Síndromes Craniofaciais Flashcards

1
Q

Quais são as suturas mais afetadas nas craniofacioestenoses?

A
  • Suturas coronais bilaterais, causando braquicefalia.
  • Fechamento das sincondroses da base do crânio.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Como as craniofacioestenoses afetam o terço médio da face?

A
  • Causam hipoplasia do terço médio.
  • Dorso nasal baixo.
  • Proptose ocular (não verdadeira)
  • Mordida aberta (Classe 3)
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Qual é a síndrome de craniofacioestenose mais comum?

A
  • Síndrome de Crouzon
  • Todas essas síndromes apresentam grande semelhança nas alterações encontradas na face, sendo a avaliação dos membros que as diferenciam.
  • Atraso no neurodesenvolvimento é mais comum na Sd de Appert.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Quais são as alterações físicas da face na síndrome de Crouzon?

A
  • Síndrome autossômica DOMINANTE
  • 1:25.000
  • Braquicefalia (cranioestenose coronal bilateral), porém, pode ocorrer:
    —> Escafocefalia
    —> Plagiocefalia
    —> Em trevo
  • Achatamento ântero-posterior do crânio, com HIPODESENVOLVIMENTO DO TERÇO MÉDIO DA FACE:
    —> Hipertelorismo (normalmente leve)
    —> Exorbitismo
    —> Dorso nasal curto
    —> Mordida aberta em classe 3
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

O que diferencia a síndrome de Crouzon das outras?

A
  • Mãos e pés NORMAIS *****
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Quais são as alterações encontradas na síndrome de Appert?

A
  • Síndrome autossômica DOMINANTE
  • Acrocefalossindactilia tipo I
  • Alterações faciais descritas previamente (hipoplasia do terço médio, braquicefalia, exorbitismo…) com:
    —> SINDACTILIA SIMÉTRICA DE NAS MÃOS E PÉS
    —> DEFORMIDADES NO ESQUELETO AXIAL
  • Ademais:
    —> Pseudo-fenda palatina ou até FP verdadeira
    —> Hidrocefalia (comum)
    —> Maior incidência retardo mental
  • Outras anormalidades:
    —> Acne vulgar
    —> Perda auditiva condutiva
    —> Paralisia oculomotor
    —> Mordida aberta
    —> Ptose palpebral
    —> Aumento dos lobos da orelha
    —> Ruga frontal transversa
    —> Má oclusão tipo III
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Qual é a alteração patognomônica para pensar em Appert?

A
  • Polisindactilia complexa das mãos e pés. **
  • As vezes com polegar e/ou hálux soltos.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Qual o nome da classificação da sindactilia na síndrome de Appert?

A
  • Classificação de Upton
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Classificação de Upton tipo I?

A
  • Sindactilia dos três dedos centrais
  • Os dedos indicador, médio e anelar estão unidos, mas o polegar está livre.
  • A palma da mão é PLANA.
  • “Mão em pá”.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Classificação de Upton tipo II?

A
  • Sindactilia dos dedos 2 ao 5
  • O polegar está unido ao dedo indicador, além da fusão dos três dedos médios.
  • A palma da mão é CÔNCAVA.
  • “Mão em luva de boxe/colher”.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Classificação de Upton tipo III?

A
  • Sindactilia de todos os 5 dedos.
  • Todos os dedos da mão estão unidos, com uma só unha.
  • Unha única comum.
  • O polegar da mão está voltado para dentro e muitas vezes é difícil distinguir os dígitos.
  • “Mão em botão de rosa”.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Quais são as características encontradas na síndrome de Pfeiffer?

A
  • 1:100.000
  • Acrocefalossindactilia tipo V
    Alterações faciais como descrito anteriormente (braquicefalia, achatamento AP do crânio, hipertelorismo, dorso nasal curto, mordida aberta clase 3)… com:
    —> Polegares e hálux desviados e largos.***
    —> Pode haver sindactilias, porém simples, parciais.
  • Inteligência geralmente NORMAL
  • Pode ter fusão das vértebras cervical e lombar.
  • Hipertelorismo frequentemente presente.
    ** Polegares e hálux alargados é o que diferencia das outras síndromes **.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Como é o tipo I da síndrome de Pfeiffer?

