Ginecologia Flashcards

(70 cards)

1
Q

Sífilis: agente etiológico

A

Treponema pallidum (bactéria gram-negativa)

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2
Q

Sífilis primária (cancro duro): descreva a lesão

A
  1. Úlcera única
  2. Indolor
  3. Fundo limpo
  4. Bordas bem delimitadas
  5. Base endurecida
  6. Rosa avermelhada
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3
Q

Em quais locais podem ocorrer a lesão da sífilis primária (cancro duro)?

A

Períneo, ânus, reto, orofaringe, lábios e mãos

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4
Q

Caracterize a linfadenopatia da sífilis primária (cancro duro)

A
  1. Regional
  2. Unilateral
  3. Múltipla
  4. Indolor
  5. Não supurativa/sem flogismo
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5
Q

Quais são as duas categorias de testes diagnósticos para sífilis?

A

Exames diretos e testes imunológicos

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6
Q

Sífilis: exame direto de escolha para utilização em rotina (MS)

A

Microscopia de campo escuro

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7
Q

Sífilis: quais são os tipos de testes imunológicos?

A

Treponêmico e não-treponêmico

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8
Q

Sífilis: o que são os testes treponêmicos?

A

Detectam anticorpos produzidos pelo indivíduo infectado (geralmente, as imunoglobulinas IgM e IgG) que são específicos contra componentes
celulares do treponema

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9
Q

V ou F: no diagnóstico de sífilis, os anticorpos IgM são detectados tanto como primeira resposta imune humoral pós-infecção quanto durante o período latente e em pacientes com doença tardia. Por esse motivo, somente é recomendado o uso de testes treponêmicos que detectam anticorpos totais (IgG e IgM)

A

Verdadeiro

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10
Q

Sífilis: qual é o primeiro teste imunológico a se tornar reagente?

A

Teste treponêmico

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11
Q

Síflis: em qual teste imunológico existe correlação entre a titulação dos anticorpos treponêmicos
e indicação de doença ativa?

A

Teste não treponêmico

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12
Q

Sífilis: quais os testes treponêmicos disponíveis para o diagnóstico?

A
  1. FTA-Abs
  2. ELISA
  3. Teste rápido treponêmico
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13
Q

Sífilis: o que detectam os testes não treponêmicos?

A

Detectam anticorpos IgM e IgG anticardiolipina não específicos para T.pallidum
- obs: A cardiolipina consiste em material liberado pelas células
humanas danificadas em decorrência da sífilis, e também pelo treponema durante a sua
destruição no organismo

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14
Q

Sífilis: para que são utilizados os testes não treponêmicos?

A

Diagnóstico, monitoramento da resposta ao tratamento e controle de cura

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15
Q

Sífilis: qual o principal tipo de teste não treponêmico?

A

VDRL

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16
Q

Sífilis: como ocorre a titulação dos anticorpos não treponêmicos?

A

Para realizar um teste não treponêmico, são feitas várias diluições da amostra. A última diluição que ainda apresenta reatividade permite determinar o título (ex.: a amostra reagente até a diluição 1:16 corresponde ao título 16)

Os passos da diluição de uma amostra são normalmente executados com fator 2 de diluição. Ou seja, o título 1 (diluição 1:1) significa que a amostra foi analisada pura, isto é, foi testada sem diluição; o título 2 (diluição 1:2) significa que um volume de amostra foi diluído em um mesmo volume de solução tampão; o título 4 (diluição 1:4) significa que um volume da amostra foi diluído
em solução tampão em três vezes o volume de amostra, e assim por diante. Dessa forma, uma amostra com reatividade até a diluição 1:256 possui mais anticorpos do que uma amostra com reatividade até a diluição 1:2

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17
Q

O que é janela imunológica?

A

Período entre a infecção e a detecção do anticorpo

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18
Q

Sífilis: o que fazer quando o exame direto for positivo e os testes imunológicos forem negativos?

