PEDIATRIA Flashcards

(87 cards)

1
Q

Hematomas

A

Bossa serossanguínea e hematoma subgaleal: cruzam a linha média

Cefalohematoma: não cruza a linha média

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2
Q

Uso de furosemida em RN

A

Pode causar nefrocalcinose

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3
Q

Hidronefrose intrauterina

A

Aguardar pelo menos 72h após nascimento para fazer USG (logo após o parto pode haver hiperecogenicidade medular renal)

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4
Q

Principal indicação de US da medula

A

Fosseta

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5
Q

FR síndrome da regressão caudal

A

DM

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6
Q

Espessura do filo terminal

A

Até 2 mm

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7
Q

Cone medula

A

L1L2

L2L3

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8
Q

Cisto do ducto tireoglosso

A
Falha na obliteração do ducto
Pode aparecer em qualquer local do trajeto
Mais comum infrahioideo
Tipicamente linha média 
Cisto cervical congênito mais comum
90% < 10 ano
Assintomáticos até infecção
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9
Q

Doença de Graves neonatal

A

RN taquicardico, taquipneico, com tremores
Tireoide aumentada e hipervascular
Descontrole da doença materna pode passar autoanticorpos que estimulam a tireoide do feto
Pode haver hidropsia, maturação óssea acelerada

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10
Q

Hipotireoidismo

A

Nenhum outro distúrbio causa um retardo tão grave da ossificação
Macroglossia, epífises ausentes ou muito pequenas, osso curtos

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11
Q

Ossos wormianos

A
São pequenos ossos intrassuturais que podem estar relacionados:
Osteogênese imperfecta
Hipotireoidismo 
Síndrome de Down
Raquitismo etc
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12
Q

Malformação linfática

higroma ou linfangioma

A
Associação com Down e Turner
48% cabeça e pescoço 
42% tronco 
Podem apresentar cistos
Pode haver inflamação, infecção e sangramento
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13
Q

Torcicolo congênito (fibromatosis colli)

A
Massa cervical no ECOM que surge após o nascimento (cerca de 2 semanas)
Normal história de tocotrauma
Maioria a direita
Torcicolo associado em 20%
Evolução é benigna
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14
Q

Parotidite recorrente na infância

A
Pode haver associação com deficiência de IgA e HIV
Mais comum sexo masculino 
Início do quadro 3-6 anos
Acometimento unilateral (70%)
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15
Q

Nódulos tireoidianos nas crianças

A

Mais frequentemente malignos

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16
Q

Síndrome do bebê sacudido

A
Fraturas cranianas, metafisárias e de costelas
Hemorragia extra-axial inter-hemisférica
Lesões do parênquima 
Hemorragia retiniana 
Lesões viscerais
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17
Q

Doença da arranhadura do gato

A

Lesão de inoculação
Adenomegalias
Doença disseminada: fígado, baço, SNC, acometimento ocular
Bartonella

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18
Q

Laringotraqueobronquite aguda (CRUPE)

A

Sinal da torre

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19
Q

Epiglotite

A

Sinal do dedão

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20
Q

Múltiplos nódulos intracardíacos, nódulos subependimários, cistos renais

A
Esclerose tuberosa (Bourneville)
Congênita
Tríade: adenoma sebáceo, epilepsia e retardo mental
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21
Q

Aspiração do corpo estranho

A
6 meses a 3 anos
Aeração assimétrica
Hiperinsuflação e oligoemia 
Atelectasia ou pneumonia
Mais comum brônquio D (mais vertical)
20-35% raio x normal
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22
Q

Síndrome da angústia respiratória (membrana hialina)

A
Opacidade em vidro fosco difusa
Bilateral e simétrica
Broncogramas aéreos 
Hipoinsuflado (achado mais comum)
Enfisema intersticial 
Pode haver pneumotórax e mediastino
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23
Q