A
  • Síndrome de Pfeiffer “clássica”,
  • Manifestações leves:
    —> Braquicefalia
    —> Hipoplasia terço médio da face
    —> Anomalias de dedos das mãos e pés
  • Inteligência normal
  • Bom prognóstico
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Como é o tipo II da síndrome de Pfeiffer?

A
  • Crânio trilobado, em forma de “ folha de trevo” (também chamado de Kleeblattschädel),
    —> Essa característica não é exclusiva da Síndrome de Pfeiffer, podendo ocorrer em outras síndromes ou mesmo isoladamente.
  • Proptose grave
  • Anormalidades de dedos das mãos e pés
  • Anquilose ou estenose cotovelo
  • Atraso desenvolvimento mental**
  • Complicações neurológicas**
    —> Hidrocefalia
    —> Hipertensão intracraniana e etc
  • Pior prognóstico
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Como é o tipo III da síndrome de Pfeiffer?

A
  • Forma mais severa
  • Semelhante ao tipo 2, porém sem deformidade do crânio em forma de trevo.
  • Pansinostose com turricefalia acentuada**
  • Graves complicações do SNC
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Quando realizar o tratamento cirúrgico dessas síndromes?

A

Entre 6 a 9 meses.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

Quais são duas principais opções de tratamento?

A
  • Avanço fronto-orbitário
  • Expansão posterior com distratores
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

Quais são as características da síndrome de Saethre Chotzen?

A
  • Craniofascioestenose
  • Mutação do gene TWIST 1 (autossômica dominante)
  • Craniossinostose variável e assimétrica, geralmente das suturas:
    —> Coronal
    —> Lambdoide
  • Implantação baixa da linha capilar.
  • Ptose palpebral.
  • Desvio septal
  • Braquidactilia, sindactilia parcial/simples
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

Quais são as características da síndrome de Carpenter?

A
  • Síndrome autossômica RECESSIVA ÚNICA RECESSIVA
  • Craniossinostose com grande alongamento da face, geralmente da sutura sagital e lambdoide.
  • Incidência aumentada de anomalias cardíacas e retardo mental.
  • Características:
    —> Mãos curtas
    —> Sindactilia variável dos tecidos moles
    —> Polissindactilia nos pés
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

Quais são as características da síndrome de Jackson Weiss?

A
  • Craniofascioestenose
  • Alterações de pés:
    —> Dedão do pé largo
    —> Sindactilia de pele entre o 2º e o 3º pododáctilos
    —> Malformação ou fusão dos ossos dos pés
  • Comprometimento cognitivo; retardo mental.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

Quais são as características da síndrome de Klippel-Feil?

A
  • Autossômica dominante afeta C2-C3
  • Autossômica recessiva afeta demais vértebras
  • Características:
    —> Pescoço curto (limitação do movimento cervical)
    —> Implantação posterior do cabelo baixo com fusão das vértebras cervicais
    —> Escoliose
    —> Retardo mental
    —> Sd de Moebius associada
    —> Perda auditiva neurossensorial
    —> Anormalidades urogenitais
    —> Fissura palatina
    —> Retrognatismo
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

Quais são as características da neurofibromatose tipo I (Síndrome de Von Recklinghausen)?

A
  • Autossômico dominante com penetrância completa e expressão variável
  • Cromossomo 17q 11.2
  • Incidência 1:3.000
  • Caracterizada por:
    —> Manchas café com leite
    —> Assim como na Sd de McCune Albright
    —> Manchas/Nódulos de Lisch na Íris
    —> Neurofibromas múltiplos cutâneos e plexiformes
  • Neurofibromas em região órbitopalpebral podem causar:
    —> Exoftalmia
    —> Macroftalmia
    —> Macro órbita
    —> Glioma nervo óptico
    —> Proptose
  • Fibroelastose facial
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
23
Q

Quais são as características da neurofibromatose tipo II?

