Problema 1 - Doenças exantemáticas Flashcards

(71 cards)

1
Q

Agente etiológico do Sarampo

A

RNA vírus pertencente ao gênero Morbillivirus, família Paramyxoviridae

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2
Q

Modo de transmissão do Sarampo

A

Secreções nasofaríngeas, aerossóis

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3
Q

Período de incubação do Sarampo

A

Entre 7 e 21 dias, desde a data da exposição até o aparecimento do exantema

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4
Q

Período de transmissibilidade do Sarampo

A

Inicia 6 dias antes do exantema e dura até 4 dias após seu aparecimento

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5
Q

Quadro clínico do Sarampo

A

Pródromos duram de 3 a 4 dias
* Febre alta.
* Coriza hialina.
* Conjuntivite não purulenta, com lacrimejamento e fotofobia.
* Prostração intensa.
* Tosse seca e constante.
* Adenomegalia cervical posterior.
* Manchas de Koplik: patognomônico do sarampo.
O exantema surge após os pródromos
* Exantema maculopapular generalizado.
* Inicia-se retroauricular.
* Com progressão cefalocaudal.
* Pode confluir.

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6
Q

Manchas de Koplik

A

Descritas como pontos vermelhos brilhantes com centro branco ou branco-azulado que podem se assemelhar a grãos de areia.
Podem se localizar em qualquer parte da boca, muitas vezes precedem o exantema generalizado

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7
Q

Diagnóstico do Sarampo

A

Realizado com a história clínica e o exame físico
DOENÇA DE NOTIFICAÇÃO OBRIGATÓRIA, MESMO NA SUSPEITA!

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8
Q

Tratamento do Sarampo

A

Não há tratamento específico.
Recomenda-se utilizar a vitamina A para redução da duração de complicações e da morbimortalidade

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9
Q

Medidas de prevenção e controle do Sarampo

A
  • Isolamento domiciliar até 4 dias após o início do exantema.
  • Isolamento respiratório de aerossol, até 4 dias após o início do exantema.
  • Vacina: aos 12 e 15 meses
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10
Q

Profilaxia pós-exposição ao Sarampo

A
  • VACINA para Maiores de 6 meses Imunocompetentes, Até 72 horas após exposição
  • IMUNOGLOBULINA para Menores de 6 meses, Imunodeprimidos e Gestantes, Até 6 dias após exposição
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11
Q

Agente etiológico do Exantema Súbito

A

herpes vírus humano 6 e 7

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12
Q

Modo de transmissão do Exantema Súbito

A

por meio de perdigotos

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13
Q

Período de incubação do Exantema Súbito

A

entre 5 e 15 dias

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14
Q

Período de transmissibilidade do Exantema Súbito

A

principalmente durante o período febril

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15
Q

Quadro clínico do Exantema Súbito

A
  • Início súbito
  • febre alta e contínua, que dura de 3 a 4 dias e sem toxemia
  • Após a febre cessar, o exantema aparece
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16
Q

Características do exantema no Exantema Súbito

A
  • exantema maculopapular róseo após a febre cessar.
  • inicia-se no tronco e dissemina-se para os membros (centrífugo)
  • de curta duração – horas a dias.
  • some sem deixar marcas.
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17
Q

Tratamento do Exantema Súbito

A

Sintomático e orientação aos responsáveis.
Não há vacina disponível nem profilaxia pós-exposição.

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18
Q

Agente etiológico do Eritema Infeccioso

A

parvovírus B19

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19
Q

Modo de transmissão do Eritema Infeccioso

A

perdigotos

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20
Q

Período de incubação do Eritema Infeccioso

A

entre 4 e 14 dias

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21
Q

Período de transmissibilidade do Eritema Infeccioso

A

desconhecido, pois cessa após o aparecimento do
exantema

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22
Q

Quadro clínico do Eritema Infeccioso

A

Não há pródromos e a primeira manifestação é o exantema
* exantema maculopapular avermelhado.
* atinge a região das bochechas – “FACE ESBOFETEADA/ASA DE BOBOLETA”.
* tronco e membros – aspecto rendilhado.
O exantema pode reaparecer após estresse, atividade física e exposição ao sol ou ao frio

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23
Q

Tratamento do Eritema Infeccioso

A

Sintomático e orientação aos responsáveis.
Não há vacina disponível nem profilaxia pós-exposição

