PNEFA Flashcards

1
Q

Qual é a caracterização do VFA?

Família? Gênero? Fita? Polaridade? Genoma? Forma? Estrutura? Sorotipos?

A

Família Picornaviridae

Gênero Aphtovirus

RNA fita simples polaridade positiva

Icosaédrico

Ausência de envelope lipídico

Sorotipos Imunologicamente distintos: A, O, C, SAT 1, 2 e 3 e Ásia 1

69% de proteínas e 31% de RNA

Genoma esférico MUITO COMPACTADO!

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2
Q

Quais sorotipos presentes no Brasil?

A

A, O

C já foi descrito no Brasil e não é detectado desde 2004

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3
Q

Qual a situação da Febre Aftosa no Brasil?

A

Doença ausente no país, última ocorrência: 2006 – MS e PR).

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4
Q

Quais pools dos sorotipos circulantes da Febre Aftosa e qual pool respectivo do Br?

A

Pool 1- O, A, Ásia 1 (Asia)

Pool 2- O, A, Ásia 1 (Asia)

Pool 3- O, A, Ásia 1 (Asia e Leste Europeu)

Pool 4- O, A, SAT 1 e 2 (Africa)

Pool 5- O, A, SAT 1 e 2 (Africa)

Pool 6- SAT 1, 2 e 3 (Africa)

Pool 7 (America do Sul)- O, A

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5
Q

O vírus da febre aftosa é resistente a que?

A

Refrigeração e congelamento (vírus viável na carne)

Forragem e pasto (1 mês)

Umidade

Matéria orgânica

Hipoclorito de Sódio*

Quaternário de Amônia*

Fenol*

Iodoforos*

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6
Q

A que o vírus da febre aftosa é sensível?

A

É inativado a 50 graus celsius

Ácido cítrico 2%

Carbonato de Sódio 4%

Formol 10%

Hidróxido de Sódio 2%

Ácido Acético 2%

Metassilicado 4%

Óxido de Cálcio 5%

Creolina Comercial 10%

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7
Q

O vírus da febre aftosa resiste ao hipoclorito de sódio.

A

Certo

Hipoclorito de Sódio
Fenol
Quaternário de Amônia
Iodoforos

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8
Q

O vírus da febre aftosa é resistente ao fenol.

A

Certo

Hipoclorito de Sódio
Fenol
Quaternário de Amônia
Iodoforos

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9
Q

O vírus da febre aftosa é resistente ao Quaternário de Amônia.

A

Certo

Hipoclorito de Sódio
Fenol
Quaternário de Amônia
Iodoforos

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10
Q

O vírus da febre aftosa é sensível ao formol 10%.

A

Certo

Ácido cítrico 2%

Carbonato de Sódio 4%

Formol 10%

Hidróxido de Sódio 2%

Ácido Acético 2%

Metassilicado 4%

Óxido de Cálcio 5%

Creolina Comercial 10%

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11
Q

O vírus da febre aftosa é sensível ao Hidróxido de Sódio 2%.

A

Certo

Ácido cítrico 2%

Carbonato de Sódio 4%

Formol 10%

Hidróxido de Sódio 2%

Ácido Acético 2%

Metassilicado 4%

Óxido de Cálcio 5%

Creolina Comercial 10%

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12
Q

O vírus da febre aftosa é sensível ao ácido cítrico a 2%.

A

Certo

Ácido cítrico 2%

Carbonato de Sódio 4%

Formol 10%

Hidróxido de Sódio 2%

Ácido Acético 2%

Metassilicado 4%

Óxido de Cálcio 5%

Creolina Comercial 10%

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13
Q

Qual é a resistência viral da febre aftosa em relação ao pH?

A

Soluções ácidas abaixo de 6 inativam o virus

Soluções básicas acima de 9 inativam o vírus

Assim, ph de 6-9 mantém o vírus viável

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14
Q

Os sorotipos da febre aftosa são distinguíveis entre si.

A

Falso!

Os sorotipos são clinicamente indistiguiveis

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15
Q

Quais animais silvestres são suscetíveis à febre aftosa?

A

Animais silvestres: javalis, capivaras, cervídeos, bisão, búfalo africano, elefantes, girafas, lhamas, alpacas, camelos bactrianos.

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16
Q

Quais animais são suscetíveis à Febre Aftosa?

A

Subordem Ruminantia

Família Suidae

Ordem Artiodactyla

Camélia Bactrianus

Além de outras na qual a infecção foi demonstrada

Principal: bovinos, bubalinos, ovinos, caprinos e Suinos

Silvestres: javalis, capivaras, cervídeos, bisão, búfalo africano, elefantes, girafas, lhamas, alpacas, camelos bactrianos.

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17
Q

Qual a via de transmissão da febre aftosa?

A

Bovinos e Bubalinos: principal via de infecção ocorre pela via respiratória (aerossóis), ou seja, trato respiratório, principal fonte são os aerossóis de animais infectados

  • e outras fonte de infecção como humanos (vírus sobrevive no trato respiratório por 24-48 horas), fomites, veículos, botas, roupas, mãos.

Suínos: principal via de infecção ocorre pela via digestiva e a principal fonte de infecção são pelos alimentos contaminados.

  • e outras fonte de infecção como humanos (vírus sobrevive no trato respiratório por 24-48 horas), fomites, veículos, botas, roupas, mãos.
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18
Q

Os bovinos e bubalinos acometidos pela febre aftosa eliminam grande quantidade de vírus liberado por aerossóis contaminado o animal suscetível.

A

Certo

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19
Q

Os humanos albergam o vírus da febre aftosa por 24-48 horas no trato respiratório e se tornam veiculadores.

Por isso, a importância de MVOs que atendam propriedades focos não visitarem outras propriedades em um período de tempo.(dura até 48 horas no trato respiratório)

A

Certo

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20
Q

Após a infecção pelo vírus da febre aftosa os animais eliminam o vírus de 1-3 dias antes dos sinais clínicos.

A

Certo

Eliminam 1-3 dias antes dos S.C. e eliminam 7-14 dias depois dos S.C.

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21
Q

Qual o primeiro local de infecção de células pelo vírus da febre aftosa?

A

Cavidade nasal

Faringe

Esôfago

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22
Q

Como ocorre a patogenia da febre aftosa após a inalação do vírus?

Essa parte inicial dura quantos dias?

A

1- inalação do vírus (bovinos por exemplo)

2- infecção de células na cavidade nasal, faringe e esôfago

3- replicação do vírus e disseminação para células adjacentes e passagem do vírus a vasos sanguíneos e linfáticos.

Na fase de eclipse, o vírus não é localizado, mesmo empregando-se meio sofisticados de investigação.

Essa fase pode durar poucas horas e corresponde à penetração intracelular e formacao dos pequenos virions (partícula viral/ partícula infectante madura fora da célula hospedeira).

*essa fase geralmente ocorre em 1-3 dias

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23
Q

Na fase de eclipse, o vírus da febre aftosa não é localizado, mesmo empregando-se meio sofisticados de investigação.

Essa fase pode durar poucas horas e corresponde à penetração intracelular e formacao dos pequenos virions (partícula viral/ partícula infectante madura fora da célula hospedeira).

A

Certo

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24
Q

Como ocorre a patogenia da febre aftosa após a passagem do vírus a vasos sanguíneos e linfáticos?

A

4- infecção de nódulos linfáticos e outras glândulas

5- infecção de células da cavidade oral, patas, úbere e rúmen

A partir do momento que os virions são disseminados por todo o organismo através das vias sanguíneas e linfáticas (viremia) inicia-se a fase com o aparecimento de lesões inespecificas (fase prodrômica) até o aparecimento das lesões típicas de febre aftosa.

Tudo isso ocorre em 1-3 dias após a infecção pelo VFA

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25
Q

Quando iniciará a febre causada pelo VFA após a infecção viral?

Qual a patogenia posterior?

A

6- começo da febre (3 ou quarto dia após início da infecção)

7- aparecimento de vesículas na cavidade oral, úbere e rúmen

8- salivação, descarga nasal e claudicação

Essa fase ocorre geralmente dura 3-4 dias

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26
Q

Qual o momento da doença causada pelo VFA que ocorre a ruptura de vesículas?

Qual a patogenia posterior?

A

A ruptura de vesículas e a intensificação de sintomas ocorre a partir do 5 dia.

9- final da febre

10- final da viremia e começo da produção de anticorpos (quinto dia)

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27
Q

Quando ocorre o início da produção de anticorpos na febre aftosa?

A

Final da viremia e começo da produção de anticorpos ocorre a partir do QUINTO dia de doença.

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28
Q

A partir da diminuição da viremia e início da produção de anticorpos (quinto dia da doença), qual é o curso da doença?

A

11- desde o oitavo dia da doença começa a ocorrer a diminuição do título de vírus em vários tecidos e líquidos

12- desde o décimo dia da doença começa a ocorrer a cura das lesões e o animal retorna a comer

13- desde o décimo quinto dia da doença ocorre o desaparecimento gradual do vírus de tecidos e líquidos e o aumento da produção de anticorpos

14- a cura completa da febre aftosa ocorre a partir do décimo quinto dia da doença, lembrando que o vírus pode persistir na região nasofaringeana do animal por 6-24 meses em BOVINOS e 4-6 meses em pequenos ruminantes

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29
Q

Quando começa a ocorrer a cura das lesões de febre aftosa e o animal começa a comer?