A
  • Autossômico dominante com mutação gênica nova
  • Cromossomo 22
  • Incidência 1:25.000
  • Caracterizada por:
    —> Manchas café com leite
    —> Schwanomas vestibulares bilaterais, causando perda auditiva, zumbidos, vertigem…
    —> Schwanomas de nervos periféricos, causando dor, fraqueza muscular, parestesia…
    —-> Opacidade subcapsular do cristalino juvenil
    —> Meningiomas, causando cefaleia, convulsões…
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
24
Q

Como são as manchas café com leite?

A
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
25
Q

Como tratar as manchas café com leite?

A
  • Sem tratamento cirúrgico
  • Laserterapia
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
26
Q

Como é a fibroelastose facial?

A
  • Face parece que está derretendo
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
27
Q

Como são os neurofibromas?

A
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
28
Q

Como tratar os neurofibromas?

A

Exérese direta

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
29
Q

O que e como são os nódulos de Lisch?

A
  • Possuem um crescimento benigno pigmentado em volta da íris, frequentemente em ambos os olhos.
  • Não interfere na visão.
  • Não necessitam de tratamento
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
30
Q

Como tratar os gliomas do nervo óptico?

A
  • Cisplatina e vincristina
  • Cirurgia apenas se proptose
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
31
Q

Qual a área mais afetada pela neurofibromatose?

A

Região orbito-palpebral, devido:
- Neurofibromatose plexiforme
- Macroftalmia e macroórbita
- Glioma de nervo óptico
- Ptose palpebral mecânica
- Proptose ocular

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
32
Q

Imagens das alterações orbito-palpebrais

A
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
33
Q

Como são os tumores glômicos e quais são seus sintomas?

A
  • São tumores subungueais.
  • Sensibilidade ao frio
  • Aumento localizado da sensibilidade
34
Q

Como tratar os tumores glômicos?

A

Ressecção direta

35
Q

Quais são as características da Síndrome de Binder?

A
  • Disostose/displasia/hipoplasia naso-maxilar.
  • Estenose entre o vômer e pré maxila
  • Nariz curto e reto
  • Espinha nasal ausente ou deficiente
  • Classe III de oclusão
  • Prognatismo
  • TTO: Le Fort 2
  • A diferença de Binder com Crouzon e Appert é que, na Binder, não há hipoplasia de zigoma, apenas do terço médio da face.
36
Q

Quais são as características gerais da Síndrome de Treacher Collins Franceschetti?

A
  • Também chamada de Disostose Mandibulofacial
  • 1:50.000
  • Autossômica dominante com penetrância e expressividade fenotípica variável
  • Idade paterna avançada é fator de risco.
  • Combinação bilateral das fendas 6,7 e 8
  • Geralmente simétrica sendo a deformidade mais evidente a hipoplasia do terço médio chegando a ausência do zigoma.
37
Q

Quais são as características clínicas mais importantes da Síndrome de Treacher Collins Franceschetti?

A
  • Obliquidade antimongólica
  • Fissura palpebral
  • Colobomas de pálpebra inferior
  • Ausência de cílios
  • Defeitos malares
  • Alteração na linha de implantação capilar pré auricular
  • Defeitos mandibulares
    —> Corpo mandibular curto com entalhe antigoniano exagerado
  • Mal oclusão classe III com mordida aberta
  • “Cara de peixe”
38
Q

Na Síndrome de Treacher Collins, o coloboma e a macrostomia devem ser reparados _ _ _ _ _ da reconstrução óssea.

A
  • ANTES
39
Q

Na Síndrome de Treacher Collins há indicação de lipoenxertia?

A
  • Sim, buscando refinamentos finos do contorno da face.
40
Q

Quais são as características da Síndrome de Nager?

A
  • Síndrome autossômica recessiva
  • “Lembra Treacher Collins porém com alterações de membros”.
  • Disostose acrofacial com:
    —> Acometimento axial dos MMSS e as vezes MMII
    —> Hipoplasia ou agenesia de rádio
    —> Hipoplasia ou agenesia de metacarpos
    —> Hipoplasia ou agenesia de polegares
    —> Fenda palatina presente
    —> Colobomas de pálpebra inferior
    —> Crianças com baixa estatura
41
Q

Quais são as características da Síndrome de Waardenburg?

