Gastro II Flashcards

(37 cards)

1
Q

Como diferenciar uma diarreia alta (delgado) de baixa (cólon)?

A
  • Alta: Alto V e < frequência (3-5x/d) + restos alimentares

- Baixa: Baixo V e > frequência (8-10x/d) + tenesmo e urgência (irritação retossigmoide)

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2
Q

Quais sinais de uma diarreia invasiva?

A
  • Febre >38,5º
  • Muco e/ou pus e/ou sangre
  • EAF: Hm + // Leuc + // Lactoferrina +
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3
Q

Como classificar as diarreias quanto ao tempo de evolução e princ. causas?

A

(1) Aguda (<2 sem): Infecciosa; Intoxicação alimentar (S. aureus, t incubação menor):
(2) Protraída (2-4 sem)
(3) Crônica (>=4 sem): DII, SII, def. lactase..

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4
Q

Em relação à investigação complementar das diarreias agudas:

a. quando solicitar (6)?
b. o que solicitar (4)?
c. Qual ATB quando grave?

A

a. Persistência (>7-10d); Piora progressiva; Sinais de diarreia invasiva; Alteração sist. (IRA, alteração SNC..);
Imunodeprimido/idoso; Adquirida em hospital (>=3d internação)

b. EAF + Coprocultura + Toxina A e B (se internação ou uso recente de ATB) + EPF 3 amostras e Ag fecal Giardia e Ameba
c. Cipro 500mg 12/12h 3-5d (Bactrim 800/160mg 12/12 5-7d)

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5
Q

Quais os 5 principais mecanismos fisiopatológicos de diarreia?

A

(1) Osmótica: soluto não absorvível na luz
(2) Secretória: + secreção ou - absorção hidroeletrolítica

(3) Invasiva ou inflamatória: lesão da mucosa
Ex: DII, amebíase, APLV, enterite actínica..

(4) Disabsortiva: má digestão ou absorção de CH e AG

(5) Funcional: hipermotilidade
Ex: SII; diarreia diabética (disautonomia)

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6
Q

Em relação à diarreia osmótica: clínica e exemplos

A

(1) Cessa c/jejum (ausência de diarreia noturna);
GAP osm alto

(2) Laxativos; ATB (reduz flora > reduz met. CH);
Def. lactase (fermentação bact > flatulência, dor abdominal, fezes ácidas);

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7
Q

Em relação à diarreia secretória: clínica e exemplos

A

(1) NÃO cessa c/ jejum; GAP osm baixo

(2) Laxante; cólera; VIPoma/ Sd carcinoide/ gastrinoma;
Acidos biliares (doença ileal) - Dar colestiramina; 
Diarreia dos ácidos graxos..
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8
Q

(1) Como realizar a abordagem inicial para diarreia crônica?

(2) 3 provas terapêuticas possíveis

A

(1) - Hemograma; bioquímica plasmática;
- EPF (3 amostras + Ag Giardia e Ameba); EAF; gordura fecal;
- Eletrólitos e pH fecais;

(2) - Dieta com restrição de lactose
- Metronidazol p/ giárdia
- Colestiramina ou colesevelam se alteração íleo terminal

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9
Q

Como ocorre a digestão e absorção de proteínas?

*Se houver algum problema:

A

(1) Enzimas:
- Estômago: Pepsinogênio – HCl –> Pepsina
- Suco pancreático:
> Tripsinogênio – Enteroquinase duodenal –> Tripsina
> Quimotripsinogênio – Tripsina –> Quimotripsina

(2) Digestão:
- Polipeptídeos – Pepsina, tripsina, quimotripsina –> Aa, dipeptídeos, tripeptídeos (absorção)

*Hipoalbuminemia > edema generalizado

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10
Q

Como ocorre a digestão e absorção de carboidratos?

*Se houver algum problema:

A

(1) Polissacarídeos – amilase (salivar e pancreática) –> Oligossacarídeos –> Dissacarídeos
(2) Dissacarídeos –> dissacaridases (borda em escova) –> Monossacarídeos (absorção)
* Fermentação colônica: cólica, flatulência, pH fecal<5,5

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11
Q

Como ocorre a digestão e absorção de gorduras?

