Ped - Neonato Flashcards

(85 cards)

1
Q

Fatores de risco da Doença da Membrana Hialina (S. Desconforto Respiratório)

A
  • prematuridade (< 34 semanas)
  • DM materno
  • sexo masculino
  • asfixia/hipóxia
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Q

O que causa a Doença da Membrana Hialina (S. Desconforto Respiratório)

A

Produção insuficiente de surfactante alveolar

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3
Q

Características radiológicas da Doença da Membrana Hialina (S. Desconforto Respiratório)

A
  • infiltrado reticulogranular com broncograma aéreo
  • padrão em vidro fosco
  • volume pulmonar diminuído
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4
Q

Tratamento da Doença da Membrana Hialina (S. Desconforto Respiratório)

A
  • CPAP nasal
  • IOT/VM + surfactante (se apneia ou acidose com CPAP)
  • ATB
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5
Q

Causas da Pneumonia/Sepse neonatal precoce

A
  • infecção ascendente, intra-parto, por infecção do TGU da mãe
  • strepto grupo B (agalactiae)
  • gram- entérico (E. coli)

ocorre até 48h de vida

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6
Q

Causas da Pneumonia/Sepse neonatal tardia

A
  • comunitária ou nosocomial:
  • estafilococo aureus e coagulase negativa
  • gram-
  • fungo

ocorre a partir de 7 dias de vida

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7
Q

Fatores de risco para pneumonia/sepse neonatal

A

Precoce

  • RPMO > 18h
  • corioamnionite
  • colonização materna

Precoce e tardia
- prematuridade

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8
Q

Clínica da pneumonia/sepse neonatal

A
  • pode ter período assintomático
  • quadro sistêmico (distermia, alteração do estado de alerta, alteração GI)
  • desconforto respiratório
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9
Q

Radiografia típica da sepse neonatal)

A

Infiltrado reticulogranular com broncograma aéreo + padrão em vidro fosco (= D. Membrana Hialina)

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10
Q

Além do raio-x, quais exames complementares devem ser solicitados na avaliação da D. Membrana Hialina?

A
  • hemograma
  • PCR
  • hemocultura + liquor
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11
Q

Quando solicitar urocultura na investigação de sepse neonatal?

A
  • sepse precoce com alteração no TGU

- sepse tardia

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12
Q

Tratamento da pneumonia/sepse neonatal precoce e tardia?

A
  • precoce: ampi+genta

- tardia: perfil de resistência hospitalar

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13
Q

Fator de risco da S. Aspiração Meconial? O que ela pode causar?

A

Asfixia fetal

  • hiperinsuflação pulmonar
  • pneumonite química
  • infecção bacteriana secundária
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14
Q

Como nasce o bebê com S. Aspiração Meconial?

A
  • termo/pós-termo
  • líquido amniótico meconial
  • início nas 1ª horas de vida
  • desconforto respiratório GRAVE
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15
Q

Radiografia da S. Aspiração Meconial?

A
  • infiltrado alveolar grosseiro
  • hiperinsuflação
  • pneumotórax
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16
Q

Tratamento S. Aspiração Meconial?

A

IOT
Surfactante
ATB

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17
Q

Como ocorre a Taquipneia Transitória do RN?

A

Retardo na reabsorção de líquido pulmonar ao nascer

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18
Q

Fatores de risco da Taquipneia Transitória do RN?

A
  • cesariana eletiva

- ausência de trabalho de parto

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19
Q

Clínica da Taquipneia Transitória do RN?

A
  • início nas 1ª horas de vida
  • resolução espontânea em até 72h
  • desconforto respiratório moderado
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20
Q

Radiografia da Taquipneia Transitória do RN? (6)

A
  • congestão hilar
  • líquido nas cisuras pulmonares
  • derrame pleural
  • aumento da trama vascular
  • cardiomegalia
  • hiperinsuflação
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21
Q

Tratamento da Taquipneia Transitória do RN?

A
  • alimentação por sonda

- oxigenoterapia (FiO2 até 40%)

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22
Q

O que não deve ser usado no tratamento da Taquipneia Transitória do RN?

