Sangramentos da 2º metade da gestação Flashcards

(47 cards)

1
Q

Causas (10)

A

DPP
Placenta prévia
Rotura uterina
Rotura de vasa prévia
Sangramento do colo no trabalho de parto
Cervicites
Pólipo endocervical
Ectrópio
Câncer de colo de útero
Trauma vaginal

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2
Q

Placenta prévia
Definição

A

Placenta implantada no total ou parcialmento no segmento inferior do útero após 26 semanas.

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3
Q

Classificação Placenta Prévia
MS (3)

A
  1. Baixa
  2. Marginal
  3. Completo ou centro-total
    (baixa está próximo do colo sem atingir, marginal atinge o orifício interno mas nao cobre e completa recobre totalmente o orifício)
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4
Q

Classificação Placenta Prévia
Mais atual

A
  1. Placenta prévia
  2. Placenta de inserção baixa
    (placenta prévia recobre total ou parcial o orifício e placenta de inserçao baixa está em um raio de 2 cm do orifício interno sem atingir)
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Q

Placenta Prévia
Incidência

A

1 a cada 200 gestações que atingem o 3 trimestre

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6
Q

V ou F
Antes de 26 semanas não posso dá o diagnóstico de placenta prévia, pois pode ocorrer a “migração” placentária

A

Verdadeiro

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7
Q

Grande fator de risco de placenta prévia

A

Multiparidade
(5x mais comum em multiparas)

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8
Q

Placenta Prévia
Fatores de risco

A

Multiparidade
Parto cesárea anterior
Idade materna avançada
Cicatrizes uterinas prévias
Curetagens anteriores
Tabagismo
Técnicas de reprodução assistida
Gemelaridade
História pregressa de placenta prévia
(causas comuns dos fatores de risco: endométrio desfavorável ou “lesionado”)

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9
Q

Local mais comum de implantação da placenta

A

Fundo uterino
(região mais vascularizada)
(decidualização inadequeada na PP obriga o embrião a procurar outras regiões- decidualização tardia)

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10
Q

Placenta Prévia
Quadro clínico

A

Sangramento genital indolor - sempre
sem causa aparente
Início e termino súbito
Coloração: vermelho vivo (rutilante)
tônus uterino normal
vitalidade fetal preservada

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11
Q

Placenta Prévia
Diagnóstico

A

Clínico + exame especular
NUNCA FAZER TOQUE VAGINAL
USG Transvaginal se possível - se suspeita de acrestimo placentario junto RNM
(o toque pode descolar a placenta)

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12
Q

Placenta Prévia
Conduta Pré termo + sangramento controlável

A

Internar+estabilização materna e fetal+exames laboratoriais e reserva de sangue+investigar com exames de imagem+repouso+medidas para prematuridade+interrupção na maturidade fetal: 37 semanas

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13
Q

Placenta Prévia
Conduta
Feto a termo (37 semanas ou mais)

A

Resolução com cesáreas programada se passa totalmente ou parcialmente no oríficio do colo
(radiologia intervencionista em caso de suspeita de acretismo)

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14
Q

V ou F
Na placenta previa de inserção baixa é possível realizar parto vaginal desde que bom controle de sangramento, sala cirúrgica de fácil acesso e realize amniotomia precoce.

A

Verdadeiro

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15
Q

V ou F
Na PP completo ou centro total com feto morto é igual cesáreas.
(demais casos individualizar)

A

Verdadeiro

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16
Q

Placenta prévia
Complicações

A

Apresentações anômalas
RCF
RPMO
Sofrimento fetal
Hemorragia do 3 e 4 períodos (atonia uterina)
Acretismo placentário
Mortalidade perinatal

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17
Q

Acretismo placentário
Conceito

A

Placenta aderida anormal com ausência de decídua + penetração patológica no útero

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18
Q

Tipos de Acretismo placentário (3)

A
  1. Placenta acreta (miométrio sem invadi-lo)
  2. Placenta increta (invade miométrio)
  3. Placenta percreta (todo miométrio até a serosa)
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19
Q

Acretismo Placentario
Diagnóstico

A

USG com doppler (padrão ouro)
RNM

20
Q

V ou F
A RNM é um método complementar a USG em casos difíceis. A sensibilidade e especificidade da RNM é comparável à USG

21
Q

Acretismo placentário
Tratamento

A
  1. Maternidade com estrutura (banco de sangue, UTI materna/fetal)
  2. Programar parto para 36-37 semanas de preferência com radiologia intervencionista (para oclusão temporária das ilíacas internas)
  3. Cesárea + histerectomia total
22
Q

