Sangramentos da 1ª Metade Flashcards

(44 cards)

1
Q

Definição:

A
  • sangramentos que ocorrem até a 20ª semana da gestação
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2
Q

Principais causas:

A
  • abortamento (principal causa - “sangramento na 1ª metade é igual a abortamento até que se prove o contrário”)
  • gestação ectópica
  • doença trofoblástica gestacional
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3
Q

Definição de aborto:

A
  • interrupção da gestação antes de 20-22 semanas ou com peso fetal < 500g
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4
Q

Causa mais comum de aborto:

A
  • aneuploidias

- principal: trissomia do 16

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5
Q

Classificação do aborto quanto a idade gestacional:

A
  • < 12 semanas = precoce

- > 12 semanas = tardio

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6
Q

Classificação do aborto quanto a periodicidade:

A
  • habitual: 3 ou mais episódios consecutivos de aborto

- esporádico: os demais

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7
Q

Abortamentos com o colo aberto:

A
  • Incompleto
  • Inevitável
  • Infectado
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8
Q

Abortamentos com o colo aberto:

A
  • Completo
  • Retido
  • Ameaça de abortamento
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9
Q

Tamanho do útero nos abortamentos com colo aberto:

A
  • Incompleto: útero menor
  • Inevitável: útero compatível
  • Infectado: variável
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10
Q

Tamanho do útero nos abortamentos com colo fechado:

A
  • Completo: útero menor
  • Retido: útero compatível
  • Ameaça de abortamento: útero compatível
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11
Q

Conduta nos abortamentos incompletos:

A
  • esvaziamento uterino
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12
Q

Conduta nos abortamentos inevitáveis:

A
  • esvaziamento uterino
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13
Q

Conduta nos abortamentos infectados:

A
  • ATB imediata +
  • esvaziamento uterino
  • obs: não é necessário esfriar a infecção (aguardar algum tempo de ATB) para realizar o esvaziamento, fazê-lo prontamente
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14
Q

Conduta nos abortamentos completos:

A
  • acompanhamento ambulatorial
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15
Q

Conduta nos abortamentos retidos:

A
  • esvaziamento uterino
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16
Q

Conduta nas ameaças de abortamento:

A
  • expectante (repouso, abstinência sexual, antiespasmódicos)
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17
Q

Métodos cirúrgicos de esvaziamento uterino:

A
  • AMIU:
    ambulatorial, sem necessidade de anestesia
  • curetagem:
    maior risco de perfuração uterina
  • aspiração à vácuo:
    semelhante a AMIU, porém requer sistema de vácuo
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18
Q

Métodos farmacológicos de esvaziamento uterino:

A
  • Misoprostol:
    comprimidos em fundo de saco vaginal
  • Ocitocina:
    infusão EV até a expulsão do feto
19
Q

Conduta para esvaziamento uterino:

A

< 12 semanas:
. escolha = AMIU
. opção = curetagem

> 12 semanas:
. método farmacológico (Misoprostol ou Ocitocina) +
. curetagem

20
Q

Esquema de antibioticoterapia nos abortamentos infectados:

A
  • Clindamicina (opção: Metronidazol) +
  • Gentamicina (opção: Amicacina)
  • 7 a 10 dias
21
Q

Principal causa de abortamentos habituais:

22
Q

História da Incompetência Istmocervical:

A
  • abortamentos tardios
  • história de partos prematuros no segundo semestre, cada vez mais precoces
  • dilatação é indolor, feto nasce vivo e morfologicamente normal
23
Q

Tratamento da Incompetência Istmocervical:

A
  • cerclagem do colo uterino
  • técnica de McDonald (sutura do colo em bolsa de tabaco com fio não-absorvível)
  • entre a 12 e 16 semanas
  • remover o fio após a 37ª semana
24
Q

Critérios clínicos para SAF:

