infectologia Flashcards

(79 cards)

1
Q

SÍNDROMES FEBRIS

Qual o agente e o vetor da Dengue, Zika e Chikungunya?

A
  • Dengue e Zika:
    agente: Flavivírus RNA
    vetor: Aedes aegypti
  • Chikungunya:
    agente: Alphavírus RNA
    vetor: Aedes aegypti
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Q

SÍNDROMES FEBRIS

Clínica da Zika

A
  • Conjuntivite/hiperemia conjuntival
  • Febre baixa ou afebril
  • Adenomegalia
  • Exantema pruriginoso
  • Pouca dor articular
  • Anemia, plaquetopenia leve a moderada
  • Acometimento fetal: microcefalia, hemorragia intraventricular, microcalcificação
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Q

SÍNDROMES FEBRIS

Quais complicações podem ocorrer na Zika?

A

Síndrome de Guillain-Barré
Isquemia cerebral
Mielite
Meningoencefalite

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4
Q

SÍNDROMES FEBRIS

Clínica da Chikungunya

A

-Edema articular, cefaleia, exantema maculopapular pruriginoso

-Aguda (3-10d):
“febre dos que se torcem”
febre + poliartrite simétrica distal intensa

-Subaguda (até 3m):
sem febre
retorno dos sintomas articulares

-Crônica (> 3m):
sem febre
deformidade articular
mais em mulheres, > 45 anos, doença articular prévia

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Q

SÍNDROMES FEBRIS

A Chikungunya tem reação cruzada no diagnóstico com Dengue e Zika?

A

Não

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6
Q

SÍNDROMES FEBRIS

Tratamento da Chikungunya

A

-Aguda:
repouso + analgesia
refratários: opióide

-Subaguda:
associar AINE, corticoide

-Crônica:
hidroxicloroquina, metotrexato, sulfassalazina
fisioterapia

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7
Q

SÍNDROMES FEBRIS

A imunidade contra 1 sorotipo da Dengue é vitalícia?

A

Sim

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8
Q

SÍNDROMES FEBRIS

A imunidade contra 1 sorotipo da Dengue protege contra o outro?

A

Não

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9
Q

SÍNDROMES FEBRIS

Clínica da Dengue

A

Febre aguda (2-7d) + >= 2: PROBLEMAS

  • Petéquias
  • Rash (2º-4ºd, pode ser pruriginoso)
  • OrBital: tropismo pelo nervo oculomotor
  • Leucopenia
  • Êmese
  • Mialgia
  • Artralgia
  • Sefaleia
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10
Q

SÍNDROMES FEBRIS

Quais os sinais de alarme da Dengue?

A

ALARMES

  • Aumento do hematócrito
  • Lipotímia/Letargia
  • Abdominal (dor)
  • Raul (vômitos)
  • Megalia
  • Edema (ascite, derrame pleural e pericárdico)
  • Sangramentos (gengivorragia, epistaxe)
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11
Q

SÍNDROMES FEBRIS

Quais os sinais de Dengue grave?

A
Choque: 3Ps
-Pressão: hipotensão/pressão convergente
-Pulso fino e rápido (filiforme)
-Periferia: extremidades frias, TEC > 2 seg
Disfunção orgânica grave: ites
-Encefalite
-Hepatite (AST/ALT > 1000)
-Miocardite
Sangramento grave:
-HD (hematêmese e melena)
-SNC
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12
Q

SÍNDROMES FEBRIS

Diagnóstico da Dengue

A
Fase aguda (viremia):
-primeiros 5 dias
-não tem anticorpo
-isolamento viral: padrão-ouro
-antígeno NS1 (até o 5º d)
Após a soroconversão:
->= 6 dias
-sorologia: ELISA IgM (pode ser + até o 3ºm)
Quando solicitar a sorologia?
-sem epidemia: todos
-epidemias: grupos C e D (casos graves)
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13
Q

SÍNDROMES FEBRIS

Qual a conduta na Dengue?

A

1) Notificar
2) Sintomáticos: dipirona, paracetamol. Não fazer AAS, AINES
3) Classificar
4) Hidratar de acordo com a classificação

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14
Q

SÍNDROMES FEBRIS

Quais são as puras?

A

Dengue, Zika e Chikungunya

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15
Q

SÍNDROMES FEBRIS

Quais são as ictéricas?

A

Febre Amarela, Leptospirose, Malária

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16
Q

SÍNDROMES FEBRIS

Qual o agente e o vetor da Febre Amarela, Leptospirose, Malária?

