Infecções das Vias Aéreas Superiores Flashcards

1
Q

Qual a porcentagem de diagnósticos de IVAS no ambulatório?

A

40-50%.

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2
Q

Qual a porcentagem de doenças respiratórias que acometem o trato respiratório superior?

A

80%

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3
Q

Comumente, quantos episódios de IVAS uma criança tem por ano até os cinco anos de vida? E por quê?

A

6-8 episódios por ano até os cinco anos de vida.

Esta situação é natural, geralmente relacionada à entrada da criança no ambiente escolar (exposição à comunidade).

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4
Q

A maioria das IVAS é benigna ou maligna? Podem ser porta de entrada para alguma infecção mais grave? Se sim, quais?

A

Na maioria das vezes é benigna e de cura espontânea.

Pode ser porta de entrada para outras infecções respiratórias agudas (pneumonia, bronquite, sinusite).

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5
Q

Como começa a evolução de uma IVAS, geralmente?

A

Geralmente começam com um resfriado.

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6
Q

Qual a etiologia da maioria das IVAS?

A

Viral (mesmo assim a maioria é tratada com antibiótico).

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7
Q

Quais estruturas compõem as vias aéreas superiores e que podem ser acometidas por infecções? (5)

A
  1. Nariz
  2. Seios paranasais (frontais, etmoidais, esfenoidais e maxilares)
  3. Ouvido médio
  4. Tonsilas palatinas e faríngeas (adenoide a amígdala)
  5. Faringe
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8
Q

O que delimita inferiormente as vias aéreas superiores?

A

Glote (pode variar dependendo da fonte).

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9
Q

Quais os fatores de risco para acometimento infantil de IVAS? (4)

A
  1. Imunidade baixa
  2. Vias aéreas menores e proximidade dos óstios
  3. Contato comunitário cada vez mais precoce
  4. Amamentação artificial
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10
Q

Quanto aos fatores de risco na criança, a partir de que idade a criança apresenta menor imunidade? O que deve ser feito para contornar isso?

A

Após seis meses de idade, em que ela perde a imunidade materna (imunidade passiva – adquirida por meio da placenta, amamentação e outros) e fica ainda mais exposta.
Após este período o individuo vai ter que produzir anticorpos, quando ele tomar a vacina ou com a exposição ao antígeno (tendo a doença).

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11
Q

Na criança, por que as vias aéreas menores e proximidade dos óstios são fatores de risco?

A

O menor tamanho das vias aéreas facilita a disseminação por contiguidade (regiões muito próximas favorecem uma disseminação).
A proximidade dos óstios favorece uma disseminação, assim, uma criança com otite, pode ser acometida por faringite, sinusite, de uma maneira muito fácil.

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12
Q

Quanto aos fatores de risco na criança, por que há um contato comunitário cada vez mais precoce?

A

Devido a entrada da mulher no mercado de trabalho, essa criança vai para a creche e se expõe a uma gama muito maior de infecções.
Isso também acaba favorecendo a ingestão do aleitamento artificial.

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13
Q

Quanto aos fatores de risco na criança, por que o aleitamento artificial é um problema?

A

A amamentação normal (preconizada) é um processo que envolve mais de 50 fatores de proteção para a criança, quando ela não é feita acaba interferindo na exposição aos fatores de risco.

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14
Q

Qual a IVAS mais frequente e importante de todas?

A

Rinofaringite aguda (resfriado comum).

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15
Q

Qual o tempo para a cura espontânea da rinofaringite aguda (resfriado comum)?

A

3-7 dias.

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16
Q

Qual o maior vilão da rinofaringite aguda (resfriado comum), responsável por mais da metade dos casos? Por que é muito difícil a pessoa não se infectar novamente?

A

Rinovírus.

São conhecidos mais de 100 sorotipos diferentes, logo é muito difícil uma pessoa já ter tido todos os tipos.

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17
Q

Quais outros vírus além do Rinovírus podem causar rinofaringite aguda (resfriado comum)? (6)

A
  1. Adenovírus
  2. VSR
  3. Influenza
  4. Parainfluenza
  5. Rotavírus
  6. Coronavírus
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18
Q

Como se chama o resfriado causado pelo vírus Influenza? Qual a sua diferença clínica no adulto? E na criança?