Síndrome da aspiração do mecônio

A

RN pós-termo, apgar baixo e dificuldade respiratória grave
Aspiração meconial -> obstrução brônquica -> aprisionamento aéreo
Pneumonite química

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24
Q

Hérnias diafragmáticas congênitas

A

Mais comum: posterior e esquerda
Posterior: Bochdalek
Anterior: Morgani
DD: malformação adenomatoide cística (MAC) e pneumonia com pneumatoceles

A sobrevida depende do grau de hipoplasia pulmonar

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25
Enfisema lobar congênito
1. LSE 2. LM 3. LSD
26
Pneumonia redonda
``` Opacidade bem circunscrita Geralmente segmentos superiores dos lobos inferiores 98% solitários Incomum após 8 anos Agente mais comum: S. Pneumoniae ```
27
Osteocondromatose/exostose múltipla hereditária
Desordem do crescimento ósseo endocondral | Proeminências anormais
28
Sequestro pulmonar
Tecido anômalo que não se comunica com a árvore brônquica e não apresenta suprimento pelas artérias pulmonares Suprido por artérias sistêmicas e com drenagem venosa variável - intra (75%): dentro do mesmo envoltório - extra: possui membrana pleural própria
29
Cistos broncogênico
``` Brotamento anormal da árvore brônquica Geralmente não se comunicam com a árvore Contém líquido Raramente múltiplos Mediastinal (85%) ```
30
Síndrome Swyer-James MacLeod
Geralmente pós-viral Meses após infecção Pulmão envolvido é menor e hiperlucente
31
Tetralogia de Fallot
``` 10% das cardiopatias congênitas Coração em bota -Estenose do trato de saída da artéria pulmonar - Defeito septo interventricular - Cavalgamento da aorta para a direita - Hipertrofia de VD ```
32
Transposição de grandes artérias
Sinal do “ovo no cordão”
33
Drenagem anômala total das veias pulmonares
Sinal do boneco de neves Quando parcial: sinal da cimitarra
34
Anomalia de EBSTEIN
Sinal da caixa
35
Atresia esofágica | VACTERL
``` V - corpos vertebrais com defeitos A - ânus imperfurado C - cardiopatias congênitas TE- fístulas traqueoesofágicas R- anomalias renais e do radio L- anomalias membros (limbs) ```
36
Tipo mais comum de atresia do esôfago
Fundo de saco proximal e fístula distal (80%)
37
Sinal da dupla bolha
Atresia duodenal Na estenose ou membrana incompleta: presença de ar distalmente à obstrução
38
Estenose hipertrófica do piloro
``` Vômitos não biliosos após mamadas Oliva 1 semana a 3 meses Mais comum em meninos Sinal do cogumelo ou guarda-chuva ```
39
Obstrução duodenal congênita
Membrana/ banda duodenal tende a ocorrer na segunda porção duodenal Pode estar associado a síndrome de Down, má rotação intestinal e pâncreas anular A apresentação clínica vai depender do tamanho da abertura central da membrana
40
Obstrução duodenal congênita (pâncreas anular)
Banda de tecido envolvendo parcial ou totalmente a segunda porção duodenal Mais frequente manifestação em neonatos DD: atresia duodenal ou mal rotação (vômitos biliosos)
41
Má rotação intestinal
Rotação incompleta do intestino durante desenvolvimento A raiz do mesentério fica curta Predisposição ao volvo do intestino médio (sinal saca-rolhas e redemoinho)
42
Enterocolite necrosante
90% são RN pré-termos Pneumatose intestinal, aeroportia Sinal da zebra e do pente Pneumoperitônio é o único sinal indicativo de cirurgia
43
Doença de Hirschsprung
Megacolon congênito R/S < 1 Segmento acometido aganglionar: menor calibre Reto e segmento mais proximal do colon podem estar acometidos de forma contínua Pode envolver todo o colon (raro), simula microcolon 90% neonatal, dificuldade passagem do mecônio > 1/3 desenvolvem enterocolite necrosante
