Pré-operatório Flashcards

1
Q

Exames gerais no pré-op

A

HMG, Ur, Cr, GJ, Coagulograma ECG, Rx tórax

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Quando pedir exames pré-op? (5)

A

> 40 anos

ASA II ou mais

Estado geral comprometido

Não tolera 4 METS (demanda metabólica)

Cirurgia grande porte

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Quando não pedir exames? (3)

A

< 40 anos

ASA 1 (sem comorbidades sistêmicas)

Cirurgia médio porte

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Quais exames solicitar se HAS?

A

ASA II

Exames gerais

Ur e Cr = IRC

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Quais exames solicitar se DM?

A

ASA II ou +

Ur e Cr

GJ e HbA1c (controle glicêmico)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Quais exames solicitar se hipotireoidismo?

A

ASA II ou +

TSH e T4L

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Quais exames solicitar se DPOC?

A

ASA II ou + Espirometria = controle e prognóstico

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Quais exames solicitar se DRC?

A

ASA II ou + Gasometria, eletrólitos Exames gerais

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Quais exames solicitar se ICC?

A

ASA II ou + ECOCARDIOGRAMA

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Quais exames solicitar se Coronariopatias?

A

ASA II ou + Exames gerais Teste de esforço ou CAT

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

De acordo com a referência utilizada pelo concurso (Sabiston 19ª edição), os exames que devem ser realizados para uma mulher de 45 anos, que tem como comorbidades hipertensão e diabetes, devem ser

A

Hemograma, glicemia, função renal, eletrólitos e ECG

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

ASA I D

EFINIÇÃO

A

Hígido, sem comorbidades, nada sistêmico, baixa ingesta alcoólica

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

ASA II

Definição

A

Doença sistêmica leve Comorbidade com controle clínico (tabagista, etilista, obesidade, DM, HAS, DPOC)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

ASA III

Definição

A

Doença sistêmica grave, mas não incapacitante Descontrolada, limitante, mas não apresenta risco constante a vida DM descontrolada, HAS descontrolada, obesidade grave, IAM anterior, DRC não dialítico

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

ASA IV

Definição

A

Sistêmica, grave INCAPACITANTE Ameaça constante à vida IAM recente, angina instável, DRC dialítica, ICC grave

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

ASA V

Definição

A

Moribundo Tão grave que sem a cirurgia não sobrevive Aneurisma aorta roto, sangramento intracraniano com efeito de massa

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

ASA VI

Definição

A

Morte encefálica AVE, TCE Dano irreversível

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

Quais medicamentos mantém no pré-operatório?

A

Betabloqueadores (cardioprotetores) Anti-hipertensivos Diuréticos Estatinas AAS - tendência a manter por 7 a 10 dias (depende da cirurgia) Corticoides Levotiroxina

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

Quais medicamentos suspender no pré-operatório?

A

Clopidogrel (5-7 dias antes) Anticoagulantes (Varfarina) - 5 dias antes, NORMALIZAR RNI 1,5 - Antidiabéticos orais - insulinoterapia

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

Qual o antídoto da varfarina? (marevan)

A

Vitamina K Se não tiver tempo, plasma fresco ou complexo protrombínico

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

Qual a conduta se paciente anticoagulado no pré-operatório?

A

Subtituir por heparina plena até 12-24h antes da cirurgia

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

Qual a conduta no pré-operatório para pacientes em uso crônico de corticoides?

A

Mantém e SUPLEMENTA

Risco de INSUFICIÊNCIA ADRENAL

Cálculo de dose equivalente de hidrocortisona e dar no intra e pós operatório em doses maiores

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
23
Q

Medicamentos no pré-operatório

Resumo

A
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
24
Q

Como se dividem os graus de contaminação em uma cirurgia?

A

Limpa: não viola tratos colonizados (hernioplastia, tireoidectomias)

Potencialmente contamina: trato colonizado (pouco colonizado, violação controlada, LIMPA-CONTAMINADA — gastrectomia, amigdalectomia, histerectomia)

Contaminada: trato muito colonizado ou violação não controlada (colectomias, apendicectomias não complicadas)

Infectadas: infecção, complicações (apendicectomia perfurada, abdome agudo perfurativo, diverticulite)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
25
Q

Quando realizar profilaxia antimicrobiana?