A

Gripe.
A gripe vai ter uma clínica com sinais e sintomas bem mais evidenciados, acelerados e pesados, ou seja, a presença de sinais sistêmicos bem evidenciados.
Entretanto, a criança vai responder de maneira sistêmica para todas as debilidades, seu sistema termorregulador ainda é bem rudimentar, ficando difícil distinguir o resfriado e gripe nesta idade.

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19
Q

Qual o tempo de incubação da rinofaringite aguda (resfriado comum)?

A

2-5 dias.

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20
Q

Como se dá a transmissão da rinofaringite aguda (resfriado comum)? (3)

A
  1. Aerossol ou coriza
  2. Mãos
  3. Objetos (fômites)
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21
Q

Clinicamente, quais os sintomas gerais (4) e locais (3) da rinofaringite aguda (resfriado comum)?

A

Sintomas gerais: febre, abatimento, inapetência, sintomas digestivos (diarreia e vômito).
Sintomas locais: obstrução nasal, espirros, tosse.

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22
Q

Na rinofaringite aguda (resfriado comum), como está a coriza no início do quadro (quando sintomas começam a aparecer), no dia seguinte e depois de 3 dias?

A

Início do quadro: fluida, serosa, hialina e transparente.
Dia seguinte: espesso e seroso.
Dentro de 3 dias: amarelada e esverdeada.

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23
Q

Na rinofaringite aguda (resfriado comum), o que indica uma coriza mucopurulenta? Como deve ser tratada?

A

Presença de bactéria.
O nariz é cheio de bactérias, a secreção que está se formando neste local é rica em muco, bactérias, polimorfonucleares, macrófago, linfócito, todas próprias da mucosa. Essa secreção mucopurulenta será um produto desse “entrave nasal”, porém ainda não é uma complicação bacteriana, logo não tenho que entrar com antibiótico, neste momento.

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24
Q

Quando se deve iniciar tratamento com antibiótico em uma coriza mucopurulenta dentro de uma rinofaringite aguda (resfriado comum)?

A

Quando a coriza está presente há mais de 10 dias.

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25
Q

Qual o tratamento farmacológico para a causa da rinofaringite aguda (resfriado comum)?

A

Não tem tratamento etiológico.
A primeira medida a ser tomada é convencer a família da benignidade e auto-limitação da doença, de que não precisa dar antibiótico.

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26
Q

Qual a principal medida não medicamentosa para a rinofaringite aguda (resfriado comum)? E por quê?

A

Hidratação.
Aumentar a oferta de líquido, é o fator mais importante no tratamento. Quando eu hidrato, estou fluidificando as secreções, equilibrando a temperatura, reduzindo a temperatura.

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27
Q

Qual o tratamento farmacológico para o sintoma da febre na rinofaringite aguda (resfriado comum)?

A

Paracetamol (10 mg/kg/dose - 1 gota por kg).

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28
Q

Qual o tratamento farmacológico para o sintoma da coriza na rinofaringite aguda (resfriado comum)?

A

Soro fisiológico ou Sorine nas narinas para lavar, remover o catarro. Ele vai agir equilibrando o pH da mucosa. O sódio (composto do cloreto de sódio) entra na mucosa e trás água, hidratando a mucosa.

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29
Q

Qual o tratamento farmacológico para o sintoma da tosse na rinofaringite aguda (resfriado comum)?

A

Não se deve tratar, a tosse é um processo benigno, mecanismo de defesa das vias aéreas, como processo de expulsão, caso contrário, se eu bloqueio essa tosse tenho meio de cultura para a secreção o que não é bom.

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30
Q

Qual o tratamento farmacológico paliativo para o sintoma da tosse na rinofaringite aguda (resfriado comum)?

A

Como paliativo para a tosse posso lançar mão de xarope natural, mel, lambedores – cultura familiar. Quando você está tossindo e coloca doce vai melhorar a tosse porque essa glicose estimula a produz mais saliva; dá sede na criança (estimulando a hidratação da criança), além da glicose revestir mais as zonas reflexôgenas da tosse.

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31
Q

Por que não se pode usar mel como tratamento paliativo para tosse na rinofaringite aguda (resfriado comum) em crianças menores que 1 ano?

