FARMACOLOGIA Flashcards

(239 cards)

1
Q

apresentação liquida dos farmacos

A

xaropes
elixires - alcoll

suspensões
emulsoes

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2
Q

apresentações sólidas farmacos

A

capsulas: gelatina
comprimidos: compressão de seco
drágea: comprimidos + capa
granulos: graos
supositórios: conico

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3
Q

apresentação semissolido

A

pomada: mais oleosa
pasta: pó + agua
creme: mais emulsivo

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4
Q

mnemonico farmacocinetica

A

ADME
Absorção
Distribuição
Metabolismp
Eliminação

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5
Q

Absorçõ

A

transferencia do local de administração até corrente sanguinea
atravessa membranas
transportadores
- transportador carreador de solutos
- transportador cassetes de ligação ao ATP

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6
Q

barreiras biologicas

A

muito eficientes: hematoencefalico, tireoide, prostata
pouco eficientes: vasos glomerulares

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7
Q

vias de administração

A

oral/enteral: tem metabolismo de primeira passagem
sublingual/bucal: nao tem
parenteral/EV: rápida/ irreversivel
mucosas: rapida/ nao tem MPP
transdermico: continuo, precisa ser muito lipofilico

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8
Q

biodisponibilidade

A

porcentagem da dose administrada que atinge a circulação sanguinea
EV =100%
aumentar a dose quando passar para VO

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9
Q

efeito de primeira passagem

A

perda de porcentagem de um farmaco por metabolização do fígado
pré sistemicod

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10
Q

distribuiçao

A

volume aparente de distribuição
uni x 4 compartimentos
- 1: sangue
- 2: CAV
- 3: musculo
- 4: tecido adiposo (obesos ficam por mais tempo)

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11
Q

ligação as proteinais plasmaticas

A

albumina/ alfa 1 glicoproteina / lipoproteinas
geralmente 90% é ligada a PP e 10% é porção livre (que age)
- hipoalbuminemia: aumenta efeito da droga
- farmacos que competem : aumenta o efeito da droga

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12
Q

meia vida

A

tempo que leva para diminuir 50% da concentração
farmacos precisam de 4-5 MV para serem eliminados

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13
Q

clearence corporal

A

volume virtual de líquidps do organismo que se limpa da droga
renal hepatico
K = Cl / Vd
t1/2 = (0,693 x Vd)/ (Cl renal + nao renal)

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14
Q

biotransformação hepática

A

não necessariamente é eliminado, porem convertido em outro metabolico (ativo/ nao ativo / toxico)
- pró farmaco: enalapril, clopidogrel
Fase 1: oxidação, redução, hidrolise
Fase 2: conjugação

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15
Q

cit P450

A

Indução enzimatica
- carbamazepina, fenitoina, prednisona, rifampicina
- diminui meia vida
Inibição enzimatica
- cimetidina, ciprofloxacino, diltiazem, fluoxetina
- aumenta MV e nao ativa pro farmacos

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16
Q

excreção renal

A
  • filtração: somente farmacos nao ligados a proteinas plasmaticas
  • reabsorção
  • secreção
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17
Q

fatores que influenciam na meia vida

A

Diminuir: envelhecimento, indutores p450
Aumentar: obesidade, liquidos patologicos, inibição p450, IC, insf hepatica, insf renal

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18
Q

depuração

A

metabolismo + excreção

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19
Q

farmacocinetica linear / primeira ordem

A

depuração
tempo meia vida é constante
reduz exponencialmente
transferencia de farmacos em percentagem constante

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20
Q

farmacocinetica não linear/ ordem zero

A

saturação: chega a um nivel que enzimas não são capazes de eliminar além
ex: alcool, hidantoína (maior risco de intoxicação)
quantidades fixas
reduz linearmente
não se fala em tempo de meia vida

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21
Q

estado de equilibrio

A

para ser atingido demora 3-5 meias vidas
é o mesmo tempo para ser totalmente eliminado
dose de ataque dribla esse tempo para ser atingido

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22
Q

término da açao de um farmaco

A
  • biotransformação
  • excreção
  • tolerância
  • antagonismo de drogas
    concentração inicial = dose de ataque/ volume de distribuição
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23
Q

calculo MV

A

MV = 0,693 x volume de distribuição / depuração

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24
Q

bioequivalencia

A

biodisponibilidade comparativas entre 2+ fármacos
mesma via de administração e mesma dose
se diferenças <=20% é bioequivalente-
- pico de concentração máxima
- velocidade de concentração
- área sob a curva