*Se houver algum problema:

A

(1) Emulsificação em microgotículas (mastigação e musc. gástrica)

(2) Gordura duodenal:
> + secretina –> + secreção pancreática –> Lipase (ativa em pH >7,0): TGL –> AG + Monoglicerídeos
> + colecistocinina –> contração V.B. –> Bile: formação de micelas
> Íleo terminal: reabsorção de ácidos biliares

  • Obs: lipase lingual (RN) e gástrica (20-30%)
    (3) Absorção AG – Retículo endotelial –> TGL –> Quilomícrons (microagregados) –> Linfa –> Sangue
  • Esteatorreia!!!
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12
Q

Como ocorre a aborção das vitaminas K E D A?

Se deficiência:

A
  • Lipossolúveis: micelas –> quilomícrons

* Coagulopatia; ataxia; dç óssea; cegueira noturna

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13
Q

Homem, 60 anos, queixa-se de diarreia há 3 meses, com alto V e frequência de 4x/d, associada à perda de 10% do peso corporal. Relata fezes fétidas e nota gotículas de gordura sobrenadantes em vaso sanitário. Nega presença de muco e sangue e alterações de apetite.

1) HD
2) algorítmico diagnóstico

A

1) Síndrome disabsortiva
2) a. Anamnese e E.F (buscar etiologias)

b. Confirmar disabsorção: pesquisa de gordura fecal
> Sudan III (qualitativo)
> Teste quantitativo (72h c/ dieta hiperlipídica): >7g/d de gordura fecal
> Teste semiquantitativo: esteatócrito

c. Digestão ou absorção? Teste da D-xilose urinária:
(1) Dar 25g xilose VO (absorção delgado proximal, SEM digestão)
(2) Medir quantidade urinária:
>5g = Absorção normal –> Problema na digestão
<5g = Absorção anormal –> Lesão delgado proximal OU Supercrescimento bacteriano (metaboliza xilose)

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14
Q

Homem, 60 anos, em investigação de diarreia crônica com esteatorreia e perda de peso, realizou teste da D-xilose urinária, cujo resultado mostrou >5g urinária.

1) O que está inadequado?
2) Causas (3) e abordagem

A
  1. Digestão inadequada
  2. a. Insuficiência pancreática exócrina (pancreatite crônica alcoólica, fibrose cística):
    - Dx: Elastase fecal (baixa); teste da secretina
    - Tto: Extratos pancreáticos ricos em lipase

b. Gastrinoma (Zollinger-Ellison): pH ácido > inativa lipase, precipita ácido biliar, lesa mucosa
c. Pós-gastrectomia
d. Colestase acentuada

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15
Q

Paciente, 40 anos, em investigação de diarreia crônica com esteatorreia, perda de peso e anemia, foi submetido ao teste da D-xilose urinária, que veio anormal (<5g). Em seguida, o médico solicitou o teste de exalação do H2, com aumento do H2 exalado.

a. Qual HD?
b. Causas possíveis
c. Fisiopatologia
d. Exame padrão-ouro
e. Tto

A

a. Supercrescimento bacteriano

b. Cirúrgicas (B11, anastomoses términolaterais);
Anatômicas (diverticulose, fístulas jejunocólica/ gastrocólica; estenose de delgado);
Funcionais (enteropatia diabética, esclerodermia..)

c. Desconjugação dos ácidos biliares (não forma micelas); queda do pH (inativa lipase); toxinas c/ lesão enterócitos; competição por alimentos (princ. B12)
d. Aspirado duodenal + cultura (difícil e caro)

e. Cefalexina + metronidazol (ou bactrim)
Alternativas: cipro, clavulim
- Duração 7d ou 1sem a cada 4

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16
Q

Mulher, 22 anos, queixa de cólicas abdominais, distensão, flatulência e diarreia há cerca de 6 meses, principalmente após algumas refeições. Nega diarreia noturna. Nega muco, sangue e gordura nas fezes.

