Outras infecções congênitas Flashcards

(77 cards)

1
Q

Como ocorre a transmissão vertical da toxoplasmose?

A

Ocorre pela transmissão de taquizoítas pela placenta durante a infecção primária materna.

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2
Q

Comumente, ocorre a transmissão vertical da toxoplasmose por reativação de infecção materna antiga. V ou F?

A

F

Pode ocorrer, mas é raro.

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3
Q

A transmissão vertical da toxoplasmose é mais provável no … trimestre, porém mais grave no …

A


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4
Q

A maior parte dos recém nascidos com toxoplasmose congênita são assintomáticos. V ou F?

A

V

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5
Q

Trétrade de Sabin.

A

Coriorretininte
Hidrocefalia
Calcificações cerebrais DIFUSAS (“em céu estrelado”)
Retardo mental

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6
Q

Tanto a toxoplasmose quanto a infecção por CMV congênita podem cursar com calcificações cerebrais. Qual a diferença entre elas?

A

Toxo: calcificações difusas, em céu estrelado;
CMV: calcificações periventriculares.

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7
Q

Apresentação mais comum da toxoplasmose congênita.

A

Coriorretinite

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8
Q

Líquor com proteína > … g/dL indica acometimento do sistema nervoso central pela toxoplasmose.

A

1

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9
Q

Indicações de corticoide no tratamento da toxoplasmose congênita.

A

Acometimento do SNC
Coriorretinite

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10
Q

O tratamento da toxoplasmose congênita na primeira semana de vida muda prognóstico. V ou F?

A

V

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11
Q

Quais são os pacientes que precisam ser tratados para toxoplasmose congênita?

A

RN assintomático com exames alterados ou RN sintomático.

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12
Q

Tratamento da toxo congênita.

A

Sulfadiazina (1 ano)
Pirimetamina (1 ano)
Ácido folínico até uma semana após a retirada da pirimetamina
Prednisona se acometimento do SNC ou da retina

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13
Q

Conduta: gestante IgG - e IgM - para toxoplasmose.

A

Gestante suscetível. Orientar paciente quanto à higienização de alimentos.

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14
Q

Conduta: gestante IgG + e IgM - para toxoplasmose.

A

Imunidade remota. Sem necessidade de repetir sorologias, a menos que haja suspeita de reativação da infecção.

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15
Q

Conduta: gestante IgG - e IgM + para toxoplasmose.

A

Infecção recente ou falso positivo.

Iniciar espiramicina 1g VO 8/8h e repetir sorologia em três semanas; se houver soroconversão, confirma-se o diagnóstico de toxoplasmose.

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16
Q

Gestantes com toxoplasmose devem ser encaminhadas ao pré-natal de alto risco. V ou F?

A

V

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17
Q

Conduta: IgG + e IgM + para toxoplasmose.

A

Se até 16 semanas: solicitar avidez de IgG:
* Alta: infecção antiga → sem tratamento;
* Baixa: infecção recente → tratar e acompanhar.

Após 16 semanas:
Considerar infecção aguda → tratar com espiramicina e encaminhar ao pré-natal de alto risco.

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18
Q

A imunidade para toxoplasmose é universal para todas as cepas. V ou F?

A

F

O protocolo reconhece o risco de reinfecção, mas ainda assim não recomenda retestagem rotineira de gestantes imunes, por considerar que a chance de reinfecção com impacto fetal é muito baixa em mulheres saudáveis.

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19
Q

A … é a lesão universal provocada pelo T. gondii.

A

Necrose tissular

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20
Q

Na toxoplasmose sistêmica, apresentação de menor frequência, observa-se … em 90% dos casos.

A

Esplenomegalia

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21
Q

Em resumo, a toxoplasmose congênita caracteriza-se por hidrocefalia, corioretinite, calcificações intracranianas e elevada …, bioquímico ao exame do líquor.

A

Proteinorraquia (> 1 g/dL).

