Infecções congênitas Flashcards
(34 cards)
Quais storchz tem rastreio no pré-natal pelo SUS?
Hepatites
sífilis
Toxo
HIV
Principais manifestações da sífilis congênita precoce
Mucocutâenas:
Rinite
pa´pulas
pênfigo palmo-plantar
Condiloma
Osseas:
Periostite
Osteocondrite
pseduoparalisia de parrot
Principais manifestações da sífilis congênita tardia
Fronte olímpica, nariz em sela, tibia em sabre, artrite de Clutton, palato em ogiva ou perfurado
3 primeiras avaliações do RN de mãe com sífilis, mesmo que seja cicatriz sorológica
Checar o tratamento da mãe
Clínica do RN
VDRL pareado: pode estar até uma diluição maior que a da mãe.
Como classificar uma criança como exposta a sífilis ou com sífilis congênita
Exposta: Mãe adequadamente tratada + assintomática + VDRL dentro dos padrões
Não tratar - seguimento ambulatorial
Sífilis congênita: 1 ou mais dos critérios anteriores ausentes.
Notificar + coletar exames + tratar + seguimento ambulatorial
Característica do líquor se sífilis congênita
VDRL regaente, pleocitose (>25 células), proteína > 150mg/dl
Tratamento de RN com sífilis congênita é baseado em penicilina benzatina, procaína e cristalina. Qual a indicação de cada uma
Benzatina: mãe com tratamento inadequado, mas RN ASSINTOMÁTICO, EXAMES NORMAIS
Dose única 50.000 UI/kg dose única
Procaína: mãe tto inadequado + RN com exames alterados ou sintomático. LÍQUOR NORMAL
IM 10 dias qx ao dia
Cristalina: líquor alterado 10 dias tto
Quando coletar VDRL no acompanhamento de sífilis congenita?
1,3,6,12 e 18 meses - pode parar de coletar após 2 títulos não reagentes consecutivos ou
queda 2 títulos em 3 meses
Ou
Não reagente em 6 mese
Frequência das consultas de oftalmo e neuro para sifilis congenita
Semestral por 2 anos
Periodicidade da coleta de liquor na neurossífilis congênita
6/6 meses
Tríade clássica da toxoplasmose
Coriorretinite + hidrocefalia + calcificações cerebrais difusas
Cite uma caracerística do liquor na toxo que é muito prevalente
Proteinorraquia > 1g
Diagnóstico da gestante com toxoplasmose
Quais outros exames solicitar se houver infecção
IgG + e IgM + com avidez baixa < 16 semanas
IgG + e IgM + >16 semanas
USG pré-natal e amniocentese (PCR)
Como é o tratamento materno para infecção por toxoplasmose
Infecção fetal presente:
Sulfadiazina + pirimetamina + ácido folínico até o parto
Sem infecção fetal:
Espiramicina até o parto
Diagnóstico de toxoplasmose congênita
IgG + com sintomas
IgG +, IgM + e IgA +
DNA na placenta ou no LA
IgG em ascensão e que se mantém até os 12 meses
Tratamento do RN com toxoplasmose congênita
Sulfadiazina + pirimetamina + ácido folínico 12 meses
6 meses: s + P diários, AF 3x na semana
próximos 6 meses: S diária, P + AF 3x na semana
prednisona por 4 semanas se comprometimento de SC ou ocular
No seguimento do RN com toxo congênita, qual a periodicidade de consultas no oftalmo e no neuro
trimestral no 1° ano e semestral no 2°
Quadro clínico mais comum de CMV congênito
Calcificações periventriculares
microcefalia
Petéquias/trombocitopenia
icterícia colestática
Em qual situações de CMV congênito, o RN tem mais chance de desenvolver sepse viral
Contaminação periparto
Diagnóstico de CMV congênito
PCR ou isolamento viral na saliva ou urina até 3° semana
Tratamento de CMV congênito
Ganciclovir EV em quadros graves (6 semanas)
Valgangiclovir se estáveis (6 meses)
Quadro clínico rubeóla congênita
Perda auditiva (bilateralmente + comum)
Cardiopatia: PCA e estenose pulmonar
alterações oculares: catarata, glaucoma
Lesões em muffin de mirtilo
Diagnóstico rubéola congênita
IgM, PCR ou isolamento viral
Como fazer investigação no RN com suspeita de herpes congênito
Se mãe com lesão ativa, coletar dentro de 12 a 24 horas e vida:
1- Swab de conjuntiva, boca, nasofaringe e anus (PCR e cultura viral)
2-PCR viral sangue
LCR se detectado em amostras anteriores, sintomático ou infecção materna primária