Ginecologia 2º GQ Flashcards

(52 cards)

1
Q

Pico de incidência HPV

A

15 a 19 anos

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Fatores de risco HPV (5)

A
  • Múltiplos parceiros sexuais
  • Início precoce da atividade sexual
  • Tabagismo
  • Uso prolongado de contraceptivos orais
  • Imunodeficiência
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Meios de contágio HPV (4)

A
  • Relação sexual
  • Através de brinquedos sexuais por contato direto
  • Transmissão vertical
  • Transfusão sanguínea
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Diagnóstico HPV (4)

A
  • Histopatológico com identificação de células induzidas pelo HPV > PADRÃO OURO
  • PCR com detecção do DNA do HPV > caro
  • Citopatologia > método utilizado no Brasil
  • Colposcopia
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Padrão ouro do diagnóstico de HPV

A

Histopatologia com achado de células induzidas pelo HPV

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Tratamentos possíveis HPV (4)

A
  • Expectante
  • Imunomodulação
  • Exérese > método cirúrgico
  • Destruição da lesão > por crioterapia ou laser
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Lesões induzidas por HPV (4)

A
  • NIV (neoplasia intra-epitelial vulvar)
  • NIVA (neoplasia intra-epitelial da vagina)
  • CA de vulva
  • CA de colo de útero
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Quais as causas de NIV?

A

Em mulheres jovens: HPV
Em mulheres pós menopausa: inflamação crônica ou líquen escleroso

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Diagnóstico de NIV (3)

A
  • Anamnese
  • Exame físico > inspeção da pele, aplicação de ácido acético (quando causa é HPV) e vulvoscopia
  • Biópsia da lesão
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Tratamento NIV

A

NIV I: expectante
NIV II e III: tratamento individualizado > vulvectomia, laser, crioterapia, exérese, imunomodulação

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Defina NIVA (neoplasia intra-epitelial de vagina)

A
  • Tumor pré-cancerígeno de vagina, acomete a região intraepitelial
  • Bem raro, bem mais raro que NIV
  • Geralmente causado pelo HPV
  • Acomete mulheres mais velhas, em média 51 anos
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Diagnóstico NIVA (4)

A
  • Anamnese
  • Exame especular > com viabilização de parede posterior
  • Colposcopia: aplicar ácido acético > HPV fica esbranquiçada, responde ao líquido
  • Biópsia
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Tratamento NIVA

A

NIVA I: expectante, regride espontaneamente
NIVA II e III: geralmente RT, mas pensar em excisão cirurgica

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Defina o CA de vulva

A

CA não tão comum, geralmente causado pelo HPV e líquen escleroso

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Diagnóstico CA de vulva

A
  • Anamnese > prurido, sangramento, nodulações
  • Exame físico > palpação inguinal, inspeção e palpação da vulva, vulvoscopia
  • Biópsia
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Estadio CA de vulva

A
  • Estádio I: Tumor confinado à vulva ou períneo, menor que 2 c
  • Estádio II: Tumor confinado à vulva ou períneo, maior que 2 cm
  • Estádio III: Tumor com extensão local ou comprometimento de linfonodos
  • Estádio IV: Tumor invade estruturas adjacentes ou metástases distantes
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

Tratamento CA de vulva

A
  • Geralmente exérese > vulvectomia parcial, mas pode precisar total
  • RT pode estar adjuvante
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

Prognóstico CA de vulva

A
  • Chance de cura é grande, maior que 90%, mas depende do estadio e acometimento da lesão
  • Seguimento trimestral nos 2 primeiros anos > bimestral nos 5 anos seguintes
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

Explique o que é a zona de transformação no colo uterino

A

Primeiro, entendendo que o colo é composto na ectocervice de tecido escamoso e na endocervice de tecido colunar. Por um estímulo hormonal, pode haver ectopia, ou seja, passagem do tecido colunar para a ectocérvice. Gerando uma junção escamo-epitelial nova, enquanto a antiga é “posta para fora”.

