Síndromes foliculares e outras conjuntivites. Flashcards

(66 cards)

1
Q

Reação folicular

Características? (3)

A
  1. Formato menos geométrico.
  2. Vasos periféricos.
  3. Células mononucleares e linfócitos na camada linfóide/adenóide.
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2
Q

Reação papilar

Características? (2)

A
  1. Forma de paralelepipedo.
  2. Vaso calibroso central com neutrofilos, linfócitos.
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3
Q

A reação ____(folicular/papilar) se apresenta com lesões de forma pouco geométricas e de vasos periféricos.

A

Folicular.

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4
Q

A maior causa de conjuntivite folicular é a..

A

Adenoviral.

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5
Q

Conjuntivite adenoviral

Epidemiologia? (3)

A
  1. Altamente contagiosa.
  2. Mais comum.
  3. Bilateral (50%) - coça muito passando pro outro olho.
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6
Q

As duas formas de conjuntivite adenoviral são..

A
  1. Epidêmica.
  2. Febre faringoconjuntival.
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7
Q

Conjuntivite adenoviral epidêmica

Sorotipos? (4)

A

8, 11, 19 e 37.

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8
Q

Conjuntivite adenoviral epidêmica

Clínica da fase aguda? (4)

A
  1. Conjuntivite folicular.
  2. Ceratite superficial.
  3. Membranas ou pseudomembranas. (Acúmulo de exsudato inflamatório com células mortas)
  4. Adenomegalia pré-auricular.
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9
Q

A reação folicular na conjutnvite adenoviral aguda predomina em fórnice ______(inferior/superior).

A

Inferior.

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10
Q

Diferente das membranas, nas pseudomembranas..

A

Não sangra ao tentar remover.

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11
Q

Conjuntivite adenoviral epidêmica

Período e clínica da fase crônica?

A
  1. 7-14º dia.
  2. Infiltrado subepitelial com BAV e fotofobia.
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12
Q

V ou F?

Os infiltrados subepiteliais da conjuntivite adenoviral crônica tendem a ser resolver em semanas.

A

Falso

Os infiltrados subepiteliais da conjuntivite adenoviral crônica tendem a ser resolver em meses.

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13
Q

Conjuntivite adenoviral epidêmica

Tratamento? (4)

A
  1. Orientações e atestado 14 dias.
  2. LBF.
  3. Compressa gelada.
  4. Membranas? ⇢ corticóide tópico baixa potência e remoção manual.
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14
Q

Em caso de membranas na conjuntivite adenoviral se deve..

A

Removê-las manualmente e iniciar corticóide tópico baixa potência.

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15
Q

Febre faringoconjuntival

Caracteristicas? (3)

A
  1. Sorotipos 3, 4 e 7.
  2. Febre + Conjuntivite + Faringite.
  3. Suporte como conduta.
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16
Q

Em caso de reação folicular unilateral de dificil resolução devemos pensar em..

A

Molusco contagioso.

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17
Q

Molusco contagioso

Agente e forma de transmissão?

A
  1. Poxvírus. (DNA)
  2. Contato direto e fômites.
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18
Q

Molusco contagioso

Clínica? (2)

A
  1. Nódulos conjuntivais umbilicados. (cutâneos são mais comuns)
  2. Reação folicular unilateral. (nódulos liberando partículas na conjuntiva)
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19
Q

Molusco contagioso

Achado na biópsia?

A

Inclusões citoplasmáticas de Henderson-Patterson.

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20
Q

Molusco contagioso

Conduta?

A

Exerese ou curetagem ou crioterapia.

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21
Q

As formas de infecção pelo C. Trachomatis são..(2)

A
  1. Tracoma.
  2. Conjuntivite de inclusão do adulto.
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22
Q

Tracoma

Agente?

A

C. Trachomatis sorotipos A, B, Ba e C.

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23
Q

Tracoma

Transmissão?

A

Contato da mosca doméstica direto ou indireto com a conjuntiva.

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24
Q

V ou F?

O tracoma possui diversos estágios de doença em sequência. Contudo, nem sempre a sequência é respeitada podendo se misturar.

A

Verdadeiro.

