Esofago Flashcards

(78 cards)

1
Q

Anatomia do esofago

A
  • terco superior = musc esqueletica
  • dois tercos distais= musc lisa

Nao tem serosa

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2
Q

Irrigacao do esofago medio

A

Ramos esofagicos da aorta e das arterias bronquicas

Veia asigo

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3
Q

Inervacao do esofago

A

nervo vago
Esquerdo = anterior
Direto = posterior

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4
Q

Diverticulo de Zenker hernia por onde?

A

Pelo triangulo de Killian (2 musc tireofaringeos 2 e 1 cricofaringeo)

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5
Q

Porque ocorre diverticulo de zenker?

A

Hipertonia do musc cricofaringeo => herniacao da mucosa e submucosa atraves do triangulo de killian => formacao de pseudodiverticulo

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6
Q

Definicao de disfagia

A

Dificuldade a degluticao

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7
Q

Disfagia: causas motoras

A
  • Acalasia
  • Espasmo esofagiano difuso
  • Esclerodermia
  • Esôfago hipercontrátil (jackhammer)
  • Motilidade esofagiana ineficaz
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8
Q

Disfagia: causas mecanicas

A
  • Diverticulos
  • Compressao extrinsica
  • Neoplasias
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9
Q

Diverticulo de Zenker: QC

A
  • disfagia
  • halitose
  • perda de peso (ao longo dos anos)
  • massa palpavel que alivia a digitopressao
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10
Q

Tipos de diverticulos esofagicos

A
  • Divertículos de pulsão – pressão endoluminal aumentada (falso
    divertículo)
    Hipertonia do cricofaríngeo: Zenker
  • Divertículos de tração (esôfago médio) – normalmente verdadeiros.
    Relacionados a afecções mediastinais, como tuberculose e adenomegalias.
  • Divertículos epifrênicos (esôfago inferior) - divertículos falsos
    Relacionado a distúrbios motores do esôfago
    Tratamento: fazer diverticulectomia + miotomia ampla
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11
Q

Diverticulo de Zenker: tto

A
  • Para divertículos < 2cm e assintomáticos = acompanhamento ou apenas miotomia por EDA
  • Entre 2 e 5cm = miotomia + diverticuloplexia
    ou abordagem endoscopica
  • Para divertículos > 5cm = miotomia do cricofaríngeo + diverticulectomia
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12
Q

Diverticulo de Zenker: exame

A
esofagografia garotada 
(cuidado com EDA - risco de perfuracao)
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13
Q

DDX de disfagia que cursa tambem com refluxo

A

Esclerose sistemica

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14
Q

Esofagite Eosinifilica

A

Paciente cursa com disfagia e impactação de alimentos.

Dx: > 15 Eosinófilos / CGA

Tratamento: Budesonida VO

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15
Q

Disfagia Lusória

A

É secundária a uma artéria subclávia direita aberrante, em que se origina na porção esquerda do arco aórtico.
Percorre caminho não habitual, geralmente retroesofágio (posterior)

Tratamento é uma cirurgia muito grande, portanto pede-se para o paciente se adaptar a situação.

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16
Q

Síndrome de Plummer-Vinson:

A

Estreitamento laminar do corpo esofagico
caracterizado por membrana esofágica + anemia ferropriva + quelite angular + onicodistrofia.
Geralmente mulheres e tem risco aumentado de CEC de esôfago.

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17
Q

Anel de Schatzki:

A

Caracterizado por Anel na TEG (associação com estenose péptica).

Disfagia intermitente (* solidos)

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18
Q

Acalasia: Definicao

A

Degeneracao progressiva do plexo mioenterico de auerbach e submucoso de meissner —> aperistalse e relaxamento incompleto do EEI

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19
Q

Acalasia: QC

A
  • Disfagia
  • Regurgitacao
  • Perda de peso ao longo dos anos
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20
Q

Acalasia: diagnostico

A
  • EDA para excluir neoplasia
    (Teste com lugol)
  • Esofagograma
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21
Q

Acalasia: Classificacao de Rezende

A

1) ate 4cm
2) 4-7cm

3) 7-10cm
Hipotonia do esfincter inferior

4) >10cm = dolicomegaesofago
Esogao atonico, alongado, dobrado sobre a cupula diafragmatica

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22
Q

Acalasia: classificacao de pintotti

A

(EDA + Manometria)

1) Incipiente G1 = <4cm dilatacao; manometrial com alteracoes minimas - ausencia relaxamaneto EI)
2) nao avancada G2 e G3 = <10cm; estase do contraste; periodos de aperistalse
3) avancada G4 = dolicomegaesofago