Nesse local de chegada de tecido colunar no escamoso, ocorre uma zona de transformação, com multiplas respostas imunes para reorganizar o colo

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

Por que o CA de colo, muitas vezes acontece na ZT e a progressão da doença

A

A zona de transformação é uma zona de grande metaplasia, com ação microcelular muito intensa, com isso a chance de uma produção clonal de células pré-cancerígenas aumentam > gerando a neoplasia intra-epitelial cervical (NIC) > que progride para o CA de colo

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

Tripé diagnóstico do CA de colo de útero

A
  • Citologia oncótica > se bem aplicado, mostrará área de metaplasia suspeita
  • Colposcopia > com espéculo, visualização do colo (talvez até com colposcópio) e aplicação de ácido acético > se corar, é indicativo de HPV
  • Biópsia

Recentemente foi acrescentando um método eficiente porém caro: Teste de HPV

22
Q

Tratamento CA de colo de útero

A

Estadio 1: Histerectomia > SEM RADIAÇÃO
Estadio 2: Histerectomia > SEM RADIAÇÃO
Estadio 3: QT
Estadio 4: QT paliativa

23
Q

Estadiamento do CA de colo de útero

A

Estadio 1: Restrito ao cérvix
Estadio 2: Atinge a vagina, porém limita-se a 2/3 superior da vagina
Estadio 3: Atinge toda a vagina, podendo acometer linfonodo e comprometer função renal
Estadio 4: Atinge órgãos alvo e evolui para metástase a distância

