Síndromes Craniofaciais Flashcards

(80 cards)

1
Q

Quais são as suturas mais afetadas nas craniofacioestenoses?

A
  • Suturas coronais bilaterais, causando braquicefalia.
  • Fechamento das sincondroses da base do crânio.
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2
Q

Como as craniofacioestenoses afetam o terço médio da face?

A
  • Causam hipoplasia do terço médio.
  • Dorso nasal baixo.
  • Proptose ocular (não verdadeira)
  • Mordida aberta (Classe 3)
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3
Q

Qual é a síndrome de craniofacioestenose mais comum?

A
  • Síndrome de Crouzon
  • Todas essas síndromes apresentam grande semelhança nas alterações encontradas na face, sendo a avaliação dos membros que as diferenciam.
  • Atraso no neurodesenvolvimento é mais comum na Sd de Appert.
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4
Q

Quais são as alterações físicas da face na síndrome de Crouzon?

A
  • Síndrome autossômica DOMINANTE
  • 1:25.000
  • Braquicefalia (cranioestenose coronal bilateral), porém, pode ocorrer:
    —> Escafocefalia
    —> Plagiocefalia
    —> Em trevo
  • Achatamento ântero-posterior do crânio, com HIPODESENVOLVIMENTO DO TERÇO MÉDIO DA FACE:
    —> Hipertelorismo (normalmente leve)
    —> Exorbitismo
    —> Dorso nasal curto
    —> Mordida aberta em classe 3
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5
Q

O que diferencia a síndrome de Crouzon das outras?

A
  • Mãos e pés NORMAIS *****
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6
Q

Quais são as alterações encontradas na síndrome de Appert?

A
  • Síndrome autossômica DOMINANTE
  • Acrocefalossindactilia tipo I
  • Alterações faciais descritas previamente (hipoplasia do terço médio, braquicefalia, exorbitismo…) com:
    —> SINDACTILIA SIMÉTRICA DE NAS MÃOS E PÉS
    —> DEFORMIDADES NO ESQUELETO AXIAL
  • Ademais:
    —> Pseudo-fenda palatina ou até FP verdadeira
    —> Hidrocefalia (comum)
    —> Maior incidência retardo mental
  • Outras anormalidades:
    —> Acne vulgar
    —> Perda auditiva condutiva
    —> Paralisia oculomotor
    —> Mordida aberta
    —> Ptose palpebral
    —> Aumento dos lobos da orelha
    —> Ruga frontal transversa
    —> Má oclusão tipo III
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7
Q

Qual é a alteração patognomônica para pensar em Appert?

A
  • Polisindactilia complexa das mãos e pés. **
  • As vezes com polegar e/ou hálux soltos.
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8
Q

Qual o nome da classificação da sindactilia na síndrome de Appert?

A
  • Classificação de Upton
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9
Q

Classificação de Upton tipo I?

A
  • Sindactilia dos três dedos centrais
  • Os dedos indicador, médio e anelar estão unidos, mas o polegar está livre.
  • A palma da mão é PLANA.
  • “Mão em pá”.
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10
Q

Classificação de Upton tipo II?

A
  • Sindactilia dos dedos 2 ao 5
  • O polegar está unido ao dedo indicador, além da fusão dos três dedos médios.
  • A palma da mão é CÔNCAVA.
  • “Mão em luva de boxe/colher”.
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11
Q

Classificação de Upton tipo III?

A
  • Sindactilia de todos os 5 dedos.
  • Todos os dedos da mão estão unidos, com uma só unha.
  • Unha única comum.
  • O polegar da mão está voltado para dentro e muitas vezes é difícil distinguir os dígitos.
  • “Mão em botão de rosa”.
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12
Q

Quais são as características encontradas na síndrome de Pfeiffer?

A
  • 1:100.000
  • Acrocefalossindactilia tipo V
    Alterações faciais como descrito anteriormente (braquicefalia, achatamento AP do crânio, hipertelorismo, dorso nasal curto, mordida aberta clase 3)… com:
    —> Polegares e hálux desviados e largos.***
    —> Pode haver sindactilias, porém simples, parciais.
  • Inteligência geralmente NORMAL
  • Pode ter fusão das vértebras cervical e lombar.
  • Hipertelorismo frequentemente presente.
    ** Polegares e hálux alargados é o que diferencia das outras síndromes **.
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13
Q

Como é o tipo I da síndrome de Pfeiffer?

A
  • Síndrome de Pfeiffer “clássica”,
  • Manifestações leves:
    —> Braquicefalia
    —> Hipoplasia terço médio da face
    —> Anomalias de dedos das mãos e pés
  • Inteligência normal
  • Bom prognóstico
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14
Q

Como é o tipo II da síndrome de Pfeiffer?

