Neonatologia Flashcards

(66 cards)

1
Q

Conduta para RN a termo, chorando e com tônus adequado

A

Clampear cordão em 1 a 3 min
Colo da mãe

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Q

Conduta para RN prematuro, porém chorando e com tônus adequado

A

Se ≥ 34 sem: clampear cordão em 1 a 3 min
Se < 34 sem: clampear cordão em 30 a 60 seg

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Q

Conduta para RN que não chora ou está hipotônico (prematuro ou a termo)

A

Clampeamento imediato de cordão

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4
Q

Conduta para RN na mesa de reanimação

A

APAS:
- Aquecer (saco e touca se < 34 sem)
- Posicionar (leve extensão da cabeça)
- Aspirar (s/n)
- Secar

Avaliar FC e respiração

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5
Q

Fluxograma para reanimação neonatal

A

FC < 100, dispneia/apneia: VPP por 30 seg –> manteve FC < 100: checar técnica e considerar IOT

FC < 60: IOT (VM por 30 seg O2 de 60 a 100%) + MCE por 1 min –> manteve FC < 60: checar técnica e dar epinefrina

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6
Q

Particularidades da VPP na reanimação neonatal

A

40 a 60x/min
O2 21% (≥ 34 sem) ou 30% (< 34 sem)
Colocar oxímetro em MSD (durante APAS se < 34 sem)
Colocar monitor cardíaco

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7
Q

Classificação do RN pela idade gestacional

A

Pré-termo: < 37 sem
Pré-termo tardio: 34 a 36 sem e 6d
Termo: 37 sem a 41 sem e 6d
Pós-termo: ≥ 42 sem

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8
Q

Classificação de peso ao nascer do RN

A

Extremo baixo peso: < 1000g
Muito baixo peso: < 1500g
Baixo peso: < 2500g

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9
Q

Classificação de peso para a idade gestacional

A

AIG: entre p10 e p90
GIG: acima de p90
PIG: abaixo de p10 OU cça termo ou pós-termo < 2 kg

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10
Q

Triagem neonatal

A

Triagem metabólica (pézinho)
Teste de oximetria (coraçãozinho)
Reflexo vermelho (olhinho)
Emissão otoacústica (ouvidinho)
Triagem do frênulo lingual (linguinha)

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11
Q

Período de coleta do teste do pezinho

A

Entre 3º e 5º dia de vida

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12
Q

Doenças triadas no teste do pezinho

A

Toxoplasmose
Hipotiroidismo (↑ TSH)
Fenilcetonúria (↑ fenilalanina)
Hemoglobinopatia (HB fetal S)
Fibrose cística (↑ IRT)
Hiperplasia adrenal congênita (↑ 17-OH-progesterona)
DeFiciência de biotinidase

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13
Q

Período de coleta do teste de oximetria (coraçãozinho)

A

Entre 24 e 48h de vida em criança > 34 semanas

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14
Q

Doença triada no teste de oximetria (coraçãozinho)

A

Cardiopatias congênitas canal dependente

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15
Q

Interpretação do teste de oximetria (coraçãozinho)

A

Normal se satO2 em MSD e MI ≥ 95% e ≠ < 3% entre as duas

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16
Q

Conduta se teste de oximetria alterado

A

Repetir em 1h
Se manter: ECO em 24h

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17
Q

Doença triada no teste do olhinho (reflexo vermelho)

A

Retinoblastoma

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18
Q

Doença triada no teste de emissão otoacústica (ouvidinho)

A

Surdez pré-neural

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19
Q

Distúrbio respiratório do RN devido a redução na concentração de surfactante alveolar e colapso alveolar

A

Doença da membrana hialina (síndrome do desconforto respiratório)

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20
Q

Manifestações clínicas da doença da membrana hialina

A

Taquipneia ≥ 60 ipm
Desconforto respiratório
Hipoxemia e evolução para hipercapnia
RX com ↓ volume, aerobroncograma e vidro fosco