A

A partir do décimo dia

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30
Q

Quando ocorre o aumento da produção de anticorpos (momento ideal para coleta de soro para exame sorológico)?

A

A partir do décimo quinto dia

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31
Q

Quando ocorre em média a cura completa do animal com febre aftosa?

A

15 dias

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32
Q

Após a cura completa pela febre aftosa, o vírus pode persistir na região nasofaringeana do animal por 6-24 meses em BOVINOS e 4-6 meses em pequenos ruminantes

A

Certo

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33
Q

Durante a replicação viral do VFA ocorre a produção de novas partículas virais.

Quais são essas?

A

Proteínas não estruturais (relacionadas a replicação viral - presente apenas em animais que obtiveram contato com vírus de campo)

Proteínas Estruturais (relacionadas a estrutura viral - capsídeo - presente na vacinação)

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34
Q

Quais são as proteínas estruturais do vírus da febre aftosa?

A

VP1
VP2
VP3
VP4

  • relacionado a vacinas e replicação viral na formação do capsideo
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35
Q

Quais são as proteínas não estruturais da febre aftosa?

A

2A, 2B e 2C

3A, 3B, 3C, 3D

  • relacionadas apenas com a replicação viral e genômica e clivagem das poliproteinas
    • apenas animais com contato com vírus de campo tem essas proteínas
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36
Q

O período entre a introdução do vírus da febre aftosa (penetração intracelular) e o aparência das primeiras lesões ocorre em média de 2-14 dias.

Como ocorre a fase de eclipse e a fase prodrômica?

A

A fase de eclipse ocorre pela penetração intracelular do agente e a formação dos primeiros virions. Nesta fase, não consigo detectar nem a presença viral muito menos anticorpos. Ou seja, animal no primeiro período de infecção é sorologia negativa e virologia negativa.

A fase prodrômico ocorre pela viremia e disseminação linfática com sinais clínicos inespecificos de febre, depressão e anorexia. Nesta fase, o animal é anticorpo negativo e vírus positivo.

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37
Q

Os sorotipos da febre aftosa diferenciam-se pela gravidade dos sintomas?

A

Não

Pode ter sorotipo A que cause lesão grave como também pode ter sorotipo A com lesão amena.

Isso depende da cepa e não do sorotipo.

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38
Q

A febre aftosa em bovinos jovens pode cursar com óbito devido a degeneração do miocárdio (coração tigrado ou lesões nos pilares do rúmen).

Em suínos as lesões são graves podendo ocorrer até perca do casco (são amplificadores).

Em ovinos e caprinos as lesões são brandas sendo considerados eliminadores silenciosos ou mantenedores.

A

Certo

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39
Q

Quem pode ser considerado PORTADOR do vírus da febre aftosa?

Animal portador é aquele que não apresenta sinal clínico, no entanto, o vírus pode ser recuperado da orofaringe (6-24 meses em bovídeos e 4-6 meses em pequenos ruminantes).

A

Bovinos

Bubalinos

Ovinos

  • SUÍNOS NÃO SÃO PORTADORES!!!
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40
Q

Qual é a melhor época para isolamento viral do vírus da febre aftosa?

A

A partir do pico viral e início dos sinais clínicos: terceiro ou quarto dia

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41
Q

Qual melhor época para colheita de soro para diagnóstico sorológico da febre aftosa?

A

A partir do décimo quarto dia da doença

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42
Q

A febre aftosa é considerada uma zoonose?

A

Sim, embora o homem raramente se infecte e adoeça sendo este um hospedeiro acidental

A infeccao acontece após exposição a alta carga viral ou na presença de alteração da suscetibilidade do indivíduo

A Contaminação humana através da ingestão de carne e produtos cárneos não foi comprovada

A transmissão entre seres humanos ainda não relatada

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43
Q

Ocorre contaminação humana pela febre aftosa pela ingestão de carnes e produtos cárneos?

A

Não foi comprovada

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44
Q

Ocorre transmissão da febre aftosa entre seres humanos?

A

Não foi relatada

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45
Q

Mesmo a febre aftosa não sendo considerada uma zoonose frequente (tendo apenas 40 casos documentados) a infecção no homem pode ocasionar que tipo de enfermidade?

A

Clinicamente aparente

Assintomatica

Diagnóstico por exame sorológico

Febre, cefaleia, anorexia
A vesícula primária aparece no local de penetração do vírus e logo se generaliza com formação de aftas secundárias na boca, mãos e pés

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46
Q

A doença clínica da febre aftosa ocorre com mais frequência em bovinos e suinos, sendo menos frequente nos caprinos e ovinos.

A

Certo

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47
Q

Os suínos podem continuar eliminando o vírus da febre aftosa mesmo após a recuperação da enfermidade por período de até 24 meses.

A

Falso

Suínos não se recuperam

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48
Q

O vírus da febre aftosa possui icosaédrico com capsídeo externo regular e perfeitamente simétrico.

O capsídeo é composto por 60 unidades estruturais denominadas PROTÔMEROS.

Cada um desses protomeros é formado de?

A

Cada um dos 60 protomeros é formado por uma cópia das 4 Proteínas Estrururais (VP1, 2, 3 e 4).

A VP4 localiza-se internamente na partícula viral e está intimimamente associada ao RNA viral.

A VP1 contém o receptor para adsorção viral a membranas celulares, além de conter o principal epitopo indutor da resposta humoral

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49
Q

Qual proteína estrutural está localizada

Internamente ao protomero do capsídeo da febre aftosa?

A

VP4

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50
Q

Qual proteína estrutural contém o receptor responsável pela adsorção viral?

A

VP1

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51
Q

Qual proteína estrutural contém o epitopo responsável pela indicação da resposta humoral da febre aftosa?

A

VP1

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52
Q

O carbonato de sódio, desinfetante a qual o VFA é sensível, não é inativado na presença de matéria orgânica.

A

Certo

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53
Q

O vírus da febre aftosa sobrevive nos linfonodos e na medula óssea com pH neutro mas é destruído nos músculos a pH menor que 6,0.

A

Certo

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54
Q

O vírus da febre aftosa pode persistir na forragem contaminada e no meio ambiente por até um mês dependendo da temperatura e do pH.

A

Certo

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55
Q

A febre aftosa é uma das doenças mais contagiosas dos animais que causa importantes perdas econômicas.

Causa baixa taxa de mortalidade em bovinos adultos, mas pode levar à alta mortalidade em animais jovens devido a miocardite

A

Certo

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56
Q

Os camelídeos possuem baixa suscetibilidade ao vírus da febre aftosa.

A

Certo

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57
Q

O vírus da febre aftosa pode sobreviver no leite e nos produtos lácteos após a pasteurização comum mas são eliminados no processo de UHT

A

Certo

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58
Q

A transmissão da febre aftosa ocorre por contato direto ou indireto, por veículos animados e inanimados.

O vírus pode ser aerotransportado?

A

Sim, especialmente em zonas mais frias

Até 60 km sobre a terra

E 300 km sobre o mar

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59
Q

Quais são as fontes do vírus da febre aftosa?

A
  • Animais em período de incubação (que já eliminam - 1 a 3 dias antes do sinais clínicos)
  • Animais clinicamente afetados
  • ar expirado, saliva, fezes, urina, leite, semen
  • carne e produtos derivados em que o pH manteve-se acima 6,0
  • portadores (bovinos, búfalo aquático, búfalo africano, ovinos)
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60
Q

O vírus da febre aftosa pode ser transmitido pelas fezes?

A

Sim

Fezes
Urina
Leite
Semen

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61
Q

O vírus da febre aftosa pode ser transmitido pela urina?

A

Sim

Pelo sangue também

Fezes
Urina
Leite
Semen

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62
Q

O vírus da febre aftosa pode ser transmitido pelo leite?

A

Sim

Fezes
Urina
Leite
Semen

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63
Q

O vírus da febre aftosa pode ser transmitido pelo semen?

A

Sim

Fezes
Urina
Leite
Semen

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64
Q

Quais podem ser as complicações da febre aftosa?

A

Miocardite

Aborto

Mastite

Queda leiteira

Deformação dos cascos

Erosões da língua

Infecções secundárias

Perda de peso

Dificuldade de respiração pela perda do controle térmico

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65
Q

A febre aftosa pode provocar aborto?

A

Sim

Miocardite

Aborto

Mastite

Queda leiteira

Deformação dos cascos

Erosões da língua

Infecções secundárias

Perda de peso

Dificuldade de respiração pela perda do controle térmico

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66
Q

A febre aftosa pode causar mastite?

A

Sim

Miocardite

Aborto

Mastite

Queda leiteira

Deformação dos cascos

Erosões da língua

Infecções secundárias

Perda de peso

Dificuldade de respiração pela perda do controle térmico

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67
Q

A febre aftosa pode causar dificuldade respiratória?