  1. Provável mecanismo e HD etiológica
  2. Confirmação dx
  3. Cd
A
  1. Diarreia osmótica - Intolerância à lactose
  2. Teste de exalação do H2 (mede H2 > Adm 50g lactose VO > mede H2 por 3h): Elevação [H2]
  3. Dieta sem lactose ou lactase antes das refeições
17
Q

Homem, 50 anos, proveniente da zona rural, relata poliartrite migratória em joelhos, tornozelos e cotovelos há cerca de 6 meses, associada à febre, diarreia com fezes fétidas e gordurosas, perda de peso e movimentos involuntários na face.
Ao exame: miorritmia oculomastigatória (convergência ocular associada à movimentos mastigatórios).
1. HD
2. Agente etiológico
3. Exames diagnósticos
4. Tratamento
5. Controle

A
  1. Doença de Whipple
  2. Tropheryma whiplei (bacilo gram-positivo)
    • Bx de delgado: macrófagos PAS + (dx diferencial c/ AIDS + mycobacterium avium - BAAR +)
      - Líquor com PCR p/ o agente
  3. Ceftriaxone 1g 12/12h IV 14d (ou mero) +
    SMZ/TMP 800/160mg 12/12h VO 1 ano
  4. Após término do tto:
    Bx duodenal + Líquor 6/6m por 1ano
18
Q

Mulher, branca, 25 anos, portadora de DMI, queixa-se de diarreia gordurosa de início há 3 meses, associada a emagrecimento, que ocorre após se alimentar. Relata ainda diagnóstico de anemia por deficiência de ferro, que não melhorou com tratamento oral.

  1. HD
  2. Fisiopatologia
  3. Diagnóstico
A
  1. Doença celíaca
    * Dx diferencial de anemia ferropriva refratária: doença celíaca e sd nefrótica (principais)
    • Genética: HLA-DQ2/DQ8; Sd Down; Sd Turner + Gatilho (Gliadina do glúten) >
      - Gliandina-Transglutaminase tecidual: “Antígeno” >
      - + Resposta autoimune celular e humoral >
      - Destruição mucosa do delgado > Sd disabsortiva
  2. a. Anti-transglutaminase IgA (se neg: anti-endomísio, anti-BGP IgG - pode haver def. IgA): positivo >
    b. EDA + Bx duodenal (bulbo e após ampola): atrofia de vilosidades e hiperplasia de criptas >
    c. Iniciar dieta SEM glúten: melhora clínica e negativação Ac = confirmação diagnóstica
19
Q

Quais as 2 formas clínicas da doença celíaca?

Qual doença de pele diagnostica doença celíaca?

A

(1) Clássica (princ <2a): distensão abdominal + diarreia com esteatorreia + deficit pôndero-estrutual + def. nutrientes (Fe, B9, B12, Ca, K, E, D, A)

(2) Subclínica: intensidade variada
- Diarreia, dispepsia, flatulência, perda de peso..
- Manifestações atípicas:
> Fadiga/depressão
> Anemia ferropriva refratária
> Osteopenia, baixa estatura
> Atraso puberal/amenorreia/infertilidade..

(3) Dermatite herpertiforme: rash papulovesicular pruriginoso, em superfícies extensoras, tronco, couro cabeludo e pescoço

20
Q

Como tratar a doença celíaca?

Qual complicação temível?

A

(1) Dieta s/ glúten +/- corticoterapia e aza (refratários)

2) Linfoma T intestinal (Não Hodgkin

21
Q

Qual maior fator de risco para DII?

E o papel do cigarro?

A
  • HF +
  • Doença do Cigarro = Doença de Crohn
    Tabagismo protege RCU
22
Q

Quais 3 características patológicas principais da RCU e da DC?

A

(1) RCU:
- Limitada ao retossigmoide
- Limitada à mucosa
- Ascendente e contínua

(2) DC: vem crohn tudo
- Da boca ao ânus (ileocolite; doença anal)
- Transmural
- Progressão salteada/ descontínua

23
Q

Quais características macro e microscópicas da RCU e da DC?

