Modo de Transmissão Flashcards
(9 cards)
Qual é o modo de transmissão principal da Leishmaniose Visceral (LV)?
A LV é transmitida exclusivamente pela picada de fêmeas de flebotomíneos infectadas (chamados “mosquito-palha” no Brasil). Não há transmissão direta de pessoa a pessoa.
O vetor é essencial para a transmissão da doença, pois a Leishmania precisa do ciclo no inseto para se tornar infectante.
Por que não ocorre transmissão pessoa a pessoa na Leishmaniose Visceral?
Porque a picada do vetor (fêmea de flebotomíneo) é a única via de transmissão relevante. Casos de transmissão vertical ou por transfusão sanguínea são extremamente raros.
A Leishmania necessita do ciclo no inseto para tornar-se infectante.
Qual é o período de incubação da Leishmaniose Visceral em humanos?
Varia de 10 dias até 24 meses, com média entre 2 e 6 meses.
A manifestação dos sintomas pode demorar semanas ou vários meses após a picada infectante.
E nos cães, qual é o período de incubação usual para a LV?
Nos cães, o período de incubação varia de 3 meses até vários anos, com média de 3 a 7 meses.
Nesse intervalo, o cão pode permanecer assintomático, mas ainda transmitir o parasito ao vetor.
Por que o período de incubação prolongado nos cães representa um desafio de saúde pública?
Porque cães aparentemente saudáveis podem estar infectados e se tornar fontes de infecção para flebotomíneos.
Isso dificulta o controle e a detecção precoce da doença.
Há diferença de susceptibilidade à Leishmaniose Visceral relacionada a idade, sexo ou raça?
Não. Não existe diferença de susceptibilidade quanto a idade, sexo ou raça.
Todas as pessoas expostas ao vetor infectado podem desenvolver a doença, independentemente de fatores demográficos.
Quais grupos, no entanto, podem ter maior risco de formas graves da Leishmaniose Visceral?
Indivíduos imunocomprometidos (como coinfectados com HIV ou em uso de imunossupressores) têm risco elevado de desenvolver formas mais graves.
A infecção depende sobretudo da exposição ao flebotomíneo infectado.
Resuma como o ‘período de incubação variável’ e a ‘falta de predileção demográfica’ influenciam na vigilância epidemiológica da LV.
Período de incubação longo dificulta estabelecer o momento exato da infecção; ausência de diferenças demográficas exige ações universais de prevenção.
Vigilância contínua é necessária para detectar casos subclínicos.
Qual a conclusão principal sobre a transmissão e susceptibilidade à Leishmaniose Visceral?
A LV é transmitida somente pela picada de fêmeas de flebotomíneos infectadas; o período de incubação pode ser extenso em humanos e cães; a susceptibilidade não difere por idade, sexo ou raça.
Isso reforça que qualquer indivíduo exposto pode contrair a doença, especialmente em áreas endêmicas.