Português Flashcards
Português, objeto 1 (76 cards)
(Fuvest - 2014) A civilização “pós-moderna” culminou em um progresso inegável, que não foi percebido antecipadamente, em sua inteireza. Ao mesmo tempo, sob o “mau uso” da ciência, da tecnologia e da capacidade de invenção nos precipitou na miséria moral inexorável. Os que condenam a ciência, a tecnologia e a invenção criativa por essa miséria ignoram os desafios que explodiram com o capitalismo monopolista de sua terceira fase.
Em páginas secas premonitórias, E. Mandel1 apontara tais riscos. O “livre jogo do mercado” (que não é e nunca foi “livre”) rasgou o ventre das vítimas: milhões de seres humanos nos países ricos e uma carrada maior de milhões nos países pobres. O centro acabou fabricando a sua periferia intrínseca e apossou-se, como não sucedeu nem sob o regime colonial direto, das outras periferias externas, que abrangem quase todo o “resto do mundo”.
1: Ernest Ezra Mandel (1923-1995): economista e militante político belga.
O emprego de aspas em uma dada expressão pode servir, inclusive, para indicar que ela
I. foi utilizada pelo autor com algum tipo de restrição;
II. pertence ao jargão de uma determinada área do conhecimento;
III. contém sentido pejorativo, não assumido pelo autor.
Considere as seguintes ocorrências de emprego de aspas presentes no texto:
A. “pós-moderna” (L. 1);
B. “mau uso” (L. 2);
C. “livre jogo do mercado” (L.6);
D. “livre” (L. 7);
E. “resto do mundo” (L. 9).
As modalidades I, II e III de uso de aspas, elencadas acima, verificam-se, respectivamente, em
a) A, C e E
b) B, C e D
c) C, D e E
d) A, B e E
e) B, D e A
Alternativa correta: a) A, C e E
O uso das aspas no texto indicam algumas intenções do autor:
“Pós-moderna”: o autor entende que ainda existem algumas restrições sobre o uso desse termo, seja por ser incerto ou pouco aceito pela comunidade acadêmica. O termo pós-moderno indica uma fase que começou após o modernismo, no entanto, alguns autores se referem a esse momento por “contemporaneidade”.
“Livre jogo do mercado”: as aspas aqui foram usadas pois essa é uma expressão usada na área da economia e, portanto, trata-se de um jargão. Ela indica a liberdade do mercado em atuar sem intervenção do estado.
“Resto do mundo”: o autor usou aspas nessa expressão para indicar que existe um caráter pejorativo nela do qual ele não compartilha, ou seja, não concorda.
(Enem - 2012) “Ele era o inimigo do rei”, nas palavras de seu biógrafo, Lira Neto. Ou, ainda, “um romancista que colecionava desafetos, azucrinava D. Pedro II e acabou inventando o Brasil”. Assim era José de Alencar (1829-1877), o conhecido autor de O guarani e Iracema, tido como o pai do romance no Brasil.
Além de criar clássicos da literatura brasileira com temas nativistas, indianistas e históricos, ele foi também folhetinista, diretor de jornal, autor de peças de teatro, advogado, deputado federal e até ministro da Justiça. Para ajudar na descoberta das múltiplas facetas desse personagem do século XIX, parte de seu acervo inédito será digitalizada.
História Viva, n.° 99, 2011.
Com base no texto, que trata do papel do escritor José de Alencar e da futura digitalização de sua obra, depreende-se que
a) a digitalização dos textos é importante para que os leitores possam compreender seus romances.
b) o conhecido autor de O guarani e Iracema foi importante porque deixou uma vasta obra literária com temática atemporal.
c) a divulgação das obras de José de Alencar, por meio da digitalização, demonstra sua importância para a história do Brasil Imperial.
d) a digitalização dos textos de José de Alencar terá importante papel na preservação da memória linguística e da identidade nacional.
e) o grande romancista José de Alencar é importante porque se destacou por sua temática indianista.
Alternativa correta: d) a digitalização dos textos de José de Alencar terá importante papel na preservação da memória linguística e da identidade nacional.
A importância de José de Alencar (1829-1877) não se limita somente ao Brasil Imperial (1822-1889). Escritor multifacetado, ele atuou como jornalista, crítico, advogado, dramaturgo e político, sendo uma das figuras mais importantes da literatura romântica nacional.