A

Diurético

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23
Q

Qual o tipo de imunoglobulina que passa pela placenta?

A

IgG

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24
Q

Por quanto tempo após tratamento as lesões da sífilis congênita são contagiosas?

A

Por >= 24h após tratamento

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25
Achados de neurosífilis no LCR?
VRDL reagente ou Células > 25 Ou Proteínas > 150
26
Quando consider tratamento materno ADEQUADO para sífilis? (5)
- tratamento com penicilina Benzatina - adequado para a fase da doença - início 30 dias antes do parto - riscos de reinfecção avaliados - queda do VRDL
27
Conduta no tratamento materno INADEQUADO/não realizado para sífilis congênita
Hemograma, VDLR, raio-x ossos longos, liquor - liquor alterado: penicilina cristalina IV 10 dias - liquor normal, outra alteração: penicilina procaína IM 10 dias - assintomático e exames normais: penicilina Benzatina IM dose única (se acompanhamento) * sem acompanhamento: procaina ou cristalina
28
Conduta no tratamento materno ADEQUADO para sífilis congênita
Exame clínico e VDRL - sintoma ou VDRL>mãe: todos os exames e trata - sem sintomas e VDRL não reagente: acompanha (sem acompanhamento: penicilina Benzatina dose única) - sem sintomas e VDRL < mãe: acompanha (sem acompanhamento: todos os exames e tratar de acordo)
29
RN com surdez, catarata e PCA ou estenose artéria pulmonar
Síndrome da Rubéola Congênita
30
Quando pode ocorrer Síndrome da Rubéola Congênita
Quando houver infecção AGUDA materna no 1º trimestre
31
Cuidado no manejo da Síndrome da Rubéola Congênita
Transmissão por 2 anos (evitar contato com gestante suscetível)
32
Clínica da toxoplasmose congênita
Tríade de Sabin - hidrocefalia - calcificações difusas no parênquima cerebral - coriorretinite grave
33
Conduta em casos de toxoplasmose congênita (mesmo assintomática)
``` Sulfadiazina + Pirimetamina + Ácido folinico ``` * por 1 ano
34
Quando associar corticoide ao tratamento da toxoplasmose congênita?
- coriorretinite grave - proteína liquor > 1g/dL * até melhora da inflamação
35
Quando pode ocorrer toxoplasmose congênita
- infecção aguda | - reativação em gestante imunosupressa
36
Clínica da CMV congênita
Calcificação cerebral periventricular
37
Sequela da CMV congênita
Surdez neurossensorial
38
Tratamento da CMV congênita
Ganciclovir IV 6 semanas
39
Quando usar Nevirapina VO na transmissão de HIV neonatal?
- CV desconhecida ou > 1000 no 3º tri - mãe não tratada - má adesão ao tratamento - outra DST materna
40
Medicações usadas na prevenção de infecção congênita pelo HIV
- AZT (iniciar ao nascer até 48h/usar durante 4 semanas) - Nevirapina s/n - SMT-TMP (a partir de 4 semanas até definir Dx)
41
Conduta em RN assintomático + mãe com corioamnionite
Hemograma + hemocultura + ATB
42
Conduta em RN assintomático + mãe sem corioamnionite/sem indicação de profilaxia
Observar
43
Conduta em RN assintomático + mãe com profilaxia adequada para S. Grupo B
Observar
44
Mãe não fez profilaxia para S. Grupo B + RN prematuro ou RPMO > 18h
Hemograma e hemocultura
45
Prematuro com distensão abdominal, sangramento nas fezes, raio-x com pneumatose intestinal
Enterocolite necrosante
46
Agentes da meningite neonatal
- E. coli - E. agalactiae - Listeria monocytogenes
47
Tratamento meningite neonatal
Ampi + Gente + Cefa 3ª
48
Retina em sal e pimenta
Sífilis congênita
49
Cicatriz de coriorretinite em farol de neblina
Toxoplasmose
50
