PNSA Flashcards

1
Q

Qual agente etiológico da Doença de Newcastle e Qual a sua Variante?

A

Família Paramyxoviridae

Gênero Avulavirus

Espécie Paramixovirus aviário sorotipo 1 (APMV-1)

Patótipos: viscerotropico velogenico, neurotropico velogenico, mesogenico, lentogenico e assintomático (entérico ou cepa vacinal)

Variante: Pigeon Paramixovirus sorotipo 1 (PPMV-1) - variante dos pombos (columbiformes)

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2
Q

Qual a última ocorrência de DNC no Brasil e de sua variante?

A

Última ocorrência de DNC no Br foi em 2006 no MT

A variante PPMV-1 é presente no Brasil em pombos comuns e avoantes (pomba campestre)

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3
Q

Quais são as espécies suscetíveis da APMV-1 e da sua variante PPMV-1?

A

APMV-1: são as aves domésticas e silvestres. Galinhas são mais suscetíveis às cepas velogenicas. Perus são mais resistentes. Aves silvestres apresentam principalmente cepas lentogenicas.

PPMV-1: hospedeiros naturais são os columbiformes (pombos). Podem eventualmente afetar aves domésticas e silvestres. Causa sinais brandos em Frangos mas podem tornar-se virulentos conforme a circulação viral

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4
Q

Galinhas são mais suscetíveis à DNC principalmente às cepas velogenicas, enquanto que perus são mais resistentes.

A

Certo

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5
Q

Qual manifestação de DNC que mais acomete as aves silvestres?

A

Aves silvestres apresentam principalmente cepas lentogenicas

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6
Q

A infecção por APMV-1 apresenta morbidade e mortalidade variável de acordo com as espécies suscetíveis, cepas e patogenicidade do vírus em cada um dos 5 patótipos.

A

Certo

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7
Q

Quais são as manifestações da DNC no patótipos velogenico e suas possíveis lesões e mortalidade?

A

Viscerotropico e Neurotropico

Forma de Doyle (viscerotropico): severa e fatal, alta mortalidade, hiperemia conjuntival, sinal respiratório, diarreia esverdeada, anormalidade nos ovos e queda de postura.

Forma de Beach (neutropico): sinais respiratórios, edema de face e cabeça, sinais nervosos, alta mortalidade (até 100% em aves não vacinadas), morte súbita pode ocorrer.

Lesões por cepas velogenicas ocorrem principalmente em Frangos e galinhas.
- edema, congestão, hemorragia, membrana difterica, petequias, equimose, hemorragia, úlcera, necrose nas tonsilas, baco friável, edema pulmonar, ovários edemaciados

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8
Q

Quais são as manifestações da DNC no patótipo viscerotropico velogenico?

A

Forma de Doyle (viscerotropico): severa e fatal, alta mortalidade, hiperemia conjuntival, sinal respiratório, diarreia esverdeada, anormalidade nos ovos e queda de postura.

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9
Q

Quais são as manifestações da DNC no patótipo neurotropico velogenico?

A

Forma de Beach (neutropico): sinais respiratórios, edema de face e cabeça, sinais nervosos, alta mortalidade (até 100% em aves não vacinadas), morte súbita pode ocorrer.

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10
Q

Lesões por cepas velogenicas ocorrem principalmente em Frangos e galinhas.

Quais as principais lesões?

A
  • edema, congestão, hemorragia, membrana difterica, petequias, equimose, hemorragia, úlcera, necrose nas tonsilas, baco friável, edema pulmonar, ovários edemaciados
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11
Q

Quais são as manifestações da DNC no patótipo mesogenico?

A

Respiratórios leves

Queda de postura

Sinais nervosos

Mortalidade baixa (menor que 10%)

Mais comum em aves jovens

Sinais mais severos quando há coinfeccoes

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12
Q

Qual a mortalidade média da cepa da DNC mesogenica?

A

Baixa

Menor que 10%

Aumenta se houver infecções secundárias

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13
Q

Quais são as manifestações da DNC no patótipo lentogenico?

A

Sinais respiratórios brandos em aves jovens

Utilizado como cepa vacinal

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14
Q

Quais são as manifestações da DNC no patótipo entérico ou assintomático?

A

Infecções entéricas subclinicas

Utilizado como cepa vacinal

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15
Q

Quais são as manifestações da DNC na variante PPMV-1?

A

Em pombos causa mortalidade variável de 10% a 100%.
Apresenta sinais clínicos de depressão, diarreia, torcicolo, ataxia e sinais neurológicos

Em aves domésticas e silvestres, podem apresentar sinais clínicos compatíveis com APMV-1

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16
Q

Qual a mortalidade de pombos com PPMV-1?

A

Variável

De 10-100%

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17
Q

Aves domésticas e silvestres com PPMV-1, podem apresentar qsinais clínicos compatíveis com APMV-1

A

Certo

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18
Q

Qual objetivo da vigilância para doença de Newcastle e para Influenza Aviária?

A

Prevenção da introdução, detecção precoce e erradicação

Demonstração de ausência de circulação viral em aves domésticas

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19
Q

Qual a população alvo da vigilância para doença de Newcastle e da Influenza Aviária?

A

Aves domésticas (comerciais e subsistência)

Aves de exposição

Aves de ornamentação

Aves de companhia

Aves silvestres

Sítio de aves migratórias

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20
Q

Sítio de aves migratórias é população alvo da vigilância da doença de Newcastle.

A

Certo

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21
Q

Qual a forma de transmissão da DNC?

A

Contato direto

Aerossóis e secreções respiratórias são a principal via de transmissão, além de secreções oculares e fezes de aves infectadas.

Via fecal oral

Contato indireto

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22
Q

Aerossóis e secreções respiratórias são a principal via de transmissão da DNC, além de secreções oculares e fezes de aves infectadas.

A

Certo

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23
Q

Aves vacinadas para DNC podem ser portadores inaparentes e fontes de infecção em plantéis suscetíveis.

A

Certo

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24
Q

Quais são os reservatórios do vírus da Doença de Newcastle?

A

Aves silvestres

Aves ornamentais

Aves de companhia

Psitacideos podem eliminar o vírus intermitentemente por mais de um ano.

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25
Q

Psitacideos podem eliminar o vírus da DNC intermitentemente por mais de um ano.

A

Certo

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26
Q

Qual período de incubação da DNC?

O período de incubação é o mesmo para cepas velogenicas ou mesogenicas ou lentogenicas?

A

Período de incubação para DNC é em média até 21 dias

Cepas velogenicas têm período de incubação mais curto

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27
Q

Qual período de incubação do PPMV-1?

É o mesmo período do APMV-1?

A

Não é o mesmo período

PPMV-1 até 4 semanas (28 dias)

APMV-1 até 21 dias
* cepas velogenicas tem menor período de incubação

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28
Q

Qual é o diagnóstico laboratorial para DNC?

Qual laboratório recomendado?

A

1- isolamento e identificação do APMV-1

2- detecção do RNA

3- determinação da IPIC (0,7)

4- sequenciamento genético por caracterização de múltiplos aminoácidos básicos do sítio de clivagem

5- inibição da hemaglutinacao para caracterização viral

  • LFDA/SP de Campinas
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29
Q

Para investigação laboratorial de casos prováveis de IA e DNC deve-se colher amostras

preferencialmente em aves com sinais clínicos ou lesões compatíveis

ou ainda em aves recentemente mortas mas ainda sem evidência de autolise.

Quando não houver número suficiente de aves colher amostras de todas as aves

Quais amostras devem ser colhidas?

A

1- Soro sanguíneo (30 aves - refrigerado (2-8) ou congelado (-20))

2- Suabes de traqueia individual de 30 aves
Suabes de cloaca individual de 30 aves

Colher órgãos de 3 a 5 aves
3- Pool do sistema digestório (intestino delgado com pâncreas e ceco com tonsilas cecais)

4- Pool do sistema respiratório (pulmão e traqueia)

5- Pool de órgãos do sistema nervoso (cérebro e cerebelo)

  • um pool de órgãos para cada ave amostrada
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30
Q

As amostras destinadas ao diagnóstico virológico de DNC podem ser mantidas sob refrigeração (2-8) por até 96 horas.

Ou congeladas a -80 ou temperaturas inferiores se houver necessidade de armazenamento por períodos maiores que 72 horas.

A

Certo

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31
Q

A manutenção de suabes e órgãos coletados de aves com suspeita de DNC a -20 em congelador comum não é indicada,

Porque?

Qual tamanho dos fragmentos de cada órgão coletado para os pools? (Sistema digestório, respiratório e nervoso)

A

Pois os vírus da DNC e da IA são sensíveis a esta temperatura.

3 a 4 cm cúbicos

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32
Q

Quais são os meios de transporte para amostras coletadas de animais com suspeitas de IA e DNC?

A

MEM (meio essencial mínimo)

BHI (brain heart infusion)

TPB (tiptoes fosfato tamponado)

Ou

UTM (meio de transporte universal para vírus)

Ou excepcionalmente em investigações de suspeita podem ser acondicionados em solução salina tamponada com fosfato ph 7 a 7,2 ou em solução salina para lentes de contato (utilização deve ser informada no protocolo pq pode alterar o resultado)

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33
Q

O que é SRN e quais são as doenças alvo?