Por esse motivo, a digitalização de suas obras, sem dúvida, fortalecerá a preservação da memória linguística e da identidade nacional, tornando público seus escritos.
(UERJ - 2016/1) “Todo abacate é verde. O incrível Hulk é verde. O incrível Hulk é um abacate.”
Todo argumento pode se tornar um sofisma: um raciocínio errado ou inadequado que nos leva a conclusões falsas ou improcedentes.
O último parágrafo do texto é um exemplo de sofisma, considerando que, da constatação de que todo abacate é verde, não se pode deduzir que só os abacates têm cor verde.
Esse é o tipo de sofisma que adota o seguinte procedimento:
a) enumeração incorreta
b) generalização indevida
c) representação imprecisa
d) exemplificação inconsistente
Alternativa correta: b) generalização indevida
No caso de generalização indevida, chega-se a uma conclusão geral precipitada a partir de uma situação particular, cuja amostra analisada é muito pequena não sendo possível sustentar uma generalização.
No exemplo acima ocorreu isso, o que gerou um erro de lógica, uma vez que a generalização criada não pode ser utilizada em todos os casos possíveis.
(Enem)
O mundo é grande
O mundo é grande e cabe
Nesta janela sobre o mar.
O mar é grande e cabe
Na cama e no colchão de amar.
O amor é grande e cabe
No breve espaço de beijar.
ANDRADE, Carlos Drummond de. Poesia e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1983.
Neste poema, o poeta realizou uma opção estilística: a reiteração de determinadas construções e expressões linguísticas, como o uso da mesma conjunção para estabelecer a relação entre as frases. Essa conjunção estabelece, entre as ideias relacionadas, um sentido de:
a) oposição
b) comparação
c) conclusão
d) alternância
e) finalidade
Alternativa correta: a) oposição
a) CORRETA. A conjunção utilizada “e” (“O mundo é grande e cabe”, “O mar é grande e cabe”, “O amor é grande e cabe”) é classificada como coordenativa adversativa, porque ela exprime oposição. Para entendermos melhor, podemos reescrever os versos com outra conjunção coordenativa adversativa, por exemplo, “porém”: “O mundo é grande, porém cabe”, “O mar é grande, porém cabe”, “O amor é grande, porém cabe”.
b) ERRADA. A conjunção utilizada “e” (“O mundo é grande e cabe”, “O mar é grande e cabe”, “O amor é grande e cabe”) não estabelece ideia de comparação. Um exemplo de conjunção subordinativa comparativa é “do que”, a qual ao ser substituída nos versos não faz sentido: “O mundo é grande do que cabe”.
c) ERRADA. A conjunção utilizada “e” (“O mundo é grande e cabe”, “O mar é grande e cabe”, “O amor é grande e cabe”) não transmite ideia de conclusão. Um exemplo de conjunção coordenativa conclusiva é “portanto”, a qual ao ser substituída nos versos não faz sentido: “O mundo é grande, portanto, cabe nesta janela sobre o mar.”.
d) ERRADA. A conjunção utilizada “e” (“O mundo é grande e cabe”, “O mar é grande e cabe”, “O amor é grande e cabe”) não transmite ideia de escolha. Um exemplo de conjunção coordenativa alternativa é “quer…quer”, a qual não pode ser substituída nos versos porque não faz qualquer sentido.
e) ERRADA. A conjunção utilizada “e” (“O mundo é grande e cabe”, “O mar é grande e cabe”, “O amor é grande e cabe”) não transmite ideia de finalidade. Um exemplo de conjunção subordinativa final é “para que”, a qual não pode ser substituída nos versos porque não faz qualquer sentido.
(UFMG-Adaptada) As expressões em negrito correspondem a um adjetivo, exceto em:
a) João Fanhoso anda amanhecendo sem entusiasmo.
b) Demorava-se de propósito naquele complicado banho.
c) Os bichos da terra fugiam em desabalada carreira.
d) Noite fechada sobre aqueles ermos perdidos da caatinga sem fim.
e) E ainda me vem com essa conversa de homem da roça.