A

Sim, mas pela perda do controle térmico

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68
Q

A febre aftosa pode causar diminuição leiteira?

A

Sim

Miocardite

Aborto

Mastite

Queda leiteira

Deformação dos cascos

Erosões da língua

Infecções secundárias

Perda de peso

Dificuldade de respiração pela perda do controle térmico

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69
Q

Quais são os sinais clínicos em ovinos e caprinos com febre aftosa?

A

Lesões são menos pronunciadas

Ovinos e caprinos são mantenedores silenciosos

  • as lesões nas patas podem passar despercebidas
  • lesões nas almofadas dentárias
  • Agalaxia
  • morte de animais jovens
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70
Q

Quais são as lesões em suínos com febre aftosa?

A

São graves

Graves lesões nas patas, sobretudo quando se encontram em locais abrasivos

Alta mortalidade

Não se tornam portadores!!!

São amplificadores

Descolamento do casco

Dificuldade de locomoção

Lesões nas bocas são menores e menos aparente, raramente ha salivação

Vesículas em focinho e úbere

Temperatura corporal é próxima do normal

Morte em leitões pode ocorrer por falha cardíaca

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71
Q

Quais são as lesões da febre aftosa post mortem?

A

Pilares do rúmen

Miocárdio, principalmente em animais jovens (coração tigrado)

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72
Q

Quais são as doenças clinicamente indiferenciaveis da febre aftosa?

A

Estomatite Vesicular - presente e endêmica em alguns lugares

Doença Vesicular do Suíno (exótica)

Exantema Vesicular do Suíno (exótica)

  • senecavirus A - presente e endêmica em alguns lugares
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73
Q

Quais são os diagnósticos diferenciáveis da febre aftosa?

A

Estomatite Vesicular

Doença Vesicular do Suíno (exótica)

Exantema Vesicular do Suíno (exótica)

  • senecavirus A

Peste bovina, doença das mucosas, IBR, língua azul, mamilite bovina, estomatite papulosa, BVD

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74
Q

O isolamento viral do vírus da febre aftosa ocorre como?

A

Inoculação de células primárias tireoideas de bovinos e células primárias de suínos, bezerros e cordeiros

Inoculação de linhas células BHK-21 e IB-RS-2

Inoculação de camundongos

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75
Q

Quais são as provas sorologicas da febre aftosa?

A

Elisa 3ABC/EITB ou Elisa CFL (não vacinados)

Neutralização viral

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76
Q

A maioria das espécies silvestres não é capaz de manter a circulação do vírus da febre aftosa, com exceção?

A

Búfalo africano

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77
Q

Os bovinos são a espécie mais suscetível a febre aftosa pela infecção via respiratória, tendo sido importantes na manutenção do ciclo epidemiológico da doença na América do Sul.

Os suínos são mais suscetíveis pela via digestório, especialmente pela ingestão de POA contaminados

A

Certo

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78
Q

Os bovinos acometidos pela febre aftosa geralmente são os primeiros a manifestarem os sinais clínicos.

A

Certo

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79
Q

Quais são as provas para diagnóstico laboratorial da febre aftosa

A

Anticorpos pelo Elisa 3ABC/EITB ou Neutralização Viral

Detecção de RNA viral por RT-PCR

Isolamento e Identificação Viral

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80
Q

A existência da circulação viral do vírus da febre aftosa inviabiliza o reconhecimento ou manutenção de uma zona livre de febre aftosa.

A

Certo

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81
Q

Os monitoramentos soroepidemiologicos da febre aftosa, realizados periodicamente, representam uma das principais ferramentas da vigilância ativa, e tem sido essenciais para agregar ao sistema de vigilância fundamentação técnica para se comprovar a ausência de atividade do vírus da FA.

A

Certo

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82
Q

O vírus da febre aftosa contém genoma (rna fita simples polaridade positiva) com configuração esférica e muito compactado.

A

Certo

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83
Q

Os protomeros do vírus da febre aftosa com as proteínas estruturais (VP1,2,3,4) são facilmente dissociados do capsídeo pelo aquecimento ou quando submetidos ao pH ácido.

A

Certo

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84
Q

Há evidências que a interação entre RNA do vírus da febre aftosa é algum sítio dos protomeros induza mudanças na conformação e exponha o VP1

Porque isso pode ser importante?

A

Porque essa exposição do VP1, a qual está localizado no vértice do icosaedro, determina a possibilidade do vírus induzir AC neutralizantes contra o vírus em animais convalescentes ou vacinados.

Por isso a importância da massa antigenica vacinal inativada seja formada por partículas virais intactas com os determinantes antigenicos VP1 conservados, pois a exposição de outra proteína estrutural poderia gerar dificuldades do hospedeiro em reconhecer o sítio de neutralização.

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85
Q

Qual proteína estrutural é a responsável pelo poder imunogênico das vacinas contra febre aftosa?

A

VP1

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86
Q

Quais são as funções do capsídeo viral da febre aftosa?

A

Proteger o genoma RNA da ação de nucleases ambientais

Reconhecer receptores celulares específicos da membrana plasmática e assim determinar a gama de hospedeiros incluindo portanto na patologia da doença

Determinar a antigenicidade (VP1)

Permitir o acesso do RNA através da membrana celular para o inteiro das células suscetíveis

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87
Q

Como o vírus da Febre Aftosa determina sua gama de hospedeiro?

A

Através do capsídeo viral ele reconhece receptores celulares específicos da membrana plasmática e assim determinar a gama de hospedeiros incluindo portanto na patologia da doença

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88
Q

Quando os sorotipos da febre aftosa foram descobertos?

A

Primeiro- A e O na França em 1922

Segundo- C na Alemanha em 1926

Terceiro- SAT 1,2,3 em cepas vindas da África em 1948

Quarto- Ásia 1 em amostra vinda do Paquistão em 1954

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89
Q

Os sorotipos da febre aftosa não apresentam imunidade cruzada já que cada tipo possui características imunológicas distintas.

A

Certo

Cada tipo possui suas individualidades e os subtipos apresentam diferença imunológicas entre si, havendo certo grau de proteção cruzada entre os subtipos de um ****mesmo tipo de vírus

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90
Q

O primeiro ciclo de replicação nas células da cavidade nasal (mucosa nasal, laringe, faringe e esôfago) é importante porque?

A

É necessário para se obter a quantidade de agente suficiente para superar as barreiras anatômicas, fisiológicas e imunológicas para se alcançar os tecidos de eleição

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91
Q

Qual o período que a eliminação do vírus da febre aftosa apresenta em maior concentracao?

A

Fase prodrômica

Período de maior eliminação do vírus, o qual se apresenta em máxima concentração em todas as secreções e excreções eliminadas (fezes, urina, leite, sêmen) constituindo-se na principal fonte de infecção.

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92
Q

A inseminação artificial pode transmitir febre aftosa?

A

Se utilizado semen contaminado ou instrumentos contaminados, sim

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93
Q

O suíno tem grande importância na epidemiologia da febre aftosa por ser um grande replicador do vírus, o que resulta em maior excreção do vírus por esta espécie do que em bovinos e ovinos.

A

Certo

Contudo, o suíno precisa de uma dose infecciosa maior para se infectar, sendo os bovinos os mais suscetíveis.

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94
Q

Qual espécie excreta maior quantidades de vírus da febre aftosa?

A

Suínos

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95
Q

Quais são as vias mais importantes de eliminação do vírus da febre aftosa?

A

Ar expirado

Leite

Órgãos

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96
Q

O ar expirado por suínos acometidos pela febre aftosa apresenta maior persistência e quantidade de partículas virais em relação a outras espécies.

A

Certo

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97
Q

Em quantos graus a febre causada pela febre aftosa ocorre?

A

Em torno e 40 graus/41

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98
Q

Em quanto tempo as vesículas formadas pela febre aftosa se rompem?

A

24-72 horas

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99
Q

Nem sempre a febre aftosa de apresenta com sinais clássicos, podendo ocorrer lesões mais ou menos graves dependendo de?

A

Quantidade de vírus infectante

Cepa

Imunidade

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100
Q

Assim como nas fêmeas bovinas gestantes, as suínas acometidas pela febre aftosa também podem abortar.

A

Certo

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101
Q

Animais acometidos pela febre aftosa podem se tornar estéreis.⚠️⚠️⚠️⚠️⚠️

A

Certo

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102
Q

Após a manifestação aguda da febre aftosa, à medida que ocorre a regeneração das lesões inicia-se a produção de anticorpos.

Quando aparece os anticorpos?

A

Os primeiros anticorpos a surgir são a IgM que alcançam título mais elevado aos 7 dia pós-infecção.

Na sequência, surge a IgG que atinge seu maior título em cerca de 14 dias, permanecendo por período mais longo.

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103
Q

Após a recuperação da febre aftosa, sobretudo se houver generalização com lesões de boca e patas, os animais tendem a manter títulos de proteção por quanto tempo?

A

3 anos em média

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104
Q

Animais que se recuperaram da febre aftosa podem se tornar portadores (exceto suínos).

Qual teste consegue detectar animais portadores ou persistentemente infectados?