A

Síndrome respiratória nervosa das aves

As doenças alvo da vigilância SRN sao a IA e a DNC

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34
Q

O que é considerado um caso suspeito de SRN? (Síndrome respiratória nervosa das aves)

A

Identificação de UM dos seguintes critérios:

1- aumento de taxas de mortalidade das aves

2- aumento do número de aves com sinais clínicos neurológicos, respiratórios ou digestórios ou lesões em múltiplos órgãos, que sejam compatíveis com SRN das aves

3- queda súbita ou significativa de pelo menos 10% na produção de ovos e aumento de ovos malformados em aves de reprodução ou de postura

4- resultado positivo de ensaio laboratorial em amostras colhidas durante atividade de pesquisa NÃO OFICIAL

5- resultado positivo em testes sorológicos de vigilância ativa ou cerificação

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35
Q

A queda súbita ou significativa de pelo menos 10% na produção de ovos e aumento de ovos malformados em aves de reprodução ou de postura é considerado um caso suspeito de SRN das aves.

A

Certo

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36
Q

O aumento das taxas de mortalidade de aves é considerado um caso suspeito de SRN das aves (IA e DNC).

Quais são essas taxas?

A

1- maior ou igual a 10% ocorridos em até 72 horas, ou aumento súbito em curto período em qualquer estabelecimento de aves domésticas ou em um único galpão do núcleo de estabelecimentos comerciais ou de reprodução.

Ou

2- maior ou igual a 15% por nucleo acumulada em um período de alojamento total de até 50 dias em aves comerciais de CORTE

Ou

3- maior ou igual a 20% por nucleo acumulada embora em um período de alojamento total superior a 50 dias em aves de CORTE

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37
Q

O que é considerado um caso provável de SRN das aves (IA e DNC)?

A

Suspeitas notificadas ao SVO que atendem a um dos critérios:

1- aumento de mortalidade associado OU NÃO a sinais clínicos e SEM comprovação de ocorrência de agravos não infeccioso (sinistros)

2- aumento de mortalidade associado a sinais clínicos independente de ocorrência de agravo não infeccioso (sinistros)

3- presença de significativo número de aves com sinais NEUROLÓGICOS

4- identificação de pelo menos dois tipos de critérios definidos (mortalidade, sinais clínicos ou queda de 10% de ovos) independente da ocorrência de agravos não infecciosos

5- casos suspeitos descritos como resultados positivos em ensaios laboratoriais não oficiais ou em exame sorológico em vigilância ativa ou de certificação, associados à constatação pelo SVO de histórico recente de um dos critérios definidos (mortalidade, sinais clínicos ou queda de ovos), independente da ocorrência de agravos não infecciosos

6- resultado positivo em teste de detecção do agente em laboratórios credenciados

7- vínculo epidemiológico ou indícios de provável exposição ao agente conforme avaliação pelo SVO

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38
Q

O que é um caso confirmado ou foco de DNC?

A

Isolamento e identificação do agente

ou detecção do rna viral específico do APMV-1

caracterizado como de alta patogenicidade ( por IPIC ou sequenciamento molecular de múltiplos aminoácidos básicos do sítio de clivagem)

em aves domésticas.

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39
Q

O que é um caso confirmado ou foco de infecção por APMV-1?

A

Isolamento e identificação do agente

ou

detecção do rna viral específico do APMV-1

caracterizado como de alta ou baixa patogenicidade em aves não domésticas

ou de baixa patogenicidade em aves domésticas

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40
Q

Qual a diferença de um caso confirmado e foco de DNC e um caso confirmado e foco de infecção por APMV-1?

A

Foco de DNC: Isolamento e identificação do agente

ou detecção do rna viral específico do APMV-1

caracterizado como de alta patogenicidade ( por IPIC ou sequenciamento molecular de múltiplos aminoácidos básicos do sítio de clivagem)

em aves domésticas.

Foco de Infecção por APMV-1:

Isolamento e identificação do agente

ou

detecção do rna viral específico do APMV-1

caracterizado como de alta ou baixa patogenicidade em aves não domésticas

ou de baixa patogenicidade em aves domésticas

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41
Q

O que é um caso confirmado ou foco de infecção por PPMV-1?

A

Isolamento e identificação do agente com caracterização sorológica ou molecular do PPMV-1

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42
Q

As aves reprodutoras e de postura comercial devem realizar vacinação preventiva sistemática pra DNC, exceto SPF.

Quem mais precisa dessa vacinação?

A

Estabelecimentos avícolas que enviam aves para locais com aglomerações e que enviam aves e ovos férteis para estabelecimento de venda de aves vivas são obrigados a manter somente aves vacinadas para DNC.

Nos demais estabelcimentos, inclusive de corte, a vacina é facultativa

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43
Q

Quais são as medidas aplicáveis em investigação de casos prováveis de SRN (IA e DNC)?

A

Colheita de amostras

Isolamento dos animais

Interdição da unidade epidemiológica

Rastreamento de ingresso e egresso

Investigação de vínculo epidemiológico

Dependendo da avaliação o lote poderá ser imediatamente eliminado após a colheita de amostras para diagnóstico como medida preventiva para evitar a possível difusão do agente

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44
Q

Quais são as medidas aplicáveis em focos de IA e DNC?

A

Eliminação de todos os suscetíveis

Destruição das carcaças e produtos

Desinfecção

Vazio sanitário

Biosseguridade

Sentinelas

Vigilância dentro da zona de proteção e zona de vigilância

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45
Q

Quais são as medidas aplicáveis em focos de APMV-1 de alta patogenicidade em aves NÃO DOMÉSTICAS?

A

Eliminação das aves suscetíveis e desinfecção (exceto aves silvestres)

Vigilância epidemiológica em aves no perifoco

Biosseguridade em criações domésticas

Impedir contato

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46
Q

Quais são as medidas aplicáveis em focos de PPMV-1?

A

Em pombos sinantropicos ou aves silvestres realizar vigilância epidemiológica em aves domésticas no perifoco

Biosseguridade

Impedir contato e introdução do vírus

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47
Q

Um foco de IA e DNC somente poderá ser encerrado após eliminação dos animais suscetíveis da unidade epidemiológica, comprovação de ausência de circulação viral e conclusão dos procedimentos nas zonas de emergência sanitária.

A

Certo

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48
Q

Focos de APMV-1 e PPMV-1 em aves não domésticas podem ser encerradas quando?

A

Após decorrido 2 períodos de incubação sem novos casos

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49
Q

Casos de APMV-1 em aves não domésticas ou PPMV-1 em qualquer tipo de ave não afetam situação epidemiológica de DNC no país.

São notificáveis à OIE?

A

Não são notificáveis à OIE

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50
Q

Casos de APMV-1 em aves não domésticas ou PPMV-1 em qualquer tipo de ave não são notificáveis à OIE.

A

Certo

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51
Q

O vírus da DNC possui capacidade hemaglutinante para hemácias de galinhas.

Essa característica é importante para o diagnóstico,
Porque?

A

Importante para o diagnóstico por inibição da hemaglutinacao, que diferencia o vírus da DNC do vírus da IA

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52
Q

Aves provenientes de mães imunes para DNC adquirem imunidade pela gema.

Quanto tempo dura a imunidade da ave?

A

Até a terceira semana

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53
Q

Há controvérsias quanto à transmissão vertical do vírus da DNC.

A

Certo

Assim como na IA não há relatos

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54
Q

O vírus da doença de Newcastle permanece em carcaças congeladas por 6 meses até 2 anos.

A

Certo

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55
Q

O vírus da DNC é um RNA não segmentado

Envelopado com glicoproteína F em sua superfície

Qual função da glicoproteína F?

A

Fusão celular

Hemólise

Penetração viral

Patogenicidade

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56
Q

As estirpes patogênicas da DNC emergem de estirpes não patogênicas por mutações no código genético para a presença de múltiplos aminoácidos básicos no sítio de clivagem da proteína F

A

Certo

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57
Q

Quais são as formas de determinação da patogenicidade da DNC?

A

1- IPIC > 0,7

2- presença de múltiplos aminoácidos básicos na porção C terminal da proteína F2 e um resíduo de fenilanina na porção 117 da porção N terminal da proteína F1

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58
Q

Como é feita a classificacão viral pela patogenicidade viral intracerebral?

A

Índice de Patogenicidade Intracerebral (IPIC) em pintos de 1 dia SPF

Inoculação via intracerebral em pintos de 1 dia SPF

Observação diária por 8 dias

Médias: 0 (normal)/ 1 (doente)/ 2 (morto)
Média acima de 0,7 é considerado alta patogenicidade

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59
Q

Os resíduos de aminoácidos são numerados a partir da sequência de aminoácido da porção N terminal, deduzida a partir da sequência nucleotidica do gene F0, onde as posições 113-116 correspondem aos resíduos -4 a -1 a partir do ponto de clivagem.

A

Certo

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60
Q

Psitacideos podem eliminar o vírus da DNC por cerca de um ano sem apresentar o quadro clínico da doença.

A

Certo

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61
Q

Roedores
Insetos
Artrópodes
Aves silvestres

Podem transmitir a doença de Newcastle.

A

Certo

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62
Q

Em humanos acometidos pela DNC nota-se conjuntivite.

A dnc é uma zoonose, inclusive as cepas lentogenicas vacinais.

A

Certo

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63
Q

A queda completa do nível de anticorpos da DNC ocorre na idade de abate de Frangos de corte e tem sido utilizada como uma forma de verificar se há vírus circulando em determinada região.

A

Certo

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64
Q

O vírus da DNC sobrevive ao cozimento até 80 graus.

A

Certo

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65
Q

**********A doença de Newcastle produz hiperplasia nas células infectadas da mucosa da traqueia com corpúsculos de inclusão tanto no citoplasma quanto no núcleo (assim como a cinomose).

A

Certo

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66
Q

****Os tecidos alvos da DNC são:

epitélio traqueo-bronqueal,
tecido linfoide intestinal e o
SNC.