Alternativa correta: b) Demorava-se de propósito naquele complicado banho.
a) ERRADA. A expressão “sem entusiasmo” tem o mesmo sentido de “desanimado”, que é um adjetivo, porque atribui uma característica ao substantivo “João Fanhoso”.
b) CORRETA. A expressão “de propósito” te o mesmo sentido de “propositalmente”, que é um advérbio de modo, porque modifica o verbo “demorar”.
c) ERRADA. A expressão “da terra” tem o mesmo sentido de “local” (bichos locais). Local é um adjetivo, porque atribui uma característica ao substantivo “bichos”.
d) ERRADA. A expressão “sem fim” tem o mesmo sentido de “infinita”, que é um adjetivo, porque atribui uma característica ao substantivo “caatinga”.
e) ERRADA. A expressão “da roça” tem o mesmo sentido de “caipira”, que é um adjetivo, porque atribui uma característica ao substantivo “homem”.
(UnB) Assinale o item que só contenha preposições:
a) durante, entre, sobre
b) com, sob, depois
c) para, atrás, por
d) em, caso, após
e) após, sobre, acima
Alternativa correta: a) durante, entre, sobre
a) CORRETA. “Durante” é uma preposição acidental, ou seja, é uma palavra que além de preposição também pode pertencer a outras classes de palavras. “Entre e sobre”, por sua vez, são preposições essenciais, porque só funcionam como preposição.
b) ERRADA. “Com e sob” são preposições essenciais, porque só funcionam como preposição. “Depois” é advérbio de tempo.
c) ERRADA. “Para e por” são preposições essenciais, porque só funcionam como preposição. “Atrás” é advérbio de lugar.
d) ERRADA. “Em e após” são preposições essenciais, porque só funcionam como preposição. “Caso” é conjunção subordinativa condicional.
e) ERRADA. “Após e sobre” são preposições essenciais, porque só funcionam como preposição. “Acima” é advérbio de lugar.
(UMESP) Na frase “As negociações estariam meio abertas só depois de meio período de trabalho”, as palavras destacadas são, respectivamente:
a) Adjetivo, Adjetivo
b) Adverbio, Adverbio
c) Adjetivo, Adverbio
d) Adverbio, Adjetivo
Alternativa correta: b) advérbio, advérbio
a) ERRADA. Os adjetivos atribuem características aos substantivos. Nesta oração, “abertas” é o adjetivo, enquanto “meio” é o advérbio de modo que o modifica. “Depois” também é um advérbio, neste caso de tempo.
b) CORRETA. A palavra “meio” nessa oração tem a função de advérbio, porque está modificando o adjetivo “abertas”. Quando isso acontece, a palavra “meio” não varia, mas se por exemplo, “meio” tivesse a função de adjetivo, ela poderia variar em gênero e/ou número, tal como em: meia xícara de chá. A palavra “depois”, por sua vez, é um advérbio de tempo.
c) ERRADA. A palavra “meio” é advérbio, porque está modificando o adjetivo “abertas”. “Depois” também é um advérbio, neste caso de tempo, porque se refere a uma circunstância de tempo.
d) ERRADA. A palavra “meio” pode ser classificada como numeral (por exemplo: Dei meio chocolate a cada um.), mas neste caso, a palavra “meio” está modificando o adjetivo “abertas”, por isso, é classificado como advérbio. “Depois” é um advérbio de tempo, porque indica um período de tempo.
e) ERRADA. A palavra “meio” pode ser classificada como numeral quando indica quantidade (por exemplo: Tomei meio litro de água.), mas neste caso, a palavra “meio” é um advérbio, porque está modificando o adjetivo “abertas”. “Depois”, por sua vez, também é um advérbio.
(Fesp) Assinale a opção em que o “a” é, respectivamente, artigo, pronome pessoal e preposição:
a) Esta é a significação a que me referi e não a que entendeste.
b) A dificuldade é grande e sei que a resolverei a curto prazo.
c) A escrava declarou que preferia a morte à escravidão.
d) Esta é a casa que comprei e não a que vendi a ele.
e) A que cometeu a falta receberá a punição.