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21
Q

Fatores de risco para doença da membrana hialina

A

Prematuridade
Sexo masculino
DM materno

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22
Q

Tratamento da doença da membrana hialina

A

CPAP nasal ou Hood
Surfactante
VM (se piora)
ATB (diferencial com pneumonia)

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23
Q

Prevenção de doença da membrana hialina

A

Corticoide antenatal para gestante em trabalho de parto prematuro

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24
Q

Pneumonia e sepse neonatal precoce

A

Sepse devido a infecção pulmonar congênita ou intraparto com manifestação em < 48h de vida

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25
Pneumonia e sepse neonatal tardia
Sepse devido a infecção pulmonar nosocomial ou comunitária com manifestação em > 7 dias de vida
26
Agentes etiológicos envolvidos na pneumonia neonatal precoce
Bactérias do trato genital feminino Estreptococo grupo B (S. agalactiae) Gram negativos entéricos (E.coli)
27
Agentes etiológicos envolvidos na pneumonia neonatal tardia
Estafilococo (aureus e coagulase negativo) Gram negativos Fungos
28
Fatores de risco para pneumonia/sepse neonatal
Ruptura prolongada de membrana Corioamnionite GBS Prematuridade
29
Manifestações clínicas da pneumonia/sepse neonatal
Período assintomático Desconforto respiratório Distermia Alterações sistêmicas
30
Avaliação complementar do RN com pneumonia/sepse neonatal
RX de tórax (= DMH) Neutropenia com relação i/t ≥ 2 Culturas (sangue, LCR, urina)
31
Tratamento da sepse neonatal precoce
Ampicilina + aminoglicosídeo
32
Distúrbio respiratório do RN com rápida resolução, que ocorre devido a retardo na absorção do líquido pulmonar
Taquipneia transitória do RN (síndrome do pulmão úmido)
33
Fatores de risco para taquipneia transitória do RN
Ausência de trabalho de parto Cesariana eletiva Termo e pré-termo tardio
34
Achados de RX de tórax na taquipneia transitória do RN
Congestão hilar Aumento da trama vascular Derrame Cardiomegalia Hiperinsuflação
35
Manejo da taquipneia transitória do RN
O2 (FiO2 < 40%) e suporte (nutrição)
36
Fatores de risco para síndrome de aspiração meconial em RN
Líquido amniótico meconial Sofrimento fetal Termo e pós-termo
37
RN com desconforto respiratório grave secundário a pneumonite e bloqueio expiratório
Síndrome de aspiração meconial
38
RX de tórax na síndrome de aspiração meconial
Infiltrado alveolar grosseiro Pneumotórax Volume pulmonar aumentado
39
Tratamento da síndrome de aspiração meconial
Suporte ventilatório Antibioticoterapia Surfactante
40
Prevenção da síndrome de aspiração meconial
Em RN deprimido: clampeamento imediato + APAS + VPP + IOT e aspiração traqueal (s/n)
41
Causas de icterícia neonatal
Fisiológica Anemia hemolítica Amamentação Colestase
42
Características da icterícia neonatal fisiológica
Início de 2 a 3 dias de vida e duração curta Apenas BI aumentada Aumento BT < 5 mg/dL/dia BT máxima de 12 mg/dL (zona III de Kramer)
43
Zonas de Kramer
Zona 1: cabeça (BT = 6) Zona 2: até umbigo (BT = 9) Zona 3: até joelhos (BT = 12) Zona 4: até tornozelos/antebraço (BT = 15) Zona 4: até palma/planta (BT = 18)
44
Características da icterícia neonatal por anemia hemolítica
Aumento de BI ↓ hematócrito e ↑ reticulócitos Pode surgir nas primeiras 24h
45
Causas de anemia hemolítica no RN
Incompatibilidade Rh Incompatibilidade ABO Esferocitose Deficiência de G6PD