A

Certo

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67
Q

A doença de Newcastle pode afetar outras aves comerciais, aves de caça, artistas e várias outras aves de estimação e zoologico.

A

Certo

Algumas dessas aves podem adoecer, enquanto outras portam e transmitem vírus virulentos de forma assintomatica, um exemplo são os psitacideos.

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68
Q

As duas apresentações clínicas da DNC viscerotropica e neurotropica não são necessariamente divididas com nitidez e podem se sobrepor.

A

Certo

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69
Q

A maioria das cepas da DNC se agrupa em quais tipos?

Velogenicas
Mesogenicas
Lentogenicas
Entéricas assintomáticas

A

A maioria se agripa nos dois extremos de virulência, sendo lentogenicas ou velogenicas

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70
Q

A OIE definiu a doença de Newcastle como uma infecção causada por vírus APMV-1 altamente virulentos - isolados que possuem IPIC > 0,7 em pintainhos de 1 dia SPF OU sequências de aminoácidos na proteína viral de fusão (F) - que assemelham-se àquelas observadas em vírus altamente virulentos isolados anteriormente.

A

Certo

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71
Q

Em relação à DNC, alguns autores citam sua divisão em classe I e classe II.

Quais são essas classes?

A

Classe I: encontrados principalmente em aves aquáticas silvestres e mercados de aves vivas e são geralmente de baixa patogenicidade

Classe II: a vasta maioria das cepas pertence a essa classe
Contém cepas altamente virulentas
Contém cepas não patogênicas

Essa divisão é apenas para fins epidemiológicos

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72
Q

Galinhas são altamente suscetíveis às cepas velogenicas de DNC e geralmente adoecem severamente.

Como os perus e outros galináceos são acometidos?

A

Perus desenvolvem sinais menos severos

Outros galináceos como faisões, Perdizes, pavões, codornas e galinhas d’Angola a sua suscetibilidade é variável

Infecções são geralmente inaparente em patos e gansos mas alguns isolados tem causado surtos em gansos e patos na China

A DNC tem sido relatada em aves de rapina, pinguins, corvos, corujas

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73
Q

Entre os psitacideos mais acometidos pela DNC, as calopsitas são relatadas como altamente suscetíveis

A

Certo

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74
Q

Vírus PPMV-1 de pombos inicialmente causam sinais brandos em frangos, mas podem se tornar mais virulentos conforme circulam.

O PPMV-1 também tem sido isolado em outras aves como passarinhos, aves aquáticas e aves de rapina

A

Certo

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75
Q

O vírus da DNC acomete mamíferos?

A

Já foi isolado em bezerros, ovelhas e Suinos. O vírus isolado dos suínos possuía homologia com cepas vacinais usadas em frangos.

Ainda é incerta, mas a infecção experimental em bovinos, primatas, coelhos, furões e pequenos mamiferos já ocorreu.

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76
Q

Qual a distribuição geográfica do vírus da DNC?

A

Endêmicos em frangos na Ásia, África e oriente Médio e em alguns países da América Central e do Sul.

Cepas virulentas são mantidas em cormoroes (biguá - ave Aquatica) nos EUA e no Canadá, mas frangos comerciais são livres de isolados velogenicos.

Isolados lentogenicas ocorrem em frangos e aves silvestres por todo o mundo.

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77
Q

O APMV-1 é transmitido por inalação ou ingestão.

As aves galináceas eliminam o vírus por 1 a 2 semanas, mas psitacideos eliminam por vários meses, podendo ser por mais de um ano.

Eliminações prolongas também tem sido relatada em corujas e cormoroes.

A transmissão ocorre em longa distância?

A

A eliminação por aerossóis e sua transmissão ocorre entre aves próximas

Sua importância em transmissões em longa distância é controversa. Já foi detectado a 64 metros, mas não a 165 metros contra o vento em uma fazenda infectada

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78
Q

A sobrevivência do vírus da DNC em aerossol é dependente do que?

A

Umidade

Outros fatores ambientais

Concentração de frangos infectados

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79
Q

Porque a transmissão vertical da DNC é controversa?

A

Alguns isolados podem ser transmitidos pelo ovo para pintos em incubação

A transmissão associada ao ovo de isolados virulentos é possível, mas incomum, uma vez que o embrião geralmente morre, a menos que o título viral no ovo seja baixo.

Outras fontes para os pintinhos recém chocados são as cascas dos ovos contaminados com fezes e ovos trincados ou quebrados

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80
Q

A transmissão associada ao ovo de isolados virulentos é possível, mas incomum, uma vez que o embrião geralmente morre, a menos que o título viral no ovo seja baixo.

A

Outras fontes para os pintinhos recém chocados são as cascas dos ovos contaminados com fezes e ovos trincados ou quebrados

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81
Q

Moscas podem ser capazes de transmitir o APMV-1 mecanicamente.

A

Certo

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82
Q

O APMV-1 é facilmente transmitido por fomites.

A

Certo

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83
Q

Quais as formas de inativação do vírus da DNC?

A
Cloro
Fenol
Glutaraldeido
Clorexidina
Agentes oxidante
Amônia quaternária na presença de carbonato de sódio*
Éter
Formalina (efetividade varia com a temperatura)

Inativado por calor a 56 graus por 3 horas
Ou 60 graus por 30 minutos

Suscetível ao ácido (ph 3)

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84
Q

Sinais clínicos causados por cepas velogenicas de APMV-1 são as vezes relatados em plantéis vacinados, mas os sinais podem ser menos severos.

A

Certo

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85
Q

Como são os sinais clínicos da DNC em outras aves?

A

Peru- mais branda

Aves de caça- severamente doentes**

Faisoes- neurológicos, diarreia e respiratório

Galinha d’angola- desenvolve sinais mas também podem carrear isolados velogenicos de forma subclinica

Avestruz e ema- respiratórios e são menos afetadas que galinhas

Gansos e patos- subclinica mesmo com cepas velogenicas

Aves aquáticas- inespecificos, sinais neurologicos, diarreia

Psitacídeo- aguda, subaguda, crônica ou inaparente com sinais variáveis desde respiratórios, neurológicos, diarreia, morte subida

Aves de rapina- sinais neurológicos (incoordenação do voo)

Falcões- inapetência, excreção de Uratos verde metálicos

Cormoroes- neurológicas e limitadas a aves jovens

Pelicano- sinais neurológicos

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86
Q

Como são os sinais clínicos do PPMV-1 em pombos ?

A

Variam

Neurológicos Com alta taxa de mortalidade

Doença renal*

Severa queda de ovos

Diarreia sanguinolenta

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87
Q

Como são os sinais clínicos do APMV-1 em pombos ?

A

Cepas de APMV de galinhas incluindo às cepas vacinais frequentemente causam pouca ou nenhuma doença em pombos

Embora existam relatos de sinais neurológicos

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88
Q

Qual lesão post mortem pode ser considerada sugestiva de DNC?

A

Hemorragias, úlceras, edema e necrose nas tonsilas cecais e tecidos linfoide da parede intestinal - incluindo as placas de Peyer é particularmente sugestiva*****************

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89
Q

APMV-1 pode ser isolada em ovos embrionária de galinha e culturas celulares.

PPMV-1 apenas em culturas celulares mas não em ovos embrionária.

Ambos os tipos de cultura devem ser utilizados quando há suspeita desse vírus.

A

Certo

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90
Q

A presença de atividade de hemaglutinacao no fluido cório-alantoide dos ovos pode indicar que vírus APMV-1 estão presentes.

Esses ovos podem ser testados em ensaio de inibição de hemaglutinacao para DNC

A

Certo

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91
Q

Quais exames sorológicos indicados para DNC?

Qual efeito da vacinação neste caso?

A

Inibição da hemaglutinacao é mais utilizado

Elisa também pode ser empregado

A vacina ou exposição prévia a outros vírus APMV (cepas lentogenicas) podem interferir no teste sorológico

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92
Q

Vacinas para DNC em galinhas, faisoes e algumas aves exóticas (em zoológico por exemplo) são comumente usadas.

A vacinação protege as aves dos sinais clínicos?

Protege as aves da eliminação viral?

Vírus podem se manter am aves vacinadas?

A

Vacinas são amplamente utilizadas em regiões onde cepas velogenicas circulam entre frangos.

Alguns países permitem a vacina até para cepas lentogenicas

A vacina pode proteger as aves dos sinais clínicos e pode diminuir a eliminação viral e transmissão

Contudo alguns vírus podem disseminar-se e/ou manterem-se em lotes vacinados

Galinhas sentinelas são algumas vezes usadas para monitorar lotes vacinados

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93
Q

Quais as taxas de mortalidade da DNC?

A

Variam

Mesogenicas 10%

Lentogenicas insignificante

Velogenicas pode chegar a 100% aves não vacinadas e 30-90% em aves vacinadas

94
Q

O PPMV-1 é endêmico em pombos em vários países

Nessas aves as taxas de morbidade podem aproximar-se de 70% ou mais e a mortalidade pode ser de 40-100% dependendo do vírus

A

Certo

Aves jovens são mais severamente afetadas e alguns autores estimam que a taxa de morbidade é de aproximadamente 10% em pombos adultos, com mortalidade mínima na ausência de infecções intercorrentes

Cepas virulentas podem causar mais de 70% de mortalidade

95
Q

O Brasil é livre da DNC nos plantéis comerciais avícolas, e sua última ocorrência foi em 2006.

Em SC a última ocorrência foi em 1984 sendo o estado o primeiro no mundo a ter na avicultura de corte um território avícola livre da enfermidade

A

Certo

96
Q

Qual categoria de notificação da DNC?