Alternativa correta: b) A dificuldade é grande e sei que a resolverei a curto prazo.
a) ERRADA. “A (significação)”: artigo, porque antecede substantivo; “a (que me referi)”: preposição, porque liga os elementos “significação” e “que me referi”; “a (que entendeste)”: artigo, porque antecede o substantivo “significação” que está oculto na oração “a que entendeste”.
b) CORRETA. “A (dificuldade”): artigo, porque antecede substantivo; “a (resolverei)”: pronome pessoal, porque está substituindo o pronome pessoal do caso reto “ela”; “a (curto prazo)”: preposição, porque está ligando os termos da oração “resolverei” e “curto prazo”.
c) ERRADA. Os dois primeiros “a” são artigos, porque ambos antecedem, respectivamente, os substantivos “escrava” e “morte”. “À (escravidão)” é a junção de artigo com preposição, uma vez que antecede o substantivo “escravidão”, e ainda liga os termos “morte” e “escravidão”.
d) ERRADA. Os dois primeiros “a” são artigos, porque ambos antecedem, os substantivos “casa”, sendo que no segundo cado o substantivo está oculto “a (casa) que vendi”. O terceiro “a” é preposição”, porque liga os termos “vendi” e “ele”.
e) ERRADA. Todas as ocorrências de “a” são artigos, porque todas antecedem a substantivos: “A (pessoa) que cometeu”, “a falta”, “a punição”.
(UEPR) As formas que traduzem vivamente os sentimentos súbitos, espontâneos e instintivos dos falantes são denominados:
a) conjunções
b) interjeições
c) preposições
d) locuções
e) coordenações
Alternativa correta: b) interjeições
a) ERRADA. As conjunções tem a função de ligar palavras ou orações. Exemplo: Ana e Maria saíram.
b) CORRETA. As interjeições exprimem emoções e sentimentos. Exemplo: Ufa!
c) ERRADA. As preposições ligam termos da oração. Exemplo: O presidente chegou com a primeira-dama.
d) ERRADA. Locuções são combinações de palavras que funcionam como uma unidade. Exemplo: O lucro do ano não deu para as despesas. (locução adjetiva que tem o mesmo sentido que “anual”).
e) ERRADA. Coordenação não é uma classe gramatical. As orações coordenadas, estudadas em Sintaxe, são orações independentes. Por exemplo: Acordei, levantei e preparei o café.
(PUC-SP) “É uma espécie… nova… completamente nova! Mas já tem nome… Batizei-a logo… Vou-lhe mostrar…”. Sob o ponto de vista morfológico, as palavras destacadas correspondem pela ordem, a:
a) conjunção, preposição, artigo, pronome
b) advérbio, advérbio, pronome, pronome
c) conjunção, interjeição, artigo, advérbio
d) advérbio, advérbio, substantivo, pronome
e) conjunção, advérbio, pronome, pronome
Alternativa correta: e) conjunção, advérbio, pronome, pronome
Mas: é uma conjunção, porque está estabelecendo uma relação entre duas orações — a que inicia com “É uma espécie…” e a que inicia justamente com a conjunção “Mas já…”.
Neste caso, a conjunção está desempenhando a função de conjunção coordenativa adversativa, porque além de ligar orações independentes, também está exprimindo oposição.
já: é uma advérbio, porque está modificando o verbo “tem”. Neste caso, “já” é classificado como um advérbio de tempo, porque indica uma circunstância temporal.
a: é um pronome, porque está substituindo o substantivo “espécie” (Batizei a espécie). É classificado como pronome pessoal do caso oblíquo.
lhe: é um pronome, porque está completando o verbo “vou”. É classificado como pronome pessoal do caso oblíquo.
Agora, vamos explicar as classes de palavras sugeridas nas alternativas restantes:
a) ERRADA. Esta alternativa sugere incorretamente que “já” é preposição e “a” é artigo.
A palavra “já” somente tem a função de advérbio, enquanto “a” pode ser artigo, mas para tanto tem que vir antes de um substantivo.
b) ERRADA. Esta alternativa sugere incorretamente que “mas” é advérbio. A palavra “mas” somente tem a função de conjunção.
c) ERRADA. Esta alternativa sugere incorretamente que: “já” é interjeição, “a” é artigo” e “lhe” é advérbio.
A palavra “já” somente tem a função de advérbio, enquanto “a” pode ser artigo, mas para tanto tem que vir antes de um substantivo. Por sua vez, “lhe” somente tem a função de pronome.
d) ERRADA. Esta alternativa sugere incorretamente que: “mas” é advérbio e “a” é substantivo”.
A palavra “mas” somente tem a função de conjunção, enquanto a palavra “a” somente tem as funções de artigo e pronome. Neste caso, “a” é pronome”, porque está substituindo o substantivo “espécie” (Batizei a espécie).