A

LEF

*o local de preferência para replicação do vírus no estado de portador é a superfície do palato mole e a faringe em bovinos; nos ovinos, é mais frequente na região tonsilar

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105
Q

O estado de portador já foi detectado em bovinos (permaneceram portadores por até 2 anos), ovinos e caprinos (permaneceram portadores por 9 meses).

O búfalo africano (não presente no Br) é um importante portador na área Silvestre e pode permanecer portador por quanto tempo?

A

5 anos

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106
Q

A capivara possui alta suscetibilidade ao vírus da febre aftosa.

Podem se tornar um importante reservatório.

A

Certo

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107
Q

Quem é o principal reservatório do vírus da febre aftosa?

A

Bovino

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108
Q

Quais são as fases do sistema de vigilância para doenças vesiculares?

A

1) Investigação (envolve insistem de vigilância passivo e ativo diante de uma suspeita; a investigação clínico-epidemiológica sendo procedida de descarte da suspeita ou confirmação da suspeita de doença vesicular)
2) Alerta 🚨 (envolve a investigação clínica, epidemiológica e laboratorial e diagnóstico diferencial em casos que não sejam febre aftosa)
3) Emergência (confirmação da febre aftosa e a definição da estratégia (com ou sem despovoamento))
4) Conclusão (comprovação da restituição da condição sanitária)

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109
Q

Em relação às fases do sistema de vigilância para doenças vesiculares, quais fases sao obrigatórias para todos os MVOs da defesa e quais não são?

A

Fase de Investigação e Alerta 🚨 constituem conhecimento necessário para todos os MV que atuam no sistema oficial de defesa

As fases Emergência e Conclusão exigem treinamento específico e dirigido a um quadro próprio e mais reduzido de profissionais que comporão o grupo nacional de emergência Veterinária, com representantes do MAPA e dos SVEs

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110
Q

Para melhorar a efetividade das ações de vigilância de doenças vesiculares e a capacidade de pronta reação nas emergências para eliminação dos focos de febre aftosa, além de recursos humanos preparados, equipamentos básicos e recursos financeiros, há a necessidade de se dispor PREVIAMENTE de algumas informações e estruturas específicas para os SVEs.

Quais são?

A

1- cadastro das propriedades e dos produtores (imprescindível)

2- base de dados referentes à emissão da gta (imprescindível)

3- informações e dados nas UVLs (autoridades, representantes, equipe de emergencja, comunicação social, cadastro de profissionais autônomos, máquinas pesadas, capacidade hoteleira, aeroportos e pista de pouso, locais para possível implantação da unidade local de coordenação das atividades de campo, ex: escolas, locais para instalação de PFTA, vias de acesso e condições de tráfego, cadastro dos proprietários e motoristas, cadastro específico para assentamentos rurais, povoados indígenas e quilombolas, localização de estabelecimentos e pontos de interesse para defesa )

4- material básico para atividades de vigilância (listagem com conferência periódica, validade, conservação etc)

5- recursos financeiros prontamente disponíveis e procedimentos para rápido transporte de amostras

6- geotecnologia (a equipe de campo para emergências Veterinária deverá contar com apoio de profissionais especialistas em geociências)

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111
Q

Quais são os estabelecimentos e pontos de interesse para o sistema de defesa sanitária animal em relação à vigilância para doenças vesiculares?

A

Aterros sanitários, lixões

Abatedouros

Revenda de produtos de uso veterinário

Laticínios e postos de resfriamento

Recintos de leilões e outras aglomerações de animais

Graxarias, curtumes e salgadeiras

Hotéis fazenda

Escolas rurais

112
Q

Quando ocorreu focos de Febre Aftosa no Brasil?

Em quais localidades?

Quando o Paraná se tornou ZLCV?

A
1998- MS
1999- MS
2000- RS
2001- RS
2004- AM e PA
2005- MS e PR
2006- MS e PR

O Paraná se tornou ZLCV em 2000 perdendo sua condição em 2005 com o advento de focos de febre aftosa. Em 2008 ele se tornou ZLCV

113
Q

A confirmação de foco de febre aftosa enseja a declaração do estado de emergência veterinaria.

A

Certo

114
Q

O que é considerado Emergência Veterinaria?

A

Condição causada por focos de doenças com potencial epidemiologia para produzir graves consequências sanitárias, sociais e econômicas, que comprometem o comércio nacional e internacional, a segurança alimentar ou a saúde pública

E que exigem ações imediatas para seu controle ou eliminação, visando ao restabelecimento de condição sanitária anterior, dentro do menor espaço de tempo e com o melhor custo-beneficio.

115
Q

O que é “Caso Suspeito de Doença Vesicular”?

A

Notificação apresentada ao SVO indicando a possibilidade de existência de um ou mais animais presenteando sinais clínicos compatíveis com doença vesicular infecciosa;

Existência de um ou mais animais suscetíveis à febre aftosa com sinais clínicos compatíveis com doença vesicular; ou resultados positivos ou inconclusivos de febre aftosa realizados em laboratório credenciado.

116
Q

O que é um “Caso Provável de Doença Vesicular”?

A

Constatação, por MVO, de animais suscetíveis apresentando sinais clínicos compatíveis com doença vesicular infecciosa exigindo adoção imediata de medidas de biossegurança e de providências para o diagnóstico laboratorial;

Ou com indício de vínculo epidemiológico com caso/foco confirmado de febre aftosa*

117
Q

O que é um “Caso ou Suspeita Descartada de Doença Vesicular”?

A

Todo caso suspeito de doença vesicular investigado pelo SVO cujos sinais clínicos não são compatíveis

118
Q

O que é um “Caso Confirmado de Febre Aftosa”?

A

Registro, em uma unidade epidemiológica, de pelo menos:

1- isolamento e identificação do vírus da febre aftosa em amostras procedentes de animais suscetíveis, com ou sem sinais clínicos, ou em produtos obtidos desses animais;

2- deteccao de antígeno viral específico do VFA em amostras procedentes de animais suscetíveis com sinais clínicos compatíveis com febre aftosa (caso confirmado de doença vesicular); OU detecção de antígeno viral específico da VFA em animal suscetível que esteja vinculado epidemiologicamente a um caso ou foco de febre aftosa; OU de animais que possam ter tido contato prévio direto ou indireto com o agente infeccioso.

3- defecção de anticorpos contra PNE ou PE que não seja consequência da vacinação identificados em amostra de animal suscetível COM sinais clínicos compatíveis com febre aftosa; OU que esteja vinculado epidemiologicamente a um caso ou foco confirmado de febre aftosa; OU que apresente indícios de contato prévio com o vírus da febre aftosa;

119
Q

A fase (1) Investigação do sistema de vigilância para doenças vesiculares, no que diz respeito ao sistema de vigilância passiva, começa quando?

A

Começa quando uma comunicado de suspeita de doença vesicular é recebida pelo SVO.

Todo caso suspeito de doença vesicular, independente de sua origem, deve ser investigado em um prazo de até 12 horas.

-> investiga: confirma ou descarta caso de doença vesicular

120
Q

Os casos prováveis de doença vesicular exigem o que?

A

Investigação complementar

Colheita de material

Marcam o início da fase de Alerta 🚨

121
Q

Depois de______horas do surgimento das vesículas, ocorre a sua ruptura deixando erosões na superfície afetada.

A

24 horas

122
Q

A recuperação da febre aftosa em bovinos se produz num prazo de 8 a 15 dias.

A

Certo

Diminuição do título de vírus -> desde o oitavo dia

Cura da lesões e o animal volta a comer -> desde o décimo dia

Aumento da produção de anticorpos e cura completa aos 15 dias

123
Q

A febre aftosa pode causar MASTITE.

A

Certo

Complicações: erosão da língua, infecção das lesões, deformação do casco, mastite, diminuição PERMANENTE da produção de leite, miocardite, aborto, morte de animais jovens, perda de peso PERMANENTE, perda do controle térmico e respiração ofegante.

124
Q

A febre aftosa pode causar aborto.

A

Certo

Complicações: erosão da língua, infecção das lesões, deformação do casco, mastite, diminuição PERMANENTE da produção de leite, miocardite, aborto, morte de animais jovens, perda de peso PERMANENTE, perda do controle térmico e respiração ofegante.

125
Q

A febre aftosa pode causar perda do controle térmico e respiração ofegante.

A

Certo

Complicações: erosão da língua, infecção das lesões, deformação do casco, mastite, diminuição PERMANENTE da produção de leite, miocardite, aborto, morte de animais jovens, perda de peso PERMANENTE, perda do controle térmico e respiração ofegante.

126
Q

A febre aftosa pode causar diminuição permanente da produção de leite.

A

Certo

Complicações: erosão da língua, infecção das lesões, deformação do casco, mastite, diminuição PERMANENTE da produção de leite, miocardite, aborto, morte de animais jovens, perda de peso PERMANENTE, perda do controle térmico e respiração ofegante.

127
Q

A patogenia da febre aftosa se inicia a partir da inalação do vírus, seguido da infecção das células da cavidade orofaríngea (nasal, laringe, faringe e esôfago).

A

Certo

128
Q

De acordo com o manual de atenção às ocorrências da febre aftosa e outras doenças vesiculares, qual período para coleta de epitélio e qual período para coleta de soro sanguíneo?