A
  • Febre Amarela:
    agente: Flavivírus RNA
    vetor: A. aegypti (urbano) | Haemagogus (silvestre)
  • Leptospirose:
    agente: Leptospira interrogans (bactéria espiroqueta em saca-rolhas)
  • Malária:
    agente: Plasmodium (protozoário) vivax, falciparum, malariae
    vetor: Anopheles darlingi
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17
Q

SÍNDROMES FEBRIS

Qual a diferença entre o vivax, falciparum e malariae?

A
  • vivax: + comum | febre terçã
  • falciparum: + grave | febre terçã
  • malariae: + raro | febre quartã
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18
Q

SÍNDROMES FEBRIS

Clínica da Malária

A
  • Febre alta + calafrios = anemia hemolítica + crises febris
  • Aumento de BRI
  • Hepatoesplenomegalia
  • Palidez
  • Grave: icterícia
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19
Q

SÍNDROMES FEBRIS

Diagnóstico da Malária

A
  • História de Região Amazônica
  • Gota espessa: exame de escolha
  • Teste rápido: regiões não endêmicas
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20
Q

SÍNDROMES FEBRIS

Tratamento da Malária

A
-P. vivax:
Cloroquina 3d + Primaquina 7d
NÃO usar em gestantes nem < 6m
(hemólise)
Gestante: cloroquina na gestação. Primaquina após o parto
-P. falciparum:
Artemeter + Lumefantrina OU
Artesunato + Mefloquina 3d + Primaquina 1d
-Grave:
qualquer espécie
Artesunato 6d + clindamicina 7d
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21
Q

SÍNDROMES FEBRIS

Clínica da Leptospirose

A
  • Anictérica/leve (90%): síndrome febril (12d) + sufusão conjuntival + dor nas panturrilhas
  • Forma íctero-hemorrágica = Doença de Weil (10%): icterícia + hemoptise + lesão renal (NIA) com hipoK
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22
Q

SÍNDROMES FEBRIS

Diagnóstico da Leptospirose

A
  • História de enchente, esgoto
  • Inespecífico:
    plaquetopenia
    aumento de CPK
    lesão renal aguda com hipoK
  • Específico:
    cultura: não é boa
    microaglutinação: padrão-ouro
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23
Q

SÍNDROMES FEBRIS

Conduta da Leptospirose

A

-Notificação
-Formas leves: ATB (doxiciclina)
-Formas graves:
ATB: penicilina cristalina. Alternativa: cefalosporina de 3ª (ceftriaxone)
Hemodiálise

