IVAS Flashcards

(41 cards)

1
Q

Quais são os limites (superior e inferior) das vias aéreas superiores?

A

Começa no nariz e termina nos brônquios principais;

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2
Q

Quais são os 2 fatores (não imunológicos) que tornam as crianças mais sucetíveis a situações que afetam as VAS?

A
  • O pequeno calibre da VAS que conduz o ar;
  • A dinâmica do fluxo aéreo nesta via;
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3
Q

Os tecidos de suporte da via aérea extra torácica são mais _____ na criança que nos adultos: logo, mais propensos a _____ quando ocorre aumento do esforço _____;

A

Os tecidos de suporte da via aérea extra torácica são mais complacentes na criança que nos adultos: logo, mais propensos a colapsos quando ocorre aumento do esforço inspiratório;

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4
Q

Cite quais são os 3 fatores envolvidos na dinâmica do fluxo de ar nas VAS?

A
  • Comprimento do tubo;
  • Características físicas dos gases;
  • Gradiente de pressão dos gases;
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5
Q

Relacione a resistência do ar com o comprimento do tubo

A

A resistência ao fluxo de ar é proporcional ao comprimento do tubo e inversamente proporcional à quarta potência do raio;
Tubos mais estreitos geram mais resistência que tubos largos;

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6
Q

Fluxo de ar laminar ocorre em tubos _____

A

Fluxo de ar laminar ocorre em tubos retilíneos

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7
Q

Quais são as 2 carcterísticas físicas dos gases a serem analisadas quando se trata da resistência do fluxo de ar nas vias aéreas?

A

A resistência ao fluxo de ar nas Vias Aéreas se relaciona às características físicas dos gases: viscosidade e densidade;

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8
Q

Numa via aérea retilínea: em que o fluxo de ar é laminar, a _____ do gás determina o fluxo. Se houver um estreitamento abrupto da via aérea, o fluxo de ar se torna turbulento e a _____ do gás aumenta, sendo esta a propriedade determinante do fluxo aéreo;

A

Numa via aérea retilínea: em que o fluxo de ar é laminar, a viscosidade do gás determina o fluxo. Se houver um estreitamento abrupto da via aérea, o fluxo de ar se torna turbulento e a densidade do gás aumenta, sendo esta a propriedade determinante do fluxo aéreo;

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9
Q

Num fluxo turbulento: a resistência ao fluxo de ar aumenta muito. Via aérea obstruída, fluxo turbulento aumenta a _____ do gás.

A

Num fluxo turbulento: a resistência ao fluxo de ar aumenta muito. Via aérea obstruída, fluxo turbulento aumenta a densidade do gás.

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10
Q

Coloque em ordem de acontecimento:
- Diminuição do raio da VA;
- Criança agitada;
- Colabamento maior da via aérea;
- Grande aumento da resistência ao fluxo de ar;

A

Criança agitada → colabamento maior da via aérea → diminuição do raio da VA → grande aumento da resistência ao fluxo de ar;

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11
Q

Como se dá a divsão anatômica das vias aéreas superiores?

A
  • Via aérea supra glótica (acima das cordas vocais);
  • Via aérea glótica (região da corda vocal);
  • Via aérea infra glótica (abaixo da corda vocal);
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12
Q

O estridor é o som que ouvimos como resultado de que? Em que momento da respiração eles são geralmente ouvidos?

A

O som que ouvimos como resultado de uma via aérea superior estreitada (na via inferior é o sibilo).
Geralmente são ouvidos durante a inspiração pois há colapso deste segmento durante a pressão negativa exercida pela inspiração;
Na expiração a via aérea insufla-se e há melhora da obstrução;

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13
Q

QC: Ronca, dorme de boca aberta e baba.
Cite os possíveis locais relacionados aos problemas do QC

A

Problema no nariz, adenoide e tonsilas palatinas;

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14
Q

Dê a delimitação da via aérea supraglótica

A

Do nariz até acima das cordas vocais;

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15
Q

Porque a via aérea supraglótica se distende/sofre colapso mais facilmente?

A

Esta região tanto se distende quanto sofre colapso facilmente, pois não possui cartilagem → suporte cartilaginoso;

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16
Q

O que justifica que infecções na via área supraglótica podem se disseminar e gerar abscessos rapidamente? Dê exemplos

A

Esta região tem múltiplos planos de tecidos, por isso infecções neste segmento podem se disseminar e gerar abscessos rapidamente;
Exemplo: abscesso retrofaríngeo, supraglotite infecciosa e difteria;

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17
Q

Cite características da obstrução em via aérea supraglótica

A
  • Sialorreia;
  • Voz abafada/”batata quente”;
  • Estridor inspiratório;
18
Q

Qual é a causa mais comum de acometimento da via aérea glótica?

A

A causa mais comum nesta região, de obstrução: síndrome de crupe (conjunto de doenças que causam obstrução parcial da via aérea superior);

19
Q

Dê exemplos de doenças congênitas que acometem a via aérea glótica

A
  • Laringo e traqueomalácia;
  • Paralisia de cordas vocais;
20
Q

Cite características clínicas da inflamação na glote

A
  • Rouquidão;
  • Estridor insipratório/expiratório;
21
Q

Dê a delimitação da via aérea subglótica

A

Segmento que se estende das cordas vocais até a traqueia, antes da cavidade torácica;

22
Q

Porque a via aérea subglótica não sofre tanto colapso?