A

Devido a própolis.

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32
Q

Por que não se deve usar descongestionante nasal na rinofaringite aguda (resfriado comum)?

A

Descongestionantes são substâncias vasoconstrictoras, podem causar hipotensão em pacientes com até dois anos de idade.

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33
Q

Por que não se deve usar AINES na rinofaringite aguda (resfriado comum)?

A

Não tem nenhuma ação nas vias aéreas superiores.

34
Q

Quais os sinais de alarme na rinofaringite aguda (resfriado comum)? (8) Como proceder?

A
  1. Febre persiste ou recrudesce
  2. Dispneia
  3. Sibilância
  4. Taquipneia (sinal clinico mais importante para pneumonia)
  5. Recusa alimentar
  6. Vômitos
  7. Sonolência
  8. Convulsão
    Retorno imediato ao médico.
35
Q

Em geral, de quê decorre uma otite média aguda?

A

Complicação de um resfriado.

36
Q

O que se espera encontrar na região em caso de otite média aguda? (3)

A
  1. Edema da tuba auditiva
  2. Edema dos óstios médios
  3. Obstrução do óstio faríngeo da tuba auditiva (causando retenção de líquido no ouvido médio)
37
Q

Em que situações a tuba auditiva pode ficar obstruída? (4)

A
  1. Resfriado
  2. Corpo estranho
  3. Rinite
  4. Adenoide crescida (ou patologia semelhante)
38
Q

Na otite média aguda, qual a porcentagem de casos virais? Quais os principais vírus que acometem essa patologia? (4)

A

Até 50%.

  1. Adenovírus
  2. VSR
  3. Influenza
  4. Rinovírus
39
Q

Quais as principais bactérias que estão envolvidas com casos de otite média aguda? (3) O que influencia no desenvolvimento de uma otite média aguda bacteriana?

A
  1. Streptococcus pneumoniae
  2. Haemophilus influenzae B
  3. Moraxella catarrhalis
    Uso indevido de antibióticos.
40
Q

Como diferenciar uma otite média aguda bacteriana da viral? (4)

A
  1. Gravidade
  2. Abaulamento
  3. Hiperemia
  4. Evolução rápida (exige um acompanhamento freqüente, quando ele não existe, recomenda-se prescrever logo o antibiótico).
41
Q

Em qual faixa etária ocorre mais frequentemente a otite média aguda?

A

6-36 meses de idade.

42
Q

Em crianças menores de 3 anos, qual a porcentagem delas que vai apresentar pelo menos um episódio de OMA? Qual a porcentagem que terá 3 ou mais episódios? Qual a porcentagem que persiste com efusão na otite média por até 4 semanas? Qual a porcentagem que mantém efusão na otite média após 3 meses?

A

71% apresentam pelo menos um episódio de OMA.
33% tem três ou mais episódios.
40% persistem com efusão no OM por até 4 semanas.
10% mantem efusão no OM após 3 meses, e geralmente são crianças que tem dificuldade de drenagem.

43
Q

O que é uma otomastoidite aguda?

A

Complicação da otite.

Processo de secreção no antro da mastoide, com retificação da dobra da orelha.

44
Q

Quais sinais clínicos são encontrados na otite média aguda? (7)

A
  1. Otalgia (devido a membrana timpânica ser muito inervada, a sua distensão vai expressar clínica)
  2. Febre
  3. Irritabilidade
  4. Choro
  5. Dificuldade para sugar
  6. Vômitos, diarreia
  7. Meningismo (sinais de irritação meníngea sem ter meningite, pela proximidade do ouvido médio e da meninge, qualquer inflamação pode irritar a meninge, sendo separada por uma estrutura óssea pequena)
45
Q

Qual exame pode ser usado para diagnóstico de otite média aguda? O que se espera encontrar nesse exame? (5)

A

Otoscopia (visualização da membrana timpânica).

  1. Sinais de abaulamento da membrana timpânica
  2. Hiperemia
  3. Aumento da vascularização
  4. Membrana fica opaca (sem brilho)
  5. Otorreia (saída de secreção esverdeada e amarelada)
46
Q

O que acontece caso se encontre uma membrana timpânica perfurada na otite média aguda? (2)

A
  1. Saída de líquido purulento

2. Cicatrização

47
Q

Qual exame é pedido em casos de otite de repetição e com qual objetivo?