A
  • 1 evento de trombose
  • 1 parto prematuro com < 34 semanas
  • 1 abortamento com > 10 semanas
  • 3 abortamentos consecutivos com < 10 semanas
25
Critérios laboratoriais para SAF:
- anticardiolipina + em 2 ocasiões - anticoagulante lúpico + em 2 ocasiões - antibeta 2 glicoproteína 1 + em 2 ocasiões
26
Tratamento da SAF:
- SAF com critérios clínicos obstétricos: AAS + HBPM em doses profiláticas - SAF com critérios clínicos trombóticos: AAS + HBPM em doses terapêuticas
27
Interrupção legal da gestação:
- risco de vida para a gestante: no máximo até 20-22 semanas - violência sexual: no máximo até 20-22 semanas - anencefalia: a partir de 12 semanas, sem limite de IG
28
Local mais comum de ocorrência de gestação ectópica:
- tuba uterina, em sua região ampular
29
Quadro clínico da gestação ectópica:
- atraso menstrual - dor abdominal - sangramento discreto - outros: massa anexial palpável, útero menor que a idade gestacional esperada - se rota: sinais de irritação peritoneal
30
Local mais comum de gestação ectópica rota:
- tuba uterina, em sua porção ístmica
31
Sinais de irritação peritoneal comuns na gestação ectópica:
- sinal de Blumberg = descompressão brusca dolorosa - sinal de Cullen = equimose periumbilical - sinal de Proust =´dor a mobilização do colo + dor e abaulamento em fundo de saco de Douglas - Sinal de Laffon = dor no ombro devido a irritação do nervo frênico
32
USG transvaginal nas gestações tópicas:
- 4 semanas: saco gestacional - 5 semanas: vesícula vitelínica - 6-7 semanas: embrião com BCE
33
Diagnóstico de gestação ectópica:
- beta-HCG + USG: beta-HCG > 1500 + útero vazio ou beta-HCG > 1500 + indicativos de gestação ectópica ``` - imagem típica das gestações ectópicas: cisto anexial (anel tubário) halo hiperecogênico (sinal do halo) espessamento endometrial (reação de Arias-Stella) ``` - OBS = evolução dos níveis de HCG: gestação tópica: duplica a cada 48h na gestação ectópica seus níveis não ascendem como o esperado, mas isso não é um sinal específico e nem sensível de gestação ectópica
34
Tratamento da gestação ectópica:
- rota, com instabilidade hemodinâmica: salpingectomia por laparotomia - rota, sem instabilidade hemodinâmica: salpingectomia por laparoscopia - íntegra: cirurgia conservadora tratamento medicamentoso
35
Cirurgia conservadora para tratamento das gestações ectópicas:
- salpingostomia linear, com retirada do saco gestacional por sucção e cicatrização da tuba por segunda intenção
36
Tratamento medicamentoso para as gestações ectópicas:
- Metotrexato
37
Quando preferir o tratamento clínico:
- saco gestacional < 3,5cm + - feto sem atividade cardíaca + - beta-HCG < 5000
38
Classificação da Doença Trofoblástica Gestacional:
- benigna = mola hidatiforme completa parcial (incompleta) - maligna = neoplasia trofoblástica gestacional mola invasora coriocarcinoma tumor trofoblástico do sítio placentário
39
Quadro clínico da mola hidatiforme completa:
- sangramento de repetição, aspecto de suco de ameixa - eliminação de vesículas (patognômico) - útero muito aumentado - beta-HCG muito elevado - hiperêmese gravídica - USG = 'flocos de neve' ou 'cachos de uva'
40
Mola completa vs. parcial:
- completa: diploide (apenas genes paternos) sem embrião 20% de malignização - parcial: triploide (genes maternos e paternos) há tecido fetal 5% de malignização
41
Tratamento da mola hidatiforme:
- esvaziamento uterino: vacuoaspiração (escolha) AMIU, curetagem (opções, evitar a curetagem) - histerectomia: > 40 anos, prole definida
42
Seguimento da mola hidatiforme:
- dosagem do beta-HCG - semanal até que se obtenha 3 dosagens negativas - mensal, por 6 meses, após se obter as 3 dosagens negativas
43
Sugere maliginização da mola hidatiforme:
- aumento em 2 semanas (3 dosagens: dias 1, 7 e 14) - platô em 3 semanas (4 dosagens: dias 1, 7, 14 e 21) - positivo após 6 meses - presença de metástases
44
Anticoncepção na mola hidatiforme:
- fundamental durante o seguimento por conta do acompanhamento do beta-HCG - não usar DIU