IST Flashcards
(20 cards)
Sífilis
Agente etiológico: T. Pallidum - bactéria gram negativa do grupo das espiroquetas
Sífilis primária, secundária, latente (sem sinais ou sintomas), recente (menos de 1 ano), tardia (Mais de 1 ano), pode ter duração variável, sífilis terciária (2-40 anos após a sífilis primária - lesões cutâneas, ósseas, cardiovasculares, neurológicas e morte), sífilis congênita.
Sífilis primária
Ferida única, indolor, não pruriginosa, sem secreção, pode acompanhar adenomegalia.
10 a 90 dias após contágio
Sífilis secundária
Erupções cutâneas, principalmente de mãos e pés, sem prurido. Adenomegalia. Surge entre 6 semanas e 6 meses após a sífilis primária
Sífilis - tratamento
Penicilina G benzatina, doxiciclina, ceftriaxona
(Em neurossífilis a penicilina é cristalina)
Sífilis - diagnóstico
Um dos testes treponêmicos (FTA-Abs, EQL, ELISA) + um dos testes não treponêmicos (VDRL, RPR ou TRUST)
Em gestantes deve-se iniciar o tratamento com apenas um dos métodos
Herpes genital
HSV tipo 1 (lesão perioral) e tipo 2 (lesões genitais)
As lesões são eritemato-papulosas de 1-3 mm que evoluem rapidamente para formação de vesículas sobre base eritematosa muito dolorosas, de localização variável na região genital;
Linfadenomegalia inguinal dolorosa bilateral;
Tratamento: antiviral
Cancro mole (cancroide)
Agente etiológico: haemophilus ducreyi
Lesões múltiplas dolorosas, de borda irregular, com contornos eritemato-edematoso, com fundo irregular recoberto com exsudato amarelado, necrótico, fétido;
Comumente afeta os linfonodos inguino-crurais (bubão) com orifício de drenagem único de saida;
Mais frequente no sexo masculino;
Azitromicina, ceftriaxona, ciprofloxacina
Linfogranuloma venéreo - LGV
Agente etiológico: chlamydia trachomatis (L1, L2 e L3)
Fase de inoculação: inicia-se com pápulas, pústulas ou exulceração indolor que desaparece sem deixar rastros;
Fase de disseminação linfática regional: um a seis semanas após a lesão inicial unilateral
Fase de sequelas: supuração e fistulização por orifícios múltiplos
Sintomas gerais: proctite, glossite, elefantíase genital, fístulas retais, vaginais, vesicais e estenose retal;
Cursa com linfadenopatia inguinal
Doxiciclina ou azitromizina
Donovanose
Agente etiológico: klebsiella granulomatis
Acomete preferencialmente pele e mucosas das regiões genitais, perianais e inguinais
Ulceração de borda plana ou hipertrófica, bem delimitada, com fundo granuloso de aspecto vermelho vivo e de sangramento fácil (múltiplas, podendo-se tornar vegetantes ou úlcero-vegetantes, em espelho)
Doxiciclina, azitromicina, ciprofloxacina
Corrimento vaginal
Vaginose bacteriana: decorrente do desequilíbrio da microbiota vaginal (prevotella sp, gardnerella vaginalis, ureaplasma, mycoplasma)
Tratamento: cuidados de higiene, vestuário adequado, banhos de assento com água morna, 1-2 vezes ao dia, com cloridrato de benzidamina, metronidazol;
Candidíase vaginal: causada por cândida spp, fluconazol
Tricomoniáse
Trichomonas vaginalis (protozoário flagelado)
Corrimento abundante amarelado ou amarelo esverdeado, bolhoso, prurido, dor pélvica, sintomas urinários, hiperemia da mucosa
Tratamento: metronidazol
Gonorreia
Neisseria gonorreae (diplococo gram negativo intracelular)
Assintomatica em mulher, corrimento purulento ou mucopurulento, infecção retal e da faringe
Raro: endocardite aguda, pericardite, meningite, perihepatite
Clamídia
C. Trachomatis
Corrimentos mucoides, discretos, com disúria leve e intermitente
Podem evoluir para prostatite, epididimite, balanite, conjuntivite (por autoinoculação), síndrome uretro-conjuntivo-sinovial ou síndrome de reiter
Ciprofloxacina, azitromicina
HPV
Papiloma vírus, mais de 200 tipos. 40 infectam o trato anogenital, 20 subtipos estão associados ao carcinoma do colo uterino. A maioria das infecções são assintomática ou não aparentes. Lesões exofiticas, com superfície granulosa, únicas ou múltiplas, restritas ou disseminadas, da cor da pele, eritematosas ou hiperpigmentadas e de tamanho variável
Pode ser oncogênica ou não oncogênica
Tratamento: podofilina ou ácido tricloroacético, eletrocauterização
Prevenção: vacina
AIDS
As ISTs são fatores de risco para aquisição e transmissão do HIV
HIV - vírus da imunodeficiência humana
AIDS - síndrome da imunodeficiência humana adquirida
1 fase: infecção aguda - uma a três semanas após o contato. Febre, cefaleia, diarreia, náuseas e vômitos, perda de peso, adenomegalia
2 fase: assintomática - pode durar anos
3 fase: sintomática. Infecções oportunistas (tuberculose, neurotoxoplasmose, câncer
A rede de Atenção do sus disponibiliza métodos preventivos, diagnóstico, tratamento e cuidado a pessoas vivendo com HIV e AIDS
Hepatites B e C
Importância para a saúde pública - número de pessoas acometidas, transmissibilidade, cronicidade e potencial para complicações
A maioria das pessoas infectadas pelas hepatites virais crônicas desconhece seu diagnóstico, constituindo elo fundamental na cadeia de transmissão dessas infecções
HBV - vírus da hepatite B
HCV - vírus da hepatite C
Doença silenciosa, cerca de 20% evolui para doença hepática avançada
O diagnóstico das hepatites virais B e C baseia-se na detecção dos marcadores presentes no sangue, soro, plasma ou fluido oral da pessoa infectada.
Tratamento disponível no SUS
HIV/AIDS - pode ser transmitido
Alicate de unha, agulhas, sexo sem camisinha, gestação, parto e amamentação
AIDS/HIV - não pode ser transmitido
Maçaneta, apertos de mão, banheiros, assentos, xícaras, pelo ar ou saliva
Hepatite C - pode ser transmitido
Seringas e agulhas, canudos, cachimbos, piercing e brincos, aparelhos de tatuagem, alicates de unha, escovas de dente, lâminas para barbear e depilar, sexo sem camisinha, gestação, parto, amamentação
Hepatite B - pode ser transmitida
Transfusão de sangue antes de 1993, seringas e agulhas, canudos, cachimbos, piercings e brincos, aparelhos de tatuagem, alicates de unha, escovas de dente, lâminas de barbear e depilar, sexo sem camisinha, gestação, parto, amamentação