A

Odiometria: para saber se está havendo perda auditiva.

Geralmente não há perda auditiva, mesmo com o rompimento da membrana.

48
Q

Em que situação de otite há perda auditiva?

A

Na otite crônica, com ruptura crônica.

49
Q

Em crianças, até quanto tempo pode chegar a duração de uma otite média aguda?

A

Pode durar um mês com presença de líquido purulento.

Posteriormente será drenado (de forma natural ou induzida).

50
Q

Qual cuidado se deve ter no tratamento medicamentoso da otite média aguda? E por quê?

A

Usar menos antibiótico possível e observar a evolução de forma bem criteriosa.
A antibioticoterapia está ganhando resistência com a enzima beta-lactamase, que inativam os antibióticos betalactâmicos.

51
Q

Em quê se baseia a antibioticoterapia para a otite média aguda? (3)

A
  1. Amoxicilina (40-50 mg/kg/dia) durante 10 dias
  2. Amoxicilina + Clavulanato
  3. Cefalosporina de 2° geração
52
Q

Para que seja indicado tratamento com antibiótico na otite média aguda, como devem estar as características de idade, intensidade dos sintomas, toxemia, temperatura axilar, antecedente de OMA e otoscopia?

A
Idade: < 2 anos
Intensidade dos sintomas: moderada a grave
Toxemia: Moderada a grave
Temperatura axilar: ≥ 39 ºC
Antecedente de OMA: presente
Otoscopia: abaulamento e/ou otorreia
53
Q

Na otite média aguda, qual a alternativa a antibioticoterapia?

A

Conduta expectante com avaliação após 48h.

54
Q

Na otite média aguda, o que pode ser feito de tratamento não medicamentoso para aumentar a vasodilatação e melhorar a circulação?

A

Aplicar fonte seca de calor na região.

55
Q

Quais duas classes de fármacos podem ser utilizadas para redução de sintomas na otite média aguda? (2)

A

Analgésicos e antitérmicos.

56
Q

Em que situações especiais da otite média aguda está indicada a utilização de corticoides?

A

Casos em que a tuba continua fechada e a dor ainda é persistente, servindo para desinflamação e facilitação da drenagem.

57
Q

Na rinossinusite aguda, quais seios são mais acometidos na criança? (2)

A

Seios maxilares e etmoidais.

58
Q

A partir de que idade os seios frontais são considerados para o diagnóstico de rinossinusite aguda e por quê?

A

A partir dos 7 anos, que é a idade na qual eles começam a se desenvolver.

59
Q

A rinossinusite aguda é, em geral, secundária a qual patologia?

A

Resfriado.

60
Q

Quais as principais bactérias que estão envolvidas com casos de rinossinusite aguda?

A
  1. Streptococcus pneumoniae
  2. Haemophilus influenzae B
  3. Moraxella catarrhalis
61
Q

Quais os fatores predisponentes para o aparecimento de rinossinusite aguda? (9)

A
  1. Mais infecções nas vias superiores
  2. Hipertrofia de adenoide
  3. Frequência de ida a creches
  4. Rinite alérgica
  5. Poluição ambiental
  6. Fumante passivo
  7. Corpo estranho
  8. Fissura do palato
  9. Fibrose Cística
62
Q

Como se apresenta a clínica da rinossinusite aguda? (11)

A
  1. Rinorreia purulenta por mais de 10 dias
  2. Obstrução nasal persistente
  3. Tosse (muita), que piora a noite e ao levantar
  4. Gotejamento pós-nasal (secreção começa a drenar por trás)
  5. Odor nasal fétido
  6. Febre
  7. Conjuntivite purulenta (secreção está saindo pelo canal do choro)
  8. Irritabilidade
  9. Anorexia
  10. Cefaleia
  11. Sensibilidade sobre os seios das faces
63
Q

Qual exame pode ser usado para diagnóstico de rinossinusite aguda? O que se espera encontrar nesse exame? (2)

A

Rinoscopia Anterior.

  1. Hiperemia da mucosa e corneto
  2. Secreção nasal abaixo do corneto médio
64
Q

Qual achado pode ser usado para diagnóstico de rinossinusite aguda ao examinar a garganta de um paciente?