24
Q

Indicações de citologia

A
  • Pessoa com útero, que já teve relação sexual
  • Com > 25 anos < 64 anos
  • Anualmente, após dois resultados negativos, passar para trienal
  • Grávidas devem fazer regularmente, pós menopausa também
  • Histerectomizadas (quando total) não precisam fazer a citologia
  • Imunossuprimidas devem fazer semestral inicialmente
25
Paciente pós menopausa com sangramento. O que pensar? Como agir?
- Na maioria das vezes, será um sangramento em decorrência da atrofia endometrial pelo hipoestrogenismo da menopausa - Porém, sempre há a possibilidade de ser hiperplasia endometrial Então, em 100% dos casos deve-se pedir **USG transvaginal**
26
Defina hiperplasia endometrial
É a proliferação aumentada de células endometriais, basicamente pelo estímulo de estrogênio sem a compensação da progesterona
27
O que seria uma hiperplasia endometrial com atipia?
Achados histopatológicos de: - Núcleos aumentados e hipercromáticos - Relação glândula / estroma acima de 50%, ou seja, com mais celulas glandulares
28
Causas de hiperplasia endometrial na menacme e na menopausa
Menacme: - Hiperestrogenismo > nuliparidade, menarca precoce, SOP, tumores estimuladores de estrógeno - Fatores imunológicos Menopausa: - Tumor - TRH sem equilíbrio de progesterona
29
Diagnóstico de hiperplasia endometrial
- Inicialmente, fazer sempre **USG transvaginal** - Se o endométrio na menopausa apresentar **> 5mm, solicitar biópsia** - A biópsia trará sinais ou não de atipia
30
Padrão ouro da biópsia de endométrio
Através da **histeroscopia**
31
Se não for possível fazer pela histeroscopia, qual pode ser uma alternativa para biopsiar a paciente com SUA pós menopausa?
Através do **Pipelle**, mas também poderia ser feita uma **curetagem**
32
Tratamento hiperplasia endometrial
**Sem atipia:** DIU hormonal **Com atipia:** - Prole definida > **HTA** com ou sem salpingooforectomia + coleta de lavado peritoneal - Deseja gestar > **DIU hormonal + biópsia trimestral**
33
Diferencie tipos 1 e 2 de CA de endométrio
**Tipo 1 (carcinoma endometrióide)** - Bem mais comum - Menos agressivo, progressão mais lenta, bom prognóstico - Estrogênio-dependente Tipo 2: - Mais agressivo, progressão mais rápida - Não é estrogênio-dependente
34
Fatores de risco CA de endométrio (10)
- Obesidade - TRH sem reposição de progesterona - Menarca precoce, menopausa tardia - Nuliparidade - Uso de tamoxifeno - Hiperplasia endometrial atípica - DM - Parentes de primeiro grau com CA de endométrio - Síndrome de Lynch - Síndrome de Cowden
35
Fatores de proteção CA de endométrio (5)
- Multiparidade - Prática de exercício físico e dieta - Gestação em idade avançada - Amamentação - Contracepção combinada ou só de progesterona
36
Diagnóstico CA de endométrio
- USG transvaginal com alteração - Biopsiar - Biópsia com atipia e fatores de risco - RNM / TC / PET-CT
37
Estadiamento CA de endométrio
Estadio 1: confinado ao corpo do útero Estadio 2: confinado ao útero, atinge o estroma cervical Estadio 3: invasão local e/ou regional (sem atingir vascularização) Estadio 4: invasão de outros órgãos e/ou metástase
38
Tratamento CA de endométrio
- Estadio 1, pode-se considerar tratamento farmacológico com DIU hormonal e biópsia trimestral > não precisa de RT - Estágio 2, pode precisar de HTA bilateral > porém não precisa de RT - Estágio 3 e 4, pode-se pensar em associar a HTA a RT
39
Paciente com CA de endométrio, quando pensar em fazer HTA + RT
Estágios mais avançados, estadio I e II NÃO precisa de radioterapia
40
Defina climatério e menopausa
**Climatério**: período de transição entre o período reprodutivo e o não reprodutivo, marcado por sinais e sintomas comuns (um pouco antes e um pouco depois da menopausa) **Menopausa**: diagnóstico retrospectivo, de ausência de menstruação nos últimos 12 meses. É marcado por uma data
41
Defina menopausa precoce e tardia
Precoce: 40 anos para baixo Tardia: 55 anos para cima
42
Fisiologia associada a menopausa
- Diminuição de inibina B > não recebe o feedback, porque o FSH não chega no pico, já que tem poucos polículos - Assim, o FSH aumenta > mas com o estradiol baixo, nem sempre haverá pico de LH e estímulo ovulatório
42
Sinais e sintomas da menopausa (9)
- Sintomas vasomotores - Irregularidade menstrual - Síndrome genitourinária da menopausa - Distúrbio do sono - Alteração de humor - Alteração congnitiva - Alteração da pele e fâneros - Alterações ósseas e articulares - Alterações cardiovasculares e metabólicas
43
Propedêutica do climatério (4)
- Diagnóstico clínico - Rastreamento > CA de mama, CA de colo de útero, CA colorretal e CA de ovário/endométrio (se indicado) - Promoção em saúde - Pensar em TRH
44
Qual a **janela de oportunidade** de terapia de reposição hormonal?
Até 60 anos OU até 10 anos de menopausa
45
Exames antes de iniciar TRH (3)
- Perfil lipídico - Glicemia de jejum - Mamografia
46
Indicações de TRH (4)
- Sintomas vasomotores - Síndrome genitourinária - Prevenção da osteoporose - Insuficiência ovariana prematura (antes dos 40 anos) > com irradiação pélvica é ainda pior
47
Contraindicações de TRH (4)
- CA sensível a estrogênio (mama, endométrio, etc) > pensar em via vaginal - Sangramento vaginal inexplicável - Cardiopatia - Doença hepática > pensar em via vaginal
48
Vias de TRH
Estrogênio - Oral > alguns efeitos colaterais - Transdérmica > gel/adesivo - Vaginal Associar estrogênio a progesterona p/ proteção endometrial - Oral sequencial ou contínuo - DIU - Etc
49
Fisiopatologia da **osteoporose** na menopausa
- RANK L + RANK promovem juntos a sobrevida dos osteoclastos - OPG inibe o osteoclasto - Na **menoupausa há menos OPG**, por isso há menos inibição dos osteoclastos > levando a mais reabsorção óssea
50
Propedêutica da osteoporose na menopausa
Densitometria óssea - Abaixo dos 65 anos: se fator de risco associado - Acima dos 65 anos: todos Para diagnosticar: - Normal: >= -1 - Osteopenia: -1 < T-score < -2,5 - Osteoporose: >= 2,5
51
Tratamento da osteoporose na meopausa
- Tratamento não farmacológico: atividade física, dieta, etc - Tratamento farmacológico: Anti-catabólico > preferência é **bisfosfonato**