Ginecologia Flashcards
(37 cards)
Lesão intraepitelial carvical de baixo grau (LSIL): seguimento
- < 25 anos: repetir citologia em 3 anos;
- ≥ 25 anos: repetir citologia em 6 meses.
Abscesso subareolar recidivante: tratamento
Calor local + ATB amplo espectro (aeróbios e anaeróbios) pro 5-7 dias + cessar tabagismo
Líquen escleroso: tratamento
Clobetasol
Células glandulares atípicas sem outras especificações (ACG-SOE): seguimento
- Colposcopia com biópsia se achados anormais presentes;
- > 35 anos: recomendável USG transvaginal.
Classificação de Berg: linfonodos axilares
- Nível 1: linfonodos localizados lateralmente à borda externa do músculo peitoral menor;
- Nível 2: linfonodos localizados sob e entre as bordas do músculo peitoral menor;
- Nível 3: linfonodos localizados mediamente à borda interna do músculo peitoral menor.
Prolapso genital: estadiamento
- Estágio 0: ausência de prolapso (Aa, Ap, Ba, Bp coincidem e estão com -3 cm de pontuação / C e D entre CVT e CVT - 2 cm);
- Estágio 1: maior prolapso localizado 1 cm acima do hímen remanescente;
- Estágio 2: porção mais distal do prolapso entre 1 cm acima e 1 cm abaixo do hímen remanescente;
- Estágio 3: posição distal do prolapso está mais do que 1 cm abaixo do hímen remanescente, acima de + 1 cm e, no máximo, 2 cm a menos que o CVT;
- Estágio 4: eversão completa, porção mais distal no mínimo, no CVT -2 cm.
Incontinência urinária: medicamento de escolha para paciente com glaucoma de ângulo fechado
Mirabegrona (agonista beta-3 adrenérgico)
Prolapso uterino: níveis de DeLancey
Nível I: apical
- Ligamentos uterossacros e cardinais;
- Relação com prolapsos uterino, de cúpula e às enteroceles.
Nível II: porção média da vagina
- Fáscias pubocervical e retovaginal;
- Relação com cistoceles e retoceles.
Nível III: terço inferior da vagina
- Relação com hipermobilidade uretral, incontinência urinária e rotura perineal.
Prolapso genital mais comum em idosas
Apical: ligamentos uterossacros e cardinais
CA endométrio: tipo patogênico
- Tipo I: exposição maior ao estrogênio, grau menor de tumor, menor invasão miometrial e melhor prognóstico;
- Tipo II: não há exposição ao estrogênio, grau maior do tumor, maior invasão miometrial e pior prognóstico.
Estadiamento CA endométrio
Estádio IA: carcinoma invasivo diagnosticado apenas por microscopia
- IA1: invasão estromal ≤ 3 mm em profundidade e ≤ 7 mm em extensão horizontal;
- IA2: invasão estromal > 3 mm e ≤ 5 mm em profundidade, e ≤ 7 mm em extensão horizontal.
Estádio IB: lesão clinicamente visível confinada ao colo do útero ou carcinoma invasivo maior que IA2
- IB1: lesão clinicamente visível ≤ 4 cm;
- IB2: lesão clinicamente visível > 4 cm.
Estádio II: tumor além do colo do útero, mas não invade a parede pélvica ou o terço inferior da vagina
- IIA: sem envolvimento parametrial;
- IIA1: lesão clinicamente visível ≤ 4 cm;
- IIA2: lesão clinicamente visível > 4 cm.
- IIB: invasão parametrial evidente.
Estádio III: tumor invade a parede pélvica e/ou envolve o terço inferior da vagina e/ou causa hidronefrose ou rim não funcionante
- IIIA: envolve 1/3 inferior da vagina, sem extensão da parede pélvica;
- IIIB: extensão à parede pélvica e/ou hidronefrose ou rim não-funcionante.
Estádio IV: tumor se estende além da pelve verdade ou envolve a mucosa da bexiga e reto
- IVA: envolvimento de órgãos adjacentes (bexiga ou reto);
- IVB: metástase às distância.
Citopatologia: células glandulares atípicas de significado indeterminado provavelmente não neoclássicas (AGC)
Independente da faixa etária: colposcopia com nova citologia com especial atenção para o canal cervical
- > 35 anos: avaliação endometrial com USGTV (se alterado: histeroscopia com biópsia);
- < 35 anos: investigação endometrial se sangramento uterino anormal ou citologia sugerir origem endometrial.
Tumor de Krukenberg
Tumor metastático de ovário, produtor de mucina intracelular e células em “anel de sinete”
Citopatologia: células escamosas atípicas de significado indeterminado possivelmente não neoplásicas (ASC-US)
- < 25 anos: repetir em 3 anos;
- 25- 29 anos: repetir em 12 meses;
- ≥ 30 anos: repetir em 6 meses.
CA mama: expressão de marcadores moleculares
Subtipo luminal A:
- 60% dos casos;
- Melhor prognóstico;
- Predominantemente receptores de estrogênio (RE) positivo;
- Baixo grau histológico;
- Tratamento com antiestrogênicos como tamoxifeno (menacme) ou inibidores de aromatase (menopausa);
- Crescimento mais lento e menor taxa de proliferação celular.
Subtipo luminal B:
- Pior prognóstico;
- Também exibe receptores hormonais positivo (RE e RP), mas em níveis mais baixos;
- Alto índice proliferativo (associado a genes de proliferação celular MKI67/Ki-67, CCNB1 e MYBL2);
- HER2 pode estar associado;
- Pode demonstrar resistência ao tamoxifeno e se beneficiar de QT + antiestrogênicos;
- Maior proliferação celular e maior agressividade.
Pseudomixoma peritoneal
Tumor de ovário (cistoadenoma) ou apêndice mucinoso
HSIL/NIC II < 25 anos: conduta
Expectante: citopatológico e colposcopia semestrais por 2 anos
Struma ovarii
Variante do teratoma cístico maduro com baixo potencial de malignidade com > 50% de tecido tireoidiano, podendo causar tireotoxicose
Descarga papilar: características de malignidade
Unilateral, espontâneo, uniductal, hemorrágico, sero-hemorrágico, cristalino, seroaquoso, presença de tumoração associada, pacientes idosas e sexo masculino
Ectasia ductal: clínica
Dilatação com acúmulo de secreção no interior dos ductos mamários com descarga papilar amarelo-esverdeada multiductal
Papiloma intraductal: clínica
Derrame papilar sanguinolento ou serossanguinolento
Carcinoma ductal in situ: clínica
Derrame papilar espotâneo, unilateral, uniductal, hemorrágico ou cristalino
Abscesso subareolar: associação
Tabagismo
Histerectomia total: fixação da cúpula vaginal
Pedículo do ligamento uterossacral de cada lado