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23
Q

Acalasia: manometria de alta resolucao - classificacao

A

Tipo 1 - atonia
Tipo 2 - paciente tenta - tem pressao
Tipo 3 - fragmentos preservados de peristalse - distalmente

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24
Q

Acalasia: como deve ser a manometria normal

A
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25
Acalasia: Tto
- Alto risco (idosos) = medicamentoso = nitrato SL ou Nefedipino - Tipo 1 e 2 = cirurgia ou dilatacao pneumatica (alta recidiva) - Tipo 2 = POEM (miotomia endoscopica peroral) - Avancados = Cirurgia Outros: toxina botulinica
26
Acalasia: principal complicacao POEM
Refluxo
27
Acalasia: tto cirurgico
Cadiomiotomia + fundoplicatura (heller - pinotti)
28
Acalasia: Tto de formas avancadas
- Esofagectomia - Cirurgia thal-Hatafuku (esofagogastroplastia) Caracterizada pela abertura de todas as camadas da parede do esôfago e estômago. Crítica: esôfago pode não esvaziar direito. - Cirurgia Serra-Dória combinada a vagotomia. Anastomose látero-lateral entre o esôfago terminal e o fundo gástrico. Gastrectomia parcial em Y-de-Roux, prevenindo refluxo biliar.
29
Acalasia: causas de recidiva da disfagia
Mais frequentes = miotomia curta ou incompleta; fibrose da cardia; reaproximacao das bordas Outras = refluxo intenso por estenose; mega avancado; neoplasia (pseudoacalasia)
30
Paciente com acalasia deve manter segumento? Porque?
Sim, com EDA, pelo risco de CEC
31
Fundoplicatura de nissen vs heller
Nissen = total = 360
32
DRGE: fisiopato
- Relaxamento transitorio do EEI (>4% em 24hrs) | - Hipotonia EEI (menos comum)
33
DRGE: sintomas tipicos
- pirose | - regurgitacao
34
DRGE: sintomas atipicos
- disfagia - dor toracica - tosse - asma - pneumonia de repeticao - rouquidao - pigarro - otalgia - halitose - desgaste esmalte dentario - hipersalivacao
35
DRGE: sinais de alarme
- perda de peso - disfagia - vomitos - massa palpavel - ictericia - hematemese - cancer TGI alto em parente 1grau - >40 anos - refratario ao tto clinco
36
DRGE: sintomas clinicos sem sinais de alarme =
IBP por 4-8 semanas
37
DRGE: devo pedir manometria?
Solicitar sempre antes da cirurgia para descartar disturbios motores
38
DRGE: quando pedir phmetria
- Dúvida diagnóstica (sintomas + EDA normal) - Sintomas atípicos - Refratariedade ao tratamento clínico - Confirmação do diagnóstico antes da cirurgia (se EDA já fez o Dx, não precisa) - Recidiva dos sintomas no pós operatório -> DRGE confirmado quando: pH<4 em mais de 7% do tempo; Demester > 14,7
39
DRGE: padrao ouro diagnostico e porque
ImpedancioPhMetria: Indentifica características do refluxo, como: - Refluxo ácido, não ácido - Líquido, gasoso ou líquido-gasoso - Nível de ascensão do refluxo no esôfago - Transporte do bolo alimentar
40
DRGE: classificacao de los angeles
41
DRGE: Classificação de Savary-Miller
42
DRGE: CI a cirurgia
- IMC >28 (ou 30) – Aumento da P abdominal = FR - Se IMC>35=Bypass - Distúrbio motor esofágico = fazer manometria pré-operatório! - Paciente com pressão intra-abdominal aumentada
43
DRGE: parametros preditivos de bom prognositco pre op
- Refluxo acido patologico - Sintomas tipicos - Boa resposta ao uso de IBP
44
DRGE: parametros preditivos de mau prognositco pre op
- sexo feminino - obesidade - sintomas extraesofagicos
45
DRGE: Cirurgia - qual?
Hiatoplastia com fundoplicatura total (nissen)
46
DRGE: complicacoes pos op
- Migracao aguda da valvula - precoce = aumento subito da pressao abdominal ainda no pos op = reoperacao - tardia = relacionado ao hiato alargado, reganho de peso ao longo de 2/3 anos = controle de sintomas - Fundoplicatura apertada ou Hiatoplastia apertada = disfagia no pos op precoce = reoperacao - Desgarramento da valvula = tardio = tentativa clinica dos sintomas de refluxo = recidiva = cirurgia
47
Hernia de Hiato: fisiopato
- alargamento do hiato - aumento pressao intra abdominal - encurtamento esofagico
48
Hernia de Hiato: diagnostico
RX contrastado = padrao ouro
49