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24
Q

SÍNDROMES FEBRIS

Clínica da Febre Amarela

A

-Autolimitada/leve (90%):
febre
sinal de Faget

-Grave (10%):
50% morre
disfunção hepatorrenal
tríade: icterícia + hemorragia (+ no TGI: hematêmese) + IRA oligúrica
aumenta BRD e transaminases (AST > ALT)
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25
SÍNDROMES FEBRIS | Diagnóstico da Febre Amarela
- Isolamento viral (até 5º dias) - ELISA IgM (>= 6º dia) - História de ecoturismo
26
SÍNDROMES FEBRIS | Conduta da Febre Amarela
- Notificar | - Suporte
27
SÍNDROMES FEBRIS | Prevenção da Febre Amarela
Vacina
28
INFECT | Quais são os agentes causais das hepatites virais?
A, B, C, D, E, Febre Amarela
29
INFECT | Quais doenças apresentam Sinal de Faget?
FAgeT - Legionella - Febre Amarela - Febre Tifóide
30
SÍNDROMES FEBRIS | Qual o agente, vetor, reservatório e transmissão do Calazar?
- Agente: Leishmania chagasi (protozoário) - Vetor: Lutzomyia longipalpis - Reservatório: cães (urbanização) - Transmissão: picada do mosquito
31
SÍNDROMES FEBRIS | Quais os sinônimos de Calazar?
Leishimaniose visceral | Febre negra
32
SÍNDROMES FEBRIS | Clínica do Calazar
Queda da imunidade celular: -não contem a reprodução do protozoário - desnutridos, HIV+ - disseminação arrastada - febre arrastada, hepatoESPLENOmegalia, pancitopenia - “febrão por um tempão com um bação” Aumento da imunidade humoral (anticorpos): - parasita se replica sem controle - hipergamaglobulinemia policlonal
33
SÍNDROMES FEBRIS | Diagnóstico do Calazar
``` - Parasitológico: aspirado de MO (S: 70%) punção esplênica (S: 95%): arriscado (sangra muito) - Sorológico: TR, IFI , rK39 - Reação de Montenegro: tipo um PPD se forma pápula = boa imunidade se desenvolve a doença = imunidade ruim = teste negativo ```
34
SÍNDROMES FEBRIS | Conduta no Calazar
- Notificação - Coleira com deltametrina a 4% - Antiparasitário: Antimonial pentavalente (glucantime): 1ª escolha, alarga o intervalo QT Anfotericina B lipossomal: + potente, cara e tóxica
35
INFECT | Quais as indicações da Anfotericina B?
- Gestantes - Graves - Insuficiências - Imunodeprimidos - Idade < 1 e > 50 anos
36
INFECT | O que é o Sinal de Faget?
Febre + FC normal ou diminuida
37
SÍNDROMES FEBRIS | Qual o agente, transmissão e fator de risco na Febre Tifoide?
- Agente: Salmonella entérica do sorotipo typhi (bactéria Gram -) - Transmissão: água e alimentos - Fatores de risco: falta de saneamento/higiene
38
SÍNDROMES FEBRIS | Malária x Leptospirose x Febre Amarela
Malária: aumenta BRI (hemólise) Leptospirose: aumenta BRD (colestase) Febre Amarela: aumenta BRD (hepatite)
39
VERMINOSES | Quais causam eosinofilia?
SANTA
40
ENDOCARDITE | Se presença de S. bovis, deve-se investigar neoplasia?
sim. pedir colono
41
ENDOCARDITE | Qual o principal agente da aguda?
S. aureus
42
ENDOCARDITE | Quais os principais agentes da subaguda?
- Streptococcus viridans - Streptococcus bovis - Enterococcus faecallis - Grupo Hacek
43
ENDOCARDITE | Se o agente for S. aureus, devemos pensar em qual tipo de paciente?
Usuário de droga IV
44
ENDOCARDITE | Diagnóstico
- Diagnóstico definitivo: 2 maiores OU 1 maior + 3 menores OU 5 menores - Diagnóstico provável: 1 maior + 1 menor OU 3 menores
45
ENDOCARDITE | Quais os fenomenos vasculares?
- Embolia arterial - Infartos pulmonares sépticos - Aneurismas micóticos (embolia séptica para a parede do vaso) - Hemorragias conjuntivais - AVE hemorrágico - Manchas de Janeway (embolia séptica para a pele)
46
ENDOCARDITE | Quais os fenomenos imunológicos?
- Glomerulonefrites - Nódulos de Osler (nódulos dolorosos nas polpas digitais) - Manchas de Roth (imunocomplexo na retina - fundoscopia) - Fator reumatoide positivo
47
ENDOCARDITE | Tratamento da válvula nativa
-ATB por 4 – 6 semanas -Subagudo: aguardar culturas vancomicina + ceftriaxona -Agudo/usuários de droga: vancomicina + cefepime OU vancomicina + gentamicina
48
ENDOCARDITE | Tratamento da válvula artificial
-ATB por >= 6 semanas -Prótese colocada há > 1 ano: considera como válvula nativa = tratamento igual -Prótese colocada há < 1 ano: considera como infecção hospitalar vancomicina + gentamicina + rifampicina
49
ENDOCARDITE | Quando fazer o tratamento cirurgico?
- ICC, disfunção mitral ou aórtica grave, fístula intracardíaca - Abscesso - Insuficiência aórtica aguda - Embolia recorrente - Recidiva de EI em portador de prótese - Bacteremia persistente ou febre após 5 – 7 dias de ATB - Endocardite em prótese instável - Agente resistente ou endocardite fúngica - Vegetação > 10mm e móvel
50
ENDOCARDITE | Quando fazer profilaxia?
