TEP, TVP, EMBOLIA GORDUROSA E HIPERTENSÃO PULMONAR Flashcards

(69 cards)

1
Q

Localização da TVP
proximal

A

Acima da veia poplítea (maior risco de TEP)

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2
Q

Localizatação da TVP distal

A

Atinge veias da panturrilha, abaixo da fossa poplítea

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3
Q

Principais fatores de risco para TEP e TVP

A
  • Evento prévio
  • Cirurgia de grande porte recente
  • Imobilização prolongada
  • Obesidade
  • Neoplasias
  • Trombofilias
  • Cardiopatia (IC e FA)
  • Gestação e puerpério
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4
Q

Tríade de virchow

A
  • Estase venosa
  • Hipercoagulabilidade
  • Lesão endotelial
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5
Q

Indicação de pesquisa de trombofilia em TEV (5)

A
  • TVP não provocado, em < 50 anos
  • História familiar de TEV não provocado em < 50 anos
  • TVP recorrente (mais de um episódio não provocado)
  • TVP atípico (portal, mesentérico, cerebral e hepático)
  • Necrose cutânea após uso de varfarina
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6
Q

Sinal de Homans

A

Dor ou desconforto á dorsiflexão do pé

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7
Q

Sinal da Bandeira

A

Redução da mobilidade da panturrilha comparado ao lado contralateral

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8
Q

Sinal de Bancroft

A

Dor à palpação da panturrilha (contra a tíbia)

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9
Q

Sintoma mais sensível/específico para TVP

A

Edema assimétrico de panturrilhas

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10
Q

Classificação baseada no score de Wells para TVP

A
  • 0 = baixo risco
  • 1-2 = moderado risco
  • > = 3 = alto risco
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11
Q

Critérios do score de Wells para TVP

A
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12
Q

Quando solicitar D-dímero em suspeita de TVP

A

Pacientes de baixo ou moderado risco pelo score de Wells (útil para descartar)

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13
Q

D-dímero é um exame de (baixa/alta) sensibilidade e (baixa/alta) especificidade

A

alta; baixa

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14
Q

Valor de corte do d-dímero

A

500 ng/mL
Após os 50 anos + 10 a cada ano que se passa

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15
Q

Principais complicações da TVP (3)

A
  • TEP
  • Insuficiência venosa crônica
  • Sd. pós-flebítica/pós-trombótica
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16
Q

Flegmasia alba dolens, fisiopatologia e característica

A

Espasmo arterial e edema diminuindo perfusão capilar.
Grande edema com palidez cutânea.

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17
Q

Flegmasia cerulea dolens, fisiopatologia e caracterísitcas

A

Progressão da alba dolens, edema causa completa estase sanguínea.
Membro cianótico, doloroso e isquêmico.

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18
Q

Sd. pós-trombótica, quando ocorre e sintomas

A

Nos 2 primeiros anos após o evento. Alterações de pigmentação, sensação de peso, edema, dor e veias varicosas no membro acometido (semelhante a insuficiência venosa crônica)

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19
Q

TTO em caso de TVP distal isolada

A

USG doppler após 5-7 dias do ocorrido para avaliar se houve extensão proximal, se sim indica anticoagulação.

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20
Q

Terapia padrão para TVP e escolha de primeira linha

A

Anticoagulação e NOACs

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21
Q

Padrão ouro de anticoagulação em paciente com neoplasia

A

HBPM (enoxaparina)

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22
Q

Padrão ouro de anticoagulação em pacientes que apresentam trombocitopenia induzida por heparina