Ingurgitamento vascular e hemorragias retinianas
CMV
51
Hipoplasia óptica com sinal do duplo anel
Zika Congênita
52
Hipoglicemia neonatal
< 40
53
Atresia de esôfago/fístula traqueoesofágica mais comum
Atresia proximal com fístula distal
54
Pápulas eritematosas/vesicopustulosas em extremidades
Acropustulose infantil
55
Pústulas estéreis ricas em neutrófilos
Melanose pustular
56
Lesões eritematosas com halo de hiperemia, desaparece espontaneamente, rica em eosinófilo
Eritema tóxico
57
Principal causa de icterícia precoce no RN
Anemia hemolítica por incompatibilidade materno-fetal
58
Características da incompatibilidade Rh
Mãe: - / Coombs indireto + | RN: + / Coombs direto +
59
Características da incompatibilidade ABO
Mãe: O | RN: A ou B / Coombs direto + ou - / teste do eluato +
60
Causas de icterícia neonatal precoce com Coombs direto sempre NEGATIVO
Esferocitose | Deficiência G6PD
61
Causas de icterícia persistente ou tardia
- icterícia do leite materno - icterícia do aleitamento - atresia de vias biliares
62
Características da icterícia do leite materno
- ocorre após 1ª semana | - melhora espontânea ou com suspensão temporária (24h) do LM
63
Características da icterícia do aleitamento materno
- ocorre nos primeiros dias de vida - perda de peso - conduta amamentar melhor
64
Emergência diagnóstica que cursa com icterícia
Atresia de Via Biliar
65
Conduta na atresia de via biliar
Cirurgia de Kasai (portoenterostomia) até 8 semanas de vida
66
Período que deve ser feita a triagem metabólica do RN?
Entre 3 e 5 dias de vida
67
Doenças avaliadas na triagem metabólica do RN
``` Hipotireoidismo congênito Hemoglobinopatias Hiperplasia adrenal congênita Fibrose cística Fenilcetonúria Deficiência dr biotinidase ```
68
Período de realização do teste da oximetria no RN
Entre 24 e 48h de vida | Em todo RN >= 34 sem
69
Teste da oximetria normal
Valores >= 95% E Diferença < 3% entre valores
70
Conduta num teste da oximetria aterado
Repetir teste em 1h | Continua alterado: ECO em 24h
71
O que o teste da oximetria avalia
Cardiopatia canal arterial dependente
72
Exames da triagem neonatal
Pezinho (triagem metabólica) Coraçãozinho (teste da oximetria) Olhinho (reflexo vermelho) Orelhinha (triagem auditiva)
73
Perguntas iniciais da sala de parto
1. RN > 37 semanas? 2. Chorando ou respirando? 3. Tônus adequado?
74
Tempo para clampear cordão - 3xSIM - pré-termo < 34sem - pré-termo > 34sem - não respira/sem tônus
- 1 a 3’ - 1 a 3’ - 30 a 60” - imediato
75
Reanimação neonatal | 1º passo?
Aquecer Posicionar Aspirar (s/n) Secar - se RN <=34 sem: oxímetro em MSD
76
Reanimação neonatal | Conduta se FC < 100 ou apneia ou respiração irregular
Iniciar VPP Monitor cardíaco Oxímetro em MSD
77
Reanimação neonatal | Mantem FC < 100 após VPP correta
IOT
78
Reanimação neonatal | Conduta se FC < 60
IOT + massagem cardíaca
79
Reanimação neonatal | Conduta se FC < 60 após IOT+RCP
Adenalina 1ª: traqueal (pelo tubo) Outras: pela veia umbilical
80
Reanimação neonatal | Conduta se palidez ou sinal de choque hipovolêmico
SF 0,9% (10mL/kg)
81
Reanimação neonatal | Como faz a RCP
3 compressões : 1 ventilação | aperta-solta-solta
82
Reanimação neonatal | Concentração de O2 na VPP
> 34 semanas: ar ambiente (21%) | < 34 semanas: 30%
83
Reanimação neonatal | Aquecimento do RN
Sala de parto: 23-36°C | RN < 34sem: touca dupla e saco plástico
84
RN com calcificações difusas no parênquima cerebral
Toxoplasmose
85
RN com calcificações periventriculares cerebral
CMV