A

Coleta epitélio durante o período das lesões -> do Segundo dia até o Décimo Segundo dia

Coleta soro durante o período de recuperação -> do Décimo Segundo dia até o Vigésimo Segundo dia

129
Q

A maior parte dos búfalos africanos possuem altos índices de infecção com vírus da febre aftosa.

Alguns animais podem manter a infecção por períodos de ao menos 5 anos.

A

Certo

130
Q

Os búfalos aquáticos desenvolvem lesões característica da febre aftosa, apesar de sua suscetibilidade variar entre lesões inaparentes ou lesões profundas.

O vírus da febre aftosa pode persistir nos búfalos aquáticos por até 24 meses (bovinos de 6-24m)

A

Certo

131
Q

A agalactia é característica da febre aftosa em ovinos e caprinos leiteiros.

A

Certo

132
Q

As lesões de febre aftosa em ovinos e caprinos podem ser menos pronunciados e mais localizadas na mucosa bucal, sendo que as lesões podais podem passar despercebidas ao exame clínico.

Pode ocorrer morte dos animais jovens.

A

Certo

133
Q

A febre aftosa pode causar morte de ovinos e caprinos jovens.

A

Certo

134
Q

Os suínos desenvolvem lesões graves nos pés quando infectados pela febre aftosa, sobretudo quando estão em piso de concreto.

Os suínos apresentam alta mortalidade de leitões.⚠️⚠️⚠️⚠️⚠️⚠️

A

Certo

135
Q

O porco tem papel relevante na vigilância epidemiológica para febre aftosa.

Porque?

A

O porco multiplica pequenas quantidades de vírus (multiplica 3.000 vezes mais que os bovinos) e os suínos não se tornam portadores de vírus após sua eventual recuperação clínica.

136
Q

Os cervídeos e os antílopes podem manter uma infecção persistente da febre aftosa.

A

Certo

137
Q

Qual papel da capivara na febre aftosa?

A

Demonstrou-se experimentalmente que a capivara possui ALTA suscetibilidade ao vírus e é um eficiente transmissor da infecção a outras capivaras e a bovinos, o que a determina como um HOSPEDEIRO a ser levado em conta.

138
Q

Outros hospedeiros da febre aftosa são: cutia, porco espinho, tatu, castor, ratão- do-banhado, nutria, mas seu papel epidemiológico não é relevante.

A

Certo

139
Q

A febre aftosa acomete roedores.

A

Sim!!! (Cutia, roedor, castor, ratão do banhado, etc)

140
Q

A febre aftosa pode causar vesículas na musculatura cardíaca.

A

Certo

141
Q

O diagnóstico diferencial da febre aftosa se reveste de maior importância naquelas casos em que as populações afetadas estão VACINADAS contra a febre aftosa.

A

Certo

142
Q

Em casos de sinais vesiculares em suíno, quando suspeitado de Doença Vesicular do Suíno (clinicamente indiferenciável) deve-se levar em conta:

⚠️ O vírus da Dc Vesicular é estável a uma ampla gama de pH de 2.5 a 12.0, o que deve ser tomado em conta no envio do material ao laboratório.

A

Doença vesicular do suíno
Família Picornaviridae
Gênero Enterovirus

Acomete apenas os suínos

143
Q

Como ocorre o Exantema Vesicular dos Suínos?

Doença clinicamente indiferenciável da febre aftosa!

A

É uma enfermidade febril e vesicular do suíno causada por vários sorotipos virais que pertencem ao gênero Calicivirus.

Caracteriza-se pela formação de pequenas vesículas do tamanho da cabeça de um alfinete 🧷 a outras de vários centímetros de diâmetro, próximo de boca, focinho, pés, úbere e mamilos.

A apresentação se associou epidemiologicamente a uma inter-relação entre a fauna marinha e a terrestre, ao distribuir os alimentos com pescado não tratado por calor ou outro inativante aos suínos e seriam as fontes de infecção.

A disseminação de vírus acontece pela via orofecal ou por contato direto.

144
Q

O isolamento do vírus da febre aftosa pode ser realizado preferencialmente na cultura de células primárias da tireoide bovina.

A

Certo

145
Q

A técnica de LEF somente não é aplicada em suínos.⚠️⚠️🔼⚠️⚠️⚠️⚠️⚠️⚠️⚠️⚠️⚠️⚠️⚠️⚠️⚠️

A

Certo

146
Q

Vacas infectadas com vírus da febre aftosa eliminam vírus no leite, durante períodos que podem variar entre poucos dias antes da aparição de sintomas clínicos (1-4 dias) até 2-3 semanas mais tarde.

A

Certo

147
Q

Quais são as medidas para o leite proveniente da área infectada pelo Vírus da Febre Aftosa?

A

1- eliminação ou consumo interno, prévia fervura durante pelo menos 5 minutos

2- suspensão da entrada do veículo coletor de leite nas propriedades da área infectada ou, na impossibilidade, providenciar um equipamento especialmente condicionado a essa tarefa que siga um circuite estabelecido a uma planta onde será submetido a inativação

3- saída do leite da propriedade previamente fervido ou com dupla pasteurização seguindo um circuito determinado

4- transformação do leite em queijo (maduro) ou em doce de leite, destruindo os soros respectivos

5- desinfecção externa dos equipamentos utilizados para coleta

148
Q

Ainda que as aves não sejam suscetíveis à febre aftosa e não repliquem o vírus, podem participar da cadeia epidemiológica atuando mecanicamente na difusão do vírus.

Sendo assim, nenhum movimento de aves e produtos avícolas será permitido durante as primeiras 48 horas de confirmação do foco de febre aftosa.

A

Certo

149
Q

Aves ou produtos avícolas situadas dentro da zona infectada da febre aftosa e em contato com prédios perigosos não podem realizar NENHUM movimento no mínimo por 96 horas (4 dias), porque?

A

Essas 96 horas são baseadas na constatação de que nenhum vírus sobrevive nas penas por mais de 3 dias.

150
Q

As aves vivas não devem sair até que a situação do foco dê segurança e não implique perigo.

Aves mortas poderão sair depenadas, evisceradas e sem cabeças nem pés após aprovação escrita do chefe de operações.

A

Certo

151
Q

Como fica o trânsito de coelhos e lebres em relação à confirmação do foco de febre aftosa?

A

Fica proibida a saída de coelhos e lebres vivos.

Poderá permitir-se à saída de carcaças de coelhos e lebres, transcorridas mais de 96 horas do início do foco após inspeção e com autorização escrita do comando de operações.

152
Q

Com relação a tuberculos, frutas e outros vegetais para consumo humano, como será o trânsito em relação ao foco de febre aftosa?

A

Poderá ser permitido a saída com uma autorização especial do serviço oficial e sempre que não levem terra e sejam submetidos a um tratamento de lavagem e desinfecção ordenada pela chefia de operacoes.

153
Q

Em relação à feno, palha, casca de arroz, semente de algodão para alimentação de animais e outros elementos, como deverá ser o trânsito em relação à foco de febre aftosa?

A

É proibida a saída da zona infectada até que a autoridade sanitária o determine e disponha suas condições.

De modo geral, o risco desses produtos é a contaminação das embalagens e dos meios de transporte.

154
Q

Nenhum animal será extraído da zona de foco da febre aftosa.

A

Certo

155
Q

Os grupos de animais aparentemente sadios da área infectada da febre aftosa se manterão em quarentena completa até pelo menos 30 dias depois da ocorrência do último caso clínico no foco e seu destino será o abate para abastecimento interno com controle oficial e com condições de biossegurança.

A

Certo

156
Q

Será permitida a saída, com autorização, de animais não suscetíveis a febre aftosa da zona infectada?

A

Sim

Depois de realizado um estudo de risco e transcorridas pelo menos 72 horas de controle oficial

Condicionado a que circulem por uma rota sanitária estabelecida ou se destinem a lugares onde não há animais suscetíveis adotando-se previamente uma rigorosa desinfecção

157
Q

O VFA é preservado por refrigeração e congelamento.

A

Certo

158
Q

O VFA é progressivamente inativado por temperaturas superiores a 50C.

A

Certo

159
Q

Qual ph inativa o vírus da febre aftosa?

A

Ph abaixo de 6 inativa
Ph acima de 9 inativa

Ph entre 6 a 9 mantém a infectividade

160
Q

O vírus da febre aftosa sobrevive por períodos variáveis nos Gânglios Linfáticos e na Medula Óssea com ph >6.

A

Certo

161
Q

O vírus da febre aftosa sobrevive no meio ambiente, incluindo forragem contaminada, podendo chegar até um mês.

A

Certo

162
Q

A categoria etária em que geralmente se observam manifestações de enfermidade no bovino é de 1 a 2 anos, razão pela qual é uma categoria a ser bem vigiada em regiões com antecedentes.

A

Certo

163
Q

O bovino nas regiões do Cone Sul é a espécie fundamental no controle da febre aftosa, sendo o ovino e o porco secundários na cadeia epidemiológica.

Quais são os países do Cone Sul?