Hernia de hiato: classificacao
1) por deslizamento = mais comum 2) paraesofagica = fundo gastrico pelo hiato esofagico - raro 3) mista = JEG e fundo gastrico sao deslocadas 4) paraesofagica = mista = presenca de outras visceras
50
Hernia de hiato: tto
- se tem DRGE - depende do ttto do refluxo - se disfagia ou empachamento = cirurgia - se complicacoes (ulcera camaron ou volvo) = cirurgia Obs: hernia volumosa mas assintomatico = NAO OPERA
51
Esofago de Barret: definicao
Metaplasia intestinal = substituicao epitelio escamoso do esofago pelo colunar/intestinal
52
Esofago de Barret: FR
- DRGE - obesidade - historia familiar de barret - tabagismo
53
Esofago de Barret: fatores protetores
- negros - infeccao h pylori - consumo moderado de vinho
54
Esofago de Barret: aspecto endoscopico
Mucosa cor de salmao
55
Esofago de Barret: biopsia
Celulas glandulares
56
Esofago de Barret: classificacao
- curto <3cm | - longo >3cm
57
Esofago de Barret: classificacao de praga
Mede extensao maxima e extensao circunferencial
58
Esofago de Barret: tto
- IBP indefinidamente - uso de AAS e AINES pode prevenir progressao - cirurgia se refratario
59
Esofago de Barret: seguimento - como ?
Eda + biospia (protocolo seattle) = 4 biopsias a cada 2cm onde ha suspeita de metaplasia intestinal
60
Esofago de Barret: seguimento de acordo com resultado de biospia
1) sem displasia = EDA 3/3anos ``` 2) displasia de baixo grau = confirmar por 2 patologistas Tto endoscopico (mucosectomia ou ablacao por RT*) Pacientes podem ser seguidos com EDA de 6/6meses apos otimizacao do tto clinico ``` 3) displasia de alto grau = tto endoscopico 4) adenoca de esofago = cirurgia x EDA
61
Esofago de Barret: principal complicacao da ablacao
Estenose
62
Espasmo esofagiano difuso: definicao
Contracoes simultaneas do corpo esofagico
63
Espasmo esofagiano difuso: qual exame e qual alteracao encontrada?
Esofagografia baritada Esofago em saca rolhas
64
Espasmo esofagiano difuso: exame padrao ouro
Esofagomanometria = contracoes simultaneas
65
Espasmo esofagiano difuso: tto
Nitrato ou antagonista canal ca | Refratario = cirurgia = miotomia longitudinal
66
Principal causa secundaria de Acalasia
Chagas
67
Principais complicacoes hernia hiatal paraesofagica (tipo 2)
- Volvo gastrico - Gastrotorax de tensao - Ulcera de Cameron
68
Acalasia - exame padrao ouro e seus principais achados
manometria : - aperistalse apos degluticao - ausencia de relaxamento ou relaxamento incompleto do EEI apos degluticao - aumento do tonus basal EEI (>45)
69
Sindrome de Boerhaave - Definição
= perfuracao esofagica secundário a um aumento subito da pressao intraesofagica + pressao intratoracica negativa - associada a esforco ou vomitos severos
70
Sindrome de Boerhaave - Complica com
= sepse, fistula esofagopleural, pneumonia, empiema
71
Sindrome de Boerhaave - tot
1.Estável e sem sinais de complicacoes e sem perfuração livre = tto clinico = jejum, ATB, SNG, nutricao parenteral, IBP 2. perfuracao em <24h = sutura primaria da lesao + lavagem e drenagem ampla cavidade abdominal e toracica + perfuracao livre = pode tentar passar protese endoscopica Se mucosa ruim = resseccao esofagica 3. >24h = esofagectomia ATB = ceftriaxone e clindamicina
72
Ingestão soda caustica - lesão alcali x acido
alcali = necrose por liquefação acido = necrose por coagulacao mais distal menos profundo
73
Ingestão soda caustica - orientações gerais
Não ingerir água, nem comidas geladas, não | passar sonda, não induzir vômito
74
Ingestão soda caustica - EDA
primeiras 24-48h
75
Ingestão soda caustica - fases
aguda 10d traiçoeira 4-8sem estenose cicatricial
76
Ingestão soda caustica - CD
ulceras profundas ou superficiais = ATB SNG x SNE reparação endoscopica dilatação endoscopica apos 2-4sem
77
Ingestão soda caustica - seguimento
risco de neoplasia 10-20 anos após ingestão EDA anual com cromoscopia após 10-20anos
78
Ingestão soda caustica - falha no tto
§ > 3 – 5 sessões de dilatações semanais § Sem melhora QC ou EDA § Impossibilidade de atingir diâmetro de 14mm