Infectologia Flashcards

(45 cards)

1
Q

Quais são as equinocandinas?

A

Capsofungina, anidulofungina e micafungina

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2
Q

Que medicação usar para cândida em SNC?

A

ANFOTERICINA.
Equinocandinas não penetram SNC

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3
Q

Como tratar candidemia fluconazol-sensível?

A

Com equinocandinas! Descalonar para fluconazol APENAS após hemocultura de controle negativa, realizada no D3 ou D5 de tratamento e SEM embolização.
OUTRAS MEDIDAS:
Remover dispositivos; ECOTT e fundo de olho; Tratar por 14 dias APÓS as hemoculturas de controle negativas (D3 e D5);

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4
Q

Candidúria sintomática - tratamento

A

Fluconazol 7-14 dias. Se resistente, anfotericina ou equinocandinas

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5
Q

Bactéria associada à osteomielite em portadores de anemia falciforme e tratamento

A

Salmonella
Ciprofloxacino ou levofloxacino

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6
Q

Pneumonia lobar: qual o principal agente infeccioso

A

Pneumococo (95%)

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7
Q

Pneumonia do lobo pesado. Qual a bactéria relacionada?

A

Klebsiella pneumoniae
(Também associada a pneumonia necrotizante, risco aumentado de pneumonia por K. Pneumoniae em etilistas e diabéticos)

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8
Q

Pneumonia pós gripe (pós influenza), qual o agente etiológico?

A

S. Aureus

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9
Q

Tosse seca + miringite bolhosa, podendo ocorrer anemia hemolítica autoimune e fenômeno de Raynaud. Qual o agente

A

Mycoplasma pneumoniae

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10
Q

Pneumonia grave. Sinal de Faget (dissociação pulso temperatura), sintomas de TGI (diarreia, dor abdominal), hiponatremia, aumento de transaminases

A

Legionella pneumophila
(Lembrar da transmissão por sistemas de refrigeração (ar condicionado), piscinas)

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11
Q

Critérios de Light derrame pleural

A

> = 1 critério já é exsudato!
Proteína pleural / proteína sérica > 0.5
LDH pleural / LDH sérico > 0.6
LDH pleural > 2/3 o LSN do plasma

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12
Q

Derrame pleural complicado

A

Basta 1 dos critérios abaixo para definir:
Pus (empiema)
Bactérias (pelo GRAM ou cultura)
PH < 7.2
Glicose < 40-60
LDH > 1000

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13
Q

Tratamento de primeira linha para tuberculose LATENTE:

A

Isoniazida e Rifapentina por 3 meses (12 semanas) - total de 12 doses (1x/semana)

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14
Q

Como conduzir os contactantes de pacientes com TB bacilífera

A

Investigar sintomas e raio X de tórax em busca de TB ativa para tratar como doença
Se assintomáticos e sem nada no raio X: prova tuberculínica ou IGRA
PT:
>= 5mm: tratar infecção latente
< 5 mm: repetir em 8 semanas

  • se contactante HIV positivo, tratar mesmo com CD4 > 350, independente da PT
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15
Q

Quando tratar infecção latente por TB: em PVHIV

A

Se CD4 <= 350 tratar TODOS independente de PT

Se CD4 > 350 tratar se contactante com paciente bacilífero independente do PT ou se PT >= 5mm

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16
Q

Efeitos colaterais dos medicamentos do tratamento da TB (RIPE)

A

Rifampicina: gripe, alergias (NIA, asma), suor laranja. Colestase.

Isoniazida: compete com a vitamina B6 (piridoxina). Neuropatia periférica, ataxia, parestesia. Aumento de transaminases.

Pirazinamida: hiperuricemia (pode precipitar gota)

Etambutol: neurite óptica

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17
Q

Tratamento da tuberculose

A

Esquema básico: RIPE 6 meses (2 meses RIPE + 4 meses RI)

Meningite/osteoarticular: RIPE 12 meses (2 RIPE + 10 RI)
Meningite: associar corticoide por 1 a 3 meses para reduzir risco de sequelas neurológicas

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18
Q

Quais são os inibidores da transcriptase reversa

A

Nucleosídeos:
Tenofovir (TDF)
Lamivudina (3TC)
Zidovudina (AZT)

Não-nucleosídeos:
Efavirenz (EFV)
Nevirapina

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19
Q

Quais são os inibidores da integrase no tratamento do HIV

A

Dolutegravir (DTG)
Raltegravir (RAL)

20
Q

Quais são os Inibidores da protease no tratamento do HIV:

A

Atazanavir (ATV)
Ritonavir (r)

21
Q

Antagonista do CCR no tratamento do HIV

A

Eficazes contra cepas de HIV1 que utilizam o CCR5 para entrada nas células

MARAVORIQUE (MVQ)

22
Q

Inibidor de fusão no tratamento do HIV

A

Evitam a fusão viral com as células TCD4. O HIV 2 é intrinsecamente resistente à essa medicação e não deve ser usado no tratamento de pacientes com hiv 2 ou infecção dupla.

