Torax Flashcards
(86 cards)
ME3: Anestesia em cirurgia torácica
Número de segmentos pulmonares?
- Pulmão direito: 22;
- Pulmão esquerdo: 20.
Total: 42.
ME3: Anestesia em cirurgia torácica
Fórmula para cálculo de VEF1 predito pós-operatório?
ppoVEF1 = VEF1 pré-operatório x (nº segmentos pós / nº segmentos pré)
ME3: Anestesia em cirurgia torácica
Influência do ppoVEF1 na conduta pós-operatória de ressecção de tecido pulmonar?
Planejar extubação no pós-operatório:
1. ppoVEF1 < 30%: desmame ventilatório e extubação em UTI;
2. ppoVEF1 de 30 a 40%: considerar extubação com base na tolerância ao exercício, relação V:Q e doenças associadas;
3. ppoVEF1 > 40%: pode ser extubado em sala cirúrgica, desde que esteja estável, aquecido, alerta e confortável.
ME3: Anestesia em cirurgia torácica
Cirurgia de ressecção pulmonar com ppoVEF1 < 30%
Conduta no pós-operatório?
Desmame ventilatório e extubação em UTI.
ME3: Anestesia em cirurgia torácica
Cirurgia de ressecção pulmonar com ppoVEF1 de 30 a 40%
Conduta no pós-operatório?
Considerar extubação com base na tolerância ao exercício, relação V/Q e doenças associadas.
ME3: Anestesia em cirurgia torácica
Cirurgia de ressecção pulmonar com ppoVEF1 > 40%
Conduta no pós-operatório?
Pode ser extubado em sala cirúrgica, desde que esteja estável, aquecido, alerta e confortável.
ME3: Anestesia em cirurgia torácica
Prova de função pulmonar mais comumente usada na prática clínica?
Espirometria.
ME3: Anestesia em cirurgia torácica
V ou F?
Gasometria arterial é realizada através da coleta de 2 mL de sangue arterial em seringa não heparinizada.
Falso.
Gasometria arterial é realizada através da coleta de 2 mL de sangue arterial em seringa heparinizada.
ME3: Anestesia em cirurgia torácica
V ou F?
Pacientes com gasometria arterial apontando PaCO2 > 45 mmHg e SpO2 < 90% em ar ambiente apresentam maior risco de complicações perioperatórias.
Verdadeiro.
ME3: Anestesia em cirurgia torácica
Teste da caminhada de 6 minutos
Caminhada de 6 minutos em terreno plano no ritmo do paciente. Se o paciente percorrer uma distância > 600 metros e sem que haja queda na SatO2 > 4% da linha de base, o teste indicará boa reserva cardiopulmonar.
ME3: Anestesia em cirurgia torácica
No paciente em decúbito lateral acordado, ou seja, não anestesiado, o pulmão melhor perfundido é o ___________ (dependente/não dependente) e o pulmão melhor ventilado é o ___________ (dependente/não dependente).
Dependente; dependente.
ME3: Anestesia em cirurgia torácica
No paciente em decúbito lateral anestesiado, o pulmão melhor perfundido é o ___________ (dependente/não dependente) e o pulmão melhor ventilado é o ___________ (dependente/não dependente).
Dependente; não dependente.
ME3: Anestesia em cirurgia torácica
O paciente em decúbito lateral anestesiado tem uma relação V/Q ______ (pior que/igual a/melhor que) um paciente em decúbito lateral não anestesiado.
Pior que.
ME3: Anestesia em cirurgia torácica
No paciente em decúbito lateral, a indução anestésica não causa mudanças significativas na distribuição ____________ (da ventilação/do fluxo sanguíneo), mas tem impacto importante sobre a distribuição ____________ (da ventilação/do fluxo sanguíneo).
Do fluxo sanguíneo; da ventilação.
ME3: Anestesia em cirurgia torácica
V ou F?
No paciente em decúbito lateral, o tórax fechado restringe a distensão do pulmão não dependente, contribuindo para uma pior relação V/Q do que com o tórax aberto.
Falso.
No paciente em decúbito lateral, o tórax fechado restringe a distensão do pulmão não dependente, contribuindo para uma melhor relação V/Q do que com o tórax aberto.
ME3: Anestesia em cirurgia torácica
V ou F?
No paciente em decúbito lateral, o tórax aberto aumenta a complacência do pulmão não dependente, que não fica mais restrito ao espaço da cavidade torácica, aumentando o direcionamento da ventilação para o pulmão não dependente, enquanto a perfusão continua maior no pulmão dependente. Isso piora a relação V/Q dos pulmões.
Verdadeiro.
ME3: Anestesia em cirurgia torácica
No paciente em decúbito lateral com o tórax aberto, ocorre uma piora mais intensa da relação V/Q quando o paciente está _____________ (em ventilação espontânea/com bloqueio neuromuscular), pois o deslocamento cefálico do diafragma torna-se máximo sobre o pulmão dependente, provocado pelo conteúdo abdominal.
Com bloqueio neuromuscular.
ME3: Anestesia em cirurgia torácica
V ou F?
No paciente em decúbito lateral em ventilação espontânea, o dirafragma mantém sua capacidade de contração, contendo a pressão feita pelas vísceras abdominais principalmente na região dependente. Assim, a ventilação espontânea permite que o pulmão dependente mantenha volume corrente adequado durante a respiração.
Verdadeiro.
ME3: Anestesia em cirurgia torácica
V ou F?
No paciente em decúbito lateral com bloqueio neuromuscular, o diafragma perde sua capacidade de contração. Dessa forma, o hemidiafragma dependente é empurrado cefalicamente pelas vísceras abdominais de maneira máxima. Esse processo diminui a complacência do hemitórax dependente, necessitando portanto de maiores pressões para manutenção de um volume corrente adequado.
Verdadeiro.
ME3: Anestesia em cirurgia torácica
Fatores que impedem a expansão adequada do pulmão dependente em decúbito lateral? (3)
- Deslocamento cefálico do hemidiafragma dependente;
- Compressão do pulmão dependente pelo mediastino;
- Compressão do pulmão dependente contra a mesa cirúrgica.
ME3: Anestesia em cirurgia torácica
V ou F?
Ao anestesiar um paciente em decúbito lateral, a ventilação migra, em maior parte, para o pulmão não dependente, fazendo com que haja piora da relação V/Q. Isso se intensifica ainda mais se o tórax for aberto.
Verdadeiro.
ME3: Anestesia em cirurgia torácica
Paciente em decúbito lateral em ventilação espontânea com o tórax aberto
Principais possíveis complicações? (2)
- Deslocamento do mediastino (balanço de mediastino);
- Respiração paradoxal.
ME3: Anestesia em cirurgia torácica
Balanço de mediastino
Complicação possível de ocorrer em pacientes em decúbito lateral em ventilação espontânea com o tórax aberto.
Durante a inspiração, a pressão negativa no hemitórax dependente, por ser maior que no hemitórax aberto (pressão ambiente), pode fazer com que o mediastino se desloque verticalmente para baixo, pressionando o pulmão dependente.
ME3: Anestesia em cirurgia torácica
Balanço de mediastino
Quadro clínico? (2)
- Desconforto respiratório;
- Hipotensão/choque.