A
  • Crânio trilobado, em forma de “ folha de trevo” (também chamado de Kleeblattschädel),
    —> Essa característica não é exclusiva da Síndrome de Pfeiffer, podendo ocorrer em outras síndromes ou mesmo isoladamente.
  • Proptose grave
  • Anormalidades de dedos das mãos e pés
  • Anquilose ou estenose cotovelo
  • Atraso desenvolvimento mental**
  • Complicações neurológicas**
    —> Hidrocefalia
    —> Hipertensão intracraniana e etc
  • Pior prognóstico
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15
Q

Como é o tipo III da síndrome de Pfeiffer?

A
  • Forma mais severa
  • Semelhante ao tipo 2, porém sem deformidade do crânio em forma de trevo.
  • Pansinostose com turricefalia acentuada**
  • Graves complicações do SNC
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16
Q

Quando realizar o tratamento cirúrgico dessas síndromes?

A

Entre 6 a 9 meses.

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17
Q

Quais são duas principais opções de tratamento?

A
  • Avanço fronto-orbitário
  • Expansão posterior com distratores
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18
Q

Quais são as características da síndrome de Saethre Chotzen?

A
  • Craniofascioestenose
  • Mutação do gene TWIST 1 (autossômica dominante)
  • Craniossinostose variável e assimétrica, geralmente das suturas:
    —> Coronal
    —> Lambdoide
  • Implantação baixa da linha capilar.
  • Ptose palpebral.
  • Desvio septal
  • Braquidactilia, sindactilia parcial/simples
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19
Q

Quais são as características da síndrome de Carpenter?

A
  • Síndrome autossômica RECESSIVA ÚNICA RECESSIVA
  • Craniossinostose com grande alongamento da face, geralmente da sutura sagital e lambdoide.
  • Incidência aumentada de anomalias cardíacas e retardo mental.
  • Características:
    —> Mãos curtas
    —> Sindactilia variável dos tecidos moles
    —> Polissindactilia nos pés
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20
Q

Quais são as características da síndrome de Jackson Weiss?

A
  • Craniofascioestenose
  • Alterações de pés:
    —> Dedão do pé largo
    —> Sindactilia de pele entre o 2º e o 3º pododáctilos
    —> Malformação ou fusão dos ossos dos pés
  • Comprometimento cognitivo; retardo mental.
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21
Q

Quais são as características da síndrome de Klippel-Feil?

A
  • Autossômica dominante afeta C2-C3
  • Autossômica recessiva afeta demais vértebras
  • Características:
    —> Pescoço curto (limitação do movimento cervical)
    —> Implantação posterior do cabelo baixo com fusão das vértebras cervicais
    —> Escoliose
    —> Retardo mental
    —> Sd de Moebius associada
    —> Perda auditiva neurossensorial
    —> Anormalidades urogenitais
    —> Fissura palatina
    —> Retrognatismo
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22
Q

Quais são as características da neurofibromatose tipo I (Síndrome de Von Recklinghausen)?

A
  • Autossômico dominante com penetrância completa e expressão variável
  • Cromossomo 17q 11.2
  • Incidência 1:3.000
  • Caracterizada por:
    —> Manchas café com leite
    —> Assim como na Sd de McCune Albright
    —> Manchas/Nódulos de Lisch na Íris
    —> Neurofibromas múltiplos cutâneos e plexiformes
  • Neurofibromas em região órbitopalpebral podem causar:
    —> Exoftalmia
    —> Macroftalmia
    —> Macro órbita
    —> Glioma nervo óptico
    —> Proptose
  • Fibroelastose facial
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23
Q

Quais são as características da neurofibromatose tipo II?

A
  • Autossômico dominante com mutação gênica nova
  • Cromossomo 22
  • Incidência 1:25.000
  • Caracterizada por:
    —> Manchas café com leite
    —> Schwanomas vestibulares bilaterais, causando perda auditiva, zumbidos, vertigem…
    —> Schwanomas de nervos periféricos, causando dor, fraqueza muscular, parestesia…
    —-> Opacidade subcapsular do cristalino juvenil
    —> Meningiomas, causando cefaleia, convulsões…
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24
Q

Como são as manchas café com leite?