A

Fondaparinux

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23
Q

Se decidido usar dabigatrana ou edoxabana, que cuidado se deve ter

A

Iniciar apenas após 5 dias de uso de HBPM

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24
Q

Esquema comumente utilizado para tratar TVP

A

HPBM 5-7 dias + varfarina, pode-se suspender a HPBM quando RNI 2-3 por 2 dias

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25
Quando optar por varfarina ao invés de outras medicações, no TVP
SAAF, dialíticos, prótese valvar mecânica e FA valvar
26
Tempo da anticoagulação
Se fator desencadeante presente e resolvido - 3 meses. Se fator não encontrado ou não resolvido - manter indefinidamente e avaliar risco-benefício
27
Quando utilizar filtro de veia cava
Em caso de contraindicação a anticoagulação, como sangramento ativo
28
Quando utilizar trombolítico no TVP
Apenas se TVP extensa com flegmasia
29
Principais sinais e sintomas do TEP
Dispneia súbita, dor torácica, taquipneia e hemoptise (tosse)
30
Padrão do ECG no TEP
S1Q3T3
31
Sinal da cunha de Hampton, aspecto radiológico e significado
Hipotransparência/opacidade no seio costofrênico em forma de cunha, indica infarto pulmonar
32
Sinal de Westermark, aspecto radiológico e significado
Oligoemia relacionada a hipoperfusão
33
Sinal de Palla, aspecto radiológico e significado
Aumento da artéria pulmonar (dilatação)
34
Critérios do Score de Wells (TEP) simplificado e classificação
35
Perguntas PERC (8)
- Idade >= 50 anos - FC >= 100 bpm - SpO2 < 95% em ar ambiente - História de hemoptise - Uso de estrogênio - Diagnóstico prévio de TEV - Cirurgia ou trauma recente (últimas 4 semanas) - Edema unilateral de MMII
36
Quando utilizar a regra PERC
37
Contraindicações à realização de angioTC
- Disfunção renal - Alergia a iodo - Paciente instável hemodinamicamente
38
Exames a serem realizados em paciente instável em paciente com suspeita de TEP
- Ecocardiograma doppler - USG doppler de MMII
39
Achados do ecocardiograma no TEP maciço
- Aumento volumétrico de VD (relação VD: VE > 1) - Hipocinesia de VD - Retificação do septo interventricular - Sinal de McConnel (hipercinesia do ápice e acinesia de parede livre do VD)
40
Exame padrão ouro para TEP
Arteiografia pulmonar
41
Vantagens e desvantagens da cintilografia na suspeita de TEP
- Exame não invasivo sem constraste - Se negativo exclui o diagnóstico - Muitas vezes é inconclusivo
42
Exames para avaliação prognóstica no TEP
BNP (> 400) Troponina (>50) ECOTT (sobrecarga de VD)
43
Tamanho do trombo é proporcional ao prognóstico do paciente (VERDADEIRO/FALSO)
FALSO
44
Indicação de trombólise no TEP e em até quantos dias pode ser feita
Paciente instável, em até 14 dias, preferencialmente nas primeiras 48h
45
Contraindicações a trombólise
46
Quando tratar ambulatorialmente o TEP
Paciente PESI I ou II, sem disfunção de VD e sem aumento de troponina (ainda sim individualizar)
47
Utilidade do score de PESI e seus critérios
Avaliar mortalidade em 30 dias
48
Classificação do PESI simplificado
49
Quando utilizar HNF preferencialmente no TVP (3)
- Paciente instável - DRC - Obeso
50
Quando passar a anticoagulação para regime oral, em caso de TEP?
Cerca de 5-10 antes da alta
51
Conduta em caso de falha ou contraindicação a trombólise
Embolectomia cirúrgica ou percutânea + filtro de veia cava
52
Principais fatores de risco para embolia gordurosa
Trauma ou cirurgia ortopédica (ossos longos) Lipoaspiração
53
Tríade clássica da embolia gordurosa
Dispnéia, confusão mental e petéquias
54
Característica radiológica da embolia gordurosa
Infiltrado intesticial bilateral
55
Tratamento para embolia gordurosa
Suporte neurológico, hemodinâmico e respiratório
56
Definição de hipertensão pulmonar
Pressão arterial pulmonar média em repouso > 20 mmHg
57
Classificação fisiopatológica da hipertensão pulmonar
Pós-capilar (relacionada ao coração esquerdo) Pré-capilar (relacionada a circulação pulmonar)
58
Tipos de hipertensão pulmonar (grupos) (5)
I - Hipertensão ARTERIAL pulmonar (pré-capilar) II - HP causada por doença do coração esquerda (pós-capilar) III - HP causada por doença do parênquima pulmonar (pré-capilar) IV - HP tromboembólica crônica (pré-capilar) V - Miscelânia
59
Principal tipo de hipertensão pulmonar
Tipo II
60
Quando clínico da hipertensão pulmonar
Insuficiência de VD e insuficiência respiratória: dispneia, dor torácica, e síncope, além de estase jugular e edema de MMII
61
Ausculta na HP
Hiperfonese de B2 e sopro regurgitativo tricuspídeo
62
Padrão eletrocardiográfico da HP
- Sobrecarga AD (onda P > 2,5 mm) - Sobrecarga de VD (desvio do eixo para direita)
63
Características da radiografia de tórax na HP (3)
- Abaulamento do 2o arco (aumento da A. pulmonar) - Aumento bilateral dos hilos - Aumento da silhueta cardíaca direita
64
Pressão sistólica de artéria pulmonar valor de referência
Normal: < 25 mmHg
65
Exame padrão ouro para diagnóstico de HP e quando solicitar
Cateterismo cardíaco direito (CATE D), solicitar após descartar HP tipo II, III e IV
66
Tratamento de HP tipo II e III
Tratar causa base
67
Exame para avaliação de HP tipo IV
Cintilografia V/Q
68
Tratamento de HP tipo I
Vasodilatadores pulmonares diretos: - Antagonista de receptor de endotelina (Ambrisentana e Bosentana) - Análogos da prostaciclina (Iloprost e Treprostinil) - Inibidor da fosfodiesterase-5 (Sidenafil e Tadalafil)
69
Tratamento HP tipo IV
Anticoagulação plena e avaliar tromboendarterectomia