A

Gotejamento pós-nasal.

65
Q

Para qual faixa etária não é indicado realizar radiografia para diagnóstico de rinossinusite aguda?

A

Abaixo de 5 anos de idade.

66
Q

Ao realizar radiografia para diagnóstico de rinossinusite aguda, quais incidências devem ser pedidas? Qual a porcentagem de pacientes que apresentam normalidade?

A

Incidência fronto-naso, mento-naso e perfil.

Até 80% dos casos se apresentam normais.

67
Q

Qual o exame padrão ouro usado para diagnóstico de rinossinusite aguda e qual sua desvantagem? Em quais casos está indicado? (4)

A

Tomografia computadorizada, com desvantagem de ser muito trabalhosa (pedida em último caso).

  1. Sinusite recorrente
  2. Sinusite crônica
  3. Sinusite resistente ao tratamento
  4. Pré-operatório
68
Q

Qual o tratamento não-farmacológico para rinossinusite aguda?

A

Lavagem da cavidade nasal com soro fisiológico (para remover a secreção e hidratar a mucosa).

69
Q

Em quê se baseia a antibioticoterapia para a rinossinusite aguda? (3)

A
  1. Amoxicilina (40-50 mg/kg/dia) durante 10 dias
  2. Amoxicilina + Clavulanato
  3. Cefalosporina de 2° geração
70
Q

Por que não usar descongestionante nasal em situação de rinossinusite aguda?

A

Em geral não dão bom resultado.

71
Q

Quando usar corticoides em situação de rinossinusite aguda?

A

Apenas em situações especiais.

72
Q

Qual das IVAS é a grande causa de erro diagnóstico e a maior causa de uso indevido de antibiótico?

A

Faringoamigdalite aguda.

73
Q

Qual a porcentagem de etiologia viral em casos de faringoamigdalite aguda em crianças? Quais os principais agentes etiológicos? (5)

A

80%.

  1. Adenovírus
  2. Coxsackie
  3. Influenza
  4. Parainfluenza
  5. Epstein-Barr
74
Q

Qual a porcentagem de etiologia bacteriana em casos de faringoamigdalite aguda em crianças? Qual o principal agente etiológico?

A

15%.

Streptococcus beta hemolítico – grupo A.

75
Q

Por que a faringoamigdalite aguda de etiologia bacteriana tem o pior prognóstico?

A

Porque pode evoluir para febre reumática.

76
Q

Como se dá o diagnóstico de faringoamigdalite aguda e por quê?

A

Clinicamente. Não se espera resultado laboratorial de cultura de orofaringe devido a sua demora (até o teste rápido para detecção do Streptococcus pyogenes demora).

77
Q

Quais as características da faringoamigdalite aguda viral? (6)

A
  1. Idade abaixo de 3 anos
  2. Apresenta sinais de resfriado, tosse e rouquidão
  3. Pode ter aftas ou ulceras na faringe
  4. Exsudato esbranquiçado nas amígdalas
  5. Hiperemia ocular, conjuntivite
  6. Gânglios posteriores cervicais não dolorosos estão aumentados
78
Q

Quais as características da faringoamigdalite aguda bacteriana? (6)

A
  1. Não tem sinais de resfriado, já começa com início súbito, com febre e vômito
  2. Febre alta, com calafrios
  3. Exsudato purulento nas amígdalas
  4. Petéquias no palato mole
  5. Voz de “batata quente”
  6. Gânglios submandibulares
79
Q

Qual o tratamento para faringoamigdalite aguda viral? (4)

A

A forma viral não tem tratamento específico. Geralmente é passado:

  1. Antitérmico
  2. Analgésico
  3. Gargarejos (água e sal ou bicarbonato de sódio)
  4. Spray de própolis.
80
Q

Qual o tratamento para faringoamigdalite aguda bacteriana? (3)

A
  1. Penicilina Benzatina (no glúteo): se < 25 kg – 600 milU - d.u. ou se > 25kg – 1200 milU - d.u.
  2. Amoxicilina: 50 mg/kg/dia durante 10 dias
  3. Azitromicina: 10-15 mg/kg/dia durante 3-5 dias