44
Síndrome da rolha meconial
``` Síndrome do cólon esquerdo pequeno Obstrução funcional temporária Mãe DM e eclampsia (uso de sulfato) Não associada com fibrose cística Frequentemente melhora após enema Falhas de enchimento no cólon e hemicolon esquerdo de calibre reduzido ```
45
Íleo meconial
Obstrução do íleo distal por mecônio espesso Praticamente todos os pacientes apresentam fibrose cística Complicações: perfuração, volvo, peritonite Enema: microcolon, falha de enchimento
46
Atresia ileal
Congênito Estenose significativa ou ausência completa de uma porção do íleo Isquemia de um segmento intestinal Associação com fibrose cística em 25%
47
Intussuscepção intestinal
Tipos: Ileocólico idiopático (crianças: 90%) Secundário a patologias Incidentais (delgado-delgado)
48
Doença renal policística autossômica recessiva
Neonatos: menor acometimento hepático e maior renal Crianças maiores: maior acometimento hepático e menor renal
49
Causas de rins aumentados no RN
DRP Trombose de veia renal Nefroblastomatose Hidronefrose bilateral (JUP)
50
Trombose de veia renal
Rim aumentado e hiperecogênico Trombose da VR/VCI Ausência ou fluxo parcial VR Fluxo arterial: IR alto/reversão do fluxo diastólico História de hemoconcentração e mães diabéticas Massa no flanco, hematúria e hipertensão transitória
51
Nefroblastomatose
Múltiplos focos bem definidos na periferia do córtex renal | Precursor do tumor de Wilms
52
Principal causa de hidronefrose pré-natal
Estenose de JUP Mais comum a esquerda
53
Massas abdominais na infância
65% são renais - hidronefrose - rins multicísticos displásicos - doença policística renal - tumores sólidos - trombose da veia renal
54
Rins multicísticos displásicos
Bilateral é incompatível com a vida | Obstrução severa do sistema coletor urinário durante o desenvolvimento fetal
55
Duplicidade pieloureteral
Superior: implantação ectópica, ureterocele Inferior: implantação tópica, refluxo
56
Nefroma mesoblástico
Hamartoma renal fetal Tumor sólido renal benigno mais comum do neonato Geralmente primeiros meses de vida Sexo masculino Massa palpável, hematúria e hipercalcemia Tratamento: nefrectomia
57
Tumor de Wilms
Tumor sólido renal mais comum da infância Terceira malignidade mais comum em crianças, após leucemia e tumores cerebrais Terceira causa mais comum de massas renais na infância Geralmente < 5 anos, raro em RN Bilateral em 5% Associação síndrome Drash
58
Neuroblastoma x Wilms
``` Neuroblastoma: < 2 anos Calcificações Desloca rim Meta pulmonar é incomum Não invade os vasos ``` ``` Wilms: Pico aos 3 anos Calcificações são incomuns Desloca e invade os vasos Sinal da garra (origina-se no rim) Meta pulmonar é mais comum ```
59
Válvula de uretra posterior
Causa mais comum de obstrução uretral severa em meninos Espessamento parede vesical Sinal da fechadura Urinoma ou ascite urinária Ureterohidronefrose bilateral (85%) Prognóstico depende do grau de displasia renal
60
Hepatoblastoma
``` Tumor hepático primário maligno mais comum em pediatria 90% antes dos 5 anos Calcificações em 50% Massa hepática palpável e anorexia Alfafetoproteína elevada em 90% ```
61
Principais tumores hepáticos em crianças
Decorrentes de metástases (neuroblastoma, Wilms e linfoma) 2/3 dos tumores hepático primários são malignos (mais frequentes: hepatoblastoma e HCC)
62
Atresia de vias biliares