A
Argentina
Bolívia
Chile
Paraguai 
Uruguai 

Brasil: Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso Do Sul, São Paulo, Parana, Santa Catarina e Rio Grande do Sul

Sorovares: A e ao
Probabilidade de Introdução: Baixa

164
Q

O período de incubação da febre aftosa varia entre extremos de 12 horas a 14 dias, caracterizado por 2 fases distintas.

1- Fase de Eclipse (dura poucas horas)
2- Fase Prodromica (grave epidemiologicamente e dura de 2 a 10 dias)

A

A fase de eclipse é a fase inicial em que o vírus geralmente não é localizado, ainda com meios sofisticados, e pode durar poucas horas.

A fase prodrômica (fase viremica) é a fase em que os animais apresentam sintomas inespecificos ou difíceis de observar (febre, anorexia, atonia ruminal, agalaxia). Essa fase é de altíssimo risco, na qual a enfermidade é muito contagiosa, já que os animais eliminam vírus por suas secreções e excreções, podendo variar de 2-10 dias, segundo a quantidade e velocidade de replicação.

Nos 4 dias posterior a fase prodrômica, aparecem os sinais clínicos e no bovino se elimina vírus por todas as suas secreções, especialmente leite e semen.

165
Q

O bovino com febre aftosa elimina vírus por todas as suas secreções, especialmente leite e semen.

A

Certo

166
Q

Além das vias respiratórias, digestivas temos que considerar quais outras vias que, apesar de incomuns, podem ser responsáveis pela infecção da febre aftosa?

A

Conjuntiva

Orifícios naturais e canais dos mamilos

Inoculação subcutânea, intramuscular e intradérmica

167
Q

Os camelídeos (camelos, dromedários, lhamas e vicunhas) tem baixa suscetibilidade à febre aftosa.

A

Certo

168
Q

A inseminação artificial com semen infectado pode transmitir a febre aftosa?

A

Sim

169
Q

Quais são as fontes de vírus da febre aftosa?

A

Animais em período de incubação

Animais clinicamente afetados

Ar expirado, saliva, fezes, urina

Leite e semen (até 4 dias antes dos sinais clínicos)

Carne e produtos derivados que o ph se manteve acima de 6

Medula óssea, gânglios linfáticos e coágulos sanguíneos

Portadores: bovinos e búfalo aquático

170
Q

O búfalo africano é o principal hóspede de conservação dos sorotipos SAT.

A

Certo

171
Q

O suíno é um grande multiplicador do vírus da febre aftosa é atua como sentinela e indicador de infecção.

A

Certo

172
Q

Os animais podem excretar vírus da febre aftosa até 4 dias antes sintomas clínicos.

A

Certo

173
Q

O vírus da febre aftosa pode sobreviver por semanas ou meses na medula óssea, nos gânglios linfáticos e em coágulos sanguíneos.

A

Certo

174
Q

Quais são as espécies da Estomatite Vesicular que já foram diagnosticadas no Brasil?

A

Indiana Cocal e Indiana Alagoas

175
Q

A estomatite vesicular é doença de notificação da OIE?

A

Em 2014, a estomatite vesicular a OIE retirou da lista de doenças de notificação obrigatória

No Brasil -> categoria 2 múltiplas espécies

176
Q

A estomatite vesicular somente é presente nas Americas.

A

Certo

New Jersey e indiana clássico na América do Norte

Brasil apenas indiana cocal e indiana Alagoas

177
Q

Normalmente os sorotipos indiana da Estomatite Vesicular afetam na maior parte da vezes os bovinos, diferentemente do Newjersey que afetam em com maior totalidade os equídeos e com maior gravidade.

A

Certo

178
Q

Os vetores da estomatite vesicular possui como um dos meios de transmissão os vetores, que podem ser biológicos ou mecânicos.

Qual importância de serem biológicos?

A

O vetor se infecta podendo haver transmissão transovariana, perpetuando a doença.

179
Q

A estomatite vesicular é zoonose?

A

Sim

180
Q

Quais são os vetores da Estomatite Vesicular?

A

Infeção natural por Flebotomos (Lutzomya) e por Borrachudos (Simulidae) e por Culicoides (transmite língua azul)

Infecção experimental já foi demonstrada em tabanideos, stomoxys e aedes

181
Q

Porque ocorrem ciclos de estomatite vesicular?

A

Vetores, ovo e pulpas entram em dormência quando em estado desfavorável, e quando em condições favoráveis eles reiniciam o ciclo

Dessa forma resistem em climas diversos

182
Q

O gafanhoto amplifica o vírus da estomatite vesicular.

A

Certo

183
Q

O período de incubação da estomatite vesicular nos animais é de 3 a 21 dias (período intrínseco) e o período nos insetos é de 15 dias (período extrínseco).

A

Certo

184
Q

A estomatite vesicular confere imunidade duradoura (praticamente a vida toda).

A

Certo

185
Q

Quais são os desinfetantes indicados para febre aftosa?

A

Ácido cítrico a 2%

Carbonato de Sódio 4%

Formol a 10%

Hidróxido de Sódio 2%

Iodofórmio * (confirmar porque havia lido que ele era resistente)

Ácido Acético a 2%

Metassilicato 4%

Óxido de Cálcio a 5% (cal queimada)

Creolina Comercial a 10%

Sal triplo de Monopersulfato de Potássio

186
Q

O ácido cítrico a 2% é indicado para objetos de laboratório 🧪 e cabines de veículos 🚗 e é pouco corrosivo para metais e superfícies pintadas.

A

Certo

A eficiência do ácido cítrico e do carbonato de sódio melhora com a adição de um detergente adequado

O ph do ácido cítrico e do carbonato de sódio deve estar entre 4-10

187
Q

O carbonato de sódio a 4% deve ter tempo de contato mínimo de 10 minutos e pode ser usado por pulverização, aspersão, pediluvio e imersão.

Quais são as suas indicações e limitações?

A

Indicado -> PESSOAS, ANIMAIS, instalações, veículos, vestuários, utensílios, COURO, PELE, OSSOS, feno e palha

A eficiência do ácido cítrico e do carbonato de sódio melhora com a adição de um detergente adequado

O ph do ácido cítrico e do carbonato de sódio deve estar entre 4-10

188
Q

O formol a 10% deve ter quanto tempo de contato?

Quais são as suas indicações?

A

30 minutos a 3 horas

Indicado para vestuário, utensílio, couro, pele, osso, feno e palha

189
Q

O hidróxido de sódio a 2% (ou soda cáustica) deve ter quanto tempo de contato?

Qual sua indicação e sua limitação?

A

30 minutos de contato

A soda cáustica é extremamente corrosiva

É indicada para esterqueiras, instalações e cercas

190
Q

O iodofórmio, assim como o ácido crítico, precisa de 10 minutos de tempo de contato e pode ser utilizado em pessoas, animais, veículos, pediluvios, couro, pele, ossos, feno, palha e até em esterqueiras.

A

Certo

191
Q

O ácido acético a 2% é indicado para objetos de laboratório 🧫 e para cabines de veículos 🚗

Quais são suas restrições?

A

Apesar de pouco corrosivo, tem pouca ação quando o vírus está contido no material orgânico.

192
Q

O metassilicato a 4% não é corrosivo e irritante como o hidróxido de sódio e é usado geralmente em combinação com outros desinfetantes.

Qual ação do metassilicato?

A

Atua na desnaturação da proteína e sua atividade oxidante é menor que a de uma concentração comparável de hidróxido de sódio.

193
Q

O desinfetante com maior tempo de contato é o Óxido de Cálcio a 5% (cal queimada) que é necessário de 6-24 horas de tempo de contato e deve ser utilizada logo após sua preparação.

Qual indicação?

A

Caiado por exemplo, em inalações, veículos, esterqueiras, parede e poste

Aplicar em cima da vala, mas NUNCA dentro desta

194
Q

A creolina comercial a 10% precisa de um tempo de contato de 2 horas e pode ser aplicada por pulverização ou aspersão em instalações, veículos e esterqueiras.

A

Certo

195
Q

A solução de sal triplo de monopersulfato de potássio necessita de 30 minutos de tempo de contato e pode ser pulverizado, aspersão de gotículas e imersão.

Não é tóxico nem irritante

Quais são suas indicações e limitações de uso?

A

Indicação para desinfecção de estábulos, currais, plantas de processamento industrial, animais, veículos e equipamentos de granjas.

As limitações de uso são: NÃO misturar com substâncias alcalinas, pois o produto trabalha em um ph de 2,5 e sua ação dura aproximadamente 7 dias

196
Q

A eficiência do ácido cítrico e do carbonato de sódio melhora com a adição de um detergente adequado

O ph do ácido cítrico e do carbonato de sódio deve estar entre 4-10

A

Certo

197
Q

O fator de maior importância para assegurar a inativação de um agente causal em uma propriedade infectada radica na limpeza e lavagem completas antes de aplicar um desinfetante.

A

Certo

198
Q

Além da precaução com a saúde dos operadores, outra precaução que se deve ter presente refere-se ao “modus operandi”.

Explique.