ENFUVIRTIDA (T-20)
É um agente injetável

23
Q

Principais efeitos adversos do tenofovir:

A

Nefrotoxicidade
- síndrome de Fanconi
- lesão tubular proximal
- progressão de DRC
Não utilizar em pacientes com TFG < 60ml/min

Osteoporose (redução da densidade mineral óssea)

24
Q

Peculiaridades do DOLUTEGRAVIR

A

Droga que torna maior a dificuldade para o vírus tornar-se resistente !

Pode aumentar em 10-15% a creatinina sérica, não por piora de função renal, mas simplesmente por bloquear a sua secreção tubular.

Interage com anticonvulsivantes ( fenitoína, fenobarbital, carbamazepina) - não é contraindicado em quem usa, mas pode ser necessário dobrar a dose do dolutegravir nestes casos

Dose usual - 50mg uma vez ao dia, independente da alimentação

Se usa anticonvulsivante aumentar a dose para 50 mg 2x/dia

25
Tratamento inicial padrão do HIV
3TC + TDF + DTG 3TC - lamivudina TDF - tenofovir DTG - dolutegravir Mesmo tratamento para mulheres grávidas ou em idade fértil !
26
Efeitos colaterais do EFV (efavirenz)
Psicose e sonhos vívidos Risco de resistência do vírus (diferente do dolutegravir)
27
Efeitos adversos do AZT (zidovudina)
Mielotoxicidade Lipoatrofia
28
Efeitos colaterais do ABACAVIR (ABC)
Risco de reações alérgicas graves em quem tem o alelo HLA-B*5701 positivo! Sempre pesquisar isso antes de usar a medicação!
29
Como tratar o HIV em quem tem contraindicação ao tenofovir:
Substituir o tenofovir por ABC ou AZT Lembrar de avaliar HLA B*5701 antes de iniciar ABC (abacavir) Se paciente já em uso do tenofovir e acaba desenvolvendo com o tratamento DRC ou osteoporose e estiver com CV indetectável por mais de 12 meses posso apenas retirá-lo do esquema e manter terapia dupla com 3TC e DTG
30
Em quem devo realizar genotipagem do HIV para guiar o tratamento:
Gestantes Crianças Coinfecção HIV-TB Infecção apesar de PrEP Infecção com pareceria em uso de TARV
31
Falha terapêutica no tratamento do HIV: definição e conduta
> 200 cópias / mL após 6 meses de tratamento ou após supressão inicial Conduta: realizar genotipagem e utilizar drogas com alta barreira genética (darunavir ou dolutegravir)
32
Coinfecção HIV-TB, como conduzir;
TP pulmonar: RIPE e iniciar TARV em até 7 dias TB meníngea: RIPE + iniciar TARV entre 4-6 sem + corticoide
33
Tratamento da neurotoxoplasmose
Sulfadiazina + pirimetamina + ac folínico
34
Quando realizar profilaxia primária para neurotoxoplasmose no paciente com HIV e qual medicação utilizar
CD4 < 100 + IGG positivo para toxoplasmose Bactrim
35
Tratamento da meningite por Cryptococcus neoformans no paciente HIV
Anfotericina B + Flucitosina Punção de alívio se PIC > 25cmH20
36
Quando realizar profilaxia primária para Pneumocistose no paciente HIV e qual medicamento utilizar
CD4 < 200 ou candidíase oral ou febre há mais de 2 semanas Bactrim
37
Agente associado ao sarcoma de Kaposi
HHV-8 Herpes vírus humano tipo 8
38
Qdenga. Quantas doses?
Duas doses com intervalo de 3 meses entre elas
39
Qdenga. Que tipo de vacina é?
Tetravalente, com vírus vivo atenuado.
40
Exame padrão ouro para o diagnóstico de leptospirose.
Microaglutinação
41
Tratamento leptospirose
Leve: doxiciclina oral ou azitromicina Grave: ceftriaxone (1a escolha) ou penicilina cristalina (tem que ser cristalina porque é EV)
42
Quais os agentes etiológicos da Malária (3)
. Plasmodium vivax (o mais comum no território brasileiro) . Plasmodium falciparum (doença mais grave . Plasmodium malariae (mais raro)
43
Clínica da leishmaniose visceral
Epidemiologia: Ceará, Bahia, MG Clínica: FEBRE ARRASTADA + HEPATOESPLENOMEGALIA + PANCITOPENIA Inversão da relação entre albumina e globulina Hipergamaglobulinemia policlonal
44
O que é síndrome de Weil
É a forma íctero-hemorrágica da leptospirose. Tríade: - icterícia rubínica - hemorragias - IRA
45
Síndrome de Lemierre, o que é e qual o patógeno associado
Tromboflebite séptica da veia jugular interna! Começa com infecção em orofaringe e ocorre o acometimento da veia após. Pode ocorrer bacteremia persistente e êmbolos sépticos. Doença rara, mais comum em adultos jovens saudáveis. Patógeno: Fusobacterium necrophorum