q

Ficha Técnica SCRAPIE

Caso Suspeito de Scrapie: pequeno ruminante 🐑 🐐 com idade MAIOR QUE 1 ANO E MEIO submetido ao abate de emergência ou condenado no ante mortem.

A

Certo

156
Q

No caso de resultado negativo nos testes confirmatórios para Scrapie realizado apenas em tecido linfoide, a suspeita será descartado quando houver regressão dos sinais após observação por 15 dias.

A

Certo

157
Q

Quais são as lesões post mortem da EEB?

A

Não há lesões macroscópicas

Apenas sinais de PERDA MUSCULAR em fases mais avançadas

Lesões histopatologicas estão restritas ao snc

Lesões simétricas em geral, bilateral, com alterações espongiformes não inflamatórias

Vacuolizacao neuronal e astrocitose são características da doença em bovinos com EEB.

158
Q

Vacuolizacao neuronal e astrocitose são características da doença em bovinos com EEB.

A

Certo

159
Q

Perda muscular em fases mais avançadas pode ocorrer na EEB.

A

Certo

160
Q

O período de incubação da EEB forma atípica é indeterminado!

A

Certo

161
Q

COLETA EEB

partes anatômicas do tronco encefálico com obex e fragmentos de cerebelo (se possível)

2-8C até 24 horas
-20C se acima de 24 horas

Em duplo ou triplo saco plástico resistente e vedado ou em frasco plástico resistente de boca larga e fechamento hermético, revestido por saco plástico vedado.

A

Certo

162
Q

Ficha Técnica EEB

CASO SUSPEITO
Bovinos e bubalinos acima de 3 anos submetido ao abade de emergência ou condenado no ante mortem

A

Certo

163
Q

TODOS os bovinos ou bubalinos importados de país de risco para EEB, independentemente de sinais clínicos e da idade são SUSPEITOS DE EEB!!!!

A

Certo

164
Q

Para enviar o encéfalo inteiro de um bovino adulto (600cm3) uma quantidade de fixador mínima em relação ao tamanho do tecido a ser fixado e um tempo mínimo deve ser respeitado.

A

Encefalo em um fixador que seja mínimo 10x maior que o volume do tecido a ser fixado, ou seja, para o encefalo de um bovino adulto de 600cm3 deve-se colocar 6 litros.

Tempo mínimo de fixador:
Camundongo 24 horas
Ovelha 4 dias
Bovino 7 dias

Após a fixação, o tecido necessitará uma quantidade muito menor de fixador, facilitando o transporte ao laboratório