A

Limpa: não realizar no geral / usar se PRÓTESES

Potenc ou contaminada: USAR SEMPRE

Infectada: prolongar como TERAPIA

26
Q

Classificação destas cirurgias:

Há abordagem dos tratos digestivo, respiratório, geniturinário e orofaringe, situações controladas e sem contaminação não usual, cirurgia geniturinária: quando não há cultura de urina positiva, cirurgia biliar quando não há infecção de vias biliares, vagina e orofaringe quando não há evidência de infecção ou quebra de técnica. Estimativa de ocorrência de ISC <10%;

A

Potencialmente contaminada

27
Q

Qual ATB utilizar se limpa com prótese?

A

Pele = gram +

CEFAZOLINA

28
Q

Qual ATB utilizar como profilaxia se pontencialmente ou se contaminada?

A

Abdome superior, Delgado/Cólon proximal: gram NEG e anaeróbios —–> Cefalosporina de 2ª - CEFOXITINA

Cólon distal/reto: gram NEG e anaeróbios: CEFTRIAXONA + Metronidazol

Cavidade oral: gram +. gram -, anaeróbios: AMOX + clavulanato

TGU: GRAM NEGATIVO -> Quinolonas

Ginecológicas: Gram Neg, Anaeróbios -> Clindamicina + Gentamicina (anaeróbios)

29
Q

O que difere ATB profilaxia de ATB terapêutico no pós operatório segundo grau da cirurgia?

A

Prolongar tempo de uso

30
Q

Regras de uso na ATB profilática

A

Indução anestésica

Cessa o mais precoce (fim da cirurgia ou até 24-48h max)

Colecistectomia: controverso uso de ATB (pouco colonizado) - não usar na vídeo

31
Q

V ou F

A escolha do antibiótico a ser utilizado na prevenção de ISC pode ser influenciada pelo sítio a ser operado, espectro de ação, farmacodinâmica e farmacocinética do antimicrobiano, bem como pelo perfil de resistência bacteriana dos germes isolados na instituição.

A

Verdadeiro

32
Q

O que fazer com pacientes em uso de AAS no pré-operatório?

A

Suspender 7-10 dias antes

Se coronariopatia: MANTER (exceto cirurgias com alto risco de sangramento)

33
Q

Pacientes com alergia à kiwi, pêssego e mandioca devem levantar suspeita de alergia à…..

A

LÁTEX CIRÚRGICO

34
Q

Qual a conduta para pacientes em uso de warfarin?

A

Suspender a medicação 5 dias antes da cirurgia

Iniciar heparina até o INR chegar até 1,5, interrompendo 24h antes se HBPM, 6h antes de HNF

Retornar anticoagulante 12h após: warfarin + heparina e continua internado

Quando INR entre 2 e 3, pode suspender heparina e dar alta

35
Q

Qual a ação da warfarin?

A

Age inibindo a etapa dependente de Vit K na síntese dos fatores II (protrombina), VII, IX e X da coagulação (hemostasia secundária)

Meia-vida 36 a 42 horas

36
Q

Quais as características principais da hipertermia maligna?

A

Genética (auto dominante)

Gatilho: anestésico IN (-anos) ou succinilcolina)

Não é dose-dependente

Hipermetabolismo muscular -> aumenta CO2 e acidose

Pode chegar a acidose mista, rabdomiólise, hipercalemia e mioglobinúria

37
Q

Qual o tratamento da Hipertermia Maligna?

A

Interromper anestésico

Hiperventilação com O2 a 100%

Interrupção da cirurgia

DANTROLENE

Resfriamento

Tratar acidose, arritmias e hipercalemia

Manter DU > 1ml/kg/h

38
Q

Citar 4 fatores de risco para ISC

A
  • Hiperglicemia, obesidade, uso de corticoides, dreno
39
Q

Qual antimicrobiano utilizar e quais agentes mais frequentes em cirurgias do andar superior do abdome?

A
  • Cefazolina 2g. Germes gram-positivos, principalmente S aureus, S epidermidis e Enterococos
40
Q

No pré-operatório, qual a conduta de pacientes com uso de corticoide por um período maior ou igual a 3 semanas?