(UFF) Em “Ela despedaçou o lacre e deu a ler a Seixas o papel”, a preposição assinalada introduz uma ideia de:
a) consequência
b) causa
c) condição
d) fim
e) modo
Alternativa correta: d) fim
a) ERRADA. Não há nenhum tipo da classe de palavras “preposição” que indique consequência.
b) ERRADA. A preposição pode indicar causa, mas não é essa a ideia transmitida na oração acima. Exemplo de preposição de causa: A flor murchou com o sol.
c) ERRADA. Não há nenhum tipo da classe de palavras “preposição” que indique condição.
d) CORRETA. A preposição “a” está transmitindo a ideia de finalidade, o que pode ser mais facilmente percebida se mudarmos a ordem da oração, bem como substituirmos por outra preposição que indique finalidade: Ela despedaçou o lacre e deu para Seixas ler o papel, em vez de “Ela despedaçou o lacre e deu a ler a Seixas o papel”.
e) ERRADA. A preposição pode indicar modo, mas não é essa a ideia que a oração acima transmite. Exemplo de preposição de modo: Ela rasgou carta em pedacinhos.
Tudo está bem entre ______.
a) Eu e Ele
b) Mim e Ele.
c) Nóis tudo.
b) Mim e Ele.
Sempre quanto possui uma relação entre dois pronomes, é necessario colocar um oblíguo e um reto, nunca dois oblíguos ou dois retos
[CESPE/CEBRASPE] “Portanto, toda vez que realizamos uma multitarefa, o cérebro fica mais lento e sua produtividade pode ser reduzida em até 40%.”
A respeito das ideias veiculadas no texto apresentado e de seus aspectos linguísticos, julgue o item a seguir.
No último período do segundo parágrafo, dado o emprego da primeira pessoa do plural em “realizamos”, entende-se que o referente da forma pronominal “sua” corresponde ao autor do texto e ao leitor.
( ) Certo
( ) Errado
(X) Errado
[CESPE/CEBRASPE] “Fazer parte da cultura do “sempre ligado” muitas vezes exige a realização de várias tarefas.”
A respeito das ideias veiculadas no texto apresentado e de seus aspectos linguísticos, julgue o item a seguir.
Seria coerente com as ideias do texto a substituição da palavra ‘ligado’ (primeiro período do segundo parágrafo) pela expressão a postos.
( ) Certo
( ) Errado
(X) Certo
[CESPE/CEBRASPE] “Por fim, a cultura da urgência, com o passar do tempo, também pode ser prejudicial à saúde física, contribuindo para hipertensão, privação do sono, colesterol alto e distúrbios inflamatórios. “
A respeito das ideias veiculadas no texto apresentado e de seus aspectos linguísticos, julgue o item a seguir.
Conclui-se do texto que a cultura da urgência se manifesta de forma mais frequente na vida pessoal do que no ambiente de trabalho.
( ) Certo
( ) Errado
(X) Errado
O texto não sugere que a cultura da urgência se manifesta de forma mais frequente na vida pessoal do que no ambiente de trabalho. Pelo contrário, ele aborda manifestações dessa cultura tanto na vida pessoal quanto no trabalho, sem indicar que uma é mais frequente que a outra. Exemplos mencionados incluem prazos e carga de trabalho irrealistas no ambiente profissional, bem como a necessidade de responder a mensagens e verificar mídias sociais na esfera pessoal. Ambos os contextos são tratados com igual relevância no texto.
[CESPE/CEBRASPE] “Em um mundo cada vez mais acelerado e hiperconectado, que recompensa o imediatismo, a cultura da urgência obscurece a linha entre o que é realmente importante e o que não é. No trabalho, a cultura da urgência pode envolver lidar com solicitações frequentes de última hora, prazos ou carga de trabalho irrealistas e estimular a expectativa de que se esteja disponível mesmo depois do expediente. Na vida pessoal, as manifestações da cultura da urgência incluem estender-se demais nos relacionamentos, verificar com frequência as atualizações das mídias sociais, por medo de perder alguma coisa, e responder imediatamente a chamadas e mensagens de texto, mesmo quando isso for inconveniente.