A
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25
Como tratar as manchas café com leite?
- Sem tratamento cirúrgico - Laserterapia
26
Como é a fibroelastose facial?
- Face parece que está derretendo
27
Como são os neurofibromas?
28
Como tratar os neurofibromas?
Exérese direta
29
O que e como são os nódulos de Lisch?
- Possuem um crescimento benigno pigmentado em volta da íris, frequentemente em ambos os olhos. - Não interfere na visão. - Não necessitam de tratamento
30
Como tratar os gliomas do nervo óptico?
- Cisplatina e vincristina - Cirurgia apenas se proptose
31
Qual a área mais afetada pela neurofibromatose?
Região orbito-palpebral, devido: - Neurofibromatose plexiforme - Macroftalmia e macroórbita - Glioma de nervo óptico - Ptose palpebral mecânica - Proptose ocular
32
Imagens das alterações orbito-palpebrais
33
Como são os tumores glômicos e quais são seus sintomas?
- São tumores subungueais. - Sensibilidade ao frio - Aumento localizado da sensibilidade
34
Como tratar os tumores glômicos?
Ressecção direta
35
Quais são as características da Síndrome de Binder?
- Disostose/displasia/hipoplasia naso-maxilar. - Estenose entre o vômer e pré maxila - Nariz curto e reto - Espinha nasal ausente ou deficiente - Classe III de oclusão - Prognatismo - TTO: Le Fort 2 - A diferença de Binder com Crouzon e Appert é que, na Binder, não há hipoplasia de zigoma, apenas do terço médio da face.
36
Quais são as características gerais da Síndrome de Treacher Collins Franceschetti?
- Também chamada de Disostose Mandibulofacial - 1:50.000 - Autossômica dominante com penetrância e expressividade fenotípica variável - Idade paterna avançada é fator de risco. - Combinação bilateral das fendas 6,7 e 8 - Geralmente simétrica sendo a deformidade mais evidente a hipoplasia do terço médio chegando a ausência do zigoma.
37
Quais são as características clínicas mais importantes da Síndrome de Treacher Collins Franceschetti?
- Obliquidade antimongólica - Fissura palpebral - Colobomas de pálpebra inferior - Ausência de cílios - Defeitos malares - Alteração na linha de implantação capilar pré auricular - Defeitos mandibulares ---> Corpo mandibular curto com entalhe antigoniano exagerado - Mal oclusão classe III com mordida aberta - "Cara de peixe"
38
Na Síndrome de Treacher Collins, o coloboma e a macrostomia devem ser reparados _ _ _ _ _ da reconstrução óssea.
- ANTES
39
Na Síndrome de Treacher Collins há indicação de lipoenxertia?
- Sim, buscando refinamentos finos do contorno da face.
40
Quais são as características da Síndrome de Nager?
- Síndrome autossômica recessiva - "Lembra Treacher Collins porém com alterações de membros". - Disostose acrofacial com: ---> Acometimento axial dos MMSS e as vezes MMII ---> Hipoplasia ou agenesia de rádio ---> Hipoplasia ou agenesia de metacarpos ---> Hipoplasia ou agenesia de polegares ---> Fenda palatina presente ---> Colobomas de pálpebra inferior ---> Crianças com baixa estatura
41
Quais são as características da Síndrome de Waardenburg?
- Graus variados de perda auditiva - Alterações nas pigmentações do cabelos, olhos e pele - Epicanto - Hiperteleorbitismo - Isocromia da íris com coloração azul brilhante ou heterocromia da íris - Mechas brancas no cabelo, confluência das sobrancelhas (sinofrida)
42
Quais são características gerais da microssomia craniofacial?
- Também chamada de: ---> Microssomia hemifacial ---> Micrososomia hemicraniofacial - Síndrome do 1º e 2º arcos branquiais - Segunda anomalia craniofacial mais comum, depois de fissuras LPs - Herança autossômica dominante - Bilateral em 90%/Unilateral 10%
43
Qual a teoria etiopatogênica envolvida?
- Evento esporádico possivelmente associado à exposição de agentes teratogênicos. ---> Talidomida ---> Etanol ---> DM gestacional - Disrupção da artéria estapédica com formação de hematoma na região. - Geralmente entre o 1º e o 7º mês gestacional
44
Quais são as estruturas acometidas na microssomia craniofacial?
- Hipoplasia auricular - Hipoplasia maxilar - Hipoplasia mandibular De maneira secundária, como efeito dominó, pode causar: - Microftalmia - Distopia orbital - Fendas orbitais
45
Qual a incidência da microssomia craniofacial?