Principal indicação de transplante hepático em RN Icterícia no primeiro mês, acolia fecal e aumento da bilirrubina Realizar cirurgia de Kasai até 2-3 meses de idade Sinal do cordão triangular Formações císticas no fígado Ausência ou VB muito pequena
63
Torção testicular extravaginal
Acomete o testículo, os vasos e a túnica vaginalis | 70% durante a gestação
64
Persistência do processo peritoniovaginal
Pode causar criptorquidia, hidrocele ou hérnia
65
Sinal do aipo- salsão
Rubéola congênita
66
Síndrome da aspiração de mecônio
Obstrução brônquica e aprisionamento aéreo Pneumonite química RN pós-termo, apgar baixo e dificuldade respiratória grave
67
Sífilis congênita
Sinal de Wimberger (destruição da metáfise medial da tíbia proximal bilateral)
68
Neoplasia renal mais comum
Neonatos: nefroma mesoblástico Infância: wilms
69
Pielonefrite focal (nefrônia)
Redução da vascularização
70
DD cistos abdominais (exceto renais)
``` Cistos ovarianos (80% dos ovários de RN possuem cistos foliculares) Cisto de duplicação entérica (gut signature, estratificação da parede, 1: íleo) Cisto mesentérico (multiseptado) Cisto de colédoco Pseudocisto meconial ```
71
Classificação de TODANI (cisto de colédoco)
Tipo I é o mais comum Tipo V é a doença de Caroli Síndrome de Caroli: doença + fibrose hepática + doença cística renal
72
Hemangioendotelioma hepático infantil
Tumor vascular benigno hepático mais comum na infância
73
Hepatocarcinoma
Crianças mais velhas (> 5 anos) Alfafetoproteína aumentada em até 70% Hepatites
74
Pancreatite aguda em crianças
50% idiopática | Trauma é a principal causa conhecida
75
Tumor de células germinativas pré-sacral mais comum na infância
Teratoma sacrococcígeo
76
Hemorragia adrenal
Maior predisposição porque são volumosas e hipervascularizadas Resolução espontânea em 4-6 semanas Pode haver calcificação
77
Cisto testicular
Epidermoide: raro, anéis concêntricos (aspecto em alvo ou casca de cebola) Dermoide: extremamente raro, sem aspecto típico, sem fluxo ao doppler
78
Hérnias inguinais na infância
50% antes de 1 ano de vida 99% são indiretas 90% unilateral (60% direita)
79
Hérnia inguinal indireta - Amyand
Herniação do apêndice
80
Puberdade precoce
Desenvolvimento sexual completo: < 8 anos em meninas (inclusive menarca) < 9 anos em meninos Pode ser central (gonadotrofina dependente) ou periférico (independente - síndrome McCune-Albright)
81
Rabdomiossarcoma
Principal tumor do trato genitourinário inferior da criança Bexiga pode ser local primário ou secundário Massa polipoide em formato de cacho de uva projetando-se para a luz da bexiga Pode causar hidronefrose
82
Torção testicular extravaginal
Antenatal ou neonatal Calcificação albugínea Espessamento de todas as camadas Devido a mobilidade aumentada do testiculo
83
Microlitíase testicular
Seguimento US anual até 55 anos nos pacientes de risco: HF ou pessoal de tumor de células germinativas testicular, testiculos atróficos ou criptorquidicos
84
Escrotolito ou pérola escrotal
Maioria assintomático Achado incidental Calcificação grosseira extratesticular Móvel
85
Persistência do processo peritoniovaginal
Geralmente oblitera após o descenso do testiculo para a bolsa Se persistir, pode causar criptorquidia, hidrocele ou hérnias
86
Locais de criptorquidia
Intra abdominal: 15% Inguinal ou canalicular: 25% Supraescrotal ou pre: 40-60% Diferente de ectopia: fora do trajeto
87
Hidrocele
Neonatos: quase todas congênitas Adquiridas: trauma, inflamação, torção