HEM DIGESTIVA Flashcards
(46 cards)
Abordagem inicial na hemorragia digestiva
Estabilização clinico hemodinamica
Investigação no paciente estável
1) Passar CNG
- retorno de sangue ou nada : HD alta
- retorno de bile sem sangue: HD baixa
2) descobrir etiologia do sangramento
- HD alta: EDA
- HD baixa: Colono
Paciente con hemorragia digestiva e instabilida hemodinamica mesmo após reposição volemica, qual a conduta?
Colectomia
Indicação para hemotransfusao
Classes III e IV de perda volemica
Hipotensão e taquicardia acima de 120
Conduta no pac com hemorragia digestiva
1) puncionar duas veias periféricas e calibrosas
2) coletar amostra de sangue para lab
3) monitorização
4) dieta zero
5) drogas ( na suspeita de varizes - vasoconstritor ; na suspeita de úlcera - IBP)
Principais causas de hemorragia digestiva alta
Úlceras pepticas
Varizes esifagogastricas
Sindrome de mallory weiss
Principais causas de hemorragia digestiva baixa
«DDD»
Doença diverticular
Angiodisplasia
Cancer ( adenocarcinoma )
Qual o tipo de hemorragia mais comum
Alta
Complicações da úlcera peptica
Sangramento (principal cauda de morte)
Perfuração
Tratamento de escolha na HDA
Clínico: IBP + erradicação do H Pilory + suspensão do AINE
Endoscópico: terapia combinada (epinefrina + termocoagulação) se FOREST IA, IB, IIA, IIB.
Qual a indicação de TTO cirúrgico na HDA?
Instabilidade hemodinâmica apesar da ressuscitação vigorosa
Falha das técnicas endoscópicas no controle dahemorragia
Recorrência da hemorragia após estabilização inicial
Choque associado à hemorragia recente
Sangramento contínuo de > 3U/dia
Tecnica cirurgica na HDA
Úlcera duodenal: pilorotomia + ulcerorafia + vagotomia troncular + piloroplastia
Úlcera gástrica tipo I e II: gastrectomia distal com anastomose à Billroth I ou II
Úlcera Gástrica tipo IV: gastrectomia subtotal com Y de Roux
Profilaxia das varizes esofagogástricas
Profilaxia Primária: Beta Bloqueador OU ligadura elástica
Profilaxia secundária: Beta Bloqueador + ligadura elástica
Em caso de varizes esofagianas sangrantes, qual o TTO?
Vasoconstritor esplancnico(terliptessina ou octreotide) + terapia endoscópica
TIPS em caso refratario
Balão de Sengstaken-Blakemore em oacuentes instáveis
O que são lacerações de mallory weiss
Laceração proxima a JEG por vomitos de repetição
TTO sindrome de mallory weiss
É AUTORESOLUTIVA em 80% dos casos
TTO suporte
Diagnósticos diferenciais das HDA
Lesão de Dieulafoy
Ectasia Vascular Antral
Hemobilia
Hemossucus Pancreático
Classificação de Forest
SANGRAMENTO ATIVO (alto risco de de sangramento) IA - sangramento arterial (sai em jato) IB - Sangramento lento (sai babando)
SANGRAMENTO RECENTE
IIA - Vaso visível não sangrante
IIB - Coágulo aderido
IIC - Hematina
III- Base clara sem sangramento (baixo risco de resangramento)
O que é sindrome de Rendu-Osler-Weber
Telangectasia Hemorragica Hereditária
-> Rara displasia fibrovascular que torna as paredes dos vasos vulnerável a traumatismos e rupturas, provocando sangramento em pele e mucosas.
QC de epistaxe de repetição e telangectasias cutaneo mucosas, malformações arteriovenosas viscerais positivas e hfam positiva
O que é lesao de dieulafoy
Artéria dilatada e tortuosa da submucosa principalmente na pequena curvatura do estômago
QC de lesão de Dieulafoy
Hemorragia maciça de início súbito. Indolor, com hematemese recorrente e hipotensão
Diagnóstico de lesão de Dieulafoy
EDA com presença de caso visível com ou sem hemorragia na AUSENCIA DE ULCERA PEPTICA OU MASSA
TTO de escolha na lesao de Dieulafoy
Endiscopico
TTO HDA por Esofagite
Ibp em geral é suficiente
Se refratario : eletrocoagulação endoscopica