A

Categoria 2 aves

97
Q

Sinais respiratórios da doença de Newcastle tendem a predominar em avestruzes e emas, e essas aves geralmente são menos severamente afetadas que as galinhas

A

Certo

98
Q

Gansos e patos são geralmente infectados de forma subclínica, mesmo com cepas velogênicas de APMV-1, embora existam relatos de casos clínicos e surtos.

A

Certo

99
Q

Sinais clínicos de DNC relatados em aves aquáticas incluem sinais inespecíficos como anorexia, sinais neurológicos, diarreia, descarga nasal e ocular, diminuição na produção de ovos e morte súbita.

A

Certo

100
Q

A Influenza Aviária, doença nunca registrada no Brasil, possui quais espécies suscetíveis?

A

Maioria das aves domésticas e silvestres

Especialmente as aquáticas (principais reservatórios)

101
Q

Os subtipos da Influenza A são identificados com base nas proteínas de superfície, sendo 16 subtipos de Hemaglutinina e 9 subtipos de Neuraminidase.

De acordo com o índice de patogenicidade, como a Influenza A pode ser classificada?

A

IAAP (alta patogenicidade) ou IABP (baixa patogenicidade)

102
Q

Somente alguns subtipos H5 e H7 foram identificados como responsáveis pelas infecções de IAAP (alta patogenicidade).

A maioria dos isolados H5 e H7 e todos os outros subtipos são caracterizados como de baixa patogenicidade.

A

Certo

103
Q

O vírus da Influenza Aviária resiste pouco a altas temperaturas.

Qual temperatura inativa o vírus?

A

Acima de 70ºC

104
Q

O vírus da Influenza Aviária sobrevive por longos períodos em materiais congelados.

A

Certo

Assim como o vírus da DNC

O congelamento também preserva o VFA

105
Q

Não há relatos de transmissão vertical da IA.

A

Certo

Igual DNC

106
Q

Os sinais e lesões da IA são bastante variáveis, dependendo da espécie suscetível, da cepa, da patogenicidade, do estado imunitário, da presença de infecções secundárias e das condições ambientais.

Quais são os sinais clinicos da IAAP?

A

Taxa de mortalidade alta e súbita, sem manifestações de sinais clínicos; OU

Doença severa, com depressão intensa, sinais RESPIRATÓRIOS e NEUROLÓGICOS, cianose, focos necróticos, queda de postura, produção de ovos deformados, ovos com casca fina ou sem pigmentação.

No post mortem -> edema, congestão, hemorragia, necrose

107
Q

Os sinais e lesões da IA são bastante variáveis, dependendo da espécie suscetível, da cepa, da patogenicidade, do estado imunitário, da presença de infecções secundárias e das condições ambientais.

Quais são os sinais clinicos da IABP?

A

A grande maioria dos vírus da IABP são mantidos de forma assintomáticos em aves silvestres.

Nas aves domésticas, os sinais podem estar ausentes ou serem brandos, incluindo: sinais RESPIRATÓRIO, DIARREIA, letargia, edema de face, queda de produção e consumo.

Post Mortem -> rinite, sinusite, congestão na traqueia, hemorragia em trato REPRODUTIVO, aerossaculite e peritonite.

108
Q

A grande maioria dos vírus da IABP são mantidos de forma assintomáticos em aves silvestres.

A

Certo

109
Q

Aves de companhia são população-alvo da vigilância.

A

Certo

  • mas de acordo com o plano de contingência aves domésticas não estão inclusas as de companhia
110
Q

Quais são os reservatórios da Influenza Aviária?

A

Aves silvestres, principalmente as aquáticas

111
Q

Como ocorre a transmissão da Influenza Aviária?

A

Contato direto (secreções nasais, OCULARES e FEZES)

Contato Indireto (inclusive INSETOS e ROEDORES)

112
Q

Qual período de incubação da Influenza Aviária?

A

Poucas horas até 14 dias

Depende da dose infectante, via de exposição, espécie afetada e capacidade de detecção de sinais.

113
Q

A Influenza Aviária é uma zoonose de grande interesse para saúde pública, transmitida principalmente por contato direto com aves infectadas.

A

A maioria das cepas de baixa patogenicidade causa manifestações brandas em humanos.

Em 2013, foi identificado uma linhagem de baixa patogenicidade H7N9 que causou casos severos em humanos.

114
Q

A maioria das cepas de baixa patogenicidade da IA causa manifestações brandas em humanos.

A

Certo

Em 2013, foi identificado uma linhagem de baixa patogenicidade H7N9 que causou casos severos em humanos.

115
Q

Quais são os testes laboratoriais para IA?

A

Isolamento e Identificação do vírus e subtipo de IA

Detecção do antígeno ou do ácido ribonucleico específico de IA

Determinação do IPIV (>1,2)

Sequenciamento Genético (caracterização de múltiplos aminoácidos básicos do sítio de clivagem)

116
Q

Qual laboratório indicado para IA e DNC?

A

LFDA Campinas

117
Q

Quais devem ser os materiais para colheita de amostras de IA e DNC?

A

Soro sanguíneo

Suabe de Traqueia

Suabe de Cloaca

Pool do Sistema Digestivo (ID com pâncreas e ceco com tonsila)

Pool do Sistema Respiratório (pulmão e traqueia)

Pool do Sistema Nervoso (cérebro e cerebelo)

118
Q

As amostras destinadas ao exame virológico para IA e DNC devem ser armazenadas de que forma?

A

Refrigeração (2-8) por 96hr

Congelada -80 ou temperatura inferior se houver necessidade de armazenar por período superior a 72hr

119
Q

Segundo a ficha técnica, o que é considerado um CASO CONFIRMADO/ FOCO DE IAAP (alta patogenicidade)?

A

Isolamento e identificação do
agente

ou

Detecção do RNA viral específico do vírus da Influenza do tipo A dos subtipos H5 ou H7

ou outro subtipo caracterizado como de alta patogenicidade, por IPIV ou sequenciamento genético, em aves DOMÉSTICAS

OU

Detecção do RNA viral específico do vírus da Influenza do tipo A que SEJA caracterizado como de alta
patogenicidade, por IPIV ou sequenciamento genético, em aves NÃO DOMÉSTICAS

120
Q

Segundo a ficha técnica, o que é considerado um CASO CONFIRMADO/ FOCO DE IABP (baixa patogenicidade)?

A

Isolamento e identificação do
agente

ou

Detecção do RNA viral específico do vírus da Influenza do tipo A dos subtipos H5 ou H7 caracterizado
como de baixa patogenicidade, por IPIV ou sequenciamento genético, em aves DOMÉSTICAS

ou

Detecção do RNA viral específico do vírus da Influenza do tipo A, que NÃO seja caracterizado como de alta
patogenicidade por IPIV ou sequenciamento genético, em aves NÃO DOMÉSTICAS;

ou dos subtipos (H1-4, H6 e H8-16 que não seja caracterizado como de alta patogenicidade), por IPIV ou sequenciamento genético, em aves DOMÉSTICAS

121
Q

A influenza aviária (IA) também conhecido como gripe aviária, peste aviária ou gripe do frango é uma
doença altamente contagiosa, transmitida pelo vírus da influenza tipo A, que ocorre principalmente em aves e menos comumente em suínos.

A

Certo

122
Q

Em raras ocasiões, a IA atravessou a barreira entre as espécies e infectou a população humana.

A

Certo

123
Q

Em aves domésticas, as infecções pelo vírus da IA são classificadas como de alta e baixa patogenicidade, relacionada à capacidade de provocar sinais
clínicos severos em aves.

A

As variantes de baixa patogenicidade causam sintomas brandos, que podem facilmente passar despercebidos.

As formas altamente
patogênicas mostram sinais mais marcantes.

124
Q

A disseminação de IA no lote de aves
ocorre rapidamente, causando síndrome que afeta múltiplos órgãos apresentando
mortalidade que pode atingir 100% das aves afetadas, em menos de 48 horas.

A

Certo

125
Q

Espécies de aves selvagens, principalmente as aquáticas, como patos e marrecos, podem albergar cepas de vírus, tanto de alta como de baixa
patogenicidade, sem apresentação obrigatória dos sinais clínicos.

  • podem albergar os 16 H e 9 N
A

Certo

126
Q

O contato entre aves domésticas e migratórias tem sido a origem de muitos surtos epidêmicos.

A

Certo

127
Q

A IA pode ocasionalmente infectar a população humana e outros animais, após contato direto dessas espécies com aves infectadas.

A

Certo

128
Q

Não foram registrados casos de influenza aviária no Brasil, quer seja em plantéis avícolas comerciais, aves migratórias ou na população humana.

A

Certo

129
Q

Apenas os subtipos H5 e H7 são conhecidos por causar a forma altamente patogênica da
doença, contudo nem todos os vírus H5, H7 ou H9 são altamente patogênicos, nem irão necessariamente causar doença severa nas aves.

A

Certo

Os outros subtipos do vírus de influenza aviária, já diagnosticados em
humanos, não causam doença grave nem mortalidade em pessoas infectadas.

130
Q

A influenza aviária é uma zoonose, contudo não é comum a infecção de humanos pelo vírus da influenza aviária. Poucos vírus da influenza aviária ultrapassaram a barreira entre espécies.

A

Os surtos de doença causados pelos vírus de alta patogenicidade podem
representar risco para a saúde humana, em particular para os trabalhadores de
granjas e de abatedouros dessas aves, pelo nível maior de exposição.

131
Q

De acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados
Unidos (CDC), os vírus H5N2 e H5N8, responsáveis atualmente por surtos em aves
domésticas nos estados Unidos, não tem demonstrado potencial zoonótico

A

Certo

132
Q

É seguro o consumo de carne de aves e ovos em relação à IA?

