Sofrimento Fetal Flashcards

(40 cards)

1
Q

Diagnóstico de CIUR:

A
  • 1° passo = definir corretamente a IG (USG de 1° trimestre)
  • 2° passo = medida do fundo uterino
  • 3° passo = USG obstétrico
  • 4° passo = confirmação diagnóstica
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2
Q

Medida do FU na suspeita de CIUR:

A
  • é o exame de rastreio
  • AU e IG concordam entre a 18ª e a 30ª semanas
  • AU < IG em 3 ou mais cm: sugere CIUR
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3
Q

USG obstétrica na suspeita de CIUR:

A
  • peso estimado < p(10) para a IG: praticamente confirma CIUR (o diagnóstico de certeza só é dado após o parto, pelo pediatra)
  • indicador mais sensível de CIUR: circunferência abdominal
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4
Q

Tipos de CIUR:

A
  • simétrico (tipo I)
  • assimétrico (tipo II)
  • misto ou intermediário (tipo III)
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5
Q

CIUR Tipo I:

A
  • simétrico
  • agressão ocorre no início da gestação (5 a 10% dos casos)
  • hiperplasia celular é afetada
  • relação circunferência cefálica / circunferência abdominal mantida
  • causas: aneuploidias, infecções, drogas
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6
Q

CIUR Tipo II:

A
  • assimétrico
  • agressão no 3° trimestre
  • hipertrofia celular é afetada
  • relação CC / CA aumentada (às custas de uma redução da CA)
  • causas: insuficiência placentária (HAS, DM)
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7
Q

Diagnóstico de Oligodramnia:

A
  • suspeita: AU < IG
  • confirmação: USG
    . maior bolsão de líquido amniótico < 2cm ou
    . ILA < 5cm (normal: 8-18 cm)

obs: ILA 5-8 cm = líquido amniótico diminuído

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8
Q

Causas de Oligodramnia:

A
  • insuficiência placentária (HAS, DM)
  • RPMO
  • malformação urinária fetal
  • medicamentos: IECA, Indometacina
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9
Q

Dopplerfluxometria:

A
  • de artéria uterina
  • de artéria umbilical
  • de artéria cerebral média
  • de ducto venosa
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10
Q

Doppler de artéria uterina:

A
  • avalia a circulação materna

- presença de incisura bilateral com > 26 semanas = risco de CIUR e pré-eclâmpsia

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11
Q

Doppler de artéria umbilical:

A
  • avalia a circulação placentária
  • normal: baixa resistência, alto fluxo (a diástole no gráfico fica cada vez mais “cheia”, mais “alta)
  • alterado: aumento da resistência, que culmina inicialmente em diástole 0 e, por fim, em diástole reversa (alteração muito grave, iminência de óbito fetal)
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12
Q

Doppler de artéria cerebral média:

A
  • avalia a circulação fetal
  • normal: alta resistência, baixo fluxo
  • alterado: aumento do fluxo, queda da resistência (centralização fetal)
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13
Q

Centralização fetal:

A
  • insuficiência placentária&raquo_space; aumento da resistência umbilical&raquo_space; priorização de órgãos-nobres (cérebro, coração, suprarrenais)
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14
Q

Índice ou Relação Umbilico-Cerebral:

A
  • resistência na artéria umbilical / resistência na artéria cerebral média
  • quanto maior o índice, maior a centralização
  • > 1 = centralização fetal
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15
Q

Doppler de ducto venoso:

A
  • avalia a função cardíaca fetal
  • normal: S, D e Onda A positivas
  • alterado: Onda A negativa (indica elevado risco de morte, indicar parto imediatamente!)
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16
Q

Sofrimento fetal crônico:

A
  • CIUR
  • oligodramnia
  • alterações na dopplerfluxometria
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17
Q

Conduta na centralização fetal:

A
  • apenas centralização = parto entre a 34ª e 37ª semana
  • diástole zero = parto entre a 32ª e 34ª semana
  • diástole reversa ou onda A negativa = parto imediato
18
Q

Parâmetros para avaliação do Sofrimento Fetal Agudo:

A
  • redução brusca e acentuada das trocas materno-fetais

- ocorre principalmente durante o trabalho de parto

19
Q

Parâmetros para avaliação do Sofrimento Fetal Agudo:

A
  • movimentação fetal
  • microanálise do sangue fetal
  • ausculta cardíaca fetal
  • perfil biofísico fetal
20
Q

Movimentação fetal:

A
  • normal: 5-10 movimentações/hora

- se alterado: pode ser sono fetal, efeito de medicamentos ou hipóxia

21
Q

Microanálise do sangue fetal:

A
  • coleta de sangue do couro cabeludo do feto (bastante invasivo)
  • já foi padrão-ouro, atualmente em desuso
  • hipóxia se:
    pH < 7,20 na fase de dilatação
    pH < 7,15 no período expulsivo
22
Q