46
Apresentação laboratorial na incompatibilidade Rh
Mãe Rh negativo + CI positivo RN Rh positivo + CD positivo
47
Apresentação laboratorial na incompatibilidade ABO
Mãe tipo O RN tipo A ou B + CD positivo ou negativo
48
Características da icterícia neonatal do aleitamento materno
1ª semana de vida, em AME, recebendo leite insuficiente e com perda ponderal
49
Características da icterícia neonatal do leite materno
Criança em AME adequado Icterícia persistente e tardia, com aumento de BI
50
Características da icterícia neonatal por colestase
Aumento persistente de BD Devido atresia de via biliar Colúria e acolia Cirurgia de KASAI até 8 sem + Tx hepático
51
Tratamento da icterícia neonatal (aumento de BI)
Fototerapia se icterícia em 24h ou > 17 mg/dL Exsanguineotransfusão se incompatibilidade Rh
52
Apresentação clínica da sífilis neonatal precoce (< 2 anos)
Rinite sifilítica Lesões de pele e mucosa (placa mucosa, condiloma plano e pênfigo bolhoso) Lesões ósseas (periostite, osteocondrite com pseudoparalisia de Parrot)
53
Apresentação clínica da sífilis neonatal tardia (> 2 anos)
Fronte olímpica e nariz em sela Rágades (sulcos em orifícios) Alteração dentária (dente de Hutchinson e molar em amora) Tíbia em sabre Articulação de Clutton (derrame em joelho) Ceratite intersticial
54
Avaliação complementar so RN com suspeita de sífilis congênita
VDRL Hemograma Coleta de líquor RX ossos longos
55
Características do LCR na neurossífilis congênita
VDRL positivo OU Celularidade > 25 OU Proteína > 150
56
Tratamento materno considerado adequado nos casos de sífilis congênita
Penicilina benzatina em dose e intervalo adequado Início até 30 dias antes do parto Queda de VDRL Sem risco de reinfecção
57
Tratamento da sífilis congênita em casos cuja mãe não foi tratada adequadamente
Se LCR alterado: penicilina cristalina IV por 10 dias Se LCR normal + exame alterado: penicilina cristalina IV ou procaína IM por 10 dias Se LCR normal + exame normal: penicilina benzatina IM em DU
58
Tratamento da sífilis congênita em casos cuja mãe foi tratada adequadamente
VDRL (RN) > VDRL (mãe) em 2 diluições? - Sim: penicilina cristalina ou procaína (ver LCR) - Não + exame físico normal: acompanhar - Não + exame físico alterado + VDRL (+): penicilina cristalina ou procaína (ver LCR) - Não + exame físico alterado + VDRL (-): investigar outras infecções
59
Apresentação clínica da síndrome da rubéola congênita
História de infecção materna no 1º trimestre RN com surdez, catarata e cardiopatia congênita
60
Tratamento da síndrome da rubéola congênita
Manejo de sequelas Prevenção de transmissão
61
Apresentação clínica da toxoplasmose congênita
Coriorretinite grave Hidrocefalia Calcificações intracranianas difusas
62
Tratamento da toxoplasmose congênita
Sulfadiazina + pirimetamina + ácido folínico (1º ano) Corticoide se coriorretinite grave ou LCR com proteína > 1)
63
Apresentação clínica da CMV congênita
Microcefalia e petéquias Calcificações periventriculares Surdez tardia
64
Tratamento da CMV congênita
Somente casos graves Ganciclovir IV por 6 semanas OU valgaciclovir VO por 6 meses
65
Profilaxia antirretroviral (prevenção transmissão vertical de HIV)
AZT (primeiras 4h / por 4 sem / todos RN expostos) Nevirapina (3 doses / indicações: mãe não tratada, CV > 1000 ou desconhecida, má adesão, outra IST)
66
Sinais clínicos de asfixia neonatal
Apgar < 5 aos 5 e 10 min pH a. umbilical < 7,0 Lesão cerebral em RM Falência de órgãos