A

Sim, desde que, tanto a carne de ave e os ovos, estejam cozidos.

Temperaturas acima de 70º C matam o vírus.

A refrigeração e o congelamento não matam o vírus.

É importante ter cuidados com a higiene ao manusear os alimentos e não comer carne crua.

133
Q

A influenza aviária não é transmitida pela comida cozida.

A

Não há evidências que indiquem a infecção por consumo de frangos cozidos adequadamente ou de produtos derivados, mesmo que esses alimentos tenham sido contaminados pelo vírus.

134
Q

As aves migratórias podem transportar vírus da IA em suas vias
respiratórias ou intestinais, contudo, normalmente essas aves não ficam
doentes. Elas têm sido historicamente conhecidas como reservatórios e vetores
do vírus da influenza aviária.

A

Certo

135
Q

O vírus da IA também pode ser transmitido de uma granja para outra pela movimentação de aves vivas, pessoas (especialmente quanto sapatos e roupas
forem contaminados), veículos, equipamentos, ração, gaiolas.

A

Certo

136
Q

O vírus da influenza aviária é capaz de sobreviver no meio ambiente, na água, matéria orgânica, dependendo das condições de temperatura e umidade, por um longo período de tempo e quase que indefinidamente em materiais
congelados.

A

Certp

137
Q

Os vírus da gripe aviária são altamente espécie-específicos, em raras
ocasiões eles ultrapassam as barreiras entre espécies para infectar humanos.
Esta doença não deve ser confundida com a gripe sazonal humana (gripe), que
é uma doença humana muito comum (geralmente causada por vírus humanos
H1 e H3).

A

Episódios de transmissão do vírus da gripe aviária aos seres humanos
podem ocorrer quando há contato próximo com aves infectadas ou com
ambientes altamente contaminados.

138
Q

O vírus tem tendência à mutação e pode ocasionalmente disseminar-se
para outros animais ou se transformar numa nova variante, capaz de ser
transmitida entre humanos. Esta mudança pode dar início à situação de
pandemia.

A

Certo

139
Q

Os costumes de convivência com aves domésticas, em que a população
mantém íntima convivência com patos e gansos infectados, podem facilitar a
ocorrência de casos humanos.

A

Certo

140
Q

A OIE considera que não é incomum a circulação do vírus da influenza
aviária, especialmente entre as aves silvestres. Mas entende que o recente
aumento de casos, em nível mundial, demonstra a necessidade de intensificar a
vigilância, detecção precoce, resposta rápida aos surtos registrados, prevenção
e controle da doença. Destaca ainda a importância da implantação de medidas
de biosseguridade nos estabelecimentos avícolas

A

Certo

141
Q

Os inúmeros casos de influenza aviária detectados recentemente na
América do Norte e a existência de rotas de aves migratórias que vem para o
hemisfério sul, podendo carrear o vírus, aumenta a preocupação com uma
possível introdução da doença no Brasil. Diante disso, as autoridades sanitárias
do país trabalham para mitigar o risco e prevenir o aparecimento da influenza
aviária no plantel avícola nacional.

A

Certo

142
Q

As aves de estimação deverão ser sacrificadas em casos de IA?

A

Aves de estimação localizadas dentro do estabelecimento onde foi detectada a presença de vírus de IA de alta patogenicidade deverão ser
sacrificadas.

Aves localizadas na zona de proteção e na zona de vigilância não necessariamente serão sacrificadas.

Os técnicos do serviço de defesa sanitária animal decidirão se esta ação efetivamente facilitará a rápida contenção e erradicação da doença, levando em consideração os riscos à saúde pública.

143
Q

Por que o MAPA não indica a vacinação preventiva de aves?

A

A vacinação de aves reduz o aparecimento de sinais clínicos de doença
e a mortalidade, mas não necessariamente interrompe ou previne o processo de
disseminação do agente infeccioso. Dessa forma o sistema de vigilância à
doença poderia não estar alerta ao aparecimento dos primeiros sinais clínicos
da doença e assim não desencadearia as ações para contenção primária

  • RESTRIÇÕES COMERCIAIS
144
Q

Restrições comerciais são impostas quando da utilização de vacinação para IA, afetando a exportação de produtos da indústria avícola.

Em momentos futuros esta posição poderá ser revista.
No caso da confirmação de um surto da doença no país, a utilização da vacina poderá ser revista.

A

Certo

145
Q

Carne de aves, ovos e produtos avícolas infectados pela IA podem ser comercializados?

A

No caso de detecção de foco de influenza aviária de alta patogenicidade,
todas as aves da propriedade serão destruídas e nenhum produto que possa ser
considerado de risco para contaminação da população humana será liberado
para a venda.
Recomenda-se ao cidadão o consumo de alimentos inspecionados pelo
serviço veterinário oficial.

146
Q

Viajantes originários de áreas contaminadas pela IA devem evitar visitas, por período de 21 dias, a estabelecimentos avícolas.

No plano de contingência, cita 15 dias.

A

Certo

147
Q

A enfermidade IA é provocada por vírus da família Orthomixoviridae, gênero Influenzavirus A, com genoma de RNA e envelopado.

Existem três tipos de vírus (A, B e C), mas somente o tipo A afeta as aves.

Possui glicoproteínas na superfície do virion e as
principais são as 16 hemaglutininas (HA) e as 9 neuraminidases (N).

A

Certo

148
Q

Qual função da Hemaglutinante e Neuraminidase?

A

A proteína HA liga o virion à superfície da célula e tem capacidade hemaglutinante e a N é a responsável
pela liberação de novos vírus da célula.

149
Q

Não se pode relegar a
preocupação de que a partir desta intensidade de ocorrências uma nova pandemia pelo vírus possa surgir, uma vez que mais de 200 casos de infecção humana
com origem aviária já foram confirmados.

A

Certo

150
Q

Recentemente, foi notificada a presença do vírus da IA em aves migratórias no Brasil.

A

Certo

151
Q

A primeira consideração a ser feita quando a vacinação dos animais contra Influenza Aviária cogitada refere-se ao fato de que a vacina só será eficaz contra o vírus homólogo.

A segunda, é que a opção pela vacinação visa o controle da infecção pelo vírus da IA ao invés da erradicação da enfermidade, ou seja, admite-se a probabilidade de que a IA torne-se endêmica nos lotes vacinados.

A

Certo

152
Q

A circulação do vírus por longos
períodos nos lotes vacinados contra IA poderá levá-lo a sofrer modificações genéticas e
antigênicas como o que ocorreu no México.

Também é necessário salientar que a vacinação deverá ser acompanhada de severas medidas de biossegurança, sistemas de monitorização e, inclusive, de despovoamento de aves, em caso de infecção por vírus altamente patógeno.

A

Certo

153
Q

As vacinas com vírus vivos não são recomendadas. São utilizadas vacinas
inativadas convencionais ou recombinantes.

A

Certo

154
Q

Um dos maiores problemas encontrados quando se vacinam as aves é como diferenciar nas monitorizações realizadas as aves
vacinadas das infectadas.

Esta dificuldade está bastante atenuada com o surgimento da estratégia DIVA que permite diferenciar os vacinados dos infectados.

A

DIVA

vacinação e uso de aves sentinelas
vacinas com subunidades do vírus
vacinas com neuraminidase heteróloga ao vírus do campo
vacinas desprovidas da proteína NS1 (proteína não estrutural)

155
Q

A estratégia denominada DIVA foi analisada recentemente e dividida em quatro
tipos:

vacinação e uso de aves sentinelas
vacinas com subunidades do vírus
vacinas com neuraminidase heteróloga ao vírus do campo
vacinas desprovidas da proteína NS1 (proteína não estrutural)

A

Com este “marcador”, o comércio internacional estaria protegido de infecções de campo mascaradas pelo vírus vacinal.

156
Q

A IA possui 3 tipos: A, B e C.

O tipo A acomete aves e mamíferos.
O tipo B e C acomete apenas os mamíferos.

A

Certo

157
Q

O vírus da IA é um RNA fita simples

Segmentado em 8 segmentos que facilitam a possibilidade de o vírus sofrer mutações e recombinações.

A

Certo

158
Q

O vírus da IA é um RNA fita simples

Envelopado

A

Certo

159
Q

As Hemaglutininas (16) e as Neuraminidases (N) são responsáveis por caracterizar e determinar a patogenicidade do vírus e até mesmo seu hospedeiro de predileção.

A

Certo

160
Q

Qual é o papel do Ácido Siálico na Infecção da Influenza Aviária?

A

O ácido siálico é um carboidrato presente na células de animais e homens. Ele está envolvido na mediação célula-célula e na comunicação intercelular do hospedeiro normal.

O ácido siálico de diferentes espécies possuem variações.

A hemaglutinina tem um papel importante na infecção celular porque ela tem uma especificidade com os resíduos de ácido siálico presentes na membrana do hospedeiro, ou seja, ocorre uma ligação entre H-ácido siálico.

Devido a variações do ácido siálico dos diferentes animais e humanos, normalmente alguns subtipos de influenza acabam não conseguindo efetuar ligação com a célula e não causando infecção, devido a esta especificação necessária entre H-ácido siálico.

161
Q

Qual o papel da Hemaglutinina na IA?

A

Reconhece o ácido siálico da célula do hospedeiro e realiza INVASÃO celulas do hospedeiro inserindo material genético viral dentro da célula do hospedeiro.

A partir disso, inicia-se a replicação de novas partículas virais.

162
Q

Qual o papel da Neuraminidase na IA?