A

(1) RCU:
- Ulcerações rasas > pseudopólipos (infalmatórios)
- Mucosa inflamada c/ perda de haustrações > cano de chumbo (cronicidade)
- Micro: criptite e microabscessos

(2) DC:
- Úlceras aftoides
> Crescimento linear: pedras de calçamento
> Lesão profunda: fístulas ou estenoses
- Micro: granuloma não-caseoso

24
Q

Paciente, 25 anos, apresenta há 3 meses episódios de diarreia (5 evacuações/d), associada a cólicas abdominais baixas, urgência e dor para evacuar. Relata presença de sangue e muco misturado às fezes e artrite migratória em joelhos e tornozelos. Relata história familiar positiva para “doença nos intestinos”.

  1. HD
  2. Propedêutica
  3. Classificação de gravidade
  4. Tto por classificação
A
  1. Retocolite ulcerativa
    • Retossigmoidoscopia ou colonoscopia + Bx
      - p-ANCA + (Putz, Ac Não é Crohn)
      - Provas inflamatórias + (anemia ferropriva pelo sangramento)
    • Leve: =<4 evacuações/d; dor leve; ausência de inflamação sist.
      - Mod: >4 evacuações/d; dor mod; anemia leve; inflamação discreta
      - Grave: >=6 evacuações/d; dor intensa; anemia (Hb<10,5); inflamação intensa;
    • Leve: mesalazina retal/oral +/- corticoide oral/retal
      - Moderada: step-up (mesalazina > corticoide > imunomodulador > biológico) +/- probiótico
      - Grave: complicação aguda
25
Paciente, 22 anos, relata diarreia há 1,5 mês (6 evacuações/d) com muco nas fezes, além de dor abdominal, perda de peso e febre. HPP: Espondilite anquilosante, diagnosticada ao 20 anos. Ao exame: massa palpável em FID e fístula perianal. 1. HD 2. Propedêutica 3. Classificação de gravidade 4. Como iniciar o tratamento?
1. Doença de Crohn 2. - Ileocolonoscopia + bx - Se suspeita doença de delgado: êntero-TC/RM ou cápsula endoscópica - ASCA + (Ac que Sugere Crohn) 3. - Leve/mod: sem inflamação sistêmica e massas - Mod/grave: + inflamação sistêmica - Grave/fulminante: + toxemia 4. Step-down: biológico + imunomodulador Doença perianal: sedenho + biológico / Se abscesso: cipro + metro
26
Quais manifestações extraintestinais + comuns na DII?
R esposta imune (febre, leucocitose, PCR/VSH, anemia) C olangite esclerosante (RCU) - FR ColangioCa U veíte e episclerite/conjuntivite E ritema nodoso e pioderma gangrenoso (RCU) D or articular (artrite migratória) e espondiloartrite C álculos biliares (não reab. sais no íleo) e renais (hiperoxalatúria) - DC (Doença de crálculo)
27
Quais manifestações extraintestinais das DII tem relação com atividade de doença? E quais não tem?
Ativ. doença: - Artrite periférica - Episclerite - Eritema nodoso Sem relação: - Uveíte (HLA-B27) - Espondilite (HLA-B27) - Pioderma gangrenoso
28
Quais as drogas utilizadas no tto da DII?
(1) 5-ASA: Mesalazina, sulfassalazina (+ folato) VO, retal - Agem bem em doença distal; indução e manutenção (2) Corticoide: IV > VO > retal - Indução em mod/graves; enema de budesonida em manutenção (doença distal) (3) Imunossupressores: AZA, mercaptopurina, ciclosporina.. - Manutenção em mod/grave; desmamar corticoide (4) Biológicos: anti-TNF (infliximab, adalimumab), anti-integrina (natalizumab) - Doença grave (associado à imunossupressor) - Precoce em: jovem, doença perianal, doença estenosante, necessidade de corticoide
29
Quais indicações de tratamento cirúrgico na DC? Quais cirurgias?
(1) - Obstrução intestinal - Abscessos/ Fístulas refratárias - Hemorragia maciça - DAG/ Ca - Refratariedade ao tto clínico (2) Obstrução por estenose: - Estricturoplastia - Ressecção + anastomose 1ª se grave (cuidado com intestino curto) Doença extensa/grave: colectomia T ou P c/ ou s/ anastomose