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25
receptores de um fármaco
Canais ionicos - regulados /não por ligantes - resposta rapida/ SNC Acoplados a proteina G - segundo mensageiro: adenilciclase (AMPc), fosfolipase C (IP3, DAG) - metabotrópicos Ligados a quinase (cascata) Receptor Nuclear (transcrição genica)
26
alvos na farmacodinamica
- receptores: agonista ou antagonista - enzimas: inibidor, pre farmaco - canais ionicos - transportadores - receptores de adesão
27
fatores que influenciam a farmacodinamica
concentração afinidade (capacidade de se ligar) eficácia intrínseca - afinidade do complexo
28
agonista
induz efeitos positivos - ativa a via - integral: resposta maxima, mesmo que nao ative todos os receptores - parcial: só produz resposta parcial, mesmo que ligados a todos os receptores
29
antagonista
impede o agonista DE RECEPTOR - competitivo - reversivel x irreversivel - sitio alosterico SEM RECEPTOR - quimico: inativam agonistas (quelantes) - fisiologico: produz efeito fisiologico oposto - farmacocinetico: metabolismo/ excreção/ distribuição
30
modulador alosterico
agonista alosterico: facilita ligação do agonista ex cinacalcet
31
relação dose resposta gradudo
potencia: concentração que produz 50% da resposta máxima eficacia : resposta máxima - tem a ver com afinidade e resposta
32
quantal
analisa populações, geralmente animais - efetividade: dose que produz efeito em 50% da população - toxicidade: dose tóxica mediana - letalidade: dose que mata '50% da população - indice terapeutico: janela entre dose terapeutica e letal
33
farmacogenetica
estudo de variações de genótipos únicos dos processos farmacológicos maior na psiquiatria polimorfismos - sequencias alternativas diferentes em um locus da fita que é hereditário - deve ser maior que 1% da pop - exemplos: ABO, HLA, Fator Rh, Paracetamol, Hipertermia maligna
34
automedicação
por si, sem orientação prévia autoprescrição: uso de tarja vermelha ou preta responsável: aceito - analgesico, antitermico
35
reação adversa
dose normal, efeito negativo não se usa mais efeito colateral
36
evento adverso
qualquer evento desfavoravel que ocorra durante o uso ou outra intervenção não tem relação com a formula necessariamente ex; queda, flebite, erro de medicação se grave (GERA HOSPITALIZAÇÃO) ou inesperado- notificar obrigatoriamente
37
alterações Cardio pulmonar na população idosa
redução: elasticidade, atv adrenergica, força muscular, resposta cardiaca a catecolaminas, reflexo de tosse, reservas pulmonares aumento: tonus vagal, hipotensao postural
38
alteração TGI pop idosa
redução pressao esfincter - lentificação do esvaziamento gastrico, e peristaltismo
39
alterações SNC idoso
menores conexoes, fluxo sanguineo, conteudo aquoso - dificuldade de aprendizagem e memorização
40
alterações renais idosos
diminuição fluxo sanguineo, tamanho renal, numero de nefrons funcionantes, secreção tubular > 40 anos: diminui TFG em 1ml por ano
41
alteração da absorção dos farmacos em idosos
acloridia, alterações da motilidade considerar: via, sonda, o que é consumido com a droga, comorbidades, disfagia
42
alteração distribuição idosos
mais t adiposo > massa muscular Redução da albumina sérica: menor volume de distribuição
43
alteração metabolismo idosos
-menor biotransformação hepática - oxidação reduzida: NÃO USAR BZD! - menor clearance renal: MAIOR MEIA VIDA farmacos (quantificar com TFG)
44
volume de distribuição idosos
- menor em hidrofilicos: etanol, litio, digoxina - aumentada em lipofilicas: diazepam - maior fração livre: diazepam, ac valproico, fenitina, varfarina
45
causa mais importante de acumulo de farmacos em idosos
declinio da função renal
46
alterações farmacodinamicas idosos
mudança: receptores, mecanismos de transdução maior sensibilidade: BZD, varfarina, hipotensores, diureticos menor sensibilidade: B agonistas, B antagonistas
47
reações adversas idosos
muitas pq: mais farmacos, comorbidades, baixo peso, mecanismos homeostaticos, menos eficazes, sensibilidade resposta imune e farmacocinetica alterada,
48
classes que mais causam reações adversas idosos
opioides AINES! anticolinergicos BZD tudo para SNC e ME
49
interação medicamentosa
absorção, efeitos aditivos, efeitos opostos, metabolismo - pode levar a mais RA - interações mais comuns: drogas CV, psicotropicos - efeitos mais comuns: confusão, hipotensao, IRA
50
Combinações de drogas e efeitos provaveis
- IECA + K/Espironolactona = hipercalemia - digoxina + diuretico/ antiarritimico = arritimia - BZD + antidepressivo/ antipsicotico = sedação, confusão - BCCa, nitrato, vasodilatador, diuretico = hipotensão
51
interações droga/ doença
obesidade: farmacos lipofilicos ascite: hidrofilicos demencia: drogas SNC ins renal ou hepatica: metabolismo
52
prevençao adequada em idosos
considerar risco beneficio evitar cascata da prescrição esquemas mais simples e mais baratos anotar e revisar todas a drogas (inclusive fitoterapicos) orientar que traga os remedios desprescrição
53
nao adesao idosos
financeiro, nao entendeu, nao reconhece a imporancia melhorar - evitar drogas caras, - simplificar regimes - utilizar organizadores de medicações - drogas uteis p/ + 1 condição
54
variação genetica drogas
- Predisposição a doenças - Gens que modulam respostas a medicamentos. - Afetam farmacocinética e farmacodinâmica. - Associado a reações adversas.
55
polimorfismos geneticos
sequencias alternativas diferentes em um locus da fita de DNA que é hereditario - deve ser >=1% populaçao - exemplos: ABO, Rh, HLA, paracetamol, hipertemia maligna
56
periodos gestacionais
Pre embionario: até 7 dia embrionario: 3-8 semanas fetal: >8 semana
57
alterações funcionais na gestação
aumenta volemia: aumenta DC e FC rim: aumenta fluxo renal, aumenta tamanho rim, aumenta TFG (baixa creat), glicosuria, aumenta renina
58
farmacocinetica na gestação
aumenta progesterona: diminui motilidade, menor biodisponibilidade nauseas/ vomitos: menor absorção via inalatória aumentada IM: maior absorção distriubuição: hipoalbuminemia relativa - maior Vd de hidrossoluveis Biotransformação: maior p450 Excreção: maior excreção renal de hidrofílicos
59
transferencia de farmacos pela placenta
por difusão passiva quanto menor, mais atravessa - atravessa < 400 daltons - heparina não atravessa: não usa varfarina
60
fatores que dependem a transferencia de farmacos pela placenta