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22
Q

Os anticorpos IgM para toxoplasmose são detectados com …, apresentam pico em torno de … após a infecção, com subsequente declínio, tornando-se indetectáveis em …

A

2 semanas
1 mês
6-9 meses

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23
Q

Os anticorpos … para toxoplasmose são detectados no início da infecção, cai rapidamente, até em torno de sete meses.

A

IgA

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24
Q

O IgA para toxoplasmose ter maior sensibilidade para o RN que o IgM. V ou F?

A

V

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25
Os anticorpos IgG para toxoplasmose são detectados com ... após a infecção, apresentam pico em ... e persistem por toda vida.
1-2 semanas 1-2 meses
26
Os anticorpos ... para toxoplasmose passam pela placenta, e, por isso, devem ser realizadas dosagens tanto da mãe como do bebê para definir se são produto de infecção do RN ou não.
IgG
27
O diagnóstico laboratorial de toxoplasmose no RN deve ser feito com a ..., exame que apresenta sensibilidade de 75% a 80%, o que gera um percentual de 15% a 30% de RN sem confirmação diagnóstica.
Aglutinação (ISAGA)
28
A PCR para toxoplasmose apesar de ainda não estar disponível em todos os serviços, tem sido utilizado para exame de líquido amniótico e líquor e/ou sangue do RN, principalmente em diagnósticos precoces. V ou F?
V
29
Crianças com ... e infecção congênita por toxoplasmose, ao término do primeiro ano de tratamento, deve-se fazer uso profilático de pirimetamina, sulfadiazina e acido folínico por tempo indeterminado, de acordo com monitoramento.
HIV
30
Após resolução da encefalite por toxoplasmose os anticonvulsivantes devem ser mantidos por tempo indeterminado. V ou F?
F Devem ser suspensos.
31
Nas crianças com toxoplasmose oligossintomáticas, os benefícios do tratamento estão mais relacionados às manifestações oculares que à surdez. V ou F?
F Mais relacionados à surdez.
32
Os déficits de aprendizagem nas crianças com toxoplasmose estão mais descritos em crianças com calcificações do que na presença de microcefalia. V ou F?
F Ao contrário.
33
Lesões de coriorretinite por toxoplasmose podem ocorrer mesmo em crianças tratadas corretamente. V ou F?
V
34
Recém-nascidos de mães com HIV devem ser investigados para toxoplasmose pelo risco aumentado de comorbidades. V ou F?
V
35
Tratamento da gestante nas primeiras 18 semanas.
Espiramicina até o finla da gestação.
36
Tratamento da gestante no fim do segundo trimestre ou no terceiro trimestre com infecção fetal confirmada ou altamente suspeita.
Sulfadiazina Pirimetamina Ácido folínico
37
Gestantes soropositivas para T. gondii e HIV com contagem de CD4 menor que 200 células/mm3 devem receber, diariamente, ...
Sulfametoxazol + trimetropim (risco de reativação de toxoplamose).
38
A espiramicina reduz os risco de transmissão de toxoplasmose e trata o feto se o mesmo já tiver sido infectado. V ou F?
F A espiramicina não atravessa bem a placenta, então é usada para proteger o feto enquanto se avalia se houve ou não transmissão vertical. O objetivo é reduzir a carga parasitária materna e prevenir a passagem do T. gondii para o feto.
39
No primeiro trimestre, a ... é contraindicada porque tem potencial teratogênico [tratamento da toxoplasmose].
Pirimetamina
40
A sulfadiazina, a pirimetamina e o ácido folínico atravessam a placenta e tratam o feto diretamente. V ou F?
V
41
Por que usa-se ácido folínico (folinato de cálcio) em vez de ácido fólico no tratamento da toxoplasmose na gestação?