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25
**Tracoma** Sequência dos estágios? (5)
1. Folicular. (TF) 2. Folicular intenso. (TI) 3. Cicatricial. (TS) 4. Triquiático. (TT) 5. Opacidade corneana.
26
**Tracoma** *folicular* Clínica? (3)
1. \> 5 folículos \> 0,5mm. 2. Conjuntiva tarsal superior. 3. Fossetas de Hebert: folículos necrosados formando regiões pigmentadas limbicas.
27
No tracoma folicular os folículos se apresentam em conjuntiva tarsal \_\_\_\_\_(inferior/superior).
Superior.
28
A fase do tracoma de maior contaminação é a..
Folicular.
29
**Tracoma** *folicular intenso* Clínica?
Hiperplasia folicular intensa tarsal superior. ⇣ Apagamento \> 50% dos vasos tarsais.
30
**Tracoma** *cicatricial* Clínica?
Linha de Arlt. (Cicatriz na conjuntiva superior)
31
**Tracoma** *triquiático* Clínica?
Cilios são invertidos para dentro devido a cicatrização com tração palpebral.
32
A última fase clínica do tracoma é..
Opacidade corneana. (Cilios em contato direto com córnea)
33
O diagnóstico de tracoma é feito por meio da \_\_\_\_\_\_(clínica/IFD/I).
Clínica.
34
**Tracoma** Métodos diagnósticos complementares? (3)
1. IFD/I. (Não pingar fluorosceína) 2. Raspado com Giemsa: células Leber/inclusões intracitoplasmáticas na conjuntiva. 3. Cultura meio McCoy.
35
**Tracoma** Conduta? (3)
1. Azitromicina 20mg/Kg ou 1g VO DU. 2. Higiene facial e das mãos. 3. Melhora da infraestrutura.
36
No tracoma é preconizado o tratamento empiríco de toda comunidade quando a prevalência da doença é maior que \_\_\_(5/20)%.
20%. (individual se \< 5%).
37
**Conjuntivite de inclusão adulto** Agente?
C. Trachomatis sorotipo D a K.
38
**Conjuntivite de inclusão adulto** Clínica? (5)
1. Conjuntivite folicular crônica. 2. Adulto sexualmente ativo. 3. Unilateral. 4. Menos intensa. 5. Associado a cervicite/uretrite.
39
**Sd. Oculoglandular de Parinaud** Causas? (2)
1. Bartonella Henselae. (Doença da arranhadura do gato) 2. Outros: TB, sifilis, esporotricose..
40
**Sd. Oculoglandular de Parinaud** Clínica? (4)
1. História de trauma com gatos. 2. Adenomegalia pré-auricular e submandibular. 3. Conjuntivite folicular granulomatosa. 4. Unilateral.
41
A síndrome oculoglandular de Parinaud costuma causar reação folicular \_\_\_\_\_\_(não-granulomatosa/granulomatosa). Além disso esta associada em 60% dos casos com..
Granulomatosa; Neuroretinite.
42
**Sd. Oculoglandular de Parinaud** Tratamento?
Doxiciclina 100mg 12/12h 4 semanas.
43
A oftalmia neonatorum é um grupo de conjuntivites que ocorre até \_\_(1º/2º) mês de vida, tendo como principais agentes..
C. Trachomatis e N. Gonorrhoae.
44
**Neonatal** por C. Trachomatis Características clínicas? (5)
1. Inicio com 7-21 dias. 2. Pseudomembranas. 3. Ausência de foliculos. 4. Grave. 5. Associado a PNM(25%) e otite.
45
A conjuntivite neonatal por \_\_\_\_\_\_(C. Trachomatis/Gonococo) tem inicio cerca de 7-21 dias após parto. Já por \_\_\_\_\_\_(C. Trachomatis/Gonococo) 3-5 dias após parto.
C. Trachomatis; Gonococo.
46
Na conjuntivite neonatal por C. Trachomatis o grande achado característico é..
Pseudomembrana.
47