Descolamento Prematuro de Placenta (DPP)
Conceito

A

É a separação total ou parcial da placenta antes da expulsão do feto em gestações acima de 20 semanas.
(antes de 20 semanas é abortamento)

23
Q

V ou F
DPP ocorre em 1% a 2% das gestações e tem alta morbimortalidade maternofetal

24
Q

DPP
Fatores de risco

A

Síndromes hipertensivas (50%)
Trauma abdominais (automobilísticos)
RPMO
Trombofilias
Descompressão uterina abrupta
Tumores uterinos
Tabagismo
Uso de drogas (cocaína)
Histórico de DPP
Idade materna avançada
Amniocentese/cordocentese

25
V ou F A DPP ocorre em evento único trauma em 20% das vezes e 80% por alterações na evolução interace útero placentária gerando fragilidade vascular
Verdadeiro
26
DPP Quadro clínico
Sangramento vaginal escurecido 80% Dor abdominal súbita e intensa Hipertonia uterina Vitalidade fetal prejudicada Bolsa de águas tensas Hemoâmnio Aumento da altura uterina
27
V ou F O sangue na DPP em 80% das vezes é eliminado por hemorragia externa e em 20% ocorre coágulo retroplacentário
Verdadeiro
28
V ou F O diagnóstico de DPP é clinico, podendo pedir USG em casos duvidosos. Por exemplo bebê prematuro que não está sangrando mais tem hipertonia
Verdadeiro
29
Alterações no USG da DPP
Aumento na espessura placentária Elevação da placa coriônica Coágulos no estômago fetal Alteração na ecogenicidade placentária
30
DPP Tratamento
**Resolução da gestação** (quando feto vivo e viável) estabilização materna+exames(hemograma c plaquetas, ABO RH, coagulograma e exames de rotina para DHDG)
31
Qual via de parto no DPP
**Via mais rápida Cesárea na maioria das vezes. ** Vaginal é possível se feto sem sinais de sofrimento e gestante estável. Se dilatação facilita parto vaginal realizar amniotomia precoce, monitorar fetal. Esses partos evolui de fora rápida devido irritação - parto taquitócito. Fazer uterotônicos pois tem grande risco de hemorragia
32
DPP Tratamento quando feto morto
via com menor risco materno
33
V ou F A DPP com feto morto realizar parto vaginal se menor que 6 horas de evolução sem sinais de coagulopatia. Mas se demorar muito indica-se cesárea frente a risco materno iminente
Verdadeiro
34
Complicações DPP
**Útero de Couvelaire** (pelo sangramento retroplacentário e invasão do miométrio ocorre apoplexia útero placentária e lava à disfunção contrátil e hipotonia uterina)
35
Rotura uterina Definição
Solução de continuidade da espessura total da parede do útero e peritônio sobrejacente. (podendo ocorrer durante a gestação ou durante o parto
36
Tipos de Rotura Uterina
1. Completa 2. Incompleta rotura total da parede - sintomática e muito grave Incompleta: peritônio parietal permanece intacto (deiscência oculta)
37
Rotura uterina Epidemiologia
0,03-0,08% das gestações 0,3-1,7% gestações com cicatriz uterina
38
Rotura uterina Causas
Trauma abdominal -acidentes automobilísticos Distocias de trajeto por exemplo mioma obstruindo e aumentando a pressão Uso inadequado de uterotônicos
39
Rotura Uterina Fatores de risco (8)
1. Cicatriz uterina prévia 2. Miomectomias 3. Adenomiose 4. Acretismo placentário 5. Manobra de Kristeller 6. Malformações uterinas 7. Doença trofoblástica gestacional 8. Hiperdistensão uterina (polidrâmnio, macrossomia)
40
Rotura Uterina Complicações maternas
Hemorragia/choque hemorrágico Lesão de órgãos adjacentes Histerectomia Morte materna
41
Rotura Uterina Complicações fetais
Hipóxia, acidemia, distúrbio respiratório neonatal e óbito fetal
42
Rotura uterina Sinais de iminência de rotura
Sinal de Bandl Sinal de Frommel Síndrome de Bandl-Frommel
43
Rotura uterina Quadro clínico
Sangramento vaginal Dor Parada das contrações Ausência dos batimentos cardíacos fetais Taquicardia materna profunda e hipotensão Subida da apresentação Partes fetais palpáveis no abdome materno
44
Rotura uterina Sinal de Clark
Enfisema subcutâneo
45
Rotura uterina Sinal de Laffont
Dor aguda no ombro (sangue irritanto)
46
Rotura uterina Sinal de Reasens
Subida da apresentação
47
Rotura uterina Tratamento
Parto + Rafia das lesões/histerectomia