A

Uma nova amostra de sangue deverá ser coletada após 15 dias para a repetição do teste de detecção de anticorpos
- obs: isso não deve adiar o tratamento caso o diagnósitco de sífilis seja o mais provável ou o retorno da pessoa ao serviço de saúde não possa ser garantido

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19
Q

Sífilis primária: tempo médio de incubação (entre a contaminação e o surgimento dos primeiros sintomas)

A

3 semanas

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20
Q

Sífilis primária: tempo de duração

A

Entre 2 e 6 semanas

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21
Q

Após o tratamento da sífilis secundária, os testes treponêmicos, na maioria dos casos, permanecem reagentes por toda a vida do usuário, a chamada _____________

A

Cicatriz sorológica

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22
Q

Sífilis: período de latência

A

Ocorre quando não há instituição de tratamento na sífilis primária e secundária. Haverá desaparecimento dos sinais e sintomas de infecção e diminuição de anticorpos não treponêmicos (o que se refletirá na diminuião da sensibilidade dos testes não treponêmicos)

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23
Q

A sífilis latente é considerada recente no _______ ano e tardia após esse período

A

Primeiro

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24
Q

Após o período de latência, que pode durar até 40 anos em alguns casos, a infecção evolui para sífilis terciária, na qual os testes que detectam anticorpos __________ possuem alta sensibilidade; porém, assim como na fase latente, observa-se uma diminuição da sensibilidade dos testes _________