A

A desinfecção deve ser sempre realizada a FAVOR do vento, ou seja, o operador deve colocar-se de maneira que o ar circule das costas para a frente

A fim de de evitar que a força do vento impulsione contra ele as soluções utilizadas na desinfecção

🧯🚶🏼‍♂️ 🌬

199
Q

Quando um inspetor decide à destruição de qualquer parte da propriedade ou de qualquer objeto de madeira, a operação não começa ANTES da concordância do dono POR ESCRITO com respeito ao valor dos efeitos.

A

Certo

Deve-se evitar toda destruição desnecessária

200
Q

A superfície de estrume nos pátios interiores empapa muito bem com um desinfetante útil.

Como deverá ser caso a capa de estrume 💩 for grossa ou fina?

A

Se a capa de estrume for grossa, como para que se aqueça sem amontoar, permite que de permaneça assim.

Se for fina, é duvidoso que se esquente, então de remove a partir dos lados até o centro do pátio e de acumula. Depois adiciona carbonato de sódio a 4%

201
Q

Qual procedimento deve ser realizado em relação ao feno e fardos de palha?

A

As superfícies expostas são cortadas ou arrancadas e destruídas

O restante esfrega-se com solução a 5% de formalina

202
Q

Como deve ser a desinfecção dos tubérculos?

A

Os depósitos que guardam tubérculos e o piso das proximidades se esfregam com formalina 5% e se os depósitos estão abertos também se esfregam ou lavam os tubérculos expostos.

Os tubérculos não coletados de lugares contaminados são extraídos e se limpam de terra até onde seja prático e aplica formalina 5%

NÃO SE PERMITE que saiam da propriedade os tubérculos que possam ter estado junto com os animais infectados

Os tubérculos brotados ou semibrotados se destroem durante durante o processo corrente de desinfecção.

203
Q

Quando presente na propriedade infectada outros produtos alimentícios, devem ser esfregamos ou fumigados com formaldeído.

Caso seja pequenas quantidades pode ser lavados e fornecidas a animais não suscetíveis da propriedade (aves ou cavalos).

Ou também, pode ser autorizado permanecer retido os alimentos por um tempo considerável.

Sempre que for alimentos em grande quantidade deve-se solicitar instruções ao escritório central.

A

Certo

204
Q

Qual procedimento de desinfecção dos ossos, couro e pele?

A

Ossos -> desinfetados por lavagem com formol a 5% ou fumigação com formol e enviados às fábricas em caminhões fechados e lacrados

Couro e Pele -> retirados da propriedade se forem submergidos a carbonato de sódio a 4% por 15 minutos ou uma solução de bifluoreto de sódio por 24 horas

205
Q

Qual a duração do estado de portador nas espécies Bovinas, Ovinas e Suínas?

A

Bovina 24 meses

Ovina 9 meses

Suína -> não é portador

Búfalo aquático 24 meses

Búfalo africano -> 5 anos

206
Q

Qual morbidade da FA?

A

Pode chegar a 100%

207
Q

Qual mortalidade da FA?

A

Geralmente menor que 1%, mas pode chegar a 40% em animais jovens

208
Q

O isolamento viral e identificação devem ser realizados no caso inicial.

Como ocorre o isolamento?

A

Inoculação de células primárias de tireóide bovina e células primárias do rim de suínos, bezerros e cordeiros.

Inoculação de células BHK-21 (rim de hamster jovem) e IBRS-2 (instituto biológico rim suíno)

Inoculação de camundogos

209
Q

O coração tigrado (áreas cinzas e amarelas) ocorre devido a?

A

Degeneração e necrose tecidual

210
Q

As lesões de FA são vesículas ou bolhas simples ou múltiplas de 2mm a 10cm de diâmetro.

Lesões recentes vão de uma pequena área pálida a uma vesícula cheia repleta de líquido, coalescendo às vezes com lesões adjacentes para formar bolhas.

A

Podem apresentar uma capa fibrinosa acinzentada.

Limites do novo epitélio em formação podem ser observados.

Perda de fluido vesicular através da epiderme pode levar a lesões secas com aparência necrótica e são mais comuns na cavidade oral de suínos.

211
Q

Abortamentos em fêmeas gestantes com FA ocorre devido à febre alta.

Porque?

A

Porque o VFA NÃO ATRAVESSA A PLACENTA!!!

212
Q

Lesões orais nos suínos são menos comuns do que em bovinos.

A

Certo

213
Q

Ovinos e caprinos são mantenedores.

Porque?

A

Pq apresentam sinais leves, adiando o diagnóstico e dando tempo para disseminação e contaminação ambiental.

214
Q

Os suínos são amplificadores. Pq?

A

Pq eliminam grandes quantidades de vírus qd estão infectados.

215
Q

Os bovinos (os mais suscetíveis à infecção) são geralmente os primeiros a manifestar os sinais de FA, sendo considerados hospedeiros _______?

A

Indicadores

216
Q

Ruminantes podem carrear o VFA por longos períodos no tecido faringeano.

A

Bovinos recuperados ou vacinados expostos a animais doentes podem tornar-se portadores SADIOS por 6-24 meses e ovinos por 4-6 meses.

217
Q

Algumas cepas do VFA pode afetar umas espécies mais do que outras, assim como pode ser mais ou menos virulenta.

A

CEPA

E não sorotipo

218
Q

Animais em contato com outros clinicamente afetados, geralmente, desenvolverão sinais entre _____?

Suínos acometidos via digestiva por alimentos contaminados serão detectados sinais entre _____?

Em exposições experimentais, os sinais podem aparecer entre ______

A

3-5d

1-3d

24-48hrs

219
Q

Qual período de incubação do suíno? E ovino?

A

Geralmente suíno PI 2 dias e Ovinos PI 3-8 dias

220
Q

O pico de eliminação do vírus e transmissão ocorre quanto?

A

Ruptura das vesículas

221
Q

A VFA pode causar mastite crônica.

A

Certo

222
Q

O VFA possui 7 sorotipos e mais de 60 subtipos.

A

Certo

223
Q

O VFA pode sobreviver no leite e lácteos após a pasteurização COMUM.

A

Certo

Contudo, é inativado pela pasteurização com UHT

224
Q

A estabilidade do VFA aumenta a baixas temperaturas e pode sobreviver nos linfonodos e medula óssea congelados.

A

Certo

225
Q

O VFA pode sobreviver por dias ou semanas em matéria orgânica sob temperaturas frias e úmidas.

A

Certo

226
Q

O VFA é inativado em superfícies secas ou sob radiação UV.

A

Certo

227
Q

A transmissão aérea do VFA requer temperatura e umidade apropriada.

A

Certo

60km sobre a terra e 300 sobre o mar

228
Q

O VFA pode afetar ouriços, tatus, castores, elefantes, capivaras, girafas, ratos e camundongos.

A

Certo

229
Q

A transmissão da FA ocorre principalmente por?

A

Aerossóis respiratórios

Gotículas

Contato direto ou indireto com animais infectados

  • a via digestiva é mais importante para suínos
230
Q

A coleta de LEF com sonda esofágia deve ser armazenada como?

A

Congelada a -40C imediatamente

231
Q

Qual imunidade da vacina contra FA?

A

Vacina inativada com adjuvante oleoso promove 6 meses de imunidade depois das 2 primeiras vacinações com 1 mês de intervalo, em função da relação antigênica entre a cepa da vacina e a cepa do foco.

232
Q

Quais são as fontes de vírus da FA?

A

Animais em período de incubação (ate 4 dias antes dos sc)

Animais clinicamente afetados

Saliva

Ar expirado

Fezes, urina

Leite, sêmen

POA acima de pH 6

Portadores, em particular bovino e búfalo aquático

Animais convalescentes e vacinados expostos (o vírus pode persistir na faringe até 30m nos bovinos ou MAIS TEMPO no búfalo, 9 meses nos ovinos)

O búfalo do cabo africano é o principal hóspede para manutenção do SAT.

233
Q

O búfalo do cabo africano é o principal hóspede para manutenção do SAT.

A

Certo

234
Q

O VFA pode causar redução da produção leiteira por 2-3 dias.

A

Certo

235
Q

A agalaxia é característica da FA nos ovinos e caprinos.

A

Certo

Lesões são menos pronunciadas, podem passar despercebidas

Pode haver lesões nas almofadas dentárias dos ovinos

Pode ocorrer morte de animais jovens**

236
Q

Pode ocorrer morte de ovinos e caprinos jovens de FA.

A

Certo

237
Q

O VFA é preservado por refrigeração e congelamento/

A

Certo

238
Q

O VFA é progressivamente eliminado a quantos graus?

A

> 50C

Alguns vírus não são destruídos pela pasteurização, como o vírus da febre aftosa, que pode sobreviver à temperatura de 72°C por 15-17 segundos.

239
Q

O VFA é inativado por hidróxido de sódio a 2%, carbonato de sódio 4% e ácido cítrico (0,2%).

A

Resiste ao fenol, hipoclorito, iodóforo e quaternário de amônia

240
Q

O VFA pode persistir em forragem contaminada e no meio ambiente por até 1 mês, dependendo da temperatura e do pH.