Porque o ácido fólico precisa ser ativado pela enzima diidrofolato redutase (DHFR), que é inibida pela própria pirimetamina. Já o ácido folínico não depende dessa enzima, pois já está na forma ativa, sendo capaz de proteger a medula óssea da toxicidade sem interferir na ação antiparasitária da medicação.
42
Mecanismo de ação da espiramicina.
É um macrolídeo, então inibe a síntese proteica bacteriana ao se ligar à subunidade 50S do ribossomo. Atua contra bactérias e também tem atividade contra alguns protozoários, como o Toxoplasma gondii.
43
Mecanismo de ação da sulfadiazina.
É uma sulfonamida, então inibe a síntese de ácido fólico do parasita ao competir com o PABA na via do ácido di-hidrofólico.
44
Mecanismo de ação da pirimetamina.
Antiparasitário que inibe a enzima diidrofolato redutase do parasita, bloqueando a conversão de ácido di-hidrofólico em tetrahidrofólico, essencial para síntese de DNA.
45
Conduta em caso de neutropenia secundária à pirimetamina.
Aumentar o ácido folínico para 10mg diariamente e em situações graves, com leucócitos menor que 500/mm3, interromper o uso temporariamente.
46
Hemograma na criança com toxoplasmose congênita: manter acompanhamento semanal no primeiro mês, e posteriormente controle ....
Mensal
47
Exames solicitados no RN com toxoplasmose assintomático.
Anátomo-patológico da placenta, ELISA IgM por captura, IgG do binômio, fundoscopia ocular e hemograma.
48
Exames solicitados no RN com toxoplasmose sintomático.
Todos os outros do RN assintomático + estudo do líquor, audiometria, função hepática e renal e TC de crânio.
49
Especialistas que a criança com toxoplasmose congênita precisa.
Infectologista pediatra Oftalmologista Neuropediatra Neurocirurgião (conforme quadro clínico) Fonoaudiólogo Fisioterapeuta
50
Importância do anatomopatológico da placenta no caso de RN com toxoplasmose.
O anatomopatológico da placenta em casos de toxoplasmose congênita confirma a transmissão vertical, ajuda no diagnóstico direto do parasita e permite exames complementares como PCR, sendo uma ferramenta valiosa para o manejo clínico e vigilância em saúde.
51
Exames que confirmam a infecção fetal durante a gestação.
PCR do líquido amniótico positivo para T. gondii ou USG com achados compatíveis com infecção fetal.
52
IgM fetal positiva para toxoplasmose ou IgG persistente são indicativos de tratamento com esquema triplo. V ou F?
F Não se muda o tratamento apenas por IgM fetal positiva ou IgG persistente. Esses exames isolados não confirmam infecção fetal intraútero, especialmente nos primeiros meses.
53
Como ocorre a transmissão vertical do CMV?
Via transplacentária.
54
Quais são os sinais clínicos mais frequentes em neonatos com infecção por CMV?
Petéquias
55
Como é feito o diagnóstico de infecção por CMV em neonatos?
Por PCR em amostras de urina ou saliva coletadas até 21 dias de vida.
56
Qual é o tratamento recomendado para neonatos com infecção por CMV?
Uso de antivirais como ganciclovir ou valganciclovir, especialmente em casos sintomáticos, para prevenir sequelas auditivas e neurológicas.
57
Todos os neonatos com CMV devem ser tratados com antivirais. V ou F?
F Neonatos assintomáticos geralmente não recebem tratamento antiviral, mas devem ser acompanhados de perto, especialmente para monitorar o desenvolvimento neurológico e a audição, já que podem desenvolver sequelas tardias, como perda auditiva progressiva.
58
O que é considerado um RN com baixo risco para transmissão vertical do HIV?
Mães em uso de TARV na gestação E com CV-HIV indetectável a partir da 28ª semana (3º trimestre) E sem falha na adesão à TARV.
59
O esquema profilático para HIV do grupo de alto risco de exposição é composto de...
Zidovudina + lamivudina + raltegravir por 28 dias (4 semanas).
60