A
  • Graus variados de perda auditiva
  • Alterações nas pigmentações do cabelos, olhos e pele
  • Epicanto
  • Hiperteleorbitismo
  • Isocromia da íris com coloração azul brilhante ou heterocromia da íris
  • Mechas brancas no cabelo, confluência das sobrancelhas (sinofrida)
42
Q

Quais são características gerais da microssomia craniofacial?

A
  • Também chamada de:
    —> Microssomia hemifacial
    —> Micrososomia hemicraniofacial
  • Síndrome do 1º e 2º arcos branquiais
  • Segunda anomalia craniofacial mais comum, depois de fissuras LPs
  • Herança autossômica dominante
  • Bilateral em 90%/Unilateral 10%
43
Q

Qual a teoria etiopatogênica envolvida?

A
  • Evento esporádico possivelmente associado à exposição de agentes teratogênicos.
    —> Talidomida
    —> Etanol
    —> DM gestacional
  • Disrupção da artéria estapédica com formação de hematoma na região.
  • Geralmente entre o 1º e o 7º mês gestacional
44
Q

Quais são as estruturas acometidas na microssomia craniofacial?

A
  • Hipoplasia auricular
  • Hipoplasia maxilar
  • Hipoplasia mandibular

De maneira secundária, como efeito dominó, pode causar:
- Microftalmia
- Distopia orbital
- Fendas orbitais

45
Q

Qual a incidência da microssomia craniofacial?

A
  • Varia em 1:3.500 a 1:26.550 nascimentos, sendo mais comum na faixa de 1 em 5.600 nascimentos
  • Quando considerada a presença de marcas auriculares congênitas e hipoplasia mandibular unilateral moderada, a incidência é muito mais alta.
  • Grabb descreveu predominância masculina, com uma taxa homem-mulher de 63:39 (2:1)
46
Q

Quais são as características gerais da microssomia craniofacial?

A
  • Disostose oto-mandibular a qual cursa com:
    —>Assimetria facial
    —>Microtia ou outras alterações auriculares
    —>Macrostomia
    —>Pode haver fissuras 6 e 7 de Tessier
47
Q

Qual a características patognômonica para microssomia craniofacial?

A
  • “Anomalias condilares”
48
Q

Quais estruturas adjacentes podem apresentar hipoplasia na microssomia craniofacial?

A
  • Osso zigomático
  • Processo pterigoide do osso esfenoide
  • Osso temporal (orelha média)
  • Osso frontal
  • Nervo facial
  • Músculos da mastigação
  • Parótida
  • Tecido cutânea e subcutâneo: atrofia variável da pele
  • Língua, palato mole, faringe
49
Q

Na microssomia craniofacial, o que ocorre com a mandíbula?

A
  • A mais notável deformidade esquelética é a hipoplasia mandibular no lado afetado.
  • O ramo é hipoplásico ou mesmo ausente, e o corpo da mandíbula se curva para cima, juntando-se ao ramo verticalmente reduzido.
  • O queixo é desviado para o lado afetado. No lado “normal” ou “menos afetado”, o corpo da mandíbula também é caracterizado por anormalidades na anatomia esquelética e de tecidos moles.
  • O corpo da mandíbula “normal” mostra uma dimensão horizontal aumentada e um crescimento no ângulo goníaco.
50
Q

Quais são as alterações do SNC na microssomia craniofacial?

A
  • Hipoplasia cerebral ipsilateral, hipoplasia do corpo caloso, hidrocefalia do tipo comunicante e obstrutivo, lipoma intracraniano e hipoplasia e impressão do tronco cerebral e cerebelo.
  • Outras anormalidades associadas incluem atraso cognitivo e epilepsia.
  • ** A anomalia mais comum do nervo craniano é a paralisia facial secundária à agenesia do nervo facial no osso temporal ou hipoplasia da porção intracraniana do nervo facial e do núcleo facial no tronco do cérebro. **
  • Qualquer nervo craniano pode ser clinicamente envolvido em pacientes com MCF.
51
Q

Qual é a Classificação de Pruzansky para MCF?