30
Quais indicações de cirurgia na RCU? Quais técnicas?
(1) - Hemorragia maciça - Colite fulminante/ megacólon tóxico refratários - DAG/ Ca - Refratariedade clínica (2) - Eletiva: Proctocolectomia + anastomose ileoanal * Obs: preservar reto se desejo de engravidar - Urgência: Colectomia c/ ileostomia + Hartmann >> 2º momento: proctectomia + reconstrução ileoanal
31
Como rastrear Ca de cólon no pcte com DII?
Após 8-10 anos de doença: colono + bx anuais
32
Paciente, portador de RCU, é internado com quadro de dor abdominal aguda, distensão, febre e confusão mental. FC 120 e PA 90/50, dor à descompressão brusca. Hemograma com anemia e leucocitose com desvio à E. 1. HD 2. Fisiopatologiaa 3. Propedêutica 4. Tto
1. Megacólon tóxico 2. Inflamação > reduz tônus > distensão > toxemia 3. RaioX: cólon transverso >=6 cm 4. Clínico: hidratação EV + SNG + Corticoide EV + ATB EV (cipro + metro) Ausência de melhora 48-72h: colectomia + ileostomia
33
Paciente, 70 anos, internado para tratamento de PNM com ceftriaxone, evoluiu no 7º dia de ATB com diarreia aquosa, dor abdominal e febre baixa. Pesquisa de toxina A e B foram positivas. 1. HD e agente 2. Fisiopatologia 3. Diagnóstico 4. Tratamento
1. Colite pseudomembranosa - Clostridium difficile 2. Uso de ATB (ampi/cefalosporina/clinda/quinolona) >> Reduz bacterioides >> prolifera C. difficile >> Produção de enterotoxinas (A) e citotoxinas (B) >> Lesão colônica + processo inflamatório exsudativo (pseudomembranas) 3. Clínica (uso de ATB + sintomas) + Toxinas A e/ou B * Colono c/ pseudomembranas: sugere (não obrigatória) 4. Suspensão do ATB em uso + ATB VO - Leve-mod: metronidazol 500 mg 8/8h 10-14d - Graves: vancomicina 125 mg 6/6h 10-14d - Fulminantes: metro + vanco >> colectomia
34
Quais as 7 formas clínicas do C. difficile?
(1) Portadores assintomáticos (2) Diarreia s/ colite (3) Colite s/ pseudomembrana (4) Colite c/ pseudomembrana (5) Colite fulminante (6) Colite com enteropatia perdedora de proteína (7) Infecção recorrente
35
Mulher, 20 anos, queixa-se de desconforto abdominal 1-2 vezes por semana, há cerca de 3-4 meses, que piora com estresse e melhora com a evacuação. Se associa a alterações do hábito intestinal, por vezes aumento do número de evacuações e fezes amolecidas (4x/d, pior ao longo do dia, mas não noturna) e outras com ressecamento e constipação. HPP: TAG e enxaqueca crônica. 1. HD 2. Propedêutica 3. Tratamento
1. Síndrome do intestino irritável 2. Hemograma, EPF, retossigmoidoscopia (?) 3. - Medidas gerais: educação; evitar alimentos que pioram e industrializados/adoçantes; fibras (dieta + Psyllium) - Sintomáticos: > Cólica: antiespasmódico, tricíclicos baixas doses > Diarreia: loperamida, alosetron (restrito) > Constipação: PEG.. > Mod. flora: rifamixina e probióticos (controverso)
36
Qual sítio mais comum do surgimento de tumores carcinoides?
- 2/3 TGI: Apêndice (cirurgia) // Íleo (clínica) // Reto (artigos recentes)
37
Homem, 70 anos, queixa-se de cólica periumbilical e diarreia explosiva há algumas semanas, associada à flushing facial (eritema difuso com calor espontâneo). Ao exame: sibilos tele-expiratórios difusos. Qual HD? Como confirmar?
(1) Tumor carcinoide (2) - Screening bioquímico: CgA (sangue) - presente nas céls neuroendócrinas + 5-HIAA (urina 24h) - metabólito serotonina - Localização tumoral: octreoscan (cintilo c/ marcador para somastotatina) - Tumor localizado: imagem + bx