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24
Q

Agente etiológico da Rubéola

A

togavírus

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25
Modo de transmissão da Rubéola
perdigotos
26
Período de incubação da Rubéola
entre 14 e 21 dias
27
Período de transmissibilidade da Rubéola
de alguns dias antes até 5 a 7 dias depois do exantema
28
Quadro clínico da Rubéola
Os pródromos tendem a ser leves, inclusive podem estar ausentes. Características do exantema: * exantema maculopapular róseo. * inicia-se na face, com progressão céfalo-caudal. * dura de 3 a 4 dias. DOENÇA DE NOTIFICAÇÃO OBRIGATÓRIA
29
Prevenção da Rubéola
Vacinação aos 12 (tríplice) e aos 15 (tetra) meses Não há imunoglobulina disponível
30
Tratamento da Rubéola
Sintomático e orientação aos responsáveis
31
Agente etiológico da Varicela
vírus varicela-zóster
32
Modo de transmissão da Varicela
aerossol
33
Período de incubação da Varicela
entre 10 e 21 dias
34
Período de transmissibilidade da Varicela
do 10º dia após o contato até a formação de crostas
35
Quadro clínico da Varicela
Pródromos leves A erupção inicia-se com máculas, que se tornam pápulas, vesículas, pústulas e, por fim, crostas. O exantema é polimórfico
36
Características do exantema na Varicela
* EXANTEMA POLIMÓRFICO PRURIGINOSO. * INICIA-SE NA FACE, COM PROGRESSÃO CÉFALO-CAUDAL. * ENVOLVIMENTO DE COURO CABELUDO E MUCOSAS.
37
Complicações da Varicela
* A principal complicação é a infecção cutânea bacteriana secundária * Síndrome de Reye: afeta o cérebro e o fígado * Infecção disseminada * Herpes-zóster: comum em maiores de 50 anos
38
Prevenção da Varicela
Vacinação aos 15 meses (tetra viral - Sarampo, Caxumba, Rubéola e Varicela)
39
Profilaxia pós-exposição à Varicela
* VACINA para Maiores de 9 meses e Imunocompetentes. Até 3 ou 5 dias após exposição * IMUNOGLOBULINA para os Demais casos. Até 96 horas após exposição
40
Tratamento da Varicela
Na maioria dos casos, apenas sintomático Uso do aciclovir oral: * Maiores de 12 anos * Maiores de 12 meses: - Doença cutânea crônica - Doença pulmonar crônica - Neuropatas crônicos - Usuários crônicos de corticosteroides A terapia endovenosa com aciclovir: * Imunocomprometidos * Infecção disseminada
41
Agente etiológico da Mão-pé-boca
coxsackie A16 ou enterovírus 71
42
Modo de transmissão da Mão-pé-boca
fecal-oral ou por secreções respiratórias
43
Período de incubação da Mão-pé-boca
entre 3 e 6 dias
44
Período de transmissibilidade da Mão-pé-boca
antes do aparecimento dos sintomas até semanas após a infecção
45
Quadro clínico da Mão-pé-boca
Pródromo: * febre baixa * irritabilidade * anorexia Características do exantema: * úlceras dolorosas em orofaringe. * papulovesículas em mãos e pés após 24h-48h das orais
46
Prevenção da Mão-pé-boca
A melhor prevenção é a higiene Não há vacina ou imunoglobulina disponível
47
Tratamento da Mão-pé-boca
Tratar os sintomas e orientar os responsáveis.
48
Agente etiológico da Escarlatina
toxinas eritrogênicas do estreptococo beta hemolítico do grupo A – Streptococcus pyogenes
49
Modo de transmissão da Escarlatina
secreções respiratórias
50
Período de incubação da Escarlatina
entre 4 e 7 dias
51
Período de transmissibilidade da Escarlatina
desde os pródromos até a resolução do quadro ou até 24 horas após o início do tratamento.
52
Quadro clínico da Escarlatina
Os pródromos têm duração de 48 horas * Febre * amigdalite * língua em framboesa Após os pródromos, o exantema surge: * exantema papular, pruriginoso, tipo “lixa”. * sinal de pastia (concentração em dobras) * sinal de filatov (palidez perioral)
53
Diagnóstico da Escarlatina
pesquisa de estreptococo beta-hemolítico em orofaringe
54
Tratamento da Escarlatina
O antibiótico de escolha é a penicilina, mas a amoxicilina é o antibiótico oral mais comumente utilizado. Não há vacina ou imunoglobulina.
55
Agente etiológico da Síndrome da Pele Escaldada
Estafilococos aureus do grupo 2
56
Modo de transmissão da Síndrome da Pele Escaldada
contato direto com pessoas infectadas ou por meio de objetos contaminados
57
Período de incubação da Síndrome da Pele Escaldada
Varia de 1 a 10 dias
58
Período de transmissibilidade da Síndrome da Pele Escaldada
Enquanto houver lesões ativas e a bactéria (Staphylococcus aureus) estiver presente na pele ou em secreções
59
Quadro clínico da Síndrome da Pele Escaldada
Pródromo: * febre * letargia * irritabilidade Primeiros sinais: * eritema na cabeça * edema facial Generalização de sintomas em 48h * bolhas em locais de fricção * eritema difuso e escamação * sinal de Nikolsky positivo
60
Diagnóstico da Síndrome da Pele Escaldada
Clínico! Infecção prévia (Staphylococcus aureus) Exames laboratoriais e complementares
61
Tratamento da Síndrome da Pele Escaldada
ATBs tópicos: * sulfadiazina de prata * bacitracina * mupirocacina ATB EV (extenso): * Oxacilina
62
Quais são as duas vasculites mais comuns da infância?
1. Vasculite por IgA. 2. Doença de Kawasaki.
63
Quais são o calibre e o tipo de vaso sanguíneo acometidos na doença de Kawasaki?
Artérias de médio calibre.
64
Qual é a característica clínica da conjuntivite da doença de Kawasaki?
Conjuntivite bilateral não exsudativa.
65
Qual é a característica típica do exantema da doença de Kawasaki?
Exantema polimorfo
66
Tipicamente, que vasculite está associada à lingua em “framboesa/morango”?
Doença de Kawasaki.
67
Diagnóstico provável: criança de 3 anos, febril, exantema polimorfo, conjuntivite não exsudativa, mucosite e adenopatia cervical.
Doença de Kawasaki.
68
Qual é o sinal/sintoma obrigatório para o diagnóstico da doença de Kawasaki?
Febre ≥ 5 dias.
69
Quais são os critérios diagnósticos da doença de Kawasaki?
Febre + 4 dos 5 critérios a seguir: * Conjuntivite * rash polimorfo * edema/eritema de extremidades * adenopatia cervical * mucosite
70
Que fármacos são indicados no tratamento da doença de Kawasaki?
Imunoglobulina + AAS.
71
Qual é a complicação mais grave da doença de Kawasaki?
Aneurisma de artéria coronária