A
  • Divide em I, IIa, IIb e III de acordo com o grau de hipoplasia do côndilo mandibular.
52
Q

O que é o Grau I de Pruzansky para MCF?

A
  • Todos os componentes da articulaç!ao mandibular e temporomandibular estão presentes e formados normalmente, mas hipoplásicos a um grau variado.
53
Q

O que é o Grau IIa de Pruzansky para MCF?

A
  • O ramo mandibular, o côndilo e a articulação temporomandibular estão presentes, mas hipoplásicos e anormais na forma.
  • ATM PRESENTE
54
Q

O que é o Grau IIb de Pruzansky para MCF?

A
  • O ramo mandibular é hipoplásico e visívelmente anormal em forma e localização, sendo medial e anterior.
  • Não há articulação com o osso temporal.
  • ATM AUSENTE
55
Q

O que é o Grau III de Pruzansky para MCF?

A
  • O ramo mandibular, o côndilo e a articulação temporomandibular estão ausentes***.
  • O músculo pterigoide lateral e temporal, se presente, não está fixo no resíduo mandibular.
56
Q

Qual a classificação de Meurman para as orelhas na MCF?

A
  • Tipo I: Pequena, malformada
  • Tipo II: Atresia do canal EXTERNO
  • Tipo III: Lóbulo remanescente
57
Q

Como é o tratamento dos pacientes com grau I e IIa (quadros leves)?

A
  • Normalmente não realiza nenhuma intervenção até o término do crescimento e posteriormente realiza-se uma cirurgia ortognática simples.
58
Q

Como é o tratamento dos pacientes com grau IIa e IIb (quadros moderados)?

A
  • Havendo quantidade de osso na região do ramo suficiente, pode-se realizar distração osteogênica assimétrica unilateral, alongando esse ramo.
59
Q

Como é o tratamento dos pacientes com quadro III?

A
  • Na ausência do ramo, é necessário realizar um enxerto osteocondral para posteriormente realizar uma cirurgia final com ortognática ou mesmo a distração.
60
Q

O que é a Síndrome de Goldenhar?

A
  • Síndrome autossômica dominante
  • Espectro óculo-auriculo-vertebral **
  • Fissura envolvida: 7 de Tessier
  • Variante/expressão fenotípica grave da microssomia hemifacial com:
    —> Dermoide epibulbares
    —> Anomalias vertebrais (hemivértebras)
    —> Lipodermoides
61
Q

O que é a Síndrome de Parry Romberg?

A
  • Hemiatrofia facial progressiva.
62
Q

Quais são as características da Síndrome de Parry Romberg?

A
  • Não apresenta patogênese definida, mas acredita-se haver componentes autoimune e neurogênicos envolvidos.
  • Maioria esporádico
  • Incidência estimada de 5:1.000.000
  • Predominância sexo feminino 3:1
  • DDx com esclerodermia linear.
  • Unilateral em 95%, raramente ultrapassando linha média
63
Q

Qual a faixa etária que costuma ser acometido pela Síndrome de Parry Romberg?

A
  • Pacientes jovens, com idade média de 10 anos no início da doença,
  • Evolução vagarosa de 2 a 10 anos, entrando então em uma fase estável
64
Q

Qual aspecto histopatológico?

A
  • Semelhante a esclerodermia: infiltrado perivascular de linfócitos e monócitos juntos aos feixes neurovasculares na derme (neurovasculite linfocítica).
65
Q

Quais são os fatores prognósticos?

A
  • Anticorpo antidupla-hélice e anti-histona estão correlacionados com gravidade e progressão da doença
  • Prognóstico clínico é pior em caso de envolvimento ósseo antes dos 10 anos de idade.
66
Q

Quais são as alterações gerais encontradas na Síndrome de Parry Romberg?