A

Após reconhecimento H-ácido siálico -> invasão celular -> produção de novas partículas virais

A neuraminidase realiza a liberação de novas partículas virais que irão persistir no processo de infecção.

163
Q

Como ocorre o processo de mutação (drift antigênico) na IA?

A

As mutações são pequenas porções do RNA que são alteradas e podem dificultar a resposta imunológica do hospedeiro.

São pequenas derivações nos genes da IA, que, na prática, são muito semelhantes aos vírus que o sistema imune já reconhece, pois essas pequenas derivações estão em uma posição muito próxima na árvore filogênica. O sistema imune consegue responder esse desafio antigênico de um modo mais ou menos eficaz.

Contudo, essas pequenas derivações genéticas podem se acumular ao longo do tempo em resultar em vírus que são antigenicamente diferentes o suficiente para que o sistema imune não mais o reconheca. Isso explica o fato de que uma mesma pessoa pode adquirir repetidos episódios de gripe e porque a vacina precisa ser atualizada anualmente.

164
Q

Como ocorre o processo de recombinação em coinfecções (shift antigênico) na IA?

A

Coinfecção no mesmo hospedeiro de um vírus de pato com um vírus de ser humano, por exemplo, produzindo uma recombinação e gerando um novo vírus -> um segmento inteiro alterado.

Os shift ocorrem mais no tipo A da IA.

São mudanças mais expressivas e abruptas na estrutura do material genético, dando origem a um novo subtipo da IA.

Essas mudanças resultam em proteínas novas não reconhecidas pelo sistema imune dando origem a novas combinações -> gripe espanhola

165
Q

Quais são as formas de determinar a patogenicidade da IA?

A

1) sítio de clivagem da glicoproteína F na Hemaglutinina 2 (H2)
2) presença de múltiplos aminoácidos básicos no sítio de clivagem da hemaglutinina
3) IPIV em frangos de 6 semanas avaliados por 10 dias
4) Mortalidade superior a 75% em frangos de 4-8 semanas

166
Q

Como ocorre a determinação da patogenicidade pela IPIV?

A

Índice de Patogenicidade Intravenosa

Inoculados vírus via IV em 10 frangos de 6 semanas

Observação diária durante 10 dias

Caso a média for maior que 1,2 -> alta patogenicidade

167
Q

Como ocorre a transmissão da IA?

A

Alta capacidade de transmissão

Via horizontal direta

Ave-ave ou ave-humano

Forma Indireta (fômites, alimento, água)

168
Q

A transmissão direta da IA é mais importante em animais aglomerados e menos importante em casos de animais silvestres devido a menor densidade animal.

A

Certo

169
Q

Os aerossóis não são uma forma de transmissão tão importante para IA em aves silvestres e sim para aves industriais.

A

Certo

170
Q

A principal forma de transmissão da IA é através das aves selvagens aquáticas e migratórias que são os RESERVATÓRIOS naturais da doença e migram no inverno, muitas vezes não apresentando nenhum sinal clínico.

A

Certo

171
Q

Os anseriformes e caradriiformes são mais resistentes a IA do que as aves industriais e podem manter TODOS os 16 tipos H e 9 de N, além de estirpes de alta patogenicidade sem apresentar doença.

A

Certo

172
Q

Quais os fatores de risco para IA?

A

Criação de aves consorciadas com muitas espécies em um mesmo estabelecimento (favorece adaptação viral)

Ambiente natural com aves caipiras

Contato com aves migratórias

Comércio de material genético e produtos avícolas

Viajantes provenientes de áreas infectadas

Correspondências

173
Q

Nem todos os IA tipo A causam doença.

A

Certo

174
Q

Porque o IABP causa sinais brandos ou ausentes, como redução do consumo e da produção?

A

Porque o sítio de clivagem da Glicoproteína F na H2 ocorrerá por proteases presentes no trato respiratório e digestivo das aves, por isso, os sinais será localizados nesses tratos.

175
Q

Porque o IAAP causa sinais graves e sistêmicos?

A

Porque o sítio de clivagem da Glicoproteína F na H2 ocorrerá no sítio de clivagem no Complexo de Golgi

Levando a um quadro grave e com sinais clínicos neurológicos, respiratórios, digestivos, gerando uma doença sistêmica.

É possível mortalidade de 100% em 48 horas sem apresentar sinais ou lesões macroscópicas.

176
Q

A vacina de IA é proibida no Brasil, contudo, em casos de ocorrência de foco o MAPA poderá autorizar a vacinação em um raio de 10 km do foco.

O que o MAPA avaliará para autorização da vacina?

A

Concentração de aves na área

Característica, composição, registro, aquisição, estoque distribuição e controle do uso da vacina

Categorias de aves e espécies que serão submetidas à vacinação.

Monitoramento das aves vacinadas

Diferenciação entre vírus de campo e vírus vacinal

177
Q

O IA é um vírus difundido na população de aves e a maioria causa somente uma doença leve em aves.

A

Certo

178
Q

Dois tipos adicionais de HA e NA foram identificados somente em morcegos.

A

Certo

179
Q

As hemaglutininas H14 e H15 parecem ser incomuns, ou talvez são mantidas em espécies de aves silvestres ou locais que não são usualmente coletadas.

A

Certo

180
Q

Quais são os alvos da resposta imune contra o vírus da IA?

A

O fragmento HA, e em menor grau o NA, são os principais alvos para a resposta imune e normalmente existe pouca ou nenhuma proteção cruzada entre diferentes tipos de HA e NA.

181
Q

Existe proteção cruzada entre diferentes tipos de HA e NA?

A

Pouca ou nenhuma proteção cruzada entre diferentes tipos de HA e NA.

182
Q

Na maioria dos casos, os vírus da IA não podem ser transmitidos eficientemente entre membros dessas espécies, e logo desaparecem. Em raras ocasiões o vírus continua a circular no novo hospedeiro.

A

Certo

183
Q

Os vírus da IA que infectam aves domésticas são em grande parte originários de aves silvestres.

A

Certo

184
Q

O vírus da IA é excretado em grandes quantidades nas fezes e nas secreções respiratórias de aves infectadas durante o período clínico e por um tempo variável após a recuperação.

Em galinhas, quanto tempo dura essa excreção de vírus?

A

Até 36 dias após a infecção.

185
Q

Até o momento, apenas os subtipos H5 e H7 estão associados com o surgimento de cepas de alta patogenicidade (mas também em baixa patogenicidade).

A

Certo

186
Q

Dentre os vírus de média patogenicidade, o H9N2 merece consideração especial por estar circulando de forma endêmica em vários países.

A

Certo

187
Q

Quais são os mecanismos que envolvem a transformação de uma cepa de baixa patogenicidade para alta?

A

Alterações em HA após aquisição de múltiplos aminocácidos e perda de sítios de glicosilação.

188
Q

O subtipo H3 foi recentemente isolado de aves silvestres nos estados do Amazonas e Rio Grande do Norte.

A

Certo

189
Q

Testes diagnósticos devem ser validados para espécies de pássaros, e alguns testes que são úteis em galinhas e perus podem ser menos confiáveis em outras espécies aviárias.

A

Certo

190
Q

O que são considerado “múltiplos aminoácidos”?

A

3 resíduos de arginina ou lisina entre as posições 113-116

191
Q

Quem são as aves domésticas?

A

Aves de fundo de quintal ou subsistência

Produção de carne e ovos comerciais

Reprodutoras dessas categorias

*** aves para espetáculos, exposições, concursos ou reprodução ou venda dessas categoria, bem como aves de companhia NÃO SE enquadram em aves domésticas

192
Q

Todo o material que necessite sair da granja por ocasião da visita para verificar suspeita deverá ser desinfetado como?

A

Fumigação tripla por 20 minutos

Ou

Imersão em solução desinfetante

193
Q

O MVO que realizar a visita técnica em propriedade suspeita não deverá visitar outra unidade de criação antes de _____ horas.

A

72 horas

  • pessoas que viajaram para países com a doença devem ficar por 15 dias sem visitar propriedades
194
Q

Na investigação clínica deverá ser observada a presença de sinais clínicos, mortalidade e outras manifestações que possam ser associadas à suspeita de doença de caráter respiratório/nervoso e aguda.

Esse observação deve ser seguida da necropsia de aves mortas e aves doentes com colheita de material para envio ao laboratório oficial.

A

Certo

195
Q

Para isolamento e identificação viral as amostras devem ser obtidas de sacrifico de aves com sinais clínicos sugestivos e devem ser transportadas em refrigeração ou congelamento em nitrogênio líquido ou gelo seco, uma vez que o congelamento comum diminui a eficácia da técnica.

Em caso de aves vivas, será colhido sangue para obtenção do soro, suaves de traqueia e cloaca e serão remetidos congelado ou resfriado (comum.

A

Certo

196
Q

Paralelamente às ações na propriedade suspeita, outros profissionais do SVO deverão visitar as propriedades vizinhas com aves (lembra que o MVO só pode visitar depois de 72 horas) bem como as propriedades que receberam aves da propriedade suspeitas nos ______ dias anteriores à data do aparecimento dos sinais clínicos e iniciar a investigação epidemiológica.

A

Nos 21 dias anteriores

197
Q

Qual procedimento quando da confirmação da suspeita de IA/DNC?

A

Implementar ações de emergência sanitária nas zonas de proteção (3km do foco) e vigilância (10km do foco) ao redor da propriedade de ocorrência do foco.

198
Q

Qual será a área da zona de proteção e zona de vigilância?

A

ZP 3 km do foco

ZV 10 km do foco ou 7km da ZP

199
Q

Após a confirmação do foco, quais medidas devem ser tomadas, além da definição das zonas (ZP e ZV)?