A

Certo

241
Q

Alguns vírus não são destruídos pela pasteurização, como o vírus da febre aftosa, que pode sobreviver à temperatura de 72°C por 15-17 segundos.

A

Certo

242
Q

Entre os requisitos para se implantar e manter a condição de zona livre é necessário comprovar ausência de circulação do VFA.

A

Certo

243
Q

O PNEFA prevê a realização de estudos soroepidemiológicos para comprovar a ausência de circulação viral na ZL.

A

Certo

244
Q

O reconhecimento de zona livre, seja com ou sem vacina, pressupõe a inexistência de atividade viral, fato esse o qual deve ser comprovado regularmente.

A

Os monitoramentos sorepidemiológicos são uma das principais ferramentas da vigilância ativa e são essenciais para se comprovar a ausência de atividade viral.

245
Q

A existência de circulação viral inviabiliza o reconhecimento ou manutenção de uma zona livre e também impede que se cumpram as certificações referentes à exportação de carne bovina.

A

Certo

246
Q

O VFA pode ser facilmente dissociado pelo aquecimento do capsídeo ou quando submetidos a pH ácido (<6).

A

Certo

247
Q

Após a síntese do genoma do vírus (RNA fita simples +) por meio da Polimerase 3D, o genoma é encapsidado no interior da partícula vazia, onde produzirá:

  • clivagem de VP0, dando origem a VP2 e VP4
  • A VP4 se libera da cápside e passa ao interior do vírus e o pentâmero passa a ser formado por VP1, VP2 e VP3.
A

Certo

248
Q

Há evidências de que ocorra interação entre o RNA Genômico e algum sítio do pentâmero 12S (Capsídeo).

Porque essa interação entre RNA e capsídeo é importante?

A

Para produzir mudanças na conformação desses pentâmeros, resultando numa correta exposição da VP1 a qual está localizada no vértice do icosaedro.

Essa exposição de VP1 determina a possibilidade de o vírus induzir AC neutralizantes contra vírus em animais convalescentes ou vacinados.

A separações dos pentâmeros do RNA exporia determinantes antigênicos diferentes do vírus (em lugar da VP1) e os AC formados teriam dificuldade em reconhecer o sítio de neutralização localizados na cápside viral.
Por esse motivo é fundamental que a massa antigênica nas vacinas inativadas seja formada por partículas virais intactas com os determinantes antigênicos (VP1) conservados.

249
Q

Qual proteína superficial é considerada de maior importância imunogênica do aphtovirus, atuando de forma proeminente na antigenicidade e reconhecimento de receptores e induz AC neutralizantes contra o vírus do soro de animais convalescentes ou vacinados, sendo a responsável pelo poder imunogênico das vacinas?

A

VP1

250
Q

Quais antígenos específicos identificados nas suspensões virais do VFA já foram identificados?

A

1-vírus completo

2-capsídeo vazio sem RNA

3-subunidades proteicas (pentâmetros VP1,2 e 3)

4-PNE 3D (polimerase conhecida como Vírus Infection Associated) que induz a formação de AC.

251
Q

Qual estrutura do VFA é responsável por determinar a gama de hospedeiros, influindo, portanto, na patologia da doença?

A

Cápside Viral

A cápside protege o RNA das ações de nucleases ambientais.

Reconhece receptores celulares específicos da membrana plasmática e assim determina a gama de hospedeiros e a patologia da doençca

Determina a antigenicidade

Permite o acesso do RNA através da membrana celular para o interior das células suscetíveis do hospedeiro.

252
Q

Principal via de entrada da VFA nos bovinos é a via RESPIRATÓRIA - inalação! (aerossóis)

A

Certo

253
Q

O primeiro ciclo de replicação (foco primário de infecção) que no caso da FA é na via respiratória superior, especialmente mucosa e tecidos linfoides da faringe, além de cavidade nasal, faringe e esôfago é necessário para que?

A

Para que se obtenha uma quantidade de agente suficiente para superar as barreiras anatômicas, fisiológicas e imunológicas para se alcançar os tecidos de eleição.

254
Q

O VFA tem forte predileção pela mucosa e tecidos linfoides da faringe.

A

Certo

255
Q

Após a replicação do VFA no foco primário de infecção. o virus segue com viremia e com generalização da infecção e replicação viral em sítios seletivos como a capa germinativa do tecido epitelial.

A

Certo

256
Q

O animal na fase prodrômica é a principal fonte de infecção.

A

Certo

257
Q

Principal via de entrada da VFA nos bovinos é a via RESPIRATÓRIA - inalação! (aerossóis)

E a de suínos?

A

ORAL

258
Q

Assim como as fêmeas bovinas, as suínas também podem abortar.

A

PELA FEBRE!

Não atravessa barreira da placenta!

259
Q

Sabemos que imunidade conferida pela vacina da FA promove em torno de 6 meses de imunidade.

Quanto tempo de imunidade um animal INFECTADO possui?

A

Em torno de 1-3 anos, sobretudo se houve generalização de lesões de boca e patas.

260
Q

Até o quinto dia, é possível uma boa precisão, porém, à medida que vai passando o tempo, vai aumentando a dificuldade para se estimar a idade da lesão.

Idade das lesões em língua de bovinos e em patas de suínos:
a) vesículas fechadas: até 2 dias

b) vesículas recentemente rompidas com pedaços de epitélio ainda aderidos nas bordas das lesões: 1-3 dias
c) vesículas rompidas com perda de epitélio e ausência de bordas nítidas de tecido fibroso: 3-7 dias
d) lesões abertas com tecido fibroso de bordas nítidas: 7-10 dias

A

Certo

261
Q

Qual idade das lesões aproximadas em língua de bovinos ou patas de suínos com vesículas fechadas?

A

Até 2 dias

262
Q

Qual idade das lesões aproximadas em língua de bovinos ou patas de suínos com vesículas recentemente rompidas com pedaços de epitélio ainda aderidos nas bordas das lesões?

A

1-3 dias

263
Q

Qual idade das lesões aproximadas em língua de bovinos ou patas de suínos com vesículas rompidas com perda de epitélio e ausência de bordas nítidas de tecido fibroso?

A

3-7 dias

264
Q

Qual idade das lesões aproximadas em língua de bovinos ou patas de suínos com lesões abertas com tecido fibroso de bordas nítidas?

A

7-10 dias

265
Q

A inspeção clínica, em propriedade com suspeita de doença vesicular, deve ser estendida às demais espécies suscetíveis E EQUÍDEOS existentes na propriedade.

A

Certo

266
Q

O vírus da febre aftosa apresenta uma alta capacidade de mutação, o que é
relevante para o monitoramento da doença, já que o aparecimento de novos subtipos
em uma região leva falha de imunidade das vacinas utilizadas e, como consequência,
existe a possibilidade de existirem surtos. Essas diferenças genéticas entre os
agentes de doença ensejam a imposição de barreiras sanitárias, a fim de evitar que o
vírus seja trazido junto com animais, produtos e subprodutos importados, mesmo
que sejam agentes de doenças já existentes no país

A

Certo

267
Q

Resistente no feno e pelo dos bovinos por quatro semanas

A

Certo

268
Q

O ciclo de replicação ocorre integralmente no citoplasma das células do
hospedeiro e o RNA genômico serve como molde para a tradução e para a
replicação, resultando em uma interação complexa entre fatores de tradução do
hospedeiro e da replicação do RNA. O ciclo de replicação é completada em poucas
horas, em média entre três e cinco horas, e uma única célula infectada pode produzir
até um milhão de partículas virais.

A

Certo

269
Q

Esses anticorpos são detectados
por exames sorológicos pelo método de ELISA e promovem o clearance do vírus
nos tecidos com redução da eliminação viral nas secreções e excreções.

Não ocorre clearance viral na orofaringe, o que torna os animais que se
recuperam carreadores do vírus, atuando como reservatórios e fontes de infecção por
longo período de tempo, mas com títulos altos de anticorpos por meses ou anos

A

Certo

270
Q

Teste VIAA (Virus Infection Associated Antigen)
O VIAA detecta anticorpos contra a proteína polimerase 3D, envolvida na
replicação viral. Dessa forma, o VIAA não é sorotipo específico e pode resultar em
falsos-positivos em animais que foram vacinados várias vezes

A

EITB- Enzyme Linked Immuno Eletrotransfer Blot
Substitui largamente o teste VIAA pela sua sensibilidade superior. Foi
desenvolvido pelo PANAFTOSA e é utilizado na Brasil para controle da febre
aftosa e detecta anticorpos contra antígenos não estruturais, é usado para
confirmação

271
Q

Leitões jovens podem morrer devido a falha cardíaca.

A

Certo

272
Q

O animal pode se infectar por abrasão de pele ou mucosas.

A

Certo

273
Q

Em focos de febre aftosa devem ser utilizados animais sentinelas por um período mínimo de 28 dias.

A

Certo

274
Q

Em geral, nos suínos a temperatura corporal é próxima do normal.

A

Certo

275
Q

Leitões jovens podem morrer devido a falha cardíaca.

A

Certo

276
Q

Medidas aplicáveis em focos de febre aftosa

Utilização de animais sentinelas por mínimo de 28 dias

A

Certo