A

Essa parte não sofre tanto colapso porque é sustentada por cartilagem, na maior parte de seu trajeto: cartilagem cricoide e aneis cartilaginosos da traqueia;

23
Q

Dê a delimitação da via aérea superior intratorácica

A

Compreende a traqueia intratorácia e os brônquios principais;

24
Q

Na via aérea superior intratorácica em qual momento respiratório é mais audível o estridor? Explique

A

Nesta região o estridor é mais audível na expiração, pois na expiração a pressão intratorácica aumenta, tendendo a colapsar a via aérea;

25
Cite as principais causas de obstrução/infecção da via aérea superior
- Crupe viral; - Crupe espasmódico; - Supraglotite → grave, leva a óbito em horas; - Traqueite bacterana; - Abscesso retrofaríngeo → não tem e maiores de 6 anos;
26
Dê o diagóstico do seguinte quadro clínico: rouquidão, tosse ladrante (de cachorro), estridor predominantemente inspiratório e graus variados de desconforto respiratório;
Síndrome do crupe
27
Dê a classificação da sd de crupe pelo local acometido e seus respectivos quadros clínicos
- Laringite: rouquidão e tosse ladrante; - Laringotraqueite: rouquidão, tosse ladrante, estridor inspiratório, dispneia variável; - Laringotraqueobronquite: rouquidão, tosse ladrante, dispnéia variável, estridor inspiratório e tempo expiratório prolongado e sibilos (asocciado aos bronquios principais);
28
Qual é a causa mais comum de obstrução de VAS?
Laringotraqueobronquite
29
Como se dá a patogênese da instalação da sd de crupe?
1- A infecção viral inicia-se na nasofaringe; 2- E dissemina-se pelo epitélio da laringe, traqueia e árvore brônquica; 3- Há: inflamação difusa, eritema e edema das paredes da traqueia e alteração da mobilidade das cordas vocais; OBS: A mucosa da região subglótica é pouco aderente, permitindo formação importante de edema com consequente obstrução;
30
Na sd de crupe em quanto tempo há melhora clínica e regressão dos sintomas? E em casos mais graves?
Em 7-8 dias há regressão dos sintomas e melhora clínica. Casos mais graves podem durar 14 dias;
31
Como se dá o tratamento da sd de crupe?
- Se saturação de O2 baixa: nebulizar com O2; - Corticosteroides: Dexametasona é a escolha, pois seu tempo de ação é prolongado (mais de 48 hs) e é um potente glicocorticoide. Pode ser usada oral ou parenteral; - Epinefrina (adrenalina): estimula os receptores alfa adrenérgicos, com consequente constrição dos capilares arteriolares. Reduzindo drasticamente o edema. O uso inalatório reduz rapidamente os sintomas do Crupe com melhora imediata do desconforto respiratório.
32
Como se dá o quadro clínico do crupe espasmósdico que permite a diferenciação do crupe viral?
Os sintomas são os mesmos, mas há um edema local com mucosa pálida, sugerindo que não há inflamação; No Crupe Espasmódico sugere-se reação alérgica a antígenos virais mais do que infecção viral; No Crupe Viral há edema local com hiperemia, sugerindo reação inflamatória pelo vírus;
33
Como se dá o QC do crupe espasmódico?
O início é semelhante ao resfriado comum e, a noite, acorda com dispneia abrupta, rouquidão, tosse ladrante e estridor inspiratório; Não há febre;
34
Quais medidas que podem ser tomadas em casa melhorar os sintomas do crupe espasmódico?
Melhora com o acalmar da criança e com a nebulização com soro fisiológico morno ou vaporização no chuveiro;
35
Se precisar tratar o crupe espasmódico a emergência, como ocorre o tratamento?
Inalação com soro fisiológico + corticoide inalatório; Inalação com adrenalina;
36
Dê 4 manifestações presentes no QC da supraglotite
- Odinofagia; - Disfagia intensa; - Desconforto respiratório progressivo; - Sensação de engasgo; - Salivação profusa; - Irritabilidade, agitação, ansiedade; - Voz abafada; - Febre de 40°C É incomum tosse ladrante e rouquidão;
37
Como se dá o tratamento da supraglotite? E se isolar S. pyogenes ou S. aureus?
- Ventilação com máscara --> uma vez que a fadiga é mais por exaustão do diafragma do que pela obstrução total das VAS; - Se isolar: - S. pyogenes: penicilina; - S. aureus: oxacilina ou cefalosporina de primeira geração (cefalotina); Não fazer oroscopia; Não fazer exames de imagem; Não fazer exames de laboratórios; Não deitar a criança; Não há indicação para uso de corticosteróides ou epinefrina inalatória;
38
O que é o abscesso retrofaríngeo?
Ocorre uma supuração e necrose dos linfonodos do espaço retrofaríngeo virtual;
39
Qual e a faixa etária acometida pelo abscesso retrofaríngeo?
Acomete crianças menores que 6 anos, sendo que aos 4 anos de idade as cadeias linfáticas retrofaríngeas começam a involuir;
40
Que elemento está presente em 50% dos exames físicos no caso de abscesso retrofaríngeo?
No exame físico, em 50% dos casos, abaulamento da parede posterior de faringe;
41
Como se dá o tratamento do abscesso retrofaríngeo?
- 75-90% resolve em 48hs com antibiótico EV. Associação de antimicrobianos; - Os casos cirúrgicos ficam para situações que não respondem aos antibióticos, nos abscessos grandes ou com comprometimento importante da respiração;