A
  • Declaração do estado de emergência sanitária pelo MAPA
  • Definição do grupo de emergência que deverá atuar na área do foco e institucionalização de uma estrutura organizacional (coordenadoria geral, trabalhos de campo, apoio administrativo, avaliação e taxação, informação, laboratório e assuntos jurídicos)
  • Sacrifício imediato no local de todas as aves e suínos (caso IA) existentes no estabelecimento infectado
  • Composição de equipe de trabalho por pessoas que não terão contato com aves por mínimo 7 dias após a tarefa (não pode incluir vizinhos e outros avicultures)
  • Providenciar equipamentos e máquinas
  • Destruição de todas as aves que tenham morrido, carnes, ovos, subprodutos hr os produzidos durante o período de incubação
  • Limpeza e Desinfecção
  • Proibição da saída de equipamentos, rações, resíduos, cama, esterco
  • Proibição do egresso e ingresso de qualquer animal existente na propriedade inclusive cães, gatos, equinos, bovinos, ovinos, caprinos e suínos
  • Os ovos já enviados ao incubatorio deverão ser localizados e separados em salas específicas até definição (se não for possível separar, todos serão isolados).
  • Sistema de desinfecção -> veículos não poderão visitar outra propriedade até o dia seguinte ficando estacionados no posto de lavagem onde será realizada a segunda lavagem e desinfecção
  • Evitar trânsito de veículos nas estradas de acesso à propriedade (manter o carro dos técnicos mínimo 100metros do acesso)
  • Disponibilizar locais para banho e troca de roupa
  • Demarcar ZP e ZV
  • Definir barreiras sanitárias
  • Comunicar SIF que receberam aves da área do foco e da ZP para destinar a carne pra tto térmico a mínimo 70C
  • Se for H5, H7 ou H9 -> comunicar saúde pública a
  • poderá estender a outros estabelecimentos
200
Q

Em caso de foco de IA/DNC o SVO procederá a investigação epidemiológica em TODAS as propriedades com AVES, estabelecimentos avícolas e demais locais de alojamento de aves nas ZP e ZV!

Todas!!!!!

Na ZP também faz avaliação clínica e colhe material!

A

Certo

201
Q

Uma das formas mais seguras de destruição das aves é enterrá-las dentro do perímetro da propriedade.

Ademais, o mesmo local pode servir para a eliminação de outros materiais junto com as aves.

  • Deve-se solicitar autorização dos órgão de defesa do meio ambiente e considerar a disponibilidade de um local para escavação que não comprometa o lençol freático, relativamente perto do local onde estão as aves e de fácil acesso para transportar os materiais.

Como deve ser a construção da vala?

A

O tamanho deve ser planejado em função do volume de material a depositar, sendo que uma cova de 4x2x2m (16m³) comporta aproximadamente 4.000 aves (8 mil kg).

O ideal é -> realizar uma escavação em forma de valeta e após colocar as carcaças (não pode ser dentro de sacos).

Cobrir com uma camada de terra mínimo 1 metro até o nível do solo, adicionando em torno de 50-80cm de terra acima (com largura maior que a da vala).

Recomenda-se isolar o local com cercas ou telas.

-> com a decomposição poderá ocorrer estufamento e rachaduras, então é necessária a reposição de terra, para impedir o acesso de outros animais e moscas ao material em decomposição.

Não compactar!!! (p/ ñ acumular gases).

  • os restos de ração existentes no aviário e nos silos devem ser colocados junto à vala, assim com a cama dos aviários/
202
Q

Na descontaminação de um ambiente com foco, deverá ser realizado programa de controle de vetores e aplicação de inseticidas, para eliminar possíveis vetores mecânicos, optando-se por produtos que atuem por contato e tenham poder residual.

A

Certo

203
Q

Como forma de descontaminação, o aviário deve ser detalhadamente e rigorosamente lavado e desinfetado por 2x com intervalo de 24 horas*******

A

Certo

  • se tiver forro -> retira, lava e desinfeta
204
Q

Como forma de descontaminação, deverão ser realizadas limpeza e desinfecção das áreas externas ao aviário,

com raio de 20m das instalações,

através de pulverização com formol a 5% ou hidróxido de sódio a 2%.

A

Formol 5%

Hidróxido de Sódio 2%

205
Q

Qual tempo de vazio sanitário?

A

Mínimo 21 dias

206
Q

Como será o processo de introdução com sentinelas após o vazio sanitário (21 dias)?

A

O SVO poderá introduzir aves sentinelas após 72hr dos procedimentos de desinfecção e estabelecer a realização de controle sorológico e virológico nessas aves em lab OFICIAL OU CREDENCIADO.

Isso ocorrerá a cada 7 dias até completar 21 dias de vazio.

As sentinelas deverão ser dispostas em uma área delimitada, sendo movimentadas para as outras áreas DIARIAMENTE.

  • caso haja dificuldade para inserir sentinelas, o repovoamento poderá ser realizado após 21 dias dos processos de desinfecção, sendo realizado monitoramento sorológico nas aves, bem como virológico, seguindo o mesmo esquema (a cada 7 dias por 21 dias)
207
Q

Quais são os procedimentos a serem realizados na Zona de Proteção (3km)?

A
  • > visita imediata pelo SVO em todas as propriedades e acompanhamento posterior a todas as propriedades com aves, estabelecimentos avícolas e locais de alojamento realizando avaliação clínica das aves alojadas e COLHEITA de amostras.
  • > manutenção de todas as aves no seu alojamento ou em outro lugar que permita isolamento.
  • > utilização de sistemas de desinfecção apropriados, nas entradas e saídas da propriedade ou do estabelecimento avícola.
  • > controle de movimentação dentro dessa zona.
  • > PROIBIÇÃO da movimentação e retirada de suínos, aves, ovos, cama, esterco, ração, subprodutos, fômites da propriedade.
  • Eventuais movimentações devem ocorrer com autorização do SVO -> Aves para abate imediato em abatedouro na área infectada ou se não possível situado fora dessa qd avaliado e designado pelo SVO / Ovos e suas embalagens deverão ser desinfetados e serão destinados aos incubatórios dentro da ZP ou ZV designado pelo SVO com incubação controlada e em máquinas separadas.

-> As medidas na ZP são implantadas quando da confirmação do foco e serão mantidas até conclusão do diagnóstico laboratorial e do inquérito OU mínimo 21 dias depois da limpeza e desinfecção no foco.
Após esse período -> passará a fazer parte da ZV

208
Q

Quais são as medidas a serem aplicadas na Zona de Vigilância (10km do foco ou 7km da ZP)?

A
  • > Investigação em todas as propriedades com aves, estabelecimentos avícolas e locais de alojamento de aves em um raio de 10km.
  • > Proibição de movimentação de aves e ovos dentro da zona nos primeiros 15 dias.
  • > Manutenção de todas as aves no seu alojamento ou outro local que permita isolamento.

-> Proibição de movimentação e retirada de aves da propriedade do estabelecimento avícola dentro da ZV.
Exceto -> aves p abate sanitário preferencialmente SIF dentro da ZV ou próximo.

  • > Proibição de retirada de ovos da ZV, salvo se enviado para incubatórios avaliados e designados pelo SVO, sendo a incubação controlada e realizada em máquinas separadas. Estes ovos e as suas embalagens deverão ser desinfetadas antes do transporte ao incubátorio, sendo VEDADA a reutilização de embalagens descartáveis.
  • > Proibição de retirada e utilização de esterco, ração e subprodutos de aves sem autorização do SVO.
  • > Proibição de feiras, expo e concentrações
  • > Controle pelo SVO da movimentação
  • > REALIZAÇÃO DE MONITORAMENTO DE PÁSSARIOS DE VIDA LIVRE NAS CIDADES E AVES DE ZOOLÓGICO!
  • > Medidas serão aplicadas na ZV e serão mantidas até conclusão do diagnóstico laboratorial e do inquérito por pelo menos 30 dias após realização das operação de limpeza e desinfecção no foco.
  • Essas operações poderão circunscrever-se àquelas áreas do estabelecimento que formem uma unidade epidemiológica, desde que assegurada pelo SVO a improbabilidade da propagação da doença a unidades não infectadas.
209
Q

Na Zona de Vigilância será realizado um monitoramento de pássaros de vida livre nas cidades e aves de zoológico.

A

Certo

210
Q

Sendo necessária a entrega de rações e movimentação de outros veículos, devem ser
analisadas diversas situações, com vistas a estruturar uma logística de transporte de rações para a
região com caminhões e motoristas exclusivos para essas funções; estabelecer locais de
desinfecção na saída da propriedade, antes da chegada na fábrica de rações; identificar se existem
dentro da fábrica pontos de carregamento de rações isolado, ou utilizar horários diferenciados dos
demais envios.

A

O acesso de veículos às propriedades deve ser restrito aos de serviço ou dos moradores; a
estes últimos recomendar para sair em casos de extrema necessidade. Para isso deverão ser
desinfetados na saída da propriedade com o mesmo procedimento usado para o caminhão
graneleiro.
Caminhões de transporte de aves para abate devem ser lavados e desinfetados após o
transporte das aves.

211
Q

A utilização de vacina contra a influenza aviária é proibida no Brasil.

Entretanto, em caso de ocorrência de foco, e para sua contenção, poderá ser utilizada a vacina na ZP E NA ZV, ou seja, num raio de 10 Km do foco, caso necessário e mediante a que?

  • cuidado! 10km para IA e não para DNC! Já caiu em prova tentando confudir!
A
  • A concentração de aves na área afetada;
  • Característica e composição da vacina a ser utilizada;
  • Registro, aquisição e procedimentos para estoque, distribuição e controle do uso da vacina;

e

• Espécies e categorias de aves que serão submetidas à vacinação.

