Fratura TRANStrocantérica Flashcards
(46 cards)
Qual a prevalência da fx intertrocantérica em relação as outras fx de fêmur proximal?
50%
epidemiologia da fx
- Mulheres
- idosas
- brancas
- osteopênicos
Critérios de instabilidade da fratura (5)
1- FRAGMENTAÇÃO POSTERO-MEDIAL
2- Padrões de fratura BASO-CERVICAIS
3- Obliquidade reversa
4- Fratura do trocanter maior com deslocamento da parede lateral
5- Incapacidade de reduzir antes da síntese
É comum pseudoartrose ou osteonecrose nessas fraturas?
Não.
A fx ocorre no osso esponjoso, com abundante suprimento sanguíneo.
Quais são as alterações esperadas no exame físico do paciente?
- Rotação externa
- Encurtamento membro
- Hematoma glúteo
- Lippman +
O que define a estabilidade da fratura e porque
O contato ósseo posteromedial, pois atua como pilar contra o colapso da fratura
Qual o mecanismo de trauma
1- (90%) Idosos queda da própria altura
2- Traumas de alta energia - Homens < 40 anos
3- Traumas de baixa energia em jovens - Fx patológica
Como é a apresentação clínica (5)
história de trauma
dor em quadril e raiz e coxa
encurtamento do membro afetado
rotação interna
membro em varo
Avaliação radiológica
RX AP de pelve
RX AP de quadril
RX Lateral de quadril (cross-table)
Qual o método de imagem que auxilia diagnóstico em fraturas ocultas ou sem desvio?
Ressonancia magnética
Quais são as classificações possíveis para as fx intertrocantericas
1- EVANS
2- AO
3- TRONZO
4- Boyd & Griffin
Lesões associadas + comuns
- FRATURA DO 1/3 DISTAL DO RÁDIO IPSILATERAL 2% (MAIS COMUM)
- FRATURA DO ÚMERO PROXIMAL 1%
- SE ALTA ENERGIA: FRATURAS DO MEMBRO IPSILATERAL
Sinais e sintomas e apresentação clinica
- DOR, ENCURTAMENTO E ROTAÇÃO EXTERNA DO MEMBRO
- HEMATOMA GLÚTEO
- TESTE DE AUSCULTAÇÃO DE LIPPMAN –
O que é o teste de LIPPMAN e como ele é realizado
- Teste auscultatório, útil para identificar fraturas ocultas
COLOCA O ESTETO SOBRE A SÍNFISE E PERCUTE A PATELA DE AMBOS OS MEMBROS
. A QUEBRA DA CONDUÇÃO SONORA POR FRATURA OCULTA GERARÁ UM TIMBRE MAIS GRAVE
Laboratório necessario solicitar nos pacientes com fratura de femur proximal?
- DOSAR 25 OH- VITAMINA D, PTH, TSH, CÁLCIO, FOSFORO, ELETROFORESE DE PROTEÍNAS, FUNÇÃO RENAL E HEMOGRAMA E PTH NAS SUSPEITAS DE FRATURAS PATOLÓGICAS
Qual marcador laboratorial pode ser indicativo de mal prognostico e alta mortalidade?
- ALBUMINA (indicador de desnutrição)
- MORTALIDADE DE 70% EM PACIENTES COM ALBUMINA < 3 E VIT. D BAIXA
Fatores de desvio do fragmento proximal
gluteo medio
rotadores externos
fatores de desvio do fragmento distal
iliopsoas
Classificação de tronzo
1- Fx ESTÁVEL, incompleta
2- Fx, completa e sem desvio
3- Fx instável, pega postero-medial (medialisa diafise e imbricação do calcar)
3 VARIANTE: cominuição trocanter maior
4- Fx instavel - pega posteromedial - lateraliza diafise
5- Fx traço reverso
Resumo classificação de tronzo
1 e 2 estaveis - fx completa e incompleta
3 e 4 pegam trocanter menor - 3 medialisa diafise e 4 lateraliza diafise
5 obliquo reverso
classificação de evans
- I = ESTÁVEIS - FRATURAS 02 PARTES (CORTICAL POSTEROMEDIAL INTACTA OU COMINUIÇÃO MÍNIMA)
. IA = NÃO-DESLOCADAS
. IB = DESLOCADAS, MAS REDUZ DE MANEIRA ESTÁVEL - II = INSTÁVEIS (MAIOR COMINUIÇÃO POSTEROMEDIAL)
. IIA = 3 PARTES + TROCÂNTER MAIOR FRATURADO
. IIB = 3 PARTES + TROCÂNTER MENOR FRATURADO - III = FRATURAS EM 4 PARTES
Como eu posso resumir a classificação de evans
1- estável
2- instável
3- 4 fragmentos
classificação AO (AO 31 A)
→ A1- FRATURAS SIMPLES TROCANTÉRICAS
. A1.1- FRATURA ISOLADA DO GRANDE OU PEQUENO TROCÂNTER
. A1.2 – FRATURA SIMPLES EM 02 FRAGMENTOS
. A1.3 – SIMPLES COM PAREDE LATERAL INTACTA (>20.5MM)
→ A2- FRATURAS COMINUTIVAS, INSTÁVEIS, PAREDE LATERAL LESADA (<20.5MM)
A2.2- FRATURA INSTÁVEL COM FRAGMENTO INTERMEDIÁRIO
A2.3 – FRATURA COM 2 OU MAIS FRAGMENTOS INTERMEDIÁRIOS
→ A3- FRATURA OBLÍQUA REVERSA
A3.1 – FRATURA SIMPLES OBLÍQUA REVERSA
A3.2 – FRATURA REVERSA TRANSVERSA
A3.3 – FRATURA OBLIQUA REVERSA COM FRAGMENTO INTERMEDIÁRIO
Tratamento conservador é o mais utilizado?
Não - escolha de tratamento de exceção