Fazer parte da cultura do “sempre ligado” muitas vezes exige a realização de várias tarefas. No entanto, pesquisas mostram que o cérebro humano não tem a arquitetura neurocognitiva para realizar duas ou mais tarefas simultaneamente. Portanto, toda vez que realizamos uma multitarefa, o cérebro fica mais lento e sua produtividade pode ser reduzida em até 40%. Além disso, “a atração pela distração que impulsiona a maioria das multitarefas pode ser difícil de ser desligada”, afirma a neurocientista Friederike Fabritius. “Como resultado, você pode achar difícil se concentrar mesmo quando não está realizando multitarefas”, ela diz. Enquanto isso, a superestimulação constante — um contribuinte significativo para a cultura da urgência — dessensibiliza o sistema de dopamina. Em resumo, “quanto mais superestimulada uma pessoa estiver, menos alegria poderá sentir”, diz Fabritius. A superestimulação constante também impede o pensamento reflexivo. Quando o cérebro está sobrecarregado pela necessidade constante de processar informações e tomar decisões rapidamente, ele geralmente recorre ao pensamento superficial. Isso compromete sua capacidade de se envolver em um trabalho profundo que exija longos períodos de concentração sem distrações. Por fim, a cultura da urgência, com o passar do tempo, também pode ser prejudicial à saúde física, contribuindo para hipertensão, privação do sono, colesterol alto e distúrbios inflamatórios." A respeito das ideias veiculadas no texto apresentado e de seus aspectos linguísticos, julgue o item a seguir.
De acordo com o texto, a superestimulação constante concorre para a cultura da urgência.
( ) Certo
( ) Errado
(X) Certa
[CESPE/CEBRASPE] “Em um mundo cada vez mais acelerado e hiperconectado, que recompensa o imediatismo, a cultura da urgência obscurece a linha entre o que é realmente importante e o que não é. No trabalho, a cultura da urgência pode envolver lidar com solicitações frequentes de última hora, prazos ou carga de trabalho irrealistas e estimular a expectativa de que se esteja disponível mesmo depois do expediente. Na vida pessoal, as manifestações da cultura da urgência incluem estender-se demais nos relacionamentos, verificar com frequência as atualizações das mídias sociais, por medo de perder alguma coisa, e responder imediatamente a chamadas e mensagens de texto, mesmo quando isso for inconveniente.
Fazer parte da cultura do “sempre ligado” muitas vezes exige a realização de várias tarefas. No entanto, pesquisas mostram que o cérebro humano não tem a arquitetura neurocognitiva para realizar duas ou mais tarefas simultaneamente. Portanto, toda vez que realizamos uma multitarefa, o cérebro fica mais lento e sua produtividade pode ser reduzida em até 40%. Além disso, “a atração pela distração que impulsiona a maioria das multitarefas pode ser difícil de ser desligada”, afirma a neurocientista Friederike Fabritius. “Como resultado, você pode achar difícil se concentrar mesmo quando não está realizando multitarefas”, ela diz. Enquanto isso, a superestimulação constante — um contribuinte significativo para a cultura da urgência — dessensibiliza o sistema de dopamina. Em resumo, “quanto mais superestimulada uma pessoa estiver, menos alegria poderá sentir”, diz Fabritius. A superestimulação constante também impede o pensamento reflexivo. Quando o cérebro está sobrecarregado pela necessidade constante de processar informações e tomar decisões rapidamente, ele geralmente recorre ao pensamento superficial. Isso compromete sua capacidade de se envolver em um trabalho profundo que exija longos períodos de concentração sem distrações. Por fim, a cultura da urgência, com o passar do tempo, também pode ser prejudicial à saúde física, contribuindo para hipertensão, privação do sono, colesterol alto e distúrbios inflamatórios. "
A respeito das ideias veiculadas no texto apresentado e de seus aspectos linguísticos, julgue o item a seguir.
No texto, são expostos efeitos da cultura da urgência, mas não se observa um posicionamento explícito quanto à necessidade de combatê-la.
( ) Certo
( ) Errado
(X) Certo
[CESPE/CEBRSAPE] “Em um mundo cada vez mais acelerado e hiperconectado, que recompensa o imediatismo, a cultura da urgência obscurece a linha entre o que é realmente importante e o que não é. No trabalho, a cultura da urgência pode envolver lidar com solicitações frequentes de última hora, prazos ou carga de trabalho irrealistas e estimular a expectativa de que se esteja disponível mesmo depois do expediente. Na vida pessoal, as manifestações da cultura da urgência incluem estender-se demais nos relacionamentos, verificar com frequência as atualizações das mídias sociais, por medo de perder alguma coisa, e responder imediatamente a chamadas e mensagens de texto, mesmo quando isso for inconveniente.”