- tempo exposto - estagio desenvolvimento - drogas em combinação - ligação proteica: maior fração livre no bb - lipossolubilidade: tiopental - grau de ionização - pH e peso molecular (pH do feto é mais ácido) - transportadores placentarios - area, superficie da placenta (maior no final da gestação)
61
disposição do farmaco no feto
40-60% via veia umbilical menor biotransformação hepática menor ligação a PP BHE mais permeavel
62
teratogenese
disgenesia funcional ou estrutural dos órgãos e sistemas fetais induzido por drogas depende da: - idade gestacional! - tempo de exposição - succeptibilidade Fases - inicio: fase de tudo ou nada - embrionario: cada órgão/ sistema tem período sensível (maioria até 6a) - fetal: mais deficiencias funcionais (baixo peso)
63
classificação de risco teratogenese
A: tem estudos que nao demosntraram nenhum risco - Metildopa, Penicilina B: estudos em animais sem risco - Anfo B, etambutol, carbamazepina, AINES C: faltam estudos, ou estudos em animais positivos D: dados mostram risco, mas pode ponderar risco x beneficio - IECA, BRA X: risco altissimo, nao pode usar - Talidomida, Tetraciclina, Isotretinoina, Estatinas, Doxaciclina
64
VACTERL
Vertebral anomalies Anal atresia Cardiovascular anomalies Traqueoesofagie fistula Esofagial atresia Renal e radial anomalias Limb defects
65
outras drogas e riscos teratogenicos
alcool: aborto espontaneo fenitoina: aumenta ligação proteinas plasmaticas varfarina/ marevan: sd fetal cafeína: dificuldade p/ engravidar, aborto espontaneo - pode ate 250 ml/dia cigarro ac valproico diclofenaco
66
farmacos e amamentação
passam: baixo peso, lipossoluel, bases fracas, baixa ligação proteica indices - razao leite/plasma: qnt da droga transferida plasma para leite - dose relativa do lactente (24h): seguro até 10%. >25% elevado - indice de exposição: razao leite plasma/ clearance do lactente
67
metabolismo RN farmacos
menor clearance renal - só atinge 100% com 68 semanas - MV aumentada de fármacos: MV 90h em RN
68
farmacos e produção de leite
diminuem: alcool, efedrina aumentam (galatogogos): metoclopramida, domperidona, metildopa, sulpirida - antagosnistas dopaminérgicos
69
farmacos para evitar na amamentação
descongestionate: fenilefrina agonista dopaminergico estrogenio antineoplasico
70
alterações farmacos pediatria
absorção: pH RN>4 MV maior: esvaziamento gástrico prolongado, imaturidade metabolismo: diminuido 1 ano, 1-9 anos aumentado excreção: diminuido até 5 meses (12 m = adulto) , aumentar intervalo entre as doses - TFG: formula de schwartz (Cl= estatura x constate / creat) evitar: tetraciclinas, quinolonas, metoclopramida
71
fatores do paciente - nefrotoxicidade
idosos, mulheres, raças farmacogenetica disturbios metabolicos neonatos hipoalbuminemia/ IRA/ DRC outras drogas nefrotoxicas
72
fatores de vulnerabilidade do rim tem nefrotoxicidade
muito irrigado (25% DC) alto consumo energetico maior area de superficie endotelial alta permeabilidade do capilar glomerular
73
síndromes agudas nefrotoxicidade
IRA - NTA: aminoglicosideos, anfotericina, contraste - pre renal: AINES, IECA, BRA - nefrite intersticial: AINES, penicilina, rifampicina, sulfas - obstrução: metotrexato, aciclovir, indinavir
74
sindromes nefrotoxicas cronicas
DRC: analgesicos, chumbo Sd nefrotica: ouro, penicilamina, captopril, AINES Sd nefritica: penicilina, AINES
75
sindromes nefrotoxicas eletrolitos
hiperK: AINES, b bloq, captopril, BRA, espironolactona hipoK: diureticos, b agonistas hipoNa: AINES, tiazidisoc, antidepressivos
76
sindromes nefrotoxicas outras
- diabetes insipidus nefrogenica: Anfo B, litio - sd lise tumoral: antineoplasicos - ATR proximal: acetazolamida, c - ATR distal: anfotericina B, litio - Sd de fanconi-like: metais pesados - SHU: ciclosporina, tacrolimus, cocaina - rabdomiolise: estatina, fibratos, fenitoina, anfetamina
77
AMINOGLICOSIDEOS - nefrotoxicidade
Genta> neo, amica gram negativos nefrotoxicidade reversivel pico dependente Ligação com sítios carregados negativamente na borda luminal de TP - aumento creat – IRA não oligúrica NTA – Enzimúria, proteinúria tubular (Fanconi like);
78
AINES nefrotoxicidade
todos sao nefrotoxicos leve a natriureses IRA hemodinamica/ NTA/ sd nefrotica/ hipercalemia inibe sintese de PG -> vasodiltadores AA oliguria, reversivel AINES nao alteram perfusao em individuos normais NIA + proteinuria: em uso prolongado fatores de risco: IC/ DRC/ deppleção de volume
79
IECA nefrotoxicidade
AgII: contrai A eferente diminui pressao: diminui função renal: IRA hemodinamica pre renal
80
antineoplasicos nefrotoxicdade
CISPLATINA: muito - dose dependente, pode ser irreversivel - hipo Mg, K, hiper Ph - infusão lenta, doses <25mg/m2/semana, hidratação Metotrexate Bevacizumab
81
outras drogas nefrotoxicas
bisfosfonados cristais (aciclovir, metotrexato, sulfadiazina, ciprofloxacino) Contrastes radiologicos
82
nefropatia por contraste
nao oligurico, reversivel DRC previo profilaxia: hidratação, retirar nefrotoxicos - nao adianta fazer hemodialise em ct iodado Fibrose Sistemica Nefrogenica - gadolineo (RNM) - ate 75 dias do exame - edema, pele, coração - rapida e fulminante - dialise sim
83
etapas do ajuste de farmacos em insuficiencia renal
1. ESTIMATIVA DA VELOCIDADE DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR 2. DECISÃO DA NECESSIDADE DE AJUSTE 3. CÁLCULO DA DOSE DE ATAQUE 4. ESCOLHA DO MÉTODO DE MANUTENÇÃO 5. MONITORIZAÇÃO DO NÍVEL SÉRICO 6. VERIFICAÇÃO DE INTERAÇÕES E INTERFERÊNCIAS COM TESTES DE LABORATÓRIO 7. AJUSTE PARA HEMODIÁLISE OU DIÁLISE PERITONEAL
84
diagnostico de função renal estavel
creat constante ou variando <0,3 com intervalo de 24h
85
função renal instavel
D. Craig Brater Sexo masculino: Clcr = {[293- 2,03.idade].[1,035- 0,01685(cr1+cr2)]+49(cr1- cr2)/dias}/cr1+cr2 Resultado em ml/min/70kg. Sexo feminino: -14%.
86
quando um farmaco precisa de ajuste renal
Quando no mínimo 40-50% do fármaco ou de seus metabólitos ativos sejam eliminados pelos rins
87
metodos de administração da dose de manutenção
1. AUMENTO DO INTERVALO , mesma DOSE – MÉTODO I 2. REDUÇÃO DA DOSE , mesmo INTERVALO – MÉTODO D 3. COMBINAÇÃO ENTRE OS DOIS MÉTODOS – MÉTODO D/I
88
método I de administação de drogas
* concentrações máximas e médias= pacientes normais * níveis sub-terapêuticos prolongados antes da próxima dose * mais seguro para aminogli- cosídeos: - menor risco de ototoxicidade e nefrotoxicidade das concentrações mínimas altas
89
metodo D administração drogas
*concentrações máximas (Cmax, “Pico”) baixas * Concentrações mínimas (Cmin, “Vale” ou trough) mais altas * Evita grandes flutuações da concentração plasmática * Bom para fármacos antiarrítmicos e digitálicos