A
  • Geralmente possuem reserva de cortisol bastante reduzidas, sendo optado por realizar hidrocortisona EV (antes e até 24-48h após)
41
Q

Qual a definição de cirurgia limpa?

A
  • não traumática, sem inflamação, sem quebra de técnica, sem entrada no TR, TGI, TGU
42
Q

Qual a definição de cirurgia limpa-contaminada?

A
  • Entrada no TGI, TR, sob condições controladas e sem contaminação
43
Q

Cirurgia contaminada?

A
  • Quando há quebra maior de técnica, extravasamento significativo do TGI (antes do surgimento de infecção), feridas traumáticas, entrada no TGU ou biliar na presença de urina ou bile infectada; inflamação aguda NÃO PURULENTA
44
Q

Cirurgia infectada?

A
  • SUJA, infecção clínica com supuração prévia à cirurgia, víscera perfurada associada à infecção, ferida traumática com tecido desvitelizado, corpo estranho ou contaminação fecal. Ruputra de vísceras com > 4 horas
45
Q

Qual a conduta para casos de fístulas duodenais de alto débito?

A
  • > 500ml em 24 horas. Nutrição parenteral exclusiva + correção de distúrbios hidroeletrolíticos + controle da infecção com ATB
46
Q

Qual a conduta no pré-operatório de pacientes em uso de propranolol?

A
  • NÃO suspender. Manutenção supera os riscos (bradicardia e AVE não fatal)
47
Q

O que fazer se pacientes com DAC ou múltiplos fatores de risco para DAC com >- 4 METS?

A

Liberar para cirurgia de médio porte mesmo sem teste funcional

48
Q

Qual o quadro clínico da deiscência de ferida operatória?

A
  • Saída súbita de grande quantidade de secreção de cor salmão (água de carne) pela FO (sangue do músculo aponeurótico se rasgando com líquido ascético da inflamação peritoneal)
49
Q

Quais as características da ISC superficial?

A

Eritema, edema da FO, com saída de secreção purulenta pela ferida, com aproximadamente 80-90% dos casos, geralmente do 5-7º dia PO

50
Q

Qual a característica da fístula intestinal?

A

Apresenta secreção entérica ou fecal

51
Q

Qual a característica do hematoma?

A

O sangue se acumula no SC e coagula, não extravasando sob forma líquida

52
Q

Qual a definição de ISC?

A

Entre 0 e 30 dias após procedimento, até 1 ano se corpo estranho (prótese ou tela)

53
Q

Quais os fatores de risco para ISC?

A

Grau de contaminação

ASA >= 3

Tempo de cirurgia maior que percentil 75

54
Q

Qual a causa mais comum de infecção em pacientes cirúrgicos internados em UTI?

A

Pneumonia associada à ventilação mecânica (após > 48h após intubação)

55
Q

O quadro de sd extra-piramidal está associado a quais drogas?

A

Antieméticos (metoclopramida e ondansetrona)

56
Q

Paciente 70a, sem doença crônica, que tem acompanhamento clínico periódico e com capacidade funcional normal, vai ser submetida a cirurgia de catarata no olho esquerdo. Qual a conduta?

A

PODE SER OPERADA

57
Q

Onde ocorre a ISC?

A

Pele, partes moles e musculares e cavidade abdominal

58
Q

Homem de 47 anos portador de angina estável com necessidade de laparotomia exploradora de urgência. Qual o ASA?

A

ASA 3E

Limita, mas não incapacita

59
Q

Quem necessita da avaliação da capacidade funcional?

A

Indivíduos com >= 2 pontos no Índice Cardíaco Revisado

60
Q

Testes de coagulação não devem ser solicitados de rotina, tendo em vista o risco de falso-positivos

V ou F

A

VERDADEIRO

61
Q

Qual a dose máxima de lidocaína? E se for com vasoconstritor?

A

Lidocaína 5mg/kg

Lidocaína 7mg/kg

62
Q

Quais os critérios do IRCR?

A

Cirurgia de alto risco

História de doença isquêmica do miocárdio

Insuficiência cardíaca

Doença cerebrovascular (AVC ou AIT prévio)

DM em uso de insulina

DRC Cr > 2