Neste caso, é de suma importância a atualização constante do cadastro dos estabelecimentos
avícolas, acompanhamento dos lotes vacinados, estabelecimento de restrição ao trânsito e abate
controlado das aves.

A vacinação na área de foco será mantida até a confirmação laboratorial de seu encerramento.

212
Q

A vacinação da IA na área do foco será mantida até a confirmação laboratorial de seu encerramento.

A

Certo

213
Q

O controle dos lotes vacinados, tanto de aves comerciais como de subsistência e cativeiro,
será realizado pela colocação de aves sentinelas, não vacinadas e marcadas, junto ao lote de aves
vacinadas, sendo realizados exames sorológicos e virológicos nas sentinelas.

A

Qualquer reação positiva será encaminhada para a comprovação de que não se trata do vírus de campo envolvido no foco.

Para isso será dada preferência às vacinas diferenciáveis de vírus de campo, onde se utiliza a tecnologia DIVA:

“Differentiating Infected from Vaccinated Animals”.

Em se constatando a presença do vírus de campo, todas as ações de foco deverão ser realizadas no local onde o plantel vacinado está alojado.

214
Q

Para utilização de vacinas, após sua aprovação pelo MAPA, faz-se necessária a formação de
estoque de aproximadamente 10 milhões de doses, para que seja utilizada em casos de emergência.
O estoque ficará em disponibilidade na empresa produtora, devendo chegar ao Brasil em 12 horas,
no máximo.

A

Certo

215
Q

Como será o encerramento do foco da IA/DNC, conforme o plano de contingência?

A

Tendo sido adotadas todas as medidas descritas para as zonas de proteção e de vigilância e
não havendo mais evidências clínicas, laboratoriais e epidemiológicas da presença do agente,
considera-se encerrado o foco, lavrando-se o Termo de Desinterdição e o FORM COM de encerramento do foco, suspendendo-se todos os procedimentos de
emergência adotados para a região.

216
Q

Como será para restituição da condição de área livre após um foco de IA/DNC, segundo plano de contingência?

A

De acordo com o “Código Sanitário para os Animais Terrestres” da OIE, a área, zona ou compartimento poderá reaver a condição de livre para influenza aviária ou doença de Newcastle 3 meses após terem sido aplicadas as medidas de sacrifício sanitário, a desinfecção de todas as propriedades afetadas e quando houver sido realizada uma vigilância, de acordo com a metodologia prevista pela OIE, durante esse período de 3 meses.

217
Q

O Brasil é visitado periodicamente por milhares de aves migratórias que se deslocam, antes
do inverno boreal, do Ártico para a América do Sul. As espécies que migram ocupam áreas úmidas
naturais do litoral, como praias, estuários, manguezais, alagados costeiros e salgados, além de áreas
com intensa quantidade de alimento, como o Pantanal Mato-grossense.

A

Os pontos de invernada das aves migratórias servem de local de encontro entre a população
de aves migrantes e a população de aves residentes, o que implica risco de disseminação de agentes
infecciosos para o plantel avícola nacional

218
Q

Em função dos pontos de invernada, a ação de vigilância nas regiões periféricas deve ser
adotada no raio de 10 Km a partir desse ponto.

A localização por georeferenciamento das
propriedades que possuem aves domésticas, bem como a descrição das espécies e a quantidade
deverão ser conhecidos pelo serviço de atenção veterinária local e enviados à Coordenação de
Sanidade Avícola/DSA/SDA/MAPA.

A

A partir desse conhecimento será determinada a amostragem para pesquisas sorológicas e
virais periódicas. Havendo detecção e caracterização do vírus em aves domésticas, serão
desencadeadas todas as ações de emergência sanitária previstas para um caso de ocorrência de foco de influenza aviária de notificação obrigatória ou doença de Newcastle.

Além de campanhas educativas regulares, a região deverá ter atenção especial no sentido de
incrementar as ações de educação sanitária.

219
Q

O isolamento viral da IA/DNC é essencial para o diagnóstico definitivo.

A

Certo

220
Q

Agentes oxidantes como o hipoclorito de sódio, dióxido de cloro e hipoclorito de cálcio são ineficazes na presença de matéria orgânica.

A amônia quaternária é extremamente corrosiva em metais, assim como o ácido hidroclorídrico.

A

Certo

221
Q

COLHEITA DE AMOSTRAS IA/DNC (Plano de Contingência)

Soro Sanguíneo

Suabes -> 2-3 aves com início dos sintomas e 1-2 ainda saudáveis.
Coletar suabe de traqueia e cloaca.

Necrópsia

Colheita de Órgãos ->
3-5 aves doentes em fase aguda
Fragmentos não maiores que 3cm
3 pools -> sistema digestivo (ID, pâncreas e ceco com tonsilas cecais); sistema respiratório (traqueia e pulmão); e sistema nervoso (cérebro).

A

Certo

222
Q

Quais são os meios de transporte e preparo dos tubos para colheita?

A

MEM (MEM + soro fetal bovino + atb)

BHI (Brain Hert Infusion= cérebro + coração + peptona + dextrose + cloreto de sódio + fosfato dissódico)

Caldo Triptose Fostado Tamponado com 0,5x ATB (Triptose + dextrose + cloreto de sódio + fosfato dissódico)

223
Q

Como ocorre o diagrama de diagnóstico para IA e DNC?

A

1) Faz-se um macerado de órgãos (suspensão 10%) e/ou suabes de traquéia e cloaca

2) PRIMEIRA passagem em ovos embrionados SPF
2. a) após 4-7 dias de incubação colhe-se e testa-se o fluído alantóide por HEMAGLUTINAÇÃO
2. b) Se NEGATIVO -> Coleta fluido alantoide e REINOCULA!

3) SEGUNDA passagem em ovos embrionados SPF
3. a) após 4-7 dias de incubação colhe-se e testa-se o fluído alantóide por HEMAGLUTINAÇÃO
3. b) Se NEGATIVO -> Coleta fluido alantoide e REINOCULA!

4) TERCEIRA passagem em ovos embrionados SPF
4. a) após 4-7 dias de incubação colhe-se e testa-se o fluído alantóide por HEMAGLUTINAÇÃO
4. b) Se NEGATIVO -> RESULTADO NEGATIVO
4c) Se POSITIVO -> Testo por sorologia (Inibição da Hemaglutinina para IA e DNC)

___________________________
Na identificação viral, faz-se a extração do RNA viral e diagnóstico molecular por RT-PCR por 5 horas.
1) Se PCR NEGATIVO -> Confirmo por isolamento viral negativo também
2) Se PCR POSITIVO -> Continuo com o isolamento viral

___________________________
Caso haja positividade - Determino a patogenicidade do vírus por testes de patogenicidade em pintos SPF (IPIC ou IPIV) ou faço o sequenciamento da região de clivagem do gene F para DNC ou gene HA para IA.

224
Q

No caso de influenza aviária, deverão ser investigadas as seguintes situações:

A

1- qualquer vírus IA que seja letal para 6,7 e 8 aves de 4-6 semanas em até 10 dias após inoculação endovenosa IPIV de 0,2ml de líquido cório-alantoide diluído a 1:10

2- qualquer vírus IA H5 ou H7 que tenha sequência de aminoácido no sítio de clivagem da hemaglutinina que seja compatível com IAAP

3- qualquer vírus IA que não seja H5 ou H7 mas que mate 1-5x (patogenicidade) e cresça em cultivo celular na ausência de tripsina***

225
Q

Qualquer vírus da influenza não integrante dos subtipos H5 e H7 que cause a morte
de 1 a 5 das galinhas de 4 a 6 semanas de idade via intravenosa (item 1), em 10
dias e seja replicado em monocamadas celulares na ausência de tripsina

A

Certo

  • ausência de tripsina
226
Q

IA

As lesões dos sistemas respiratório incluem seios paranasais com secreção
fibrinosa, mucopurulenta ou catarral, traquéia com edema e secreção de intensidade
variável na mucosa, sacos aéreos espessados e com exsudato seroso, fibrinoso ou
fibrinopurulento.

A

Certo

227
Q

IA

Ovoposição ectópica em poedeiras pode resultar em peritonite por ovo
ectópico e por contigüidade dos sacos aéreos. Poedeiras podem ainda apresentar
salpingite com acumulação de exsudatos no oviduto. Enterite hemorrágica, fibrinosa
(graves) ou catarral (leve) pode ser observada e é mais comum em perus (intestino
delgado e cecos).

A

Certo

228
Q

IA

Variações pequenas, leves ou sutis nos genes que codificam a hemaglutinina
e neuraminidase não resultam sempre em alterações antigênicas capazes de
modificar sítios antigênicos relacionados à indução de proteção, permanecendo a
estirpe no mesmo subtipo de HA e/ou NA (antigenic drift). Estas modificações
podem acumular e resultar em mudança do subtipo de HA e/ou NA (antigenic shift),
que ocasiona os surtos de influenza nas populações animais e humanas.

A

Certo

229
Q

IA

As grandes alterações genéticas (shift) resultam de mutações, recombinação
genética e/ou adaptação ao hospedeiro (seleção natural do AIV viável frente as
barreiras da imunidade).

A

Certo

230
Q

IA

Como a infecção pelo vírus da IA ocorre,
primordialmente, em células de rápida multiplicação, como as do trato respiratório e
digestório, secreções respiratórias e fezes podem conter elevada carga viral.

A

Certo

231
Q

Lentogenicas-> RESPIRATÓRIO

Assintomático -> ENTÉRICO

A

Certo