-para pacientes de alto risco que vão realizar procedimento de alto risco. Ex: procedimento dentário, perfuração da mucosa oral ou respiratória -Indicação: válvulas artificiais EI prévia algumas doenças cardíacas congênitas
51
ENDOCARDITE | Com o que fazer a profilaxia?
- Amoxicilina 2g, VO/IV, 30 – 60 min antes do procedimento | - Se alergia: clindamicina 600mg, IV/VO/IM, 30 – 60 min antes do procedimento
52
ENDOCARDITE | aguda X subaguda
- Aguda: febre alta, calafrio, queda do estado geral, toxemia leucocitose com desvio à esquerda - Subaguda: quadro arrastado diagnóstico diferencial com reumato
53
INFECT | Proteses mecanicas x biologicas
Biológicas: - menos trombogênicas = não há necessidade de anticoagulante - menor durabilidade Mecânicas/metálicas: - maior durabilidade - demandam o uso contínuo do anticoagulante
54
INFECT | Quais verminoses fazer o ciclo de loffler?
SANTA ``` Strongyloides stercoralis Ascaris lumbricoides Necator americanus Trichuris trichiura Ancylostoma duodenale ```
55
INFECT | A tosse é uma manifestação comum na estrongiloidiase?
Nao. As manifestações pulmonares são raras
56
INFECT | a larva migrans é causada pelo Ancylostoma duodenale?
não. É pelo Ancylostoma caninum
57
DENGUE | A infecção por um sorotipo confere imunidade permanente para ele? E para os outros sorotipos?
Sim | Não. Só parcial e temporária (imunidade cruzada/heterologa)
58
CALAZAR | O teste de Montenegro é útil para o diagnóstico da doença clinicamente ativa?
Não
59
HIV | tratamento
- Geral: Lamivudina (3TC) + Tenofovir (TDF) + Dolutegravir (DTG) - Não tolera o DTG ou TB ou mulheres com desejo de engravidar: Lamivudina + Tenofovir + Efavirenz - Grávida ou TB grave (TB grave = CD4 < 100, TB miliar, internação, outra infecção oportunista): Lamivudina + Tenofovir + Raltegravir
60
HIV | PEP
- máximo 72h | - Tenofovir + Lamivudina + Dolutegravir por 28 dias
61
HIV | PrEP
+Truvada”: uso contínuo de tenofovir + emtricitabina (FTC)
62
HIV - PNEUMOCISTOSE | agente
Pneumocystis jirovecii (fungo)
63
HIV - PNEUMOCISTOSE | clínica e carga viral
- CD4 < 200 - Clínica arrastada - Gasometria: hipoxemia, alcalose respiratória - LDH > 500 RX: - Pode ser normal no início - Infiltrado bilateral, peri-hilar, poupa o ápice, pneumatoceles - NÃO tem adenopatia hilar ou derrame pleural
64
HIV - PNEUMOCISTOSE | tratamento
SMZ + TMP (bactrim) por 21 dias - Leves: VO - Graves: IV Se PaO2 <= 70%: corticoide
65
HIV - PNEUMOCISTOSE | profilaxia primária
- Se: CD4 < 200 OU cândida oral OU febre de origem indeterminada por > 2 semanas - SMZ + TMP (bactrim)
66
MENINGITE | Quais os agentes bacterianos mais comuns?
- 1º: Meningococo (Neisseria meningitidis) | - 2º: Pneumococo
67
MENINGITE | agentes em neonatos
- E. coli | - S. agalactiae = do tipo B
68
MENINGITE | agentes em 1m - 20 anos, 55-60 anos, gestantes, imunodeprimidos
- Meningococo | - Pneumococo
69
MENINGITE | agentes em >= 20 anos
- Pneumococo | - Meningococo
70
MENINGITE | clínica
- Febre, cefaleia, vômitos, fotofobia, perda de apetite, irritabilidade, diminui Na, crise convulsiva, HIC - Diminui o nível de consciência (sonolência) - Rigidez de nuca (não em neonatos) - Convulsão
71
MENINGITE | + presença de petéquias
Meningococcemia (infecção generalizada)
72
MENINGITE | Líquor: aumento de PMN + glicose baixa
-Bacteriana
73
MENINGITE | Líquor: aumento de PMN + glicose normal
- Caxumba | - Começo da bacteriana
74
MENINGITE | Líquor: aumento de LMN + glicose baixa
- BK (TB = micobacteriana) - Fúngica -Acomete pares cranianos
75
MENINGITE | Líquor: aumento de LMN + glicose normal
- Viral - -mais comum: enterovirus - -se grave ou neuroimagem com lesão no lobo temporal = herpes. Dar aciclovir -Asséptica
76
MENINGITE | tratamento
- Neonatos: cefotaxima + ampicilina - >= 20 anos: cefriaxona - 55 – 60 anos, gestantes, imunodeprimidos: ceftriaxona + ampicilina
77
MENINGITE | Para quais agentes devemos fazer a profilaxia?
Meningococo e Haemophilus
78
MENINGITE | Como é a profilaxia para o Meningococo?
Indicação: - Todos os contatos: familiar/co-habitantes - Contato íntimo (distância de até 1m): creche, escola, orfanato - Profissionais de saúde: IOT, aspiração de VAS sem máscara - Para o próprio paciente, caso ele não tenha sido tratado com ceftriaxona ATB: - Rifampicina 600mg OU 10mg/kg, 12/12h, por 2 dias (4 doses) - Alternativas: Azitromicina ; Ciprofloxacino: 500 – 750mg, DU, >= 18 anos ; Ceftriaxona: IM, DU (para gestantes, < 12 – 15 anos: 125mg ; >= 12 – 15 anos: 250mg)
79
MENINGITE | Como é a profilaxia para o Haemophilus?
Indicação: todos os contatos, desde que haja: - Criança < 4 anos além do caso índice e não vacinada - Criança imunodeprimida - Creches com >= 2 casos (até 60 dias) ATB: Rifampicina 600mg 1x/dia, por 4 dias (4 doses)