Para a eficácia da medida, a profilaxia para o HIV deve ser iniciada o mais precocemente possível após o nascimento, preferencialmente...
Nas primeiras 48h de vida. A indicação da profilaxia após 48 horas do nascimento deve ser avaliada de forma individualizada.
61
O RAL não pode ser administrado em crianças com IG < ... semanas. Para essa situação ou outras contraindicações ao RAL, o esquema será composto de AZT e 3TC, administrado por 28 dias, concomitantemente com ... por 14 dias.
37 Nevirapina
62
Crianças com idade gestacional abaixo de 34 semanas deverão realizar a profilaxia para HIV apenas com ..., independentemente do risco de exposição ao HIV.
Zidovudina
63
Crianças do grupo de baixo risco para HIV recebem profilaxia contendo apenas ... por 28 dias.
Zidovudina
64
O acompanhamento da criança exposta ao HIV deve ser...
Mensal nos primeros 6 meses e bimensal até o primeiro ano de vida.
65
A criança exposta ao HIV não pode receber BCG na maternidade. V ou F?
F Todas as vacinas do PNI poderão ser administradas na unidade neonatal, se o RN atingir a idade apropriada para a vacinação.
66
Tanto a RPM quanto a prematuridade estão associadas a um maior risco de TV do HIV. V ou F?
V
67
Para gestantes com polidrâmnio e que tenham necessidade de invasão âmnica, a utilização EV de AZT 2mg/ kg peso materno, três horas antes da punção, pode reduzir o risco de TV do HIV. V ou F?
V
68
Em mulheres com CV desconhecida ou maior que ... cópias/mL após 34 semanas de gestação, a cesárea eletiva a partir da 38ª semana de gestação diminui o risco de TV do HIV.
1000
69
Para gestantes em uso de ARV e com supressão da CV-HIV sustentada, caso não haja indicação de cesárea por outro motivo, a via de parto vaginal é indicada. V ou F?
V
70
Havendo condições favoráveis para o parto vaginal e se este estiver indicado, iniciar o ... EV logo que a parturiente chegar ao serviço em trabalho de parto, conforme o protocolo estabelecido, e manter a infusão até a ...
Zidovudina Ligadura do cordão umbilical
71
Deve-se evitar que as parturientes permaneçam com bolsa rota por tempo prolongado, visto que a taxa de TV aumenta progressivamente após ... de bolsa rota.
4 horas
72
Caso a gestante que tenha indicação para a cesárea eletiva inicie o trabalho de parto antes da data prevista para a cirurgia e chegue à maternidade com dilatação cervical mínima (menor que 4cm), o obstetra deve iniciar a infusão endovenosa do AZT e realizar a cesárea, se possível, após ... horas de infusão.
3
73
Não é necessário uso de AZT profilático EV durante o parto nas gestantes que...
CV indetectável após 34 semanas de gestação + TARV com boa adesão. Entretanto, independentemente da CV-HIV, o médico pode eleger ou não o uso do AZT intraparto EV, a depender do seu julgamento clínico se houver risco de má adesão.
74
As cardiopatias mais frequentes na síndrome da rubéola congênita são:
Persistência do canal arterial e estenose de artéria pulmonar.
75
Sequela mais comum de longo prazo do CMV.
Surdez
76
A
Se o resultado do teste para HIV materno for não reagente e a parceria estiver em Tarv com carga viral indetectável (considerando resultados de testes realizados durante o último trimestre da gestação), manter o aleitamento materno e orientar a prevenção da transmissão vertical do HIV no pós-parto, enfatizando a importância das medidas de prevenção, como o uso de preservativo e a adesão da parceria à Tarv, além do uso de profilaxia pré-exposição ao HIV (PrEP) 28.29.
77
Profilaxia de pneumonia para P. jirovecii no lactente exposto: como, quanto e quando?
Sulfametoxazol + trimetoprima 0,5 mg/kg/dose ou 750 mg/mm2 Depois dos 28 dias de PEP até duas cargas virais negativas