A

treponêmicos
não treponêmicos

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25
V ou F: a neurossífilis pode ocorrer em qualquer estágio do curso natural da doença não tratada, e não somente na sífilis terciária
Verdadeiro
26
Tratamento da sífilis recente (primária, secundária e latente recente)
Benzilpenicilina benzatina 2,4 milhões UI, IM, dose única (1,2 milhão UI em cada glúteo)
27
Tratamento da sífilis tardia (latente tardia e terciária)
Benzilpenicilina benzatina 2,4 milhões UI, IM, 1x por semana por 3 semanas
28
Herpes genital: agente etiológico
Herpes Simples Vírus (HSV) ## Footnote Tipo 1: mais comum na região oral Tipo 2: mais comum na região genital
29
Herpes genital: período médio de incubação
6 dias
30
Herpes genital: caracterize a lesão
1. Múltiplas 2. Vesiculares 3. Base eritematosa 4. Dolorosas 5. Conteúdo citrino
31
Herpes genital: evolução das lesões
Pápula => vesícula de conteúdo citrino => úlceras arrendondadas => cicatriz
32
Herpes genital: caracterize a linfadenopatia
1. Ocorre em 50% dos casos 2. Inguinal 3. Bilateral 4. Dolorosa
33
Herpes genital: tratamento
Aciclovir VO 400mg, 3x ao dia, por 10 dias
34
35
Cancro mole: agente etiológico
Haemophilus ducreyi (gram-negativo)
36
Cancro mole: período médio de incubação
3-5 dias
37
Cancro mole: caracterize a lesão
1. Múltiplas 2. Dolorosas 3. Borda irregular 4. Fundo sujo (exsudato purulento e hemorrágico) 5. Associada a eritema
38
Cancro mole: caracterize a linfadenopatia
1. Inguinal 2. Dolorosa 3. Uni ou bilateral 4. Pode fistulizar por orifício único
39
Cancro mole: tratamento
Primeira opção: azitromicina 1g VO
40
Linfogranuloma venéreo: agente etiológico
Clamydia trachomatis (sorotipos L1, L2, L3) ## Footnote bactéria gram-negativa
41
Linfogranuloma venéreo: fases evolutivas
1. Fase de inoculação: pápula, pústula ou úlcera única e indolor (desaparece sem sequelas) 2. Fase de disseminação linfática: linfadenopatia 3. Fase de sequelas: fístula, obstrução linfática
42
Linfogranuloma venéreo: caracterize a linfadenopatia
1. Unilateral em 70% dos casos 2. Dolorosa 3. Pode fistulizar por múltiplos orifícios ## Footnote obs: geralmente é o motivo da consulta
43
Linfogranuloma venéreo: tratamento
primeira opão: doxiciclina 100mg, 12/12h, VO, 21 dias
44
Donovanose: agente etiológico
Klebisiella granulomatis
45
Donovanose: caracterize a lesão
1. Múltiplas (em espelho) 2. Indolores 3. Crônica 4. Borda bem delimitada 5. Fundo granuloso e friável ## Footnote muito comum na região perianal e de dobras
46
Na donovanose ______ (ocorre/não ocorre) linfadenopatia
Não ocorre
47
Quais úlceras genitais são caracterizadas por lesão única?
Sífilis e LGV
48
Quais úlceras genitais são caracterizadas por lesões múltiplas?
Herpes genital, cancro mole, donovanose
49
Quais úlceras genitais são caracterizadas por serem lesões dolorosas?
Herpes genital e cancro mole
50
Quais úlceras genitais são caracterizadas por possuirem adenopatia que pode fistulizar?
Cancro mole (1 orifício) e LGV (múltiplos orifícios)
51
Principal causa de SUA na pós-menopausa
Atrofia endometrial ## Footnote pacientes na pós menopausa: ↓ estrogênio ⇒ fragilidade vascular ⇒ sangramento
52
É considerado espessamento endometrial pós-menopausa quando o endométrio é maior que..
5mm (8mm se TRH)
53
Espessura normal do endométrio na menacme
Início do ciclo: até 4mm Fase proliferativa: até 11mm Fase secretória: até 16mm
54
Terapia de reposição hormonal: quais as 4 principais indicações?
1. Tratamento de fogachos 2. Tratamento da síndrome genitourinária da menopausa (atrofia urogenital) 3. Prevenção e tratamento da perda de massa óssea relacionada a menopausa 4. Menopausa precoce (antes dos 45 anos)
55
56
Terapia de reposição hormonal: o que é a janela de oportunidade
Período no qual o uso de TRH possui mais benefícios e menos riscos Primeiros 10 anos após o início da menopausa ou antes dos 60 anos
57
Segundo o Consenso Brasileiro de Terapêutica Hormonal do Climatério 2024, qual a melhor via de administração da terapia hormonal
Via não oral é a preferência Transdérmica: não interfere no triglicérides, HLD ou LDL, menor associação com TEV e AVC
58
Qual a melhor terapia de reposição hormonal para mulheres histerectomizadas? E as que possuem útero?
Estrogênio isolado para histerectomizadas Estrogênio + progesterona para mulheres com útero (progesterona atua como proteção endometrial, evitando hiperplasia endometrial)
59
TRH: contraindicações (SOBRAC 2024)
1. Sangramento vaginal inexplicável 2. Doença hepática descompensada 3. Antecedente pessoal de câncer estrogênio-dependente (incluindo câncer de mama com ou sem receptor hormonal) 4. Doença coronariana 5. AVC 6. TEV 7. Alto risco tromboembólico por doença adquirida ou hereditária Obs: a SOBRAC retirou porfiria, LES e meningioma como contraindicações absolutas
60
SOP: principais apresentações clínicas
1. Ciclos anovulatórios 2. Hiperandrogenismo 3. Infertilidade
61
SOP: diagnóstico
Critérios de Rotterdam (pelo menos 2 dos 3): 1. Ciclos anovulatórios 2. Hiperandrogenismo (laboratorial ou clínico) 3. Ovários policísticos ao USG
62
Na SOP, a relação LH/FSH costuma ser...
> 2 *em paciente normal o FSH geralmente é maior que o LH
63
Principal progesterona com ação anti-androgênica
Ciproterona (reduz a ação periférica dos andrógenios)
64
Indicação de polipectomia em mulheres assintomáticas
1. Pólipo >1-1,5cm de diâmetro 2. Pólipos múltiplos 3. Pólipo prolapsado pelo colo do útero 4. Infertilidade 5. Pólipo em mulher menopausada ## Footnote *o risco de malignidade do pólipo endometrial na mulher menopausada é maior do que na mulher em pré-menopausa * Todos os pólipos endometriais sintomáticos devem ser removidos
65
66
Anticoncepcionais combinados (estrogênio + progesterona): representantes
1. Pilula oral combinada (COC) 2. Injetável mensal IM 3. Anel vaginal 4. Adesivo transdérmico
67
Contraceptivos combinados: principal estrogênio e progesterona utilizado
1. Estrogênio: etinilestradiol 2. Progesterona: levonorgestrel
68
Período permitido para inserção de DIU (cobre ou mirena) no pós-parto
1. Em até 48h do parto 2. Após 4 semanas do parto
69
Métodos contraceptivos de progesterona isolada: representantes
1. Pílula de progesterona VO 2. Injetável trimestral IM 3. Implante subdérmico 4. Contracepção de emergência (levonorgestrel VO)
70
De acordo com o Índice de Pearl, qual o melhor método contraceptivo não cirúrgico?
Implante subdérmico (IP = 0,05) ## Footnote implante subdérmico: liberação hormonal (progesterona isolada) é lenta e dura aproximadamente 3 anos (faz parte dos métodos antinconcepcionais reversíveis de longa duração- LARCs)