A respeito das ideias veiculadas no texto apresentado e de seus aspectos linguísticos, julgue o item a seguir.
O tema central do texto é a chamada “cultura da urgência”, cuja definição é apresentada no primeiro período do texto e cujas manifestações são exemplificadas nos períodos subsequentes.
( ) Certo
( ) Errado
(X) Errado
Não há definição de significado, apenas a menção ao conceito.
[CESPE/CEBRASPE] “Além disso, “a atração pela distração que impulsiona a maioria das multitarefas pode ser difícil de ser desligada”, afirma a neurocientista Friederike Fabritius.”
A respeito das ideias veiculadas no texto apresentado e de seus aspectos linguísticos, julgue o item a seguir.
O trecho ‘a atração pela distração que impulsiona a maioria das multitarefas pode ser difícil de ser desligada’ (primeiro período do terceiro parágrafo) poderia ser reescrito, sem prejuízo das ideias originais e da correção gramatical do texto, da seguinte forma: a atração pela distração impulsionada pela maioria das multitarefas podem ser difíceis de desligar.
( ) Certo
( ) Errado
(X) Errado
Frase original: “A atração pela distração que impulsiona a maioria das multitarefas pode ser difícil de ser desligada.”
Proposta de reescrita: “A atração pela distração impulsionada pela maioria das multitarefas podem ser difíceis de desligar.”
Análise:
Sujeito da oração:
Na frase original, o sujeito é “A atração pela distração”.
Na reescrita proposta, o sujeito permanece o mesmo: “A atração pela distração”.
Verbo principal:
Na frase original, o verbo é “pode”, que está no singular, concordando corretamente com o sujeito singular.
Na reescrita, o verbo foi alterado para “podem”, que está no plural.
Erro de concordância verbal:
O sujeito “A atração pela distração” é singular.
Portanto, o verbo deve estar no singular para concordar com o sujeito.
Na reescrita, ao usar “podem” (plural), ocorre um erro de concordância, pois o verbo não está concordando em número com o sujeito singular.
Análise da voz passiva:
Na frase original, “que impulsiona a maioria das multitarefas” indica que a atração pela distração é responsável por impulsionar as multitarefas.
Na reescrita, “impulsionada pela maioria das multitarefas” sugere que a atração é impulsionada pelas multitarefas, alterando o sentido original da frase.
Conclusão:
A reescrita proposta apresenta um erro de concordância verbal, pois utiliza o verbo no plural (“podem”) para um sujeito singular.
Além disso, a alteração na estrutura da frase modifica o sentido original pretendido.
[CESPE/CEBRASPE] “Em um mundo cada vez mais acelerado e hiperconectado, que recompensa o imediatismo, a cultura da urgência obscurece a linha entre o que é realmente importante e o que não é. No trabalho, a cultura da urgência pode envolver lidar com solicitações frequentes de última hora, prazos ou carga de trabalho irrealistas e estimular a expectativa de que se esteja disponível mesmo depois do expediente. Na vida pessoal, as manifestações da cultura da urgência incluem estender-se demais nos relacionamentos, verificar com frequência as atualizações das mídias sociais, por medo de perder alguma coisa, e responder imediatamente a chamadas e mensagens de texto, mesmo quando isso for inconveniente.
Fazer parte da cultura do “sempre ligado” muitas vezes exige a realização de várias tarefas. No entanto, pesquisas mostram que o cérebro humano não tem a arquitetura neurocognitiva para realizar duas ou mais tarefas simultaneamente. Portanto, toda vez que realizamos uma multitarefa, o cérebro fica mais lento e sua produtividade pode ser reduzida em até 40%. Além disso, “a atração pela distração que impulsiona a maioria das multitarefas pode ser difícil de ser desligada”, afirma a neurocientista Friederike Fabritius. “Como resultado, você pode achar difícil se concentrar mesmo quando não está realizando multitarefas”, ela diz. Enquanto isso, a superestimulação constante — um contribuinte significativo para a cultura da urgência — dessensibiliza o sistema de dopamina. Em resumo, “quanto mais superestimulada uma pessoa estiver, menos alegria poderá sentir”, diz Fabritius. A superestimulação constante também impede o pensamento reflexivo. Quando o cérebro está sobrecarregado pela necessidade constante de processar informações e tomar decisões rapidamente, ele geralmente recorre ao pensamento superficial. Isso compromete sua capacidade de se envolver em um trabalho profundo que exija longos períodos de concentração sem distrações. Por fim, a cultura da urgência, com o passar do tempo, também pode ser prejudicial à saúde física, contribuindo para hipertensão, privação do sono, colesterol alto e distúrbios inflamatórios. "
A respeito das ideias veiculadas no texto apresentado e de seus aspectos linguísticos, julgue o item a seguir.