**Neonatal** por C. Trachomatis Tratamento? (2)
1. Azitromicina 20mg/Kg/dia por 3 dias. 2. Eritromicina 12,5mg/kg/d.
48
**Neonatal** por N. Gonorrhoae Características clinicas? (2)
1. Inicio 3-5 dias após parto. (Hiperaguda) 2. Purulenta e grave.
49
**Neonatal** por N. Gonorrahae Tratamento? (2)
1. Ceftriaxona 125mg IM DU. 2. Limpeza frequente com solução salina.
50
A fim de evitar conjuntivite neonatal se deve realizar..(3)
1. Nitrato de prata 1%. 2. Eritromicina pomada. 3. Iodopovidona 2,5%.
51
**Conjuntivite gonoccócica** Agentes? (2)
1. Gonococo. *(+ comum)* 2. Meningococo.
52
**Conjuntivite gonocócica** Agentes e respectivos meio de transmissão? (2)
1. **Gonococo** ⇢ DST ou neonatal via canal parto. 2. **Meningococo** ⇢ Comensal da faringe.
53
**Conjuntivite gonocóccica** Clínica? (6)
1. Rápida instalação. (\<24h) 2. Quemose e edema de palpebral. 3. Purulenta com ⇡ hiperemia. 4. Adenopatia pré-auricular. 5. Ceratite. (15-40%) 6. Risco perfuração.
54
Na conjuntivite \_\_\_\_\_(bacteriana/gonocóccica) a presença de quemose, quadro hiperagudo com pus e ceratite(15-40%) com risco de perfuração é mais comum.
Gonocóccica.
55
**Conjuntivite gonocóccica** Tratamento? (3)
1. **Sem** acomentimento córnea: Ceftriaxone 1g IM DU + Cipro 0,3% colírio. 2. **Com** acomentimento córnea: Ceftriaxone 1g EV 12/12h 3 dias + Cipro 0,3% colírio. 3. Associação com Azitromicina 1g VO DU. (⅓ assoc com infecção por C. Trachomatis)
56
**Conjuntivite bacteriana** Agentes? (3)
1. S. pneumonie. 2. S. Aureus. 3. H. influenza.
57
**Conjuntivite bacteriana** Clínica? (4)
1. Reação **papilar** conjuntival. 2. Petéquias conjuntivais. 3. Autolimitado em 3 semanas. 4. _Sem_ adenopatia.
58
A conjuntivite bacteriana causa uma reação \_\_\_\_(folicular/papilar) com secreção mucopurulenta e autolimitado em até 3 semanas.
Papilar.
59
**Conjuntivite bacteriana** Característica clínica de cada agente? (3)
1. **Pneumococo** ⇢ pode causar membrana. 2. **H. influenza** ⇢ crianças \< 5 anos com quadro grave. 3. **S. Aureus** ⇢ secreção menos purulenta + blefaroconjuntivite.
60
A conjuntivite bacteriana por \_\_\_\_\_(Pneumococo/S. Aureus) possui secreção menos purulenta e pode cursar com blefaroconjuntivite. Já por \_\_\_\_\_(Pneumococo/S. Aureus) raramento acomete cornea e pode causar membranas.
S. Aureus; Pneumococo.
61
**Conjuntivite bacteriana** Tratamento?
Ciprofloxacino colírio 0,3%.
62
**Conjuntivite lenhosa** Epidemiologia? (4)
1. Mulher. **(65%)** 2. Bilateral. **(51%)** 3. Joven. (Média de idade ao diagnóstico 14 anos) 4. Acometimento extraocular. **(¼)**
63
**Conjuntivite lenhosa** Fisiopatologia? (3)
Deficiência de plasminogênio I. ⇣ Pouca degradação de fibrina. ⇣ ⇡ Fibrina na conjuntiva.
64
A conjuntivite lenhosa é mais comum em \_\_\_\_(homens/mulheres), com predomínio \_\_\_\_\_(unilateral/bilateral).
Mulheres(65%); Bilateral(51%).
65
**Conjuntivite lenhosa** Clínica? (3)
1. Crônico e recorrente. (inicialmente sem membranas, apenas conjuntivite crônica) 2. Membranas grosseiras em conjuntivas tarsais. 3. Cicatrizes corneanas com neovasos.
66
**Conjuntivite lenhosa** Tratamento? (2)
1. Plasminogênio tópico ou EV. 2. Remoção mecânica ⇢ corticóide tópico altas doses.