- Varia em 1:3.500 a 1:26.550 nascimentos, sendo mais comum na faixa de 1 em 5.600 nascimentos - Quando considerada a presença de marcas auriculares congênitas e hipoplasia mandibular unilateral moderada, a incidência é muito mais alta. - Grabb descreveu predominância masculina, com uma taxa homem-mulher de 63:39 (2:1)
46
Quais são as características gerais da microssomia craniofacial?
- Disostose oto-mandibular a qual cursa com: --->Assimetria facial --->Microtia ou outras alterações auriculares --->Macrostomia --->Pode haver fissuras 6 e 7 de Tessier
47
Qual a características patognômonica para microssomia craniofacial?
- "Anomalias condilares"
48
Quais estruturas adjacentes podem apresentar hipoplasia na microssomia craniofacial?
- Osso zigomático - Processo pterigoide do osso esfenoide - Osso temporal (orelha média) - Osso frontal - Nervo facial - Músculos da mastigação - Parótida - Tecido cutânea e subcutâneo: atrofia variável da pele - Língua, palato mole, faringe
49
Na microssomia craniofacial, o que ocorre com a mandíbula?
- A mais notável deformidade esquelética é a hipoplasia mandibular no lado afetado. - O ramo é hipoplásico ou mesmo ausente, e o corpo da mandíbula se curva para cima, juntando-se ao ramo verticalmente reduzido. - O queixo é desviado para o lado afetado. No lado "normal" ou "menos afetado", o corpo da mandíbula também é caracterizado por anormalidades na anatomia esquelética e de tecidos moles. - O corpo da mandíbula "normal" mostra uma dimensão horizontal aumentada e um crescimento no ângulo goníaco.
50
Quais são as alterações do SNC na microssomia craniofacial?
- Hipoplasia cerebral ipsilateral, hipoplasia do corpo caloso, hidrocefalia do tipo comunicante e obstrutivo, lipoma intracraniano e hipoplasia e impressão do tronco cerebral e cerebelo. - Outras anormalidades associadas incluem atraso cognitivo e epilepsia. - **** A anomalia mais comum do nervo craniano é a paralisia facial secundária à agenesia do nervo facial no osso temporal ou hipoplasia da porção intracraniana do nervo facial e do núcleo facial no tronco do cérebro. **** - Qualquer nervo craniano pode ser clinicamente envolvido em pacientes com MCF.
51
Qual é a Classificação de Pruzansky para MCF?
- Divide em I, IIa, IIb e III de acordo com o grau de hipoplasia do côndilo mandibular.
52
O que é o Grau I de Pruzansky para MCF?
- Todos os componentes da articulaç!ao mandibular e temporomandibular estão presentes e formados normalmente, mas hipoplásicos a um grau variado.
53
O que é o Grau IIa de Pruzansky para MCF?
- O ramo mandibular, o côndilo e a articulação temporomandibular estão presentes, mas hipoplásicos e anormais na forma. - **ATM PRESENTE**
54
O que é o Grau IIb de Pruzansky para MCF?
- O ramo mandibular é hipoplásico e visívelmente anormal em forma e localização, sendo medial e anterior. - Não há articulação com o osso temporal. - **ATM AUSENTE**
55
O que é o Grau III de Pruzansky para MCF?
- O ramo mandibular, o côndilo e a articulação temporomandibular estão ausentes***. - O músculo pterigoide lateral e temporal, se presente, não está fixo no resíduo mandibular.
56
Qual a classificação de Meurman para as orelhas na MCF?
- Tipo I: Pequena, malformada - Tipo II: Atresia do canal EXTERNO - Tipo III: Lóbulo remanescente
57
Como é o tratamento dos pacientes com grau I e IIa (quadros leves)?
- Normalmente não realiza nenhuma intervenção até o término do crescimento e posteriormente realiza-se uma cirurgia ortognática simples.
58
Como é o tratamento dos pacientes com grau IIa e IIb (quadros moderados)?
- Havendo quantidade de osso na região do ramo suficiente, pode-se realizar distração osteogênica assimétrica unilateral, alongando esse ramo.
59
Como é o tratamento dos pacientes com quadro III?
- Na ausência do ramo, é necessário realizar um enxerto osteocondral para posteriormente realizar uma cirurgia final com ortognática ou mesmo a distração.
60
O que é a Síndrome de Goldenhar?
- Síndrome autossômica dominante - Espectro óculo-auriculo-vertebral **** - Fissura envolvida: 7 de Tessier - Variante/expressão fenotípica grave da microssomia hemifacial com: ---> Dermoide epibulbares ---> Anomalias vertebrais (hemivértebras) ---> Lipodermoides
61
O que é a Síndrome de Parry Romberg?
- Hemiatrofia facial progressiva.
62
Quais são as características da Síndrome de Parry Romberg?