A expressão “Por fim”, no início do último parágrafo, introduz uma conclusão.
( ) Certo
( ) Errado
(X) Errado
“Por fim” marca o último item de uma lista, não uma conclusão no sentido argumentativo. Pois no inicio de cada paragrafo, foi enumerado com:
“Além disso”
“Enquanto isso”
“Também”
Então o “Por fim, é uma enumeração
[CEPE/CEBRASPE] “Assinale a opção correta em relação ao trecho ‘Entre todos os dias festivos do ano, não há nenhum que se destaque tanto para o avanço social das pessoas comuns como essa data’ (último período do texto CG1A1). “
A) Em ‘não há nenhum que se destaque’, a flexão do verbo da segunda oração na terceira pessoa do singular justifica-se por sua concordância com o termo antecedente ‘nenhum’.
B) Em ‘Entre todos os dias festivos do ano, não há nenhum’, o verbo está flexionado na terceira pessoa do singular porque concorda com o termo ‘nenhum’, que funciona sintaticamente como sujeito da oração.
C) Estariam mantidos os sentidos e a correção gramatical do trecho caso se substituísse ‘há’ por têm.
D) A coerência do referido segmento seria mantida caso se reescreve o trecho ‘não há nenhum que’ como somente um.
A) Em ‘não há nenhum que se destaque’, a flexão do verbo da segunda oração na terceira pessoa do singular justifica-se por sua concordância com o termo antecedente ‘nenhum’.
Verbo haver com sentido de existir é invariável e não flexiona. Não tem sujeito e deve sempre ser utilizado na terceira pessoa do singular.
[CESPE/CEBRASPE] “ O feriado do Dia do Trabalho no dia 1.º de maio também teve origem nos EUA. Em 1.º de maio de 1886, no que ficou conhecido como Haymarket Riot (Revolta de Haymarket, em português), os trabalhadores inundaram as ruas da cidade de Chicago para exigir uma jornada de trabalho de oito horas por dia. No entanto, ainda seria necessário outro confronto no meio-oeste estadunidense para tornar o Dia do Trabalho um feriado federal.”
Os sentidos do texto CG1A1 seriam preservados caso a forma verbal “inundaram” (segundo período do quinto parágrafo) fosse substituída por
Alternativas
A) tumultuaram.
B) invadiram.
C) paralisaram.
D) bloquearam.
B) invadiram.
A) tumultuaram: indica confusão, desordem — não preserva o sentido de “encher” ou “ocupar em massa”.
B) invadiram: transmite a ideia de entrar em grande número ou força — é o mais próximo ao uso de “inundaram” no sentido figurado. ✅
C) paralisaram: foca no efeito (interrupção), não na presença maciça — altera o sentido.
D) bloquearam: também foca em consequência (impedimento), não em quantidade de pessoas — não preserva o sentido original.
[CESPE/CEBRASPE] As palavras “intensamente”, em “Em quase toda parte, a rede de prisões está se ampliando intensamente”, e “ampliada”, em “e sugere uma ‘significação muito ampliada da solução institucional como componente da política criminal’” desempenham a mesma função sintática nos períodos em que ocorrem.
( ) Certo
( ) Errado
(X) Errado
“intensamente” adverbio
“ampliada”. Adjunto Adnominal.
[CESPE/CEBRASPE] “A proporção da população que cumpre sentenças de prisão é distinta em cada país, refletindo idiossincrasias de tradições culturais e histórias de pensamento e de práticas penais, mas o rápido crescimento parece ser um fenômeno universal em toda a ponta “mais desenvolvida” do mundo.”
A palavra “idiossincrasias” (segundo parágrafo) poderia ser substituída por compatibilidades sem prejuízo para a correção gramatical e para os sentidos do texto.
( ) Certo
() Errado
(X) Errado