Ausculta cardíaca fetal intermitente:

A
  • gestação de baixo risco:
    30/30 minutos na fase de dilatação
    15/15 minutos no período expulsivo
  • gestação de alto risco:
    15/15 minutos na fase de dilatação
    5/5 minutos no período expulsivo
23
Q

Cardiotocografia:

A
  • avalia: BCF, contrações uterinas e movimentação fetal
  • não é rotina em gestações de baixo risco
  • parâmetros avaliados:
    » linha de base
    » variabilidade
    » acelerações
    » desacelarações
24
Q

Linha de base:

A
  • FCF média em 10 minutos
  • > 160bpm: taquicardia fetal
  • < 110bpm: bradicardia fetal
25
Variabilidade:
- diferença entre maior e menor FCF, excluídas acelerações e desacelerações - > 25bpm = variabilidade aumentada - 6 a 25bpm = variabilidade normal - = 5bpm = variabilidade mínima (pode ser sono fetal, drogas ou hipóxia - realizar estímulo vibroacústico) - ausente - sinusoidal = anemia fetal
26
Acelerações:
- aumentos de 15bpm na FCF por pelo menos 15 segundos, com posterior retorno à linha de base - feto reativo: presença de pelo menos 2 acelerações/20 minutos
27
Desacelerações:
- DIP I = precoce (cefálica) - DIP II = tardia (placentária) - DIP III = variável (umbilical)
28
DIP I (precoce ou cefálica):
- ocorre por compressão do polo cefálico - coincide com a contração uterina - não possui significado patológico
29
DIP II (tardia ou placentária):
- ocorre devido à hipóxia/sofrimento fetal agudo | - depois da contração uterina
30
DIP III (variável ou umbilical):
- ocorre por compressão do cordão umbilical - não guarda relação com as contrações uterinas - a princípio, não possui significado patológico - quando se preocupar? (DIP III desfavorável, = hipóxia) não retorna para a linha de base retorna lentamente para a linha de base bifásica ou em W
31
Classificação da Cardiotocografia:
- Categoria I: variabilidade: normal linha de base: 110-160bpm acelerações: presentes ou ausentes desacelerações: sem DIP II ou DIP III - Categoria III: variabilidade: ausente (critério obrigatório) + linha de base: bradicardia fetal ou desacelerações: presença de DIP II ou DIP III desfavorável - Categoria II: não I e não III
32
Conduta de acordo com a cardiotocografia:
- categoria I: conduta de rotina, reavaliações frequentes - categoria III: reanimação uterina, se não melhorar = parto - categoria II: . variabilidade normal (6-25bpm) e acelerações presentes = reavaliações frequentes, considerar parto . variabilidade reduzida (<5bpm)/ausente ou sem acelerações = reanimação intrauterina, se não melhorar = parto
33
Reanimação intrauterina:
- oxigênio suplementar - suspender a infusão de ocitócitos - decúbito lateral esquerdo - corrigir hipotensão - tocolíticos? (terbutalina)
34
Parâmetros do Perfil Biofísico Fetal:
- cardiotocografia + ``` - 4 parâmetros ultrassonográficos: movimentação respiratória fetal movimentação fetal tônus fetal volume de líquido amniótico ```
35
Avaliação do Perfil Biofísico Fetal:
- 2 pontos para cada um dos 5 parâmetros, totalizando 10 pontos - obs: os parâmetros se alteram exatamente nessa ordem: CTG >> movimentação respiratória fetal >> movimentação fetal >> tônus fetal >> VLA (este último já é um indicador de sofrimento crônico)
36
Conduta de acordo com o Perfil Biofísico Fetal:
- < 4/10 ou 6/10 com oligodramnia = parto se houver viabilidade fetal (independente da IG) - 6/10 sem oligodramnia, 8/10 com oligodramnia = parto se for a termo - 8/10 sem oligodramnia ou 10/10 = acompanhar
37
Tipos de fórcipe:
- Simpson: para qualquer variedade, exceto transversa - Piper: para cabeça derradeira (parto pélvico) - Kielland: para variedade transversa (utilizado para rotação)
38
Pegada ideal do fórcipe:
- biparietomalomentoniana
39
Condições para APLICAR o fórcipe:
- ausência de colo (dilatação total) - pelve proporcional - livre canal de parto (sem obstáculos) - insinuação (cabeça insinuada) - conhecimento da variedade de posição - amniotomia (membranas rotas) - reto e bexiga vazios
40
Indicações de fórcipe:
- fetais: SFA, DPP, distocia de rotação - maternas: período expulsivo prolongado, exaustão materna - profiláticas: cabeça derradeira, cardio/pneumo/neuropatias maternas