- Não apresenta patogênese definida, mas acredita-se haver componentes autoimune e neurogênicos envolvidos. - Maioria esporádico - Incidência estimada de 5:1.000.000 - Predominância sexo feminino 3:1 - DDx com esclerodermia linear. - Unilateral em 95%, raramente ultrapassando linha média
63
Qual a faixa etária que costuma ser acometido pela Síndrome de Parry Romberg?
- Pacientes jovens, com idade média de 10 anos no início da doença, - Evolução vagarosa de 2 a 10 anos, entrando então em uma fase estável
64
Qual aspecto histopatológico?
- Semelhante a esclerodermia: infiltrado perivascular de linfócitos e monócitos juntos aos feixes neurovasculares na derme (neurovasculite linfocítica).
65
Quais são os fatores prognósticos?
- Anticorpo antidupla-hélice e anti-histona estão correlacionados com gravidade e progressão da doença - Prognóstico clínico é pior em caso de envolvimento ósseo antes dos 10 anos de idade.
66
Quais são as alterações gerais encontradas na Síndrome de Parry Romberg?
- Alterações cutâneas - Golpe de sabre** - Atrofia muscular SEM perda da função - Hipoplasia esquelética - Território do trigêmeo - Epilepsia e convulsões - Alopecia
67
Quais são as alterações cutâneas encontradas na Síndrome de Parry Romberg?
- Hiperpigmentação ou escurecimento da pele - Hipopigmentação em uma faixa cutânea - Atrofia da derme - Atrofia subcutânea - Espessamento/fibrose da pele no centro da lesão
68
Em quais áreas pilosas são encontradas as alterações na Síndrome de Parry Romberg?
Alopecia em: - Couro cabeludo - Sobrancelhas - Cílios
69
Como é o acometimento de tecido subcutâneo e muscular encontrados na Síndrome de Parry Romberg?
- Atrofia subcutânea tipicicamente inicia-se na bochecha ou não região temporal, estendendo-se para sobrancelha, ângulo da boca e/ou pescoço. - A musculatura da mímica facial pode se tornar atrófica, mas com preservação do movimento.
70
Quais são as alterações ósseas encontradas na Síndrome de Parry Romberg?
- Pode haver atrofia ou inibição do crescimento do osso e cartilagem, ocasionando uma deformidade facial mais grave.
71
Quais são as alterações do SNC na Síndrome de Parry Romberg?
- Convulsões, principalmente focal.***** ---> É a manifestação do SNC mais comum*** ---> Epilepsia Jacksoniana: espasmos musculares rápidos - Nevralgia do trigêmeo - Hemiparesia - Enxaqueca - Distúrbios neuropsiquiátricos - AVC isquêmico - Dano intelectual - Não há correlação entre o envolvimento cutâneo e o cerebral
72
Quais são as alterações oculares da Síndrome de Parry Romberg?
- Retração do globo ocular (enoftalmia) - Uveíte - Neurite óptica
73
Como é o tratamento clínico da Síndrome de Parry Romberg?
- Imunossupressão ---> Corticoides ---> Metotrexate
74
Como é o tratamento não cirúrgico da Síndrome de Parry Romberg?
- Preenchimentos não autógenos (ácido hialurônico e etc)
75
Como é o tratamento cirúrgico da Síndrome de Parry Romberg?
- Retalhos locais - Enxertos dermogordurosos - Retalhos a distância - Lipoenxertias seriadas
76
O que á Síndrome de Möebius?
- Incidência 1:200.000, autossômica dominante - Paralisia facial congênita bilateral e estrabismo convergente** - Acometimento variável entre as hemifaces e região superior e inferior da face, podendo ser unilateral. - Causa grande prejuízo social devido a dificuldade de integração pela dificuldade de sorrir.
77
Qual é a etiopatogenia da Síndrome de Möebius?
- Não definidade, provável origem heterogênea. - Há uma hipótese de ocorrer uma disrupção vascular.
78
Qual o sexo mais afetado na Síndrome de Möebius?
- Não há preferência por gênero.
79
Quais são as alterações clínicas encontradas na Síndrome de Möebius (parte I)?
- Trata-se de uma paralisia facial congênita, bilateral com estrabismo convergente - Paralisia do 6º e 7º par - Ptose palpebral - Estrabismo convergente - Alterações dos membros (50%) ---> Hipoplasia de peitoral maior até Sd Poland completa ---> Hipoplasias de membros ---> Pé torto equinovaro/Pé torto congênito****
80
Quais são as alterações clínicas encontradas na face da criança com Síndrome de Möebius?
- Boca com cantos labiais pequenos e desviados inferiormente. - Pode ter fenda palatal com movimentação pobre do palato mole levando à: - Distúrbios de deglutição, sucção e fala - Hipoplasia mandibular leve a moderada - Microtia