A
  • Alterações cutâneas
  • Golpe de sabre**
  • Atrofia muscular SEM perda da função
  • Hipoplasia esquelética
  • Território do trigêmeo
  • Epilepsia e convulsões
  • Alopecia
67
Q

Quais são as alterações cutâneas encontradas na Síndrome de Parry Romberg?

A
  • Hiperpigmentação ou escurecimento da pele
  • Hipopigmentação em uma faixa cutânea
  • Atrofia da derme
  • Atrofia subcutânea
  • Espessamento/fibrose da pele no centro da lesão
68
Q

Em quais áreas pilosas são encontradas as alterações na Síndrome de Parry Romberg?

A

Alopecia em:
- Couro cabeludo
- Sobrancelhas
- Cílios

69
Q

Como é o acometimento de tecido subcutâneo e muscular encontrados na Síndrome de Parry Romberg?

A
  • Atrofia subcutânea tipicicamente inicia-se na bochecha ou não região temporal, estendendo-se para sobrancelha, ângulo da boca e/ou pescoço.
  • A musculatura da mímica facial pode se tornar atrófica, mas com preservação do movimento.
70
Q

Quais são as alterações ósseas encontradas na Síndrome de Parry Romberg?

A
  • Pode haver atrofia ou inibição do crescimento do osso e cartilagem, ocasionando uma deformidade facial mais grave.
71
Q

Quais são as alterações do SNC na Síndrome de Parry Romberg?

A
  • Convulsões, principalmente focal.**
    —> É a manifestação do SNC mais comum

    —> Epilepsia Jacksoniana: espasmos musculares rápidos
  • Nevralgia do trigêmeo
  • Hemiparesia
  • Enxaqueca
  • Distúrbios neuropsiquiátricos
  • AVC isquêmico
  • Dano intelectual
  • Não há correlação entre o envolvimento cutâneo e o cerebral
72
Q

Quais são as alterações oculares da Síndrome de Parry Romberg?

A
  • Retração do globo ocular (enoftalmia)
  • Uveíte
  • Neurite óptica
73
Q

Como é o tratamento clínico da Síndrome de Parry Romberg?

A
  • Imunossupressão
    —> Corticoides
    —> Metotrexate
74
Q

Como é o tratamento não cirúrgico da Síndrome de Parry Romberg?

A
  • Preenchimentos não autógenos (ácido hialurônico e etc)
75
Q

Como é o tratamento cirúrgico da Síndrome de Parry Romberg?

A
  • Retalhos locais
  • Enxertos dermogordurosos
  • Retalhos a distância
  • Lipoenxertias seriadas
76
Q

O que á Síndrome de Möebius?

A
  • Incidência 1:200.000, autossômica dominante
  • Paralisia facial congênita bilateral e estrabismo convergente**
  • Acometimento variável entre as hemifaces e região superior e inferior da face, podendo ser unilateral.
  • Causa grande prejuízo social devido a dificuldade de integração pela dificuldade de sorrir.
77
Q

Qual é a etiopatogenia da Síndrome de Möebius?

A
  • Não definidade, provável origem heterogênea.
  • Há uma hipótese de ocorrer uma disrupção vascular.
78
Q

Qual o sexo mais afetado na Síndrome de Möebius?

A
  • Não há preferência por gênero.
79
Q

Quais são as alterações clínicas encontradas na Síndrome de Möebius (parte I)?

A
  • Trata-se de uma paralisia facial congênita, bilateral com estrabismo convergente
  • Paralisia do 6º e 7º par
  • Ptose palpebral
  • Estrabismo convergente
  • Alterações dos membros (50%)
    —> Hipoplasia de peitoral maior até Sd Poland completa
    —> Hipoplasias de membros
    —> Pé torto equinovaro/Pé torto congênito**
80
Q

Quais são as alterações clínicas encontradas na face da criança com Síndrome de Möebius?

A
  • Boca com cantos labiais pequenos e desviados inferiormente.
  • Pode ter fenda palatal com movimentação pobre do palato mole levando à:
  • Distúrbios de deglutição, sucção e fala
  • Hipoplasia mandibular leve a moderada
  • Microtia