90
metodo D/I administração drogas
* Resulta em concentrações médias mais estáveis * Evita baixas concentrações plasmáticas pré-dose * Risco de concentrações mínimas (Cmin, “Vale” ou trough) altas
91
ajuste medicamento quando faz dialise
quando removerem >20% do conteudo, dose suplementar administrada após dialise imediatamente
92
formula que calcula fator de ajuste
Giusti – Hayton – Tozer
93
hepatotoxicidade por drogas
10% de todas reações adversas causa mais frequente de ins hepatica aguda; retirada do mercado metabolismo CIP450 (60% CYP3A4)
94
fatores de risco hepatoxicidade por drogas
afro/hispanicos idosos mulheres alcoolismo/ desnutrição AIDS genética doença hepatica cronica lipofilicidade interações medicamentosas
95
mecanismo de lesão hepatoxicdade
geração de ROS peroxidação lipidica depleção glutationa lesão DNA (Farmaco pode causar até 1 ano atras, ex: isoniazida)
96
classificação hepatoxicidade por drogas
intrinseca x idiossincratico (hiperssensibilidade) LABORATORIAL - lesão aguda hepatocelular/ hepatite - colestatico - mista
97
lesão aguda hepatocelular/ hepatite
ALT >5X FA paracetamol metildopa AAS
98
hepatotoxicidade colestatica
ALT/FA <2 captopril, amoxiclavulanato, carbamazepina
99
hepatotoxicidade mista
ALT/FA ente 2-5 fenitoina
100
diagnostico hepatotoxicidade
por exclusão e por historia - cronologico: 1 sem- 3 meses do inicio (isoniazida 1 ano) se precisar: biopsia escala RUCAM
101
hepatotoxicidade por paracetamol
- acima de 15g/dia = obito - 5 a 10g = se associado a etilismo cronico - 3 a 8g/dia: hepatopatia cronica problema: desvio de metabolismo Antídoto: N acetilcisteina
102
farmacocinetica hepatopatas
mais reações adversas princípio de fick: Clearance Hepático = Qh (fluxo hep) x E (extração hepática)
103
farmacocineta cirrose
redução: fluxo hepatico, numero e atividade de hepatocitos, produçao de albumina capilarização dos sinusoides shunts intra/extra hepaticos
104
classificação dos farmacos eliminados pelo fígado
limitados pelo fluxo sanguineo limitados pelas enzimas limitados pelo fluxo e enzimas
105
farmacos para evitar em hepatopatas - lesão
paracetamol AAS clorpromazida eritromicina metotrexate metildopa
106
farmacos para evitar em hepatopatas - função
anabolizantes predinisolona tetraciclina
107
farmacos para evitar em hepatopatas - complicações
diureticos AINES meperidina morfina pentazocina
108
ajuste farmacos hepatopatas
Disfunção hepática grave - drogas com alto clearance hepatico: diminuir dose em 50% - drogas com baixo clearance: diminuir dose em 25%
109
IRA por cristais
IRA não oligúrica, reversível * Precipitação da droga ou alteração da excreção urinária de fatores litogênicos. * Lesão relacionada à dose, velocidade de infusão, via de administração, hidratação e função renal. * Prevenção: hidratação, infusão lenta, alcalinização urinária. * Aciclovir / ganciclovir / Indinavir / atazanavir / Metotrexate/ Sulfadiazina / ampicilina/ Triamterene / Topiramato
110
interação farmacocinética e exemplifique
um medicamento afeta a absorção, distribuição, metabolismo ou excreção de outro medicamento, alterando sua concentração no organismo e, consequentemente, sua eficácia ou toxicidade. - Absorção: pH gastrico ou motilidadr GI, - Distribuição: proteinas plasmaticas - Metabolismo: cit p450 - Excreção: alterar excreção renal EXEMPLO: amiodarona inibe p450 - varfarina aumenta MV
111
taxa de extração
% do farmaco removida após 1 passagem pelo órgão
112
histerese
não há uma relação direta entre concentração e efeito "atraso"K
113
Ke0
taxa de transferencia do farmaco entre plasma e biofase ( onde ele atua)
114
sódio - mecanismo de diurese
filtrado no glomérulo 70% reabsorvido no tubulo proximal 20% reabsorvido na alça de henle distal 4-5% urina final: 0,5-1% FENa
115
sítios de ação diureticos
TP: manitol, acetazolamida Glomerulo: aminofilina, albumina Alça de Henle: Furosemida, Bumetamina, Ácido etacrinico TD: tiazídicos, clortalidona, indapamina T coletor: poupadores de K+, inibidores ADH
116
inibidores da anidrase carbonica
anidrase: converte H2CO3 em H2O e CO2 inibida: não reabsorve Na+, perde HCO3- E Na+ (gera acidose metabólica) ACETAZOLAMIDA Indicações: glaucoma, SAHOS, epilepsia, edema em DPOC
117
diureticos de alça
FURO, BUMETANIDA, AC ETACRINICO segmento espesso da alça alta ligação a PP (não são filtrados): ação na luz do tubulo - chega pelo vaso peritubular -> desconecta droga da albumina -> enntra dentro da celula por transportador de anions organicos -> causa inibição competitiva cotransportador Na, K, 2Cl- AÇÃO: inibe bomba Na K 2CL- - aumenta eliminação de calcio e Mg, além do NA
118
drogas com mesmo transportador do diuretico do alça
AINE DRC (aumentar dose de furo) ácido úrico (evitar em pacientes com gota)
119
Farmacodinamica furosemida
rapida e potente diurese, dose dependente disponibilidade oral 50% - CP 40mg = ampola 20mg MV: 6h (LASIX= last six hours) restringir sal da dieta doses prolongadas pode ser ototóxica indicações: edema associado a ICC, EAP, HAS
120
Prostaglandina no rim
PGE2 (estimulada por cox-1 e cox-2) estimula receptor EP1 -> Inibe transporte Na/Cl -> natriuretica antagonista ADH: diurese aquosa AINES: inibe PGE2 ( retenção de sódio) + diminui ação de diuretico de alça
121
dose de furosemida
começa baixa -> vai aumentando até achar ICC: tem que aumentar dose - se descompensou: dobrar dose que toma em casa dose máx: 600mg
122
tiazídicos
CLORTIAZIDA, CLORTALIDONA, INDAPAMINA bloqueia cotransportador Na Cl ação vasodilatadora maior (bom pra controle pressórico) aumenta reabsorção de Calcio e Ureia - uso em litiase hipercalciuria Hipercolesterolemia indicação: HAS leve-moderada*, ICC, edema cirrotico, diabetes insipidus
123
diureticos poupadores de potassio
ESPIRONOLACTONA inibe aldosterona - excreta sódio, reabsorve K+ pode causar ginecomastia AMILORIDE, TRIANTERENO, TRIMETROPIM - inibem canal de sódio - uso: hipocalcemia, hiperaldo secundario, sindrome liddle
124
toxicocinetica volume de distribuição
Volume de distribuição (Vd): - Vd > 5-10L – antidepressivos, fenotiazinas, propranolol, verapamil. - Vd < 1 L – teofilina, lítio, fenitoína, salicilato e fenobarbital.
125
depuração toxicologia
- Eliminação – renal x hepático. - Saturação dos mecanismos de depuração hepático, ligação aos tecidos e às proteínas plasmáticas . - Doses normais – cinética de primeira ordem (taxa proporcional à concentração plasmática). - Doses elevadas – cinética de ordem zero (taxa fixa de eleiminação) prolongando meia vida sérica.
126
toxicodinamica
Índice terapêutico x curvas de dose-resposta. Efeito tóxico difere do efeito terapêutico.
127
grandes sindromes toxicas
Anticolinergica Anticolinesterasica (colinérgica) Adrenérgica Opióide Serotoninérgica
128
sindrome anticolinergica
taquicardia, taquipneia, hipertermia midríase agitação, alucinações FARMACOS - atropina, anti histaminicos, anti parkinsonianos, ciclobenzaprina, antidepressivos triciclicos
129
síndrome colinergica/ anticolinesterásica
bradicardia, bradipneia, hipotermia miose agitação, alucinações FARMACOS: organofosforados, carbamato
130
sindrome adrenergica
taquicardia, taquipneia, hipertermia, hipertensao midriase alerta FARMACOS - cocaina, anfetamina, efedrina, feocromocitoma, beta agonista
131
sindrome opioide
taqui/bradicardia, hipotensao miose rebaixamento nivel consciencia FARMACOS - morfina, heroina, oxicodona, meperidina, clonidina, imidazolicos
132
sindrome serotoninergica
-mudanças no estado mental (confusão, hipomania, agitação), -anormalidades neuromusculares (mioclonia, hiperreflexia,) - hiperatividade autonômica. (diaforese, diarréia, taquicardia e febre)
133
clínicas de intoxicações e farmacos
- depressao SNC: narcoticos, barbituricos, alcool, sedativo-hipnoticos - toxicidade CV (hipotensao): teofilina, beta bloq, bcca, triciclicos, fenobarbital - hipoxia: cianeto, sulfeto de hidrogenio, CO - convulsões, rigidez: tricilicos, fenotiazinas, isoniazida, teofilina, anfetmainas - ins hepatica: paracetamol, cogumelos
134
exame físico intoxicações
- Odores: álcool, solventes. - Pele ruborizada, quente e seca - atropina e antimuscarínicos - Sudorese excessiva: organofosforados e simpaticomiméticos - Cianose , icterícia : paracetamol Íleo: antimuscarínicos, opióides - Rigidez muscular: haldol - Convulsões: cocaína, tricíclicos, anfetaminas, difenidramina
135
exames complementares intoxicações
ECG: - alargamento do QRS - antidepressivos tricíclicos e quinidina - BAV variável, arritmias ventriculares e atriais – digoxina - Sinais de isquemia – monóxido de carbono, cocaína. RX: abdomen – comprimidos radiopacos (ferro, potássio) Tórax: pneumonia por aspiração, edema pulmonar.
136
carvao ativado
ineficaz após 2h/ melhor ate 1h Em múltiplas doses: aumentar a eliminação de alguns compostos que tendem a se concentrar no plasma, e que sofrem recirculação entero-hepática (fenobarbital, ácido valproico, carbamazepina e teofilina) - Subst. mal adsorvidas: ácidos, álcool, álcalis, hidrocarbonetos, metais pesados (ferro, lítio) e cianeto.
137
carvao ativado contraindicações e efeitos colaterais
- Contra-indicações: obstrução intestinal, cirurgia abdominal recente, intoxicações por agente corrosivos (dificulta o diagnóstico endoscópico), menores de 6 meses, antídotos administrados VO. - Efeitos colaterais: constipação e vômitos, risco de pneumonite química e obstrução intestinal.
138
tratamento intoxicações eliminação de toxinas
- diurese forçada: expansao volume, diureticos - alcalinização urinaria pH>7,5: bicarbonato de sodio EV (salicilato, metotrexato, clorpropamida, fenobarbital) - dialise: baixo PM, pequeno VD, hidrossoluvel, baixa ligação proteica (se: deteriorização clinica, coma, DHE graves, DAB grave, IRA)
139
antidotos especificos
Anticorpos antidigoxina - digoxina Atropina – anticolinesterase (organofosforados, carbamatos) Flumazenil – benzodiazepínicos Naloxona (Narcan) – opióides Oxigênio – monóxido de carbono N - Acetilcisteína – paracetamol Etanol – metanol, etileno glicol Fisostigmina - anticolinergicos antimuscarinicos
140
indicações internação UTI intoxicações
 PaCO2 >45 mmHg  Necessidade de intubação  Convulsões pós ingestão  Ritmo não sinusal  Rebaixamento do nível de consciência  BAV de segundo e terceiro grau  Hipotensão (PAS < 80 mmHg)  QRS ≥0.12 segundos
141
intoxicação por benzodiazepinicos
baixa letalidade ataxia, sono, disartria, nauseas -> coma, depressao resp, hipotensao, hipotermia TTO: carvao ativado ate 1h, controle da hipotensao, Flumazenil (inibição competitiva do complexo GABA-BZD) - Adultos: 0,1 a 1 mg/h em SG 5% ou SF – Infusão EV contínua - contraindicado se tricilicos
142
intoxicação por triciclicos
rapida absorção, grande VD, meia vida variavel fraqueza, sonolencia, tontura, arritimias, BAV, hipotensao, delirio, convulsao, coma, SARA TTO: suporte, carvao ativado e lavagem gastrica, corrigir hipoxia e acidose, vasoatvios, BZD nas convulsoes
143
intoxicação por ISRS
leve-moderado nausea, vomito, midriase, sono sd serotoninergica (rara) - tto: BZD e resfriamento externo
144
intoxicação por cumarinicos/ varfarina
assintomatico por 12-24h >24h: sangramentos TTO: iniciar vitamina K, solicitar TAP, lavagem gastrica, Colestiramina , plasma fresco - manter o tto até 48h após normalizar TAP
145
intoxicação por pesticidas inibidores a acetilcolinesterase
organofosforados e carbamatos clinica minutos a 12h - efeitos colinergicos> salivação, lacrimejamento, broncoconstrição, lentifica nó SA e AV, fasciculações caimbras dosar acetilcolinesterase TTO: atropina, pralidoxina
146
fisiologia da secreção acida
- Pró enzimas (pepsinogênio) – céls principais ou pépticas - Ácido clorídrico e fator intrínseco ( cél parietais ou oxínticas) Célula parietal (glând. Oxíntica): transporte ativo de H+ na membrana apical pela bomba H+/K+ ATPase 1. HISTAMINA: receptores H2 nas celulas parietais 2. GASTRINA: corrente sanguinea 3. ACETILCOLINA: plexo de meissner
147
fases da secreção ácida
- Fase cefálica: resposta à visão, paladar, olfato e pensamento, estímulo vagal e aumento de gastrina. - Fase gástrica: estimulada pela distensão mecânica do estômago (fibras vagais) e ingestão de AA e petídeos. Nesta fase há retroalimentação negativa – gastrina inibida pelo pH < 3 e somatostatina inibe liberação de ácido gastrico. - Fase Intestinal: estímulo da secreção gástrica pela proteína ingerida.
148
mecanismos de proteção a secreção ácida
- Muco gástrico: produzido p/ células epiteliais, glicoproteínas hidrofílicas, formadoras de gel. - Bicarbonato gástrico e duodenal - Prostaglandinas (E2): reduz secreção acida basal, aumenta secreção bicarbonato - Processo de reparo (restituição) - Fluxo sanguíneo: remove o ácido que difundiu. - SOMATOSTATINA (celulas D): inibe liberação de gastrina nas celulas G, inibe histamina, inibe secreção acida diretamente
149
Antagonista dos receptores H2
CIMETIDINA, RANITIDINA inibição reversivel e competitiva dos receptores H2 rapido absorção, interage com cetoconazol CIMETIDINA: inibe enzimas p450, diminui metabolismo da lidocaina, fenitoina, teofilina, varfarina, atravessa Barreira placentaria, causa gincomastia e galactorreia
150
IBP
OMEPRAZOL, ESOMEPRAZOL, LANSOPRAZOL, PANTOPRAZOL bloqueiam a H+/K+ATPase de forma irreversivel, prolongada e quase completa (melhores que antagonistas H2) pró farmacos (ativados no acido) variabilidade genetica metabolizados pelo P450
151
efeitos adversos IBP
* Cefaléia, náuseas, função intestinal e dor abdominal. * maior risco de infecção entérica (Salmonella, Clostridium difficile) * Acentuada elevação da gastrina – risco de neoplasia (?). Hipergastrinemia: efeito rebote de hipersecreção acida se parar * Colite microscópica * Gastrite atrófica * Má absorção: magnésio, cálcio, Vit B12, ferro * Nefrite intersticial Interfere na absorção de farmacos que necessitam de ácido: cetoconazol, ampicilina, sais de ferro...
152
indicações clínicas IBP
* Úlceras associadas aos H. pylori * Úlceras hemorrágicas * Prevenção de lesões com o uso prolongado de AINES
153
IBP X antagonistas H2
Antagonistas H2 Eeitos adversos mais bem estudados Seguros na gravidez, exceto cimetidina Menor custo IBP Superiores no processo de cicatrização de úlceras. Risco de neoplasia com uso prolongado (??).
154
P-CABS
Inibidores de ácido competitivo (reversível) de potássio gástrico (Vonoprazana = InzelmR) * compete pelo potássio no lado luminal da célula parietal e causam inibição rápida e reversível das bombas - Ação imediata, rápido início de ação, não necessita meio ácido. - Efeito prolongado, com supressão noturna de ácido. - Menor risco de interação medicamentosa (não interfere com CYP2C19) - Independe das refeições, não é pró fármaco. - Efeito indutor leve na CYP1A2, CYP2B6 E CYP3A4/5
155
agentes que neutralizam o ácido
ANTIÁCIDOS: hidroxido de aluminio, hidroxido de magnesio - forma sais (hiperfosfatemia, evitar na DRC) BICARBONATO DE SÓDIO: pode reter muito sal (cuidado em HAS) CARBONATO DE CÁLCIO: forma cloreto de calcio, menos soluvel, pode causar constipação
156
agentes que promovem defesa da mucosa
AGENTES DE REVESTIMENTO - sucralfato: gel viscoso que se adere as cels parietais. Pode causar obstipaçao - bismuto coloidal: combinam-se com glicoproteinas formando barreira de proteção. MISOPROSTOL: análogo de PG (contraindicado em gestantes)
157
reflexo do vomito
Estímulos das células enterocromafins (ECS) – libera mediadores como 5HT -> sinais nas vias aferentes vagais. Controle central -> Centro do vômito (medula) – rede de diversas vias neurais -> Zona do gatilho quimiorreceptora ( ZQG). -> Principais mediadores: acetilcolina, histamina, 5HT, dopamina e substância P.
158
antiemeticos - antagonista H1
DIFENIDRAMINA, CINARIZINA, PROMETAZINA, MECLIZINE Agem em receptors H1 no SNC e ações anticolinérgicas no aparelho vestibular. Eficaz em náuseas e vômitos, presença de irritantes no estômago e cinetose. Prometazina pode ser usada na gravidez. Pouco eficaz nas substâncias que atuam diretamente na ZGQ. Efeitos adversos: sonolência e sedação.
159
antagonistas de receptores 5-HT3
ONDANSETRONA, GRANISETRONA Prevenção e tratamento de vômitos, menor proporção de náuseas, no pós operatório e ttos com radioterapia e citotóxicos. Local de ação primário é a ZGQ. Efeitos adversos (incomuns): cefaléia, desconforto gastrintestinal.
160
antagonistas da dopamina - fenotiazinas
Clorpromazina, perfenazina, proclorperazina , prometazina (antipsicóticos fenotiazínicos). * Agem predominantemente antagonizando os receptores de dopamina D2 na área postrema do mesencéfalo, mas também têm efeitos bloqueadores muscarínicos M1 e histamínicos H1. * Atuam em receptores D2 da dopamina na ZGQ. * Efeitos adversos: sedação (clorpromazina), hipotensão e efeitos extrapiramidais inclusive distonias e discinesia tardia.
161
antagonistas da dopamina - butifenonas
Haloperidol e droperidol. * Atuam em receptores D2 no tratoGI * Efeitos adversos: sedação, efeitos extrapiramidais inclusive distonias e discinesia tardia. Administração intravenosa acarreta um risco dose-dependente de prolongamento do intervalo QT e Torsades de pointes (monitorar pacientes clinicamente doentes, idosos ou recebendo outros agentes que prolongam o intervalo QT)
162
antagonistas da dopamina - benzamidas
Metoclopramida, bromoprida: * Antagonista D2 na ZGQ e no TGI, * Ação periférica no trato gastrointestinal: aumenta motilidade do TGI * Efeitos adversos: distúrbios do movimento, cansaço, inquietação motora, torcicolo espasmódico, galactorréia e distúrbios menstruais (estímulo de prolactina) Domperidona: * Atividade periférica seletiva no trato gastrointestinal superior * Antagonista D2 * Não atravessa facilmente a barreira hematoencefálica, menos efeitos adversos centrais.
163
antagonista receptor NK1
* Aprepitanto (Emend), Netupitanto (Akynzeo) * Bloqueio dos receptores da substância P * Eficaz no controle da emese tardia . * Frequentemente dado em combinação com outro fármaco.
164
antagonista de recptor muscarinico
Escopolamina (hioscina) – profilaxia e tratamento de cinetose. Efeitos colaterais: boca seca, sonolência e distúrbios da visão
165
diureticos tubulo total
MANITOL, UREIA, GLICERINA, GLICOSE gradiente osmotico -> luz tubular uso: glaucoma, edema cerebral - se anuria: nao usar - hiponatremia aguda
166
espoliação de potassio
tubulo coletor Na+ entra e sai potassio Diuretico de alça ou tiazidico: aporte de NA+ aumenta = aumenta eliminação de K+ alcalose metabolica e hipocalemia
167
inibidores ADH
DEMECLOCILINA, VAPTANOS aumenta osm serica: aumenta ADH -> reabsorve agua pura uso: SIADH, tto rins policisticos risco de hepatotoxicidade e hipernatremia
168
resistencia a diuretico
edemaciado, FeNa <2% albuminuria, aumento da reabsorção de Na no TD, alta ingesta de sal CONDUTA - pes para cima+ restrição sal - doses adequadas/máximas - associação de diureticos (bloqueio sequencial)
169
principios basicos atb terapia
1. existe infecção? 2. qual a topografia 3. qual o agente infeccioso 4. qual o perfil de succeptibilidade 5. quem vai ser tratado
170
diferentes conceitos atb terapia
- contaminação: presença de MO no material durante ou após a coleta - colonização: presença do Mo com multiplicação sem resposta imunoógica - infecção: replicação do MO nos tecidos, levando a uma resposta imunológica - doença: com manifestações clínicas ou lesões teciduais
171
mecanismos de ação de ATB
- parede celular: beta lactamicos, glicopeptideos, seletivos, bactericidas - membrana celular: polimixina, daptomicina - DNA girase: quinolonas - síntese proteica: aminoglicosideos, tetraciclinas, macrolideos, sulfa-trimetropim
172
ATB tempo dependentes
beta lactamicos vancomicina T> MIC podem ser feitos com BIC
173
ATB tempo dependentes com efeito após ATB
clindamcina/ gentamicina macrolídeos tetraciclinas linezolide tem ação mesmo depois que parou
174
ATB concentração dependente
aminoglicosideos fluroquinolonas
175
ATB mais utilizados nivel ambulatorial
Penicilina: amoxicilina Cefalosporina: cefalexina (1a) Quinolonas: ciprofloxacino Macrolídeos: azitromicina
176
ATB mais utilizado nivel hospitalar
Cefalosporina 3a: ceftriaxone Piperacilina-tazobactam Quinolonas: levofloxacino Carbapenemico: meropenem Vancomicina
177
AMOXICILINA
hoje: Streptococcus VO, com ou sem alimentos segura (gravidas, crianças, idosos, hepato e nefro) reações cutaneas interações: estrogenio (diminui nivel serico) + Clavulanato: inibidor da beta lactamase
178
CEFALEXINA
Staphylos baixa a moderada gravidade VO 6/6h antiacidos diminuem absorção hiperssensibilidade cruzada penicilina, nefrite transitória seguro
179
oxacilina
bom para Staphylococcus porém pode ter resistencia, mais eficaz que vanco
180
vancomicina
Staphylococus (MRSA), Enterococcus EV: maior risco se infusao rapida Síndrome do homem vermelho, leucopenia, nefro e ototoxicidade tempo dependente = BIC (se sair que bacteria é sensivel a oxa = descalonamento)
181
ceftriaxona
Streptococcus spp resistentes a penicilina BGN, Haemophylus = meningites, pneumonia pode causar espessamento da bile
182
azitromicina
contra atipicos (nao tem parede) ação contra gram positivo menor que eritromicina Haemophylos, Neisseria, intra-celulares (Chlmydia, c. pneumoniae) maior tolerancia gastrica, capsula (sem alimentos), diarreia Não se usa em gestante
183
Levofloxacino
quinolona contra atipicos, streptococcus pneumoniae, BGN enterico, neisseria gonorreia, Haemophylus, Staphylococcus, micobacterias leucopenia, condrotoxicidade (nao usar em crianças, gestantes e nutrizes)
184
Piperacilina / Tazobactam
Staphylo, Strepto, BGN (inclusive pseudomonas), Anaerobios 4,5 g EV de 6/6h eliminação renal, hipocalemia, leucopenia, ajuste na IRA, colite, candidiase Superinfecção
185
Meropenem
sem nefrotoxicidade boa penetração EV 8/8H contem resistencia de rebanho ESBL (beta lactamase de espectro espandido) KPC (carbapenemase)- resistencia
186
cascata das prostaglandinas
acido aracdonico -(estimulado pela fosfolipase A2)> eicosanoides + prostangalndinas (via da cox) - TXA2 - PCI2 - PGE2
187
cox-1 e prostaglandinas
constitutiva - manutenção fisiologica - nao precisa de estimulo - TXA2: ativação plaquetaria + vasoconstrição - PGE1: endotelio vascular, proteção mucosa GI, vasculatura renal - PGD2: broncodilatação, função renal - PGI2 (prostaciclina): vasodilatação e inibe agregação plaquetaria TXA2 e PGI2 são antagonistas
188
COX-2
induzivel dor, inflamação interleucinas constitutiva no: cerebro, rim, osso expressa nas celulas vasculares
189
AINES
curta ação x longa diferentes origens - seletivos: coxibes/ parciais - meloxicam, cetorolaco, nimesulida. Aumentam risco CV. Só seletivos para estomago - não seletivos
190
AAS
bloqueio irreversivel nao seletivo da COX eliminação renal depende do pH (compete com farmacos com secreção tubular - acido urico) ação depende da dose - >75mg: antitrombotico - 650mg-4g: efeito analgesico e antipiretico - 4-8g: efeito AI, risco toxicidade (TGI, hepatotoxico reversivel, hiperreatividade da via aerea) contraindicação: criança com gripe (sd reye), anticoagulantes, cirurgia, DUP, gravidez
191
paracetamol
analgesico, antipiretico (nao e AI) fraco inibidor da cox-1, cox-2 e cox-3 (SNC receptor canbinoide) não age onde há altos niveis de peróxido dose 10-15mg/kg/dose hepatotoxicidade
192
dipirona
antiga, nao é AINE causa alergia grave agranulocitose
193
uso aines
colica renal AR, EA gota cefaleia dismenorreia
194
toxicidade AINES
- gastrointestinal: diminui efeito protetor da PGE1 - CV: mecanismo trombotico, retem agua e sódio - renal: cox 1 e 2, retem agua e sodio, vasodilata eferente, inibe ADH, - diarreia, hemorragia, dispepsia - reações alérgicas - interações: antihipertensivos, AAS, anticoagulante, uricosúricos, aumenta nivel serico de metotrexate
195
corticoides
corticoide -> entra no nucleo -> elementos supressores de genes -> mediadores inflamatorios diminuidos -> induzem lipocortinas, fosfolipase A - curta ação: cortisona, hidro - media: prednisona - longa: dexa e betametasona maioria pró droga - metabolismo de primeira passagem doses - baixa <7,5, moderada 7-30, alta >30 - pulsoterapia: >=250 mg - 1g metilpred
196
efeitos adversos corticoides
aumenta: infecção, glicemia obesidade central, giba, lua cheia, dislipdemia, arritmia, DAC, retençao liquida atrofia muscular, hirsutismo, acne, infertilidade, amenorreia, pele fina, catarata posterior osteoporose, necrose avascular depressao, disforia, insonia, surto
197
uso de corticoides
minimizar tempo de uso, otimizar doses desmame >40mg/dia vai reduzindo 10 por semana
198
classes de anti-hipertensivos
diureticos: sempre usar para impedir efeito contraio do rim BCCa IECA/ BRA Inibidores diretos da renina Inibidores adrenergicos: alfa e beta bloqa Alfa 2 agonistas
199
classificação BCCa
NAO DIHIDROPIRIDINCOS - Verapamil e diltiazem - ação na condução cardiaca - causa bradicardia DIHIDROPIRIDINAS: maior efeito no m liso vascular - 1a geração: Nifedipino e nicardipino - 2a geração: Anlodipino - 3a geração: lecardipino, lacidipino
200
BCCas
efeito: diminui influxo de calcio nos canais, relaxa m liso ação pré capilar: - edema maleolar (n resolve com diuretico) - rubor facial - taqui cardia reflexa ligado a PP, alto ef hepatico uso: angina, HAS, cefaleia ef colateral: constipação
201
SRAA
renina (rim) -> converte angiotensinogenio em AG I -ECA-> Ag II -> Aldosterona ANGIOTENSINA II - vasoconstritor arteriolar - reabsorve h2o e sal - diminui vasodilatação NO - efeito mitogenico: pro inflamatorio, pro fibrotica ECA: tambem degrada bradicinina, IECA pode causar tosse
202
IECA
inibe ECA: diminui AgII, aumenta bradicinina CAPTOPRIL (3x/dia) , ENALAPRIL (2x/dia), RAMIPRIL (pró farmacos) somente VO USO: HAS, IC, DRC, DM albuminuria Ef colaterais: hiperK, tosse Contraindicado: IRA, hipotensão severa em hipovolemia, gravidez
203
manejo creat e K+ no uso de IECA/ BRA
comparar valores anteriores e após 2-4 semanas HiperK+: mudar farmacos, dieta - se continua: retirar Creat: - se aumento 30% basal: manter - >30% basal: retirar ou voltar dose
204
BRA
bloqueia receptor AT1 - não mexe com AT2 (vasodilatação) nao interfere com bradicinina LOSARTANA- uricosúrico: bom pra quem tem gota
205
inibidor da renina
Alisquireno/ Rasilez 2007
206
receptores alfa e beta
Beta 1: aumenta DC, FC, renina, lipólise Beta 2: broncodilatação, relaxa esfíncter, lipólise Alfa 1: vasoconstrição Alfa 2: vasodilatação periférica
207
alfa 2 agonistas
ação no SNC: sonolencia METILDOPA - pró droga - gestação, mulheres idade fértil - hipotensao postural, sedação, depressão, galactorreia CLONIDINA - receptores imidazolínicos - sedação, analgesia> hipertensao rebote, bradicardia - uso: prevenir abstinencia
208
B Bloqs classes
Não seletivos: (broncoespasmo) PROPRANOLO, NADOLOL, TIMOLOL Cardiosseletivos (B1): ATENOLOL, METOPROLOL, BISOPROLOL - perde cardiosseletividade em doses muito altas +Alfa 1: CARVEDILOL, LEBETOLOL
209
B bloqs
só usa em HAS resistente ou cardiopatia interfere no metabolismo lipidico e glicemia Ef adverso: letargia, pesadelos, vasoconstrição arterial periferica USO: DAC, arritmias, pós IAM Contraindicações: BAV, DAOP, choque cardiogenioco, asma, DPOC
210
alfa bloqs
TANSULOSINA, DOXASOZINA, PRAZOSINA uso urológico ef colateral: hipotensao postura
211
HIDRALAZINA
vasodilatador arterial palpitações, usar >2x ao dia agem nos canais K+
212
MINOXIDIL
potente vasodilatador taquicardia proibido manipular VO retem Na e H2O (associar diuretico e Bbloq)
213
NITROPRUSSIATO
nipride aumenta NO: relaxa m. liso vascular - efeito instantaneo libera cianeto: pode ter intoxicação não usar por muitos dias
214
cuidados antihipertensivos
Dislipidemia: bbloq e diuretico Osteoporose: Tiazidico Angina: B bloq e BCCa nao Hid Negros e idosos: BCCa e tiazidicos Cristais ac urico: tiazidico
215
dependencia
OPIOIDES, tranquilizantes, sedativos associado a transtornos psiquiatricos atuam no sistema limbico - circuito de papez (dopamina) neuroadaptação - mais sintese de neurotransmissores - sensibiliza numero de NT alostase: estado hiperfisiologico - resultam em lesão
216
teorias de dependencia
teoria do reforço positivo: pelo prazer - dependencia psiquica teoria do reforço negativo: escape da abstinencia sensibilização incentivada: busca do prazer do circuito de papez
217
tolerancia
farmacocinetica: aumenta capacidade de metabolizar e excretar a droga farmacodinamica: alteração na interação droga-receptor aprendida inata
218
alcool dependencia
depressor SNC - desinibe metabolismo 1a passagem, cinetica de saturação Alcool desidrogenase (ADH) _> gera acetaldeido -> acetato -> radicais livres Receptores GABA, NMDA (glut) - mesmo de BZD (tto delirium tremens) - tolerancia cruzada com barbituricos, anestesicos, BZD Disssulfuram e metronidazol: sensação de morte
219
maconha
Cannabis ativa - THC mais ativo receptores endocanabinoides: n base, cerebelo, n accumbens, amigdala, hipotalamo Uso agudo: euforia, risos Tolerancia e abstinencia: associado a t psiquiatricos, uso precoce desenvolve esquizofrenia
220
opioide dependencia
crise global oxicodona: campanha efeitos analgesicos potentes - inibe GABA CODEINA, NALOXONA, NALTREXONA, MEPERIDINA, HEROINA, OXICODONA, MORFINA, FENTANIL, LOPERAMIDA tolerancia por dessensibiliaçaõ
221
Anfetaminas/ cocaina
bloqueia recaptação de monoaminas- mantem NT mais tempo na fenda sinaptica (noradrenergico/dopamina) COCAINA - mais ação em alfa - efeitos CV, rabdomiolise - se associado a alcool muito toxico - dor semelhante a infarto, taquicardia ANFETAMINAS - metilfenidrato, - uso> tdha, narcolepsia, anorexigeno - + libera dopamina - aumento atv motora, excitação, insonia, perda de peso
222
bactericidas
aminoglicosídios; quinolonas; penicilinas e cefalosporinas
223
bacteriostaticos
sulfonamidas; trimetoprim; cloranfenicol; tetraciclinas; nitrofurantoína
224
alergia a penicilina usar:
azitromicina
225
atb com ação antipseudomonas
cefepime
226
diabetico, 50 anos, pa 160/100, proteinuria 2g em 24h, melhor tratamento inicial para HAS?
BRA
227
reação adversa diuretico de alça
alcalose metabolica hipercloremica ototoxicidade
228
indicação dos antihipertensivos
Gestante - metildopa Feocromocitoma - fentalamina Proteinuria - enalapril Ic - ieca Emergencia hioertensiva - nitroprussiato de sodio
229
beta lactamicos
penicilina cefalosporinas monobactamicos carbapenemicos: meropenem,,
230
mecanismo de ação sulfas e exemplos de aplicação
age na via do ácido fólico para produção de DNA - inibe enzima dicropteroato sintetase exemplos toxoplasmose e nocardiose, infecções urinárias e
231
mecanismo de ação penicilina e exemplos
interfere na síntese do peptideoglicano da parede celular sifilis, OMA, rinossinusite
232
mecanismo de ação cefalosporina
mesmo da penicilina celulite, ITU, PAC
233
mecanismo de ação carbapenemicos
ampliar o espectro de ação, atingindo gram-positivos e negativos aeróbios e anaeróbios. lise da parede celular de peptideoglicanos. - infecção por pseudomonas, acetynobacter, infecções complicadas
234
mecanismo de ação vancomicina
glicopeptideo que inibe a sintese da parede celular uso: MRSA
235
Cite os principais grupos pertencentes aos fármacos que interferem com a síntese proteica. Especifique o mecanismo de ação individual de cada.
- Tetraciclinas: inibe a transcrição do RNA age na subunidade 50s - Cloranfenicol: subunidade 50s - Aminoglicosideos: varios locais de ação - Macrolídeos: efeito na translocação ribossomica - Linezolide: inibição da ligação do N-formilmetionil-tRNA ao ribossomo 70S
236
mecanismo de ação das quinolonas e exemplo
inibem a topoisomerase II (uma DNA girase bacteriana) uso: gram negativos, PAC, ITUS
237
Tratamento de ITU, e quando evoluir para Pielonefrite
nitrofurantoína (100 mg, de 6/6 h, por cinco dias) ou fosfomicina/ trometamol (3 g em dose única) evolução: (ciprofloxacino 500 mg, de 12/12 h, durante sete dias, ou levofloxacino 750 mg/dia, durante cinco dias).
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opções de medicamentos para pseudomonas
carbapenêmicos (meropenem, imipenem), aztreonam, polimixina B, aminoglicosídeos (gentamicina, tobramicina), ciprofloxacino, piperacilina+tazobactam,
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KPC e ESBL
Ambos se referem a grupos de bactérias com mecanismo de resistência avançado. Klebsiella